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Química Física
2º Ano
Nós dias actuais o homem tem buscada cada vez mais no estudo das reacções que envolvem
o ganho ou libertação de calor assim como no estudo da rapidez dessas reacções. Tanto
para a indústria como no uso cotidiano, na sociedade. O trabalho tem como tema "estudo
da termodinâmica e cinética química". E tem como objectivo dar a conhecer a importância
da termodinâmica e cinética química para os estudantes.
Para a sua elaboração foi usado o método bibliográfico. Este trabalho apresenta a seguinte
estrutura:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Bibliografia
1. Termodinâmica
Segundo Veiga & Matusse(2007) " termodinâmica é o ramo da química que se debruça no
estudo de energia envolvida em qualquer tipo de reacção química" (p.142). Todas as
transformações que ocorrem no universo envolvem energia, seja em nosso organismo, nas
máquinas e equipamentos de que dispomos no cotidiano, e também nas reações
químicas.4Existem reacções endotérmicas (absorvem calor) e exotérmicas (libertam calor).
C + O2→ CO2 4
2 Na + Cl2 → 2 NaCl 4
Calor é a transferência de energia térmica entre dois corpos que estão a temperaturas
diferentes. 4
"Um sistema é a parte especifica do universo que nos interessa. Para os químicos, um
sistema geralmente inclui substâncias envolvidas em transformações químicas e físicas"
(Russel, V2, p. ). Por exemplo, em um experimento de neutralização ácido-base, o sistema
pode ser um béquer contendo 50 mL de HCl ao qual se adicionaram 50 mL de NaOH. O
restante do universo fora do sistema designa-se vizinhança.
Há três tipos de sistemas. Um sistema aberto pode trocar massa e energia, geralmente na
forma de calor, com a vizinhança. Por exemplo, um sistema aberto pode consistir em certa
quantidade de água dentro de um recipiente aberto. Se fecharmos o frasco de modo que o
vapor de água não possa escapar do recipiente nem condensar-se dentro dele, criamos um
sistema fechado que permite transferência de energia (calor), mas não de massa. Se
colocarmos água em um recipiente totalmente isolado, construímos um sistema isolado que
não permite transferência de massa nem de energia.
1.3 Energia
∆E = q + w
w=-Pext AV
Essa expressão confirma que o trabalho realizado é proporcional à pressão externa; também
mostra que o trabalho realizado é proporcional à variação de volume de expansão.
Ex: o volume de um gás aumenta de 2,0 L para 6,0 L, a temperatura constante. Calcule o
trabalho realizado pelo gás se ocorrer sua expansão (a) contra o vácuo e (b) contra uma
pressão constante de 1,2 atm.
Resolução
a) Uma vez que a pressão externa é zero, não será realizado trabalho durante a expansão.
w=-Pext AV
w = - (0).(6,0 - 2,0)
w=0
w=-Pext AV
w=- (1,2atm).(6,0 - 2,0)L
w = - 4,8 L.atm
∆E = q + w
A função de estado que permite obter informações sobre as variações de energia à pressão
constante é chamada de entalpia, H:
H= U+PV7 ou H= E+PV
A maior parte das reações consiste em processos que ocorrem a pressão constante; nesses
casos, podemos igualar a troca de calor à variação da entalpia. Para qualquer reacção do
tipo definimos a variação de entalpia, denominada entalpia de reação, ∆H, como a diferença
entre as entalpias dos produtos e as entalpias dos reagentes:7
∆H = H(produto) - H(reagentes)
C(s, grafite)-----> C(s, diamante) ; ∆Hºf = +1,9 kA entalpia-padrão de formação do diamante é +1,9
kJ·mol-l
Ex: HBr (aq) + KOH (aq) --------> KBr(aq) + H2O (l)8 ∆H = 13,8 kcal
A entalpia de uma reação é a diferença entre a somatória das entalpias de formação de seus
produtos e a somatória das entalpias de formação de seus reagentes, estando estes nas mesmas
condições de temperatura e pressão, independentemente de a reação acontecer em uma única ou
em várias etapas.
Para as reações que não envolvem gases, ∆V é geralmente muito pequeno e, por isso, ∆E é
praticamente igual a ∆H. Outro modo de calcular a variação da energia interna de uma
reação na fase gasosa pressupõe comportamento de gás ideal e temperatura constante.
Nesse caso
∆E = ∆H - ∆(PV)
∆E = ∆H - ∆(nRT)
∆E = ∆H - RT∆n
Onde ∆n é número de mols dos produtos gasos - número de mols dos reagentes gasos.
1.9. Calorímetro
O calor específico (c) de uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar de
um grau Celsius a temperatura de um grama da substância. A capacidade calorfica (C) de
uma substância é a quantidade de calor necessária para elevar de um grau Celsius a
temperatura de dada quantidade da substância. O calor específico é uma propriedade
intensiva enquanto a capacidade calorífica é uma propriedade extensiva. A relação que
existe entre a capacidade calorífica e o calor específico de uma substância é:
C = ms
Q = m.c.∆T ; onde
∆T - variação da temperatura
Lei de Boyle, que estabelece que a pressão de certa quantidade de gás mantido à
temperatura constante é inversamente proporcional ao volumedo gás.
PV = Constante ou
P1V1= P2V2
Essa forma da lei de Boyle mostra que o produto da pressão e do volume de um gás é
constante para dada quantidade de gás à temperatura constante.
Os seus estudos mostraram que, a pressão constante, o volume de uma amostra gasosa
aumenta quando o gás for aquecido e diminui quando ele for resfriado.
P/T = Constante
2.3. Lei de Avogadro
Uma vez que, a mesma pressão e temperatura, os volumes dos gases são directamente
proporcionais ao número de mols dos gases presentes, podemos escrever agora:
Podemos combinar as três expressões para formar uma única equação geral para o
comportamento dos gases:
PV = nRT
3. Gás real
"Os gases comuns, que chamaremos de gases reais, sempre se afastam do comportamento
de um gás perfeito, principalmente a pressões muito altas e/ou temperaturas muito baixas"
( Feltre, 2004, p. 287). Nesses casos, o volume dos gases se reduz bastante, e as partículas se
avizinham, passando umas a interferir no movimento das outras. Como conseqüência, o
comportamento dos gases passa a se afastar daquele previsto pela teoria cinética. Desse
modo, podemos concluir que um gás real se assemelha mais ao gás perfeito à medida que a
pressão diminui e a temperatura aumenta; em outras palavras, o comportamento de um gás
será tanto mais perfeito quanto mais rarefeito ele estiver.
124. Isoprocessos
P = Constante
∆P = 0
∆V = 0
∆U = Cv. ∆T
∆T = Constante
5. Entropia
Entropia (do grego, "variação em") que é representada pela letra S. A entropia se relaciona
com a probabilidade termodinâmica pela equação:
S = k ln W
Os químicos encontraram que a variação na entropia pode ser calculada usando a seguinte
expressão:13
∆S = qrev / T
6. Potencial de Gibs
G = H - TS
∆G = ∆H - T.∆S13
∆G = - T.∆S
O sinal menos nesta equação significa que um aumento na entropia total corresponde a
uma diminuição na energia livre. Portanto, à temperatura e pressão constantes a direção da
mudança espontânea é a direção da diminuição da energia livre.
6. Leis da termodinâmica
A primeira lei da termodinâmica é a lei da conservação de energia e pode ser escrita como
∆U = q + w, onde ∆U é a variação na energia de um sistema, q é o calor absorvido pelo
sistema, e w é o trabalho realizado sobre o sistema. Para transformações em que o trabalho
é realizado quando o sistema se expande contra uma pressão externa constante, Pext, o
trabalho realizado pelo sistema é Pext ∆V, onde ∆V representa a variação no volume do
sistema. Portanto, para tal expansão, w = – P ext ∆V.
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7. Cinética química
7.1. Conceito
"A cinética química é o estudo das velocidades e mecanismos das reações químicas" (Russel,
V2, p.14).
A + B -------> C + D 14
Temperatura:
As substâncias são contituidas por unidades estruturais que se movem com uma velocidade
média de agitação e, portanto, com uma energia cinética interna, que é tanto maior quanto
mais elevada for a temperatura do sistema onde ocorre a reacção.
Substâncias diferentes podem ou não reagir entre si. Para que ocorra uma reacção química
entre duas ou mais substâncias é necessário que haja afinidade entre elas15
A concentração
A velocidade de uma reacção química depende das concentrações iniciais dos reagentes,
aumentando, em geral, quando a concentração destes também aumenta.
Superfície de contacto
Catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma reação química sem ser
efetivamente consumida no processo ou na reacção. O catalisador diminui a energia de
ativação, facilitando a transformação dos reagentes em produtos.
A + B -----> C + D
V = K. [A][B]
"As etapas que conduzem os reagentes aos produtos e a relação entre estas etapas
constituem o mecanismo da reação"(Russel, V2, p.21). Os mecanismos só podem ser
determinados experimentalmente.
Por exemplo, uma reação que ocorre por um simples mecanismo de duas etapas, em fase
gasosa e homogênea, é a reação do mono cloreto de iodo com hidrogênio:
V = K[ICl][HI]
De acordo com Feltre (2004) "Ordem de uma reação é a soma dos expoentes que aparecem
na fórmula da velocidade"(p.164).16
4 ÷ 2 = 2. Segunda ordem para NO. Por isso a lei da velocidade para a reacção é:
V = K[NO]2[H2]
A meia-vida de uma reação é definida como sendo o período de tempo necessário para que
a concentração do reagente diminua a metade do seu valor inicial. Considerando a relação
concentração-tempo para uma reação de primeira ordem:
= ln [A]0 / [A]1/2
18t1/2 = Ln2/k
t1/2 = 0,693/k
Conclusão
Chegado no fim do trabalho conclui que a termodinâmica é um ramo da química que estuda
a energia envolvida numa reacção química. Ele se baseia em três leis, conhecidas como leis
da termodinâmica. Além das leis há maior predominância de alguns conceitos chaves como
o caso de Entalpia, entropia e energia de Gibs.
Os gases tem uma característica muito comum que é a expansão, eles podem ocupar todo o
espaço onde lhes for colocado. Os gases podem ser reais ou ideias, mas todos esses
apresentam características distintas uma das outras. Existiram cientistas que tanto
contribuíram no estudo dos gases. Formularam leis que regem o comportamento dos gases,
como a lei de Boyle, Lei de Charles e de Gay–Lussac, lei de Avogadro.
A cinética química é uma ramo da química que estuda a velocidade de uma reacção química
e dos factores que influenciam nessa velocidade. Dos factores podemos citar a superfície de
contacto, a temperatura, catalisador, natureza dos reagentes. Uma reacção pode ocorrer
em fases ou etapa, isso denomina-se mecanismo de uma reacção.
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Bibliografia
Marques, A. F. (2016). Ciências da Natureza. Química (2ª Ed.). São Paulo : Cultura
Acadêmica19.
Matusse, U. & Veiga, M.(2006). Q11 . Quimica 11ªClasse (1ª Ed.). Maputo: texto
editora