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A estrutura do átomo é formada pelo núcleo, que é constituído por duas partículas (prótons e
nêutrons), e pela eletrosfera, que detém os elétrons.
A estrutura do átomo é formada basicamente por duas regiões distintas, o núcleo e a eletrosfera
A-
Os átomos são partículas infinitamente pequenas que constituem toda matéria no universo. Ao longo
do tempo, a ideia de como seria a estrutura atômica foi mudando de acordo com as novas
descobertas feitas pelos cientistas. Você poderá saber mais sobre isso no texto Evolução do Modelo
Atômico.
Um modelo é uma representação da realidade (não a própria realidade), assim, os modelos atômicos
são representações dos principais componentes do átomo e de sua estrutura e explicam
determinados comportamentos físicos e químicos da matéria. Isso é feito porque ainda não é possível
ao ser humano enxergar um átomo isolado nem mesmo com ultramicroscópios.
Para se ter uma ideia do quanto o átomo é pequeno, saiba que a menor partícula visível em um
microscópio comum contém mais de dez bilhões de átomos! O átomo é tão pequeno que, se
colocássemos um milhão deles lado a lado, não atingiríamos a espessura de um fio de cabelo.
RESUMO
Entre os modelos atômicos, o mais usado atualmente no Ensino Médio para o entendimento da
estrutura do átomo e suas propriedades é o de Rutherford-Bohr. Segundo esse modelo, a estrutura
do átomo é constituída de duas partes principais: o núcleo e a eletrosfera.
Ilustração de eletrosfera com três camadas eletrônicas e elétrons girando ao redor do núcleo
Resumidamente, podemos fazer uma tabela para diferenciar as três partículas subatômicas
principais que fazem parte da estrutura do átomo:
Massa e carga elétrica das três partículas subatômicas principais – prótons, nêutrons e elétrons
Os átomos de todos os elementos químicos são compostos por essas três partículas subatômicas. O
que difere um elemento químico de outro é a quantidade em que essas partículas aparecem,
principalmente a quantidade de prótons no núcleo, que é chamada de número atômico. Continue
estudando sobre isso por meio do texto Elemento Químico.
Diagrama de Linus Pauling: como fazer a distribuição eletrônica
O diagrama de Linus Pauling é a representação da distribuição eletrônica através de níveis e
subníveis de energia dos átomos.
O que é o diagrama de Linus Pauling
O diagrama de Linus Pauling nada mais é do que um método de distribuir os elétrons na eletrosfera
do átomo e dos íons. Este método foi desenvolvido pelo químico norte-americano Linus Pauling
(1901-1994).
De acordo com Pauling, os elétrons estão dispostos nos átomos em ordem crescente de energia.
Isso porque para saltar de uma camada interna para uma camada mais externa, o elétron deve
receber energia e liberá-la na forma de luz ou onda eletromagnética para retornar à camada
original.
Níveis e subníveis de energia
Para entender como se faz a distribuição dos elétrons no diagrama de Linus Pauling, vamos precisar
lembrar do modelo atômico de Bohr. De acordo com Bohr, os elétrons estão localizados na
chamada elestrosfera, região que fica ao redor do núcleo do átomo. Além disso, a eletrosfera possui
camadas que representam seus níveis de energia. Assim, as camadas K, L, M, N, O, P e Q constituem
os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente.
Cada um desses níveis de energia suporta um determinado número máximo de elétrons:
Nível de energia K L M N O P Q
Posição na eletrosfera 1 2 3 4 5 6 7
Nº máximo de elétrons 2 8 18 32 32 18 8
Perceba que o nível K suporta 2 elétrons, o nível L suporta 8 elétrons e assim sucessivamente.
Algum tempo depois dos estudos de Bohr, cientistas descobriram que os níveis de energia são
formados por subdivisões chamadas de subníveis. Os subníveis são designados pelas letras
minúsculas s, p, d, f. Eles também abrigam um número máximo de elétrons:
Subnível s p d f
Nº máximo de elétrons 2 6 10 14
Representação s2 p6 d10 f14
Relembre de onde vem os níveis e subníveis de energia com a videoaula sobre números
quânticos com o prof. Sobis:
Em seguida, vamos distribuir os elétrons pelos subníveis obedecendo o número suportado em cada
nível. Para isso, você deve seguir a ordem dos subníveis, que é s, p, d e f. O número de elétrons será
representado de forma subscrita à letra de cada subnível.
Vamos começar pela linha do nível K. Como esse nível de energia suporta dois elétrons, vamos
colocá-los no subnível s, que também suporta dois elétrons. Essa distribuição é representada assim:
1s².
Agora que o nível K está completo, vamos para o L, que suporta 8 elétrons. Começamos colocando o
primeiro subnível ao lado do número 2. Mas, ainda faltam 6 elétrons e o subnível s não suporta
mais nenhum. Por isso vamos para o subnível p, onde cabem mais 6 elétrons. Veja como fica no
diagrama de Linus Pauling:
Se você ainda está confuso sobre como montar o cronograma de Linus Pauling, assista a esta
videoaula do Curso Enem Gratuito que o prof. Sobis explica tudo direitinho:
Carga Massa
Partícula Símbolo Localização
elétrica relativa
próton p 1
n 0 núcleo
elétron -1 1/1836
8.(FFFCMPA) De acordo com a teoria atômica de Dalton (1766-1844) assinale a alternativa correta
a) O átomo possui partículas de carga negativa que estão em órbita de um núcleo de carga positiva.
b) No núcleo atômico existem partículas de carga nula, denominada nêutrons.
c) Átomos de elementos diferentes possuíam diferentes massas e propriedades.
d) O átomo era uma esfera sólida que possuía partículas de carga negativa em sua superfície,
semelhante a um “pudim de passas”.
e) Dois elétrons de mesmo spin não podem ser encontrados dentro de um mesmo orbital.
9.Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que pertence à mesma família do
elemento bromo, cujo número atômico é igual a 35, é:
a) 1s2, 2s2, 2p5
b) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p1
c) 1s2, 2s2, 2p2
d) 1s2, 2s2, 2p6, 3s1
e) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d5
10.O ferro é um elemento químico de número atômico 26. Na distribuição eletrônica do átomo de
ferro no estado fundamental, qual o subnível mais energético e o subnível mais externo,
respectivamente?
a) 4s2 e 4s2
b) 3d6 e 4s2
c) 3p6 e 4s2
d) 3d6 e 3p6
12.(Unicastelo-SP)
Lítio (do grego lithos – pedra)
Foi descoberto por Johan August Arfwedson em 1817, no desenvolvimento de um processo de
análise do mineral de fórmula LiAl(Si2O6). Posteriormente, descobriu-se lítio em outros minerais. Em
1818, G. Gmelin percebeu que os sais de lítio quando queimavam produziam chama vermelho-
brilhante. O elemento lítio aparece em algumas águas minerais e em minerais como a lepidolita, o
espodumênio, a petalita e outros. O isótopo natural 6Li corresponde a 7,5% do total de lítio na
natureza.
Na forma metálica, reage violentamente com a água, produzindo hidróxido de lítio, LiOH, liberando
o gás hidrogênio, que é totalmente inflamável.
O lítio é usado há mais de 140 anos na medicina como antidepressivo e antirreumático. O carbonato
de lítio (Li2CO3) é o princípio ativo de remédios para controle da psicose maníacodepressiva (PMD).
O tratamento com sais de lítio é denominado litioterapia.
As pilhas de lítio recarregáveis são leves e oferecem alta densidade de carga. Utiliza-se a de lítio-
iodo em marca-passos. (Delmo Santiago Vaitsman et al. Para que servem os elementos químicos,
2001. Adaptado.)
Em todos os compostos de lítio indicados no texto, esse elemento encontra-se sob a forma de:
a) cátion monovalente.
b) átomo neutro.
c) ânion bivalente.
d) ânion monovalente.
e) cátion bivalente.