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Estrutura eletrônica,

tabela periódica e
periodicidade
Mecânica Ondulatória
Teoria aceita para explicar o comportamento do elétron nos átomos é a Mecânica
Ondulatória, formulada por Louis de Broglie em 1924.
Em 1926, Erwin Schroringer aplicou a Ele chamou as diferentes funções de onda de
matemática para investigar as ondas Orbitais, onde cada órbita em um átomo possui
estacionárias no átomo de hidrogênio e abriu o uma energia e é visto como uma descrição da
campo de estudo chamado mecânica região em torno do núcleo onde se espera
ondulatória ou mecânica quântica encontrar o elétron
Número quântico Principal – é o n, onde os níveis de energia de um átomo estão
grosseiramente em níveis principais, ou camadas, determinado pelo número principal
quântico, n. Quanto maior o valor de n, maior a energia média dos níveis pertencentes à
camada
Mecânica Ondulatória
Número Quântico Azimutal, l, A mecânica ondulatória prevê que cada camada principal é
composta de uma ou mais subcamadas, ou subníveis, cada um dos quais é especificado o número
quântico secundário, l.

O número de subcamadas em qualquer camada é igual ao


número de n

Nosso estudo é baseado apenas nas subcamadas s, p, d e f, uma vez que são as únicas que
estão ocupadas por elétrons no átomo em seu estado fundamental (estado mais baixo de
energia)
Para descrever uma subcamada dentro de uma camada, escrevemos o valor de n para a
camada seguido pela designação da subcamada. Por exemplo, a subcamada s da segunda
camada (n = 2, l = 0) seria chamada 2s. Da mesma maneira, subcamada p da segunda
camada (n = 2, l = 1) seria 2p.
Número quântico magnético (m)

Cada subcamada é composta de um ou mais orbitais;

Um orbital de uma subcamada é caracterizado por m, isto serve para determinar sua orientação no espaço;

Os valores de ml podem variar entre +l e –l, tendo como valor central o 0


O número quântico principal n indica o nível energético em que o elétron se encontra.
Internamente à camada, o número quântico azimutal l refere-se à qual a subcamada
pertence e, nesta subcamada, o número quântico magnético ml indica a orientação
espacial do orbital onde está localizado.
Paramagnetismo e Diamagnetismo
Quando um átomo contendo apenas um elétron desemparelhado é
submetido a um campo magnético, somente duas orientações são
observadas: alinhado ou contrário ao campo magnético.

Cada spin eletrônico é quantizado e a eles são atribuídos valores de


números quânticos magnéticos de spin ms= +1/2 ou ms= -1/2.

O Oxigênio e o gás Hélio são paramagnéticos ou diamagnéticos?


Principio da exclusão de Pauli
Em virtude de o princípio da exclusão de Pauli conduzir a uma restrição de no
máximo de 2 elétrons em qualquer orbital, o número máximo de elétrons pode ser
acomodado nas subcamadas s, p, d, e f pode ser resumido da seguinte forma:

O número máximo de elétrons, permitido em qualquer camada é igual a 2n2. Por


exemplo, a camada K (n = 1) pode conter até 2 elétrons e a camada L (n = 2) um
máximo de 8 elétrons
Configurações Eletrônica dos Elementos
Diagrama de Linus Pauling
Exemplos
• Li (Z=3)
• Be (Z=4)
• B (Z=5)
• C (Z=6
• N (Z=7)
• O (Z=8)
• Cl (Z=9)
• Ne (Z=10)
Configurações Eletrônica dos Elementos
A forma como os elétrons são distribuídos O átomo em se estado fundamental os
entre os orbitais de um átomo é sua elétrons são encontrados nos mais baixos
estrutura eletrônica ou configuração
eletrônica.
níveis de energia

No hidrogênio, o único elétron é localizado na


subcamada 1s, por esse ser o nível mais baixo de
energia. Para indicar que a subcamada 1s é ocupada
por um elétron , usamos o índice superior, mostrando
a configuração de elétrons do hidrogênio como 1s1

O elétron com seu spin é representado por uma flecha em direção para cima ou para
baixo. As barras simbolizam os orbitais. Essa representação é chamada de diagrama
do orbital.
Configurações Eletrônica dos Elementos
Para obter a configuração eletrônica dos elementos, deve-se passar de um átomo para o seguinte adicionando um
próton e mais os nêutrons necessários para o núcleo, seguido por um elétron em seu nível mais baixo de energia.

H é o elemento mais simples com um


próton e um elétron. O elemento
seguinte de número atômico 2 é o He.
Como o hélio tem 2 elétron, podemos
representar da seguinte maneira:

Os spins estão emparelhados, ou


pode-se dizer que os elétrons estão
emparelhados.
Configurações Eletrônica dos Elementos
Dois elementos que seguem o He são Li e Be, com 3 e 4 elétrons
respectivamente. Em cada um deles, os dois primeiros entram na
subcamada 1s e, uma vez que não mais que 2 elétrons podem
ocupar a subcamada s, o elétron restante deve ocupar a 2s.

Uma vez que Li e Be possuem a subcamada 1s completa, o que


corresponde a configuração eletrônica o He, eles podem ser
escritos da seguinte forma:

A estrutura eletrônica da camada mais externa, nas reações


químicas, é a responsável pelas trocas químicas.

Os elétrons nas camadas abaixo da camada mais externa são


chamados cerne de elétrons. No He, a subcamada mais completa é
a 1s, logo esta é a cerne do He.

No Be, que tem 4 elétrons, a subcamada 2s está completa. No boro (Z = 5), a próxima camada de nível
mais baixo é a 2p, e isso da a configuração do boro como sendo 1s2, 2s2, 2p1. Para o sexto ele
elemento (carbono) a configuração é 1s2, 2s2, 2p2
Configurações Eletrônica dos Elementos
A distribuição dos elétrons do carbono pode ser da seguinte maneira:

Os dois últimos elétrons podem estar emparelhados no mesmo orbital, emparelhados em orbitais
diferentes ou arrumados de tal maneira que seus spins estejam na mesma direção (desemparelhado) ?
Configurações Eletrônica dos Elementos
Regra de Hund: Os elétrons ao entrarem em uma subcamada contendo mais do que um
orbital serão espalhados sobre os orbitais disponíveis com seus spins na mesma direção

Para o nitrogênio (Z = 7) a configuração eletrônica será, portanto, escrita como 1s2, 2s2, 2p3, e o diagrama do orbital será
o seguinte:

Finalmente, para o O, F e Ne (Z = 8, 9 e 10, respectivamente) leva ao


preenchimento total da subcamada 2p.
Configurações Eletrônica dos Elementos
Após a subcamada 2p ser completa no Ne, o próximo nível de energia mais baixo
disponível será o 3s. Este se tornará ocupado com Na e Mg (Z = 11 e 12). Depois, a
subcamada 3p será gradualmente preenchida pelos seis elétrons, quando
completarmos os átomos de Al no Ar (Z = 13 até 18). Assim, uma vez que o subnível
4s se situa em energia mais baixa que o 3d, ele é ocupado pelo décimo nono e
vigésimo elétrons do K e Ca (Z = 19 e 20)

Após a subcamada 4s ser completada, os elétrons começam a ocupar o subnível 3d. Como
exemplo a configuração do escândio:
Configurações Eletrônica dos Elementos
Quando passamos para o Ti e V (Z = 22 e 23), mais dois elétrons são adicionados ao subnível 3d;
todavia, ao atingirmos o Cr (Z = 24) Encontramos a seguinte estrutura:

Em vez de:

Nesse caso, encontramos uma subcamada semicompleta ou totalmente completa possui uma estabilidade
extra, adicional. Esse fenômeno é encontrados nos elementos do 4º período da tabela periódica. Um exemplo
desse fenômeno é o Cu

Em vez de:

Lembrar que cromo e cobre são exceções.


Configurações Eletrônica dos Elementos

Após o subnível 3d ser completado no número atômico 30, o subnível 4p é preenchido a medida que vamos do Ga ao
Kr (Z = 31 e 36). Este é seguido pelo preenchimento do subnível 5s do Rb ao Sr (Z = 37 e 38); o subnível 4d, à medida
que progredimos através da segunda linha dos elementos de transição (Z = 39 a 48); o 5p do In ao Xe (Z = 49 a 54) e o
6s com o Cs e Ba (Z = 55 e 56).

Depois da 6s ser completada, inicia-se a 4f que é preenchido com algumas


irregularidades

A medida que atingimos as camadas cada vez mais altas, estas irregularidades
torna-se cada vez mais frequente, porque o espaçamento entre as subcamadas
torna-se cada vez menor
Tabela Periódica e Configurações Eletrônicas
Na tabela periódica, os elementos são arrumados
Todos os elementos da família IA são metais que,
uns sobre os outros em grupos por causas das suas
quando reagem, formam íons com uma carga +1.
propriedades químicas semelhantes

Se examinarmos as configurações eletrônicas destes elementos, veremos que a camada mais externa de cada um tem
apenas um elétron no subnível S.
Lei Periódica e Tabela Periódica
Os cientistas em 1800 já haviam acumulado quantidade Havia a necessidade de correlacionar esse conhecimento
significativa de informações relativas às propriedades para que seu significado global pudesse ser compreendido
físicas e químicas dos elementos conhecidos.

As primeiras tentativas de classificação dos elementos tiveram sucesso limitado. Essa tabela resultou dos esforços de
dois químicos Dmitri Mendeleev e Julius Lothar Meyer, que trabalhando de forma independente estabeleceram
tabelas similares

Mendeleev foi um professor de química e, enquanto preparava um


livro didático para seus alunos, descobriu que , se arrumasse os
elementos na ordem do aumento do peso atômico , os elementos
com propriedades semelhantes ocorriam em intervalos periódicos.
Lei Periódica e Tabela Periódica
Colunas são grupos e seus elementos apresentam propriedades semelhantes.

Elementos dos espaços em branco ainda não


haviam sido descobertos.

Ocorreu a inversão de iodo e telúrio.

Através dessa tabela era possível predizer as


propriedades dos elementos que faltavam.

Germânio que se situa abaixo do silício e acima do


estanho não tinha sido descoberto quando
Mendeleev construiu a tabela.

Mendeleev predisse que as propriedades do


germânio seriam ‘’eca-silício’’, intermediárias
entre silício e estanho.
Lei Periódica e Tabela Periódica
Necessidade de inverter a ordem com base nos pesos atômicos dos elementos da tabela, como ocorreu com o telúrio e iodo,
repetiu-se após a descoberta dos gases nobres.

Peso atômico do argônio era maior que o do potássio,


Observou-se que o arranjo correto era obtido quando os
onde potássio tinha características do grupo 1, e o
elementos são colocados em ordem crescente de numero
argônio devia ser incluído em outro grupo, junto com os
atômico.
demais gases nobres.

Essas observações levaram a formulação da ‘’Lei Periódica’’

‘’Arrumando os elementos químicos em ordem crescente de números atômicos observa-se uma


repetição periódica de propriedades físicas e químicas dos elementos’’

Carga nuclear que se associa ao número atômico e ao número de elétrons no átomo neutro são importantes para
determinar a sequencia na qual os elementos aparecem na tabela periódica, sendo responsáveis por suas
propriedades.
Lei Periódica e Tabela Periódica
Tabela periódica atual muitas vezes chamada de ‘’tabela longa’’ dos elementos

Colunas verticais são os grupos, e


cada um contendo uma família
dos elementos

Os grupos são identificados com


algarismos romanos e a letra A ou B.

Grupo IA até VIIIA são os elementos


representativos

Grupos IB até VIIB e o grupo VIII são os


elementos de transição.

Elementos de Transição Interna são


colocados abaixo da tabela para
economizar espaço.
Hidrogênio e Hélio estão no primeiro período
As linhas Horizontais
são os Períodos.
Lei Periódica e Tabela Periódica
Os elementos do grupo IA são
chamados de metais alcalinos.

Elementos do Grupo IIA são


chamados de metais alcalinos
terrosos.

Elementos do grupo VIIA são


chamados de halogênios

Elementos do grupo VIIIA são os


gases nobres

Podem ser classificados ainda


como metais, não-metais e
metaloides
Lei Periódica e Tabela Periódica
Características dos Metais: Elevada condutividade
térmica; brilho; geralmente com pontos de fusão
elevados; ductilidade; e maleabilidade.

Características do Não-metais: Maus condutores de


eletricidade; não possuem brilho característico de
metais; e quando sólidos, são quebradiços.

Características dos Metalóides: Intermediários entre


metais e não metais. São semicondutores de
eletricidade.

Elementos à esquerda são Metais, e os da direita são


Não-metais. A linha traçada entre o Boro e o Astatínio
representa o limite entre os metais e não metais, com
propriedades de metaloides.

Hidrogênio não apresenta propriedades de metais, mas sim de não-metal em condições


normais. Em pressões elevadas ele pode apresenta propriedades dos metais.
Exercícios
1) Dos seguintes elementos, quais são elementos representativos ?
Mg, Ti, Fe, Se, Ni, Br

2) Dos seguintes elementos, quais são de transição ? Sr, Ru, As, W, Ag,
e Al.

3) Que elementos constituem elementos de transição interna ?


Tabela Periódica e Configurações Eletrônicas

Similarmente, todos os elementos do grupo IIA tem na


camada mais externa configuração eletrônica
generalizada como nS2

Se examinarmos qualquer grupo dentro da tabela periódica, constata-se que que todos os elementos de um
mesmo grupo possuem, essencialmente estruturas eletrônicas idênticas na camada mais externa apenas com
valores n diferentes.

Estruturas eletrônicas similares conduzem a propriedades físicas e químicas


similares.
Tabela Periódica e Configurações Eletrônicas
Para elementos dos grupos IA e IIA, o último elétron será colocado num subnível se que o número quântico
principal será o número do período em que o elemento se encontra.

Sódio está no terceiro período e tem seu elétron mais externo no subnível 3s. Lítio
está no segundo período e tem seu elétron mais externo no subnível 2s

Para elementos dos grupos IIIA ao VIIIA, o último elétron é adicionado a um subnível p, cujo n é o número do período

A medida que completamos as configurações eletrônicas dos elementos do 2º período, do boro até o neônio, o último
elétron é colocado em uma subcamada 2p.

No caso dos elementos de transição, o último elétron é adicionado num subnível d, com n igual a menos uma unidade do
período. Ex. o Fe, que é do 4° período e seu último elétron entra no subnível 3d
Tabela Periódica e Configurações Eletrônicas
A estrutura eletrônica de um elemento de transição interna (Lantanídeos ou actinídeos) é completada colocando-se um
elétron em um subnível f, cujo o número quântico principal é duas unidades menor que o numero do período.

A medida que nos movemos ao longo de determinado período, adicionamos elétrons a um subnível quando passamos
pelos grupos IA e IIA e a um subnível p quando passamos pelos grupos IIIA até o VIIIA. O valor de n para as subcamadas é o
número do período

A medida que percorremos uma linha dos elementos de transição preenchemos uma subcamada d com n igual ao número
de períodos menos 1
Exercícios

1) Qual a configuração eletrônica do antimônio (Sb)?


2) Qual a configuração eletrônica do chumbo (Pb) ?
3) Qual a configuração da camada externa do Silício (Si) ?
Distribuição Espacial dos Elétrons
Todos os orbitais s têm uma importante propriedade em comum. Se traçarmos uma superfície na qual a
probabilidade é constante, a superfície terá forma de uma esfera. A medida que caminhamos para valores mais
elevados de n, a esfera dentro da qual encontramos a maior parte da densidade do elétron torna-se maior.

O tamanho da nuvem torna-se maior não só ao aumentar o número quântico de s, mas também de p, d, e f

No orbital 2p, a densidade eletrônica não é distribuída segundo a simetria esférica em torno do núcleo, onde ela
esta concentrada em determinadas regiões ao longo de uma linha reta passando através do núcleo. Um elétron
em um orbital 2p gasta parte de seu tempo em cada um dos lados do átomo.
Distribuição Espacial dos Elétrons
O subnível p é composto por 3 orbitais p cada um de mesma forma. Eles diferem um do outro apenas nas
direções nas quais a densidade eletrônica está concentrada. Identificamos esses orbitais como px, py e pz
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
Muitas das propriedades dos elementos variam de uma maneira mais ou menos regular, à medida que caminhamos da
esquerda para a direita dentro de um período ou de cima para baixo dentro de um grupo

Tamanho do Átomo – A medida que caminhamos para baixo dentro de


um grupo, o tamanho do átomo geralmente cresce e a medida que
caminhamos para a direita através de um período, observamos um
decréscimo gradual no tamanho do átomo.

O aumento do tamanho da direção do Li ao Cs é um resultado de o


elétron estar em uma camada com n progressivamente maior.
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
Para os elementos representativos, a medida que
caminhamos da esquerda para a direita através de um
período, adicionamos elétrons na mesma camada, e
simultaneamente, aumenta a carga nuclear

Uma vez que os elétrons da camada mais externa não


exercem um efeito de blindagem muito intenso entre si, a
carga nuclear efetiva conduz a uma atração maior dos
elétrons nas camadas mais externas. Como resultado, os
elétrons externos são puxados para mais próximo do núcleo,
ocorrendo então um decréscimo no tamanho do átomo.

Quando íons negativos são produzidos a partir de átomos neutros, adicionam-se


elétrons à camada mais externa sem qualquer variação de carga nuclear. A presença de
elétrons adicionais na camada mais externa aumenta as repulsões entre os elétrons e
consequentemente aumento do tamanho do átomo.
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
A variação de tamanho, quando percorremos
uma linha dos elementos de transição ou de
transição interna, é muito menor do que entre
os elementos representativos

Isso é consequência do elétrons serem


adicionados a uma camada mais interna , à
medida que a carga nuclear torna-se maior

Na primeira linha dos elementos de transição,


os elétrons mais externos situam-se na
subcamada 4s, mas cada elétron sucessivo é
adicionado à subcamada 3d a medida que
percorremos a tabela.
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
Potencial de ionização é a energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso, isolado, em seu estado
fundamental

É um processo endotérmico, porque o elétron é atraído pelo núcleo positivo, portanto deve-se fornecer energia para
remove-lo.

Uma vez que todos os átomos (Exceto o H) possuem mais de um elétron, eles possuem mais de um potencial de
ionização.

Os potenciais de ionização apresentam valores cada vez maiores pois as espécies vão ficando mais carregadas
positivamente
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
Afinidade eletrônica – É a energia liberada ou absorvida quando um elétron é adicionado a um átomo neutro,
gasoso, em seu estado fundamental. Um exemplo é quando um átomo de cloro captura um elétron e torna-se um
átomo negativo.

Afinidade eletrônica representa um processo exotérmico, pois a adição de um elétron ao átomo libera energia
Variação de Propriedades com estrutura Atômica
Quanto mais próximo o elétron puder ficar do núcleo maior será o efeito da carga nuclear. Átomo muito pequenos e
cuja as camadas externas sentem uma elevada carga nuclear efetiva (Elementos da parte superior direita) têm alta
afinidade eletrônica

Por outro lado, átomos grandes e cujas camadas mais externas sentem o efeito de uma pequena carga nuclear efetiva
(Grupos IA e IIA), possuem pequena afinidade eletrônica.

Carbono tem afinidade eletrônica exotérmica e o N é endotérmico. No C o elétron que entra pode ocupar um orbital
vazio 2p e, portanto, sofre apenas uma repulsão eletrônica mínima. Com o N, um elétron adicional deve ser colocado
em um orbital que já está ocupado por um elétron. As repulsões elétron-elétron resultantes são maiores, da mesma
forma que a perda de estabilidade extra, que um átomo de N tem por essa subcamada p semicheia faz com que a
afinidade ao elétron para o N seja em quantidade endotérmica.
Exercícios
1) Use a tabela periódica para chegar à estrutura eletrônica das camadas
mais externas dos átomos:
Si
Se
Sr
Cl
O
S
As
Ga
Exercícios
2) Defina potencial de ionização e afinidade eletrônica

3) Escolha o maior átomo: Ge, Sb, Sn, e As.


Exercícios
1) Escolha a espécie com maior potencial de ionização
A) Li ou Be
B) Be ou B
C) C ou N
D) N ou O
E) Ne ou Na
F) S ou S+
G) Na+ ou Mg+
Exercícios
2) Escolha a espécie com afinidade eletrônica mais exotérmica:
A) S ou Cl
B) S ou S-
C) P ou As
D) O ou S

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