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ESTRUTURA ATÔMICA

 A estrutura do átomo é composta por três partículas fundamentais: 

 prótons (com carga positiva)

 nêutrons (partículas neutras)

 elétrons (com carga negativa).


NO NÚCLEO DE UM ÁTOMO ESTÃO OS PRÓTONS E OS NÊUTRONS

E GIRANDO EM TORNO DESSE NÚCLEO ESTÃO OS ELÉTRONS.


 Número atômico = Corresponde ao número de prótons no núcleo de seu
átomo e determina sua posição na tabela periódica.

 O número de massa de um átomo é dado pela soma de prótons e nêutrons em


seu núcleo, pois os elétrons têm massa desprezível.

 Em alguns casos acontece de um mesmo elemento ter átomos com massas


diferentes. Esses são chamados de isótopos.
Prótons
 Partícula fundamental na estrutura atômica  carga positiva (+1);

 O que caracteriza um elemento é o número de prótons do átomo, conhecido como número


atômico do elemento (Z).

 O número de massa, representado pela letra (A), de um átomo é a soma das massas dos
prótons e nêutrons.

 O número da massa (A) do átomo é formado pela soma do número atômico (Z) com o
número de nêutrons (N), ou seja, A = Z + N.
Nêutrons

 O nêutron são partículas neutras que fazem parte do núcleo na estrutura

atômica dos átomos, juntamente com os prótons. Ele tem massa, mas não tem

carga. A massa é muito parecida com a do próton, cerca de 1,67 x 10-24 g.

 Para se calcular a quantidade de nêutrons que um átomo possui basta fazer a

subtração entre o número de massa (A) e o número atômico (Z).


Elétrons

 O elétron é uma circunda o núcleo atômico, com carga negativa (-1).

 Um próton na presença de outro próton se repele, o mesmo ocorre com os elétrons, mas

entre um próton e um elétron existe uma força de atração (CARGA ELÉTRICA =

QUANTUM).
MODELO ATÔMICO DE BOHR
Quando átomos são aquecidos ou submetidos a uma descarga elétrica, eles absorvem energia,
que em seguida é emitida como radiação em forma de luz. Essa luz emitida pelos átomos
pode ser estudada em espectrômetros, verificando-se que ela é constituída por linhas com
diferentes comprimentos de onda.

Imagem: Niels Bohr/ AB Lagrelius &


Imagem: Super Rad! / domínio público. Westphal Domínio público
MODELO ATÔMICO DO ORBITAL

 Princípio da Incerteza de
Heisenberg: é impossível
determinar com precisão a
posição e a velocidade de
um elétron num mesmo
instante;

Imagem: Autor Desconhecido/ Disponibilizada por Quiris/ Domínio


público
MODELO ATÔMICO DO ORBITAL

 Erwin Schrödinger, baseado


nestes dois princípios, criou o
conceito de Orbital;
 Orbital é a região onde é mais
provável encontrar um elétron.

Imagem: Autor Desconhecido/ Disponibilizada por


Orgullomoore / Domínio público
NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (N)

 Indica o nível de energia do elétron no átomo. Entre os átomos


conhecidos em seus estados fundamentais, n varia de 1 a 7. O número
máximo de elétrons em cada nível é dado por 2n2.

1° K 2
2° L 8
3° M 18
4° N 32
5° O 32
6° P 18
7° Q 8
NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO (L)

  Indica a energia do elétron no subnível.  Entre os átomos conhecidos


em seus estados fundamentais, L varia de 0 a 3 e esses subníveis são
representados pelas letras s, p, d, f, respectivamente.
Subnível n° quântico (ℓ) Máximo de elétrons

s 0 2

p 1 6

d 2 10

f 3 14
NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO
(M)

 O número quântico magnético especifica a orientação permitida para uma


nuvem eletrônica no espaço, sendo que o número de orientações permitidas
está diretamente relacionado à forma da nuvem (designada pelo valor de l).
Dessa forma, este número quântico pode assumir valores inteiros de -l,
passando por zero, até +l. Para os subníveis s, p d, f, temos: 
Subnível ℓ Número de orbitais Valores de m
s 0 1 0
p 1 3 -1, 0 , +1
d 2 5 -2, -1, 0, +1, +2
f 3 7 -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

 Um problema para os químicos era construir uma teoria consistente que


explicasse como os elétrons se distribuíam ao redor dos átomos, dando-
lhes as características de reação observadas em nível macroscópico;
 Foi o cientista americano Linus C. Pauling quem apresentou a teoria até
o momento
mais aceita para a distribuição

Imagem: Autor desconhecido/

United States Public Domain


Disponibilizada por APPER/
eletrônica;
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

 Para entender a proposta de Pauling, é preciso primeiro lembrar o conceito


de camadas eletrônicas, o princípio que rege a distribuição dos elétrons em torno
do átomo em sete camadas, identificadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q.

Níveis Quantidade máxima de


elétrons
K 2

L 8

M 18

N 32

O 32

P 18

Q 8
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

 Pauling apresentou esta distribuição dividida em níveis e subníveis de energia,


em que os níveis são as camadas e os subníveis, divisões dessas
(representados pelas letras s, p, d, f), possuindo cada um destes subníveis
também um número máximo de elétrons;

Número
Subnível máximo de Nomenclatura
elétrons
s 2 s2
p 6 p6
d 10 d10
f 14 f14
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA

 Quando combinados níveis e subníveis, a tabela de distribuição eletrônica


assume a seguinte configuração:
Subnível
Total de
Camada Nível
s2 p6 d10 f14 elétrons

K 1 1s2       2
L  2  2s2 2p6     8
M  3 3s2 3p6  3d10    18 
N  4  4s2  4p6  4d10  4f14  32 
O  5  5s2  5p6  5d10  5f14  32 
P 6  6s2  6p6  6d10    18 
Q  7  7s2  7p6     8 
DIAGRAMA DE PAULING

 Os elétrons se distribuem segundo o


nível de energia de cada subnível,
numa sequência crescente em que
ocupam primeiro os subníveis de
menor energia
e, por último, os de maior.

Imagem: Patricia.fidi/Domínio público


DIAGRAMA DE PAULING

2 2
1s 1s 2s
6 2
2s 2p 2 p 3s
6 2
3s 3p 3d 3 p 4s
10 6 2
4s 4p 4d 4f 3d 4 p 5s
10 6 2
5s 5p 5d 5f 4d 5 p 6 s
14 10 6 2
6s 6p 6d 4 f 5d 6 p 7 s
14 10 6
7s 7p 5 f 6d 7 p
Química, 1º Ano do Ensino Médio
Configuração Eletrônica em subníveis de energia

CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA DO 28NI

2 2 6 2
1s 2s 2 p 3s
6 2
3 p 4 s 3d 8
EXEMPLO – 1
O número de elétrons em cada subnível do átomo estrôncio ( 38Sr),
em ordem crescente de energia, é:

a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2


b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d10 5s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4p6 4s2 3d10 5s2
e) 1s2 2s2 2p6 3p6 3s2 4s2 4p6 3d10 5s2
EXEMPLO – 2
A distribuição eletrônica do bário (Z=56) na ordem crescente de
energia é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 5s2 5p6 6s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 4f12
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 4f10
EXEMPLO – 3
Ao se realizar a distribuição eletrônica do titânio, Z = 22, tem o seu
subnível mais energético:
a) 3p3
b) 3p5
c) 4s2
d) 3d2
e) 4p6
EXEMPLO – 3
Ao se realizar a distribuição eletrônica do titânio, Z = 22, tem o seu
subnível mais energético:
a) 3p3
A distribuição eletrônica do titânio em ordem energética
b) 3p5 crescente é: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2.

c) 4s2 Portanto, o seu subnível mais energético é o último a ser


preenchido: 3d2:
d) 3d2
Apenas para tirar quaisquer dúvidas, o subnível 4s2 é o mais
e) 4p6 externo e não o mais energético.
EXEMPLO – 4
Um átomo que possuiu a configuração 1s 2 2s2 2p6 3s2 3p3 apresenta no
seu nível mais externo:

a) 02 elétrons
b) 3 elétrons
c) 5 elétrons
d) 12 elétrons
e) 15 elétrons

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