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Escola Estadual “Magalhães Carneiro” P035B2

LEI DE CRIAÇÃO Nº 1238 DE 14 DE FEVEREIRO DE 1955


Rua João Ribeiro de Magalhães, s/n, Silvianópolis/MG
CEP: 37589-000, TELEFONE: (035)3451-1333

Plano de Estudos Tutorados


(PET) Volume 4
Química – 2º ano EM
Professora: Ana Elisa
Cronograma de atividades do PET
Período Conteúdo
1ª Semana Energia de Ligação
08/09 a 11/09

2ª Semana Lei de Hess


14/09 a 18/09

3ª Semana Cinética Química – rapidez das reações químicas


21/09 a 25/09

4ª Semana Teoria das colisões


28/09 a 02/10
1ª Semana - 08/09 a 11/09
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia nas transformações Químicas – Entalpia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Energia de Ligação.
HABILIDADE(S):
31.2. Compreender os aspectos quantitativos relacionados à variação de energia em uma
transformação química – Lei de Hess. 31.2.3. Compreender os procedimentos utilizados para efetuar
cálculos utilizando as energias de ligação.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Entalpia de reação, identificar as informações fornecidas por esquemas e tabelas.
Tema: Energia de Ligação.
Energia de ligação
• A aplicação desse conceito é uma das formas de obter o valor de ΔH quando não temos o valor
tabelado.
• Energia de ligação: É a quantidade de energia necessária (absorvida) para romper 1 mol de
ligações da substância no estado gasoso. A mesma quantidade é liberada na formação de 1 mol de
ligações dessa mesma substância.
• Ou seja: quando 2 átomos estabelecem entre si uma ligação covalente simples, dupla ou tripla,
ocorre liberação de uma quantidade X de energia. Os átomos liberam energia e adquirem
estabilidade. A formação da ligação química é um processo exotérmico (ΔH < 0 - negativo).
• E para romper a ligação covalente simples, dupla ou tripla estabelecida entre dois átomos, é
necessário fornecer a mesma quantidade X de energia que os átomos haviam liberado na formação
da ligação. Os átomos absorvem essa energia X e voltam a uma situação de instabilidade. O
rompimento da ligação química é um processo endotérmico (ΔH > 0 - positivo).
Energia de Ligação
• Na prática, não é possível medir a energia liberada quando 2 átomos estabelecem uma ligação
química, mas é possível medir a energia necessária para romper 1 mol de ligações de mesmo tipo
entre 2 átomos.
Energia de ligação
• Observações:
• 1) A energia de ligação entre 2 átomos determinados é praticamente constante, qualquer que seja a
substância da qual façam parte. Isso prova que a energia de ligação é uma propriedade diretamente
relacionada aos átomos ligantes, que sofre pouca influência da vizinhança constituída pelos demais
átomos.
• 2) Quanto maior a energia de ligação, mais fortes serão as forças que unem os dois átomos.
Podemos concluir isso pois a energia de ligação representa a quantidade de energia necessária para
romper um mol de ligações, portanto, quanto maior for esse valor, significa que precisei de mais
energia para romper as ligações o que implica que sejam mais fortes.
Energia de ligação
• Tabela energia de ligação média (em módulo)
Energia de reação
• Quando ocorre uma reação química, há ruptura das ligações dos reagentes e formação de ligações
dos produtos. Esse saldo energético entre a energia absorvida na ruptura (ΔH>0) e a energia
liberada na formação das ligações (ΔH>0) determina o ΔH da reação.
BONS ESTUDOS!!!
2ª Semana - 14/09 a 18/09
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia nas transformações Químicas – Entalpia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Lei de Hess.
HABILIDADE(S):
31.2. Compreender os aspectos quantitativos relacionados à variação de energia em uma
transformação química – Lei de Hess. 31.2.2. Compreender os procedimentos utilizados para efetuar
cálculos, utilizando a Lei de Hess.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Entalpia de reação, combustão e identificar as informações fornecidas por esquemas e tabelas.
Tema: Lei de Hess.
Lei de Hess
• A lei de Hess, que é uma lei experimental, tem importância fundamental no estudo da
Termoquímica e estabelece que:
• A variação de entalpia (quantidade de calor liberada ou absorvida) em uma reação química
depende apenas dos estados inicial e final da reação.
• Exemplo: Para a transformação de C (grafite) " O2 (g) em CO2 (g), podemos admitir dois
caminhos diferentes, conforme mostra o esquema adiante:
• diretamente (primeiro caminho);
• ou através do CO (g) (segundo caminho).
Lei de Hess
• A essas duas alternativas correspondem os seguintes valores experimentais, para as variações de
entalpia (supondo pressão e temperatura constantes):
Lei de Hess
Lei de Hess
• Generalizando, dizemos que “partindo-se sempre de um mesmo estado inicial e chegando-se
sempre a um mesmo estado final, o ΔH será sempre o mesmo, quer a reação seja direta, quer ela se
efetue em várias etapas” Portanto o ΔH não depende do caminho, só destino.
• Em outras palavras, a entalpia é função de estado. Consequentemente, o valor de ΔH (ΔH = Hfinal
- Hinicial) será também fixo e bem definido, não dependendo das etapas ou estados
intermediários. Por esse motivo, a lei de Hess é também chamada lei dos estados inicial e final.
Consequências da Lei de Hess
• 1ª) As equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas

• Daí a lei de Hess ser também chamada de lei da soma dos calores de reação.
• Essa técnica de somar equações é muito útil, pois permite calcular o ΔH de certas reações cuja
execução experimental é muito difícil e, às vezes, impossível.
Consequências da Lei de Hess
• 2ª) Invertendo uma equação termoquímica, devemos trocar o sinal de ΔH
• Esse fato deve forçosamente acontecer porque, somando uma equação à sua inversa, o resultado
final deve ser zero.

Em outras palavras, isso representa a


conservação de energia entre os
estados inicial e final:
Consequências da Lei de Hess
• 3ª) Multiplicando (ou dividindo) uma equação termoquímica por um número diferente de zero, o
valor de ΔH será também multiplicado (ou dividido) por esse número. Basta imaginar a equação
somada a si própria várias vezes.
Consequências da Lei de Hess
• Enfim, como podemos observar, as equações termoquímicas podem sofrer tratamentos
matemáticos como adições, subtrações, multiplicações, divisões, inversões, etc., desde que esses
tratamentos sejam feitos também com os valores de ΔH.
• É importante lembrar que as variações de entalpia das reações podem ser calculadas por três
caminhos:
1. a partir das entalpias de formação das substâncias que participam da reação;
2. a partir das energias de ligação existentes nas moléculas das substâncias que participam da
reação;
3. pela lei de Hess, somando algebricamente várias equações com variações de entalpia já
conhecidas, de modo a obter a equação (e a variação de entalpia) desejada.
BONS ESTUDOS!!!
3ª Semana - 21/09 a 25/09
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Materiais — Aprofundamento.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Velocidade das Transformações Químicas.
HABILIDADE(S):
16.1. Reconhecer a variação na velocidade das TQ.
16.1.1. Reconhecer que as TQ podem ocorrer em diferentes escalas de tempo.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Modelos relativos à rapidez das reações.
Tema: Cinética Química – rapidez das reações químicas.
Taxa de desenvolvimento da reação
• Quanto tempo um air bag demora para ser acionado?
• Quanto tempo uma laranja demora para se decompor?
• Quanto tempo o petróleo precisa para se formar?
• Quanto tempo demora a explosão dos fogos de artifício?
• Qual a diferença entre o tempo que o H 2O2(aq) gasta para se decompor sozinho e na presença de batata?
• Quanto tempo um comprimido efervescente demora para se desfazer na água?
• A necessidade de controlar o tempo em que determinado fenômeno se desenvolve, tornando-o mais
lento ou mais rápido, se faz presente em qualquer pesquisa científica.
• É fácil constatar que cada reação química, feita sob determinadas condições, ocorre em certa taxa de
rapidez, gastando um tempo determinado para se completar.
• Em geral, podemos variar essa taxa de rapidez da reação modificando as condições a que ela está
submetida.
Taxa de desenvolvimento da reação
• O termo velocidade em Física é definido como espaço percorrido em função do tempo. Em
Química, o termo velocidade está relacionado à rapidez com que uma reação química ocorre. Para
não usarmos o mesmo termo com sentidos diferentes, optamos por falar em taxa de
desenvolvimento de uma reação, ou taxa de rapidez de uma reação.
• A Cinética química estuda a taxa de desenvolvimento das reações e os fatores que a influenciam.
Estuda ainda a possibilidade de controlar essa taxa de desenvolvimento, tornando as reações mais
rápidas ou mais lentas, com base no mecanismo das reações.
Taxa de desenvolvimento da reação
• Considere, por exemplo, a reação genérica balanceada, esquematizada a seguir, na qual duas
substâncias A e B reagem entre si na proporção a A + b B, produzindo duas novas substâncias, C e
D, na proporção c C + d D:
• aA+bB→cC+ dD
• No início da reação (tempo zero), têm-se apenas as substâncias A e B. Uma vez iniciado o
processo, as quantidades das substâncias A e B vão diminuindo progressivamente, enquanto
começam a surgir as substâncias C e D, em quantidades que vão aumentando até que a reação se
complete.
• A taxa de desenvolvimento média da reação genérica acima pode ser calculada por uma das
expressões abaixo:
Taxa de desenvolvimento da reação
• A taxa de desenvolvimento da reação pode ser expressa em variação de concentração (mol/L)
também em variação de massa, Δm, variação de quantidade de matéria, Δn, ou em variação de
pressão parcial, Δp, no caso de reagentes ou de produtos que estejam na fase gasosa.
• O intervalo de tempo, Δt, é expresso numa unidade adequada ao tipo de reação: segundos (s),
minutos (min), horas (h) ou dias (d).
• Considere, por exemplo, que durante a reação citada anteriormente tenha sido medida a
concentração em quantidade de matéria da substância A consumida e da substância C produzida,
em intervalos de tempo regulares, os resultados estão na tabela a seguir:
Taxa de desenvolvimento da reação
• A partir desses resultados, podemos calcular a taxa de desenvolvimento média da reação em
função de A e de C, no intervalo de tempo que quisermos:
Taxa de desenvolvimento da reação
Estudo Gráfico
• Em geral, antes que uma reação tenha início, a quantidade de reagentes é máxima, e a quantidade
de produtos é zero. À medida que a reação ocorre, os reagentes vão sendo consumidos, portanto a
quantidade de reagentes vai diminuindo com o tempo até se tornar mínima (ou eventualmente
zero, para um rendimento teórico de 100%). Ao mesmo tempo, os produtos vão sendo formados, e
a quantidade de produtos, que no início geralmente é zero, começa a aumentar, até que, no final da
reação, torna-se máxima.
Estudo Gráfico
• Em geral, antes que uma reação tenha início, a quantidade de reagentes é máxima, e a quantidade
de produtos é zero. À medida que a reação ocorre, os reagentes vão sendo consumidos, portanto a
quantidade de reagentes vai diminuindo com o tempo até se tornar mínima (ou eventualmente
zero, para um rendimento teórico de 100%). Ao mesmo tempo, os produtos vão sendo formados, e
a quantidade de produtos, que no início geralmente é zero, começa a aumentar, até que, no final da
reação, torna-se máxima.
Estudo Gráfico
• Experimentalmente, verifica-se que na maioria das reações a taxa de desenvolvimento é máxima
no início da reação e vai se tornando progressivamente menor com o passar do tempo. Isso ocorre
porque, no início da reação, a concentração dos reagentes em quantidade de matéria (mol/L) é
máxima. À medida que a reação ocorre e os reagentes vão se transformando em pro dutos, a
concentração em mol/L de reagentes vai diminuindo e, com ela, a taxa de desenvolvimento da
reação.
BONS ESTUDOS!!!
4ª Semana - 28/09 a 02/10
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia nas transformações químicas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Teoria das colisões e energia de ativação.
HABILIDADE(S):
29.1. Caracterizar o modelo de colisões entre as partículas nas TQ.
30.1. Usar o conceito de energia de ativação (EA).
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Modelos relativos à rapidez das reações.
Tema: Teoria das colisões.
Reações Químicas
• Há duas condições que são fundamentais (em bora não sejam suficientes) para que uma reação
química possa ocorrer:
1. Os reagentes devem entrar em contato.
2. Deve haver afinidade química entre os reagentes.
• Assim, se colocarmos em contato água, H2O(l) e monóxido de carbono, CO(g), não haverá reação,
pois não há afinidade química entre essas substâncias: H2O(l) + CO(g) → não há reação.
• Mas, se colocarmos em contato gás cloro, Cl2(g), e gás hidrogênio, H2(g), pode haver reação, pois há
afinidade química entre essas substâncias. A realização ou não de reação química, nesse caso,
passa a depender de duas outras condições, ditas acessórias:
1. As partículas (átomos, moléculas ou íons) dos reagentes de vem colidir entre si.
2. A colisão entre as partículas dos reagentes deve ser efetiva, ou seja, deve ocorrer numa
orientação favorável, com energia suficiente para romper as ligações existentes nos reagentes.
Colisão com orientação favorável
• Considere, por exemplo, a reação entre gás hidro gênio e gás cloro, utilizando o modelo atômico
de Dalton:
• Para que as moléculas de Cl2(g) e H2(g) possam formar moléculas de HCl(g), elas devem colidir com
energia suficiente (na presença de energia luminosa) e numa orientação favorável, conforme
mostra o quadro a seguir:
Energia de ativação
• As partículas reagentes necessitam de energia para se movimentar e colidir umas com as outras
para que a reação tenha início.

• Para que a colisão entre as partículas reagentes seja efetiva (resulte em produtos) não basta que ela
ocorra segundo uma orientação favorável, é necessário também que a colisão aconteça com uma
quantidade mínima de energia capaz de romper as ligações das partículas reagentes, possibilitando
a formação dos produtos. Essa energia mínima necessária para que a reação ocorra é denominada
energia de ativação.
Energia de ativação
• Energia de ativação é a quantidade mínima de energia necessária para que a colisão entre as
partículas dos reagentes, feita numa orientação favorável, seja efetiva e resulte em reação.
• Quando a colisão entre as partículas dos reagentes ocorre numa orientação favorável e com
energia igual ou superior à energia de ativação, forma-se primeiramente uma estrutura instável e
intermediária entre os reagentes e os produtos, chamada complexo ativado.
• Complexo ativado de uma reação é uma estrutura intermediária e instável entre os reagentes e os
produtos.
Energia de ativação
• Também podemos definir energia de ativação como a energia necessária para que os reagentes se
transformem em complexo ativado. Os reagentes possuem determinada quantidade de energia
(energia própria dos reagentes, Epr). Supondo que a energia necessária para que a reação tenha
início seja uma energia E, então a energia de ativação, Eat, será igual à diferença: E – Epr.
• Eativação = Enecessária para que a reação se inicie – Eprópria dos reagentes
Reações Endotérmicas e Exotérmicas
• Os produtos de uma reação química também possuem certa quantidade de energia (energia própria
dos produtos, Epp). Quando o complexo ativado (instável) se rearranja para formar os produtos,
ocorre sempre uma liberação de energia, que pode ser calculada pela diferença: E – E pp. Desse
modo, podemos concluir:
Reações Endotérmicas e Exotérmicas
• Os produtos de uma reação química também possuem certa quantidade de energia (energia própria
dos produtos, Epp). Quando o complexo ativado (instável) se rearranja para formar os produtos,
ocorre sempre uma liberação de energia, que pode ser calculada pela diferença: E – E pp. Desse
modo, podemos concluir:
Gráficos da energia de ativação
• Independentemente de a reação química ser exotérmica ou endotérmica, os reagentes sempre vão
necessitar de uma energia de ativação para atingir o complexo ativado.
Energia de Ativação e taxa de
desenvolvimento da reação
• A energia de ativação representa um obstáculo na transformação de reagentes em produtos. A
reação só será efetuada se esse obstáculo for transposto, isto é, se as moléculas das substâncias
reagentes adquirirem energia de ativação. Quanto menor for a energia de ativação a ser adquirida,
mais fácil e rapidamente ocorrerá a reação e vice-versa.
• Quanto menor a energia de ativação, maior a taxa de desenvolvimento da reação e vice-versa.
Energia de Ativação e taxa de
desenvolvimento da reação
• São diversos os fatores que podem influir na taxa de desenvolvimento de uma reação química
tornando-a mais rápida ou mais lenta. Entre eles se destacam: natureza dos reagentes, superfície de
contato, luz, eletricidade, pressão, temperatura, concentração de reagentes, catalisadores e
inibidores
Energia de Ativação e taxa de
desenvolvimento da reação
Energia de Ativação e taxa de
desenvolvimento da reação
BONS ESTUDOS!!!

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