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1. O átomo
2. Radiação eletromagnética
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro de Ciências da Matemática e da Natureza
Instituo de Química
Aluno: João Henrique Ozon Cunha
Matrícula: 21114070011
Matéria: Química II – Experimental
f) Efeito fotoelétrico: emissão de elétrons por superfície metálica onde a luz incide.
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Observações: o modelo formulado por Bohr possui algumas limitações. O modelo não
explica com exatidão os espectros dos átomos polieletrônicos e nem porquê o elétron
(carga negativa) não se choca com o núcleo. Porém, foi um grande passo para o
desenvolvimento de um modelo mais abrangente. Sua importância é que ele introduz
alguns conceitos incorporados ao modelo atual:
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f) Os orbitais atômicos são representados por números quânticos (número inteiro que
caracteriza uma função de onda e especifica o valor de uma propriedade) n, l e ml, e
se dividem em camadas e subcamadas. Os conjuntos de orbitais com o mesmo valor
de n são chamados de camada eletrônica. O número quântico do momento angular
(medida da velocidade de rotação) é representado pela letra l, definindo o formato do
orbital, onde o seu valor é designado pelas letras s, p, d e f. Os números quânticos
magnéticos, ml e ms, descrevem respectivamente a orientação do orbital no espaço e a
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*Um exemplo disso são os orbitais que possuem os números quânticos n=3 e l=2, que
são chamados de orbitais 3d e estão na subcamada 3d.
***Quando o elétron ocupa o orbital de menor energia falamos que ele se encontra em
seu estado fundamental. Quando ocupa qualquer outro orbital, dizemos que ele está
no seu estado excitado.
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5. Átomos Polieletrônicos
*Cada elétron é blindado pelos demais contra a atração total do núcleo. A carga nuclear
efetiva, Zef, sentida pelo elétron, é sempre menor do que a carga nuclear real, Z e,
porque as repulsões entre os elétrons trabalham contra a atração do núcleo. Os
elétrons não bloqueiam a atração do núcleo, eles simplesmente criam uma interação
repulsiva coulombiana adicional que corrige parcialmente a atração do núcleo sobre os
elétrons.
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e) Diagrama de orbital: indicado por uma caixinha. A seta apontada para cima
representa o elétron de spin magnético com um número quântico positivo (+1/2),
enquanto a seta apontada para baixo representa o elétron de spin magnético com um
número quântico negativo (-1/2). Representa as direções dos campos magnéticos.
Elétrons emparelhados são aqueles que se encontram num mesmo orbital com spins
contrários. No átomo de lítio, por exemplo, os dois elétrons no orbital 1s estão
emparelhados e o elétron no orbital 2s está desemparelhado.
1s 2s 3s 3p 4s 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 6p 7s 6d 5f 7p
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Esse procedimento configura o átomo conforme a sua energia total mais baixa, levando
em consideração a atração dos elétrons pelo núcleo atômico e a repulsão entre os
mesmos.
i) Camada de valência: é a camada ocupada com o maior valor de n. Por sua vez,
elétrons de valência são os que estão presentes na camada mais externa (maior valor
de n).
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*Um metal conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e dúctil. Um não metal não
conduz eletricidade e não é maleável nem dúctil. Um metaloide (semimetais) tem
a aparência e algumas propriedades dos metais, mas se comporta quimicamente
como um não metal, dependendo das condições.
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a) Massa atômica: estabelecida por Dalton a primeira escala de massa atômica, tendo
a massa atômica do hidrogênio como relação aos demais elementos (m H=1). Escala
descaracterizada pois o hidrogênio não combina tão facilmente com os demais
elementos. Berzelius propôs a a massa atômica do oxigênio como padrão, tendo em
vista que o elemento reage com quase todos os demais para formarem óxidos (m H=16),
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*Teoria de Gay-Lussac: concluiu que numa reação química entre gases, eles se
combinam em proporções simples de seus respectivos volumes. Além disso, os
resultados de seus experimentos indicavam que iguais volumes de gases, nas mesmas
condições de temperatura e pressão, teriam de conter o mesmo número de partículas
ou um múltiplo inteiro do número de partículas.
N=n x NA
Assim temos:
m=n x M
M=mátomo x NA
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Sendo calculada através da média ponderada, a soma dos produtos da massa de cada
isótopo, multiplicada pela sua abundância relativa em uma amostra natural. Assim, sua
massa molecular correspondente é:
M=mátomo,média x NA
b) Raio atômico: não é possível medir o raio exato de um átomo, pois os elétrons não
possuem fronteiras definidas. O raio atômico de um elemento é a metade das
distância entre os núcleos dos átomos vizinhos. No casos dos metais, seu raio é a
metade da distância entre os centros de átomos vizinhos em uma amostra sólida.
Quando o elemento é um metaloide ou não metal, usamos a distância entre os núcleos
de átomos unidos por uma ligação química, também chamado de raio covalente. Sendo
o elemento um gás nobre, trata-se da metade da distância entre os centros dos átomos
vinhos em uma amostra de gás solidificado.
b) Raio iônico: é sua parte da distância entre os íons vizinhos em um sólido iônico,ou
seja, a distância entre os centros de um cátion e um ânion vizinhos é a soma dos dois
raios iônicos. Os raios iônicos geralmente crescem com o valor de n em um grupo
e decrescem da esquerda para a direita em um período. Os cátions são menores
que os átomos de origem, enquanto os ânions são maiores.
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e) Par inerte: é a tendência de formar íons de carga duas unidades a menos do que o
esperado para o número do grupo. O fenômeno ocorre devido às energias relativas dos
elétrons de valência s e p, sendo que nos períodos mais tardios da Tabela Periódica os
elétrons da valência s tem energia muito baixa por causa de sua boa penetração e da
baixa capacidade de blindagem dos elétrons da valência d. Com isso, os elétrons de
valência s podem ficar ligados ao átomo durante a formação do íon.
*Um elemento do bloco s tem baixa energia de ionização, pois seus elétrons da
camada mais externa podem ser perdidos com mais facilidade. Muito provavelmente
um elemento do bloco s será um metal reativo com todas as características que um
metal envolve, conforme a tabela abaixo. Produzem gás hidrogênio quando reagem
com a água.
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**Césio e Bário por serem pesados reagem mais vigorosamente que os demais
elementos do bloco s e devem ser guardados fora do contato com o ar e a água.
****Com exceção dos gases nobres aos quais possuem camadas completas e são
pouco reativos, os elementos a direita do bloco p possuem afinidades eletrônicas
caracteristicamente altas, ou seja, eles tendem a ganhar elétrons para completar a
camada. Os Grupos 16 e 17 são formados por não metais, exceto o Telúrio e Polônio.
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Todos os elementos do bloco s são metais reativos que formam óxidos básicos.
Os elementos do bloco p tendem a ganhar elétrons para completar camadas; eles
vão de metais a metaloides e não metais. Todos os elementos do bloco d são
metais com propriedades intermediárias entre as dos metais do bloco s e as dos
metais do bloco p. Muitos elementos do bloco d formam cátions com mais de um
estado de oxidação.
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