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DM705-SUB
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
204-0070-10 rev. 10 Data: 23/3/2009
GARANTIA
Este produto é garantido contra defeitos de material e fabricação pelo período especificado na nota fiscal
de venda.
A garantia inclui somente o conserto e substituição de componentes ou partes defeituosas sem ônus para
o cliente. Não estão cobertos defeitos resultantes de: utilização do equipamento em condições
inadequadas, falhas na rede elétrica, fenômenos da natureza (descargas induzidas por raios, por
exemplo), falha em equipamentos conectados a este produto, instalações com aterramento inadequado
ou consertos efetuados por pessoal não autorizado pela DATACOM.
Esta garantia não cobre reparo nas instalações do cliente. Os equipamentos devem ser enviados para
conserto na DATACOM.
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não
assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é
assumida por danos resultantes do uso das informações contidas neste manual. As especificações
fornecidas neste manual estão sujeitas a alterações sem aviso prévio e não são reconhecidas como
qualquer espécie de contrato.
CONTATOS
Para contatar o suporte técnico, ou o setor de vendas:
• Suporte:
o E-mail: suporte@datacom-telematica.com.br
• Vendas
o E-mail: comercial@datacom-telematica.com.br
• Internet
o www.datacom.ind.br
• Endereço
o DATACOM - Telemática
o CEP: 90230-220
CONVENÇÕES
Para facilitar o entendimento, foram adotadas, ao longo deste manual, as seguintes convenções:
Comando ou Botão - Sempre que for referido algum comando, botão ou menu de algum software,
esta indicação estará em itálico.
Esta formatação indica que o texto aqui contido tem grande importância e há risco de danos. Deve ser lido
com cuidado e pode evitar grandes dificuldades.
Indica que, caso os procedimentos não sejam corretamente seguidos, existe risco de choque elétrico.
Indica presença de radiação laser. Se as instruções não forem seguidas e se não for evitada a exposição
direta à pele e olhos, pode causar danos à pele ou danificar a visão.
Indica equipamento ou parte sensível à eletricidade estática. Não deve ser manuseado sem cuidados
como pulseira de aterramento ou equivalente.
Símbolo da diretiva WEEE (Aplicável para União Européia e outros países com sistema de coleta
seletiva). Este símbolo no produto ou na embalagem indica que o produto não pode ser descartado junto
com o lixo doméstico. No entanto, é sua responsabilidade levar os equipamentos a serem descartados a
um ponto de coleta designado para a reciclagem de equipamentos eletro-eletrônicos. A coleta separada e
a reciclagem dos equipamentos no momento do descarte ajudam na conservação dos recursos naturais e
garantem que os equipamentos serão reciclados de forma a proteger a saúde das pessoas e o meio
ambiente Para obter mais informações sobre onde descartar equipamentos para reciclagem, entre em
contato com o revendedor local onde o produto foi adquirido.
ÍNDICE
1. Instalação ......................................................................................11
1.1. Ligando o equipamento ..........................................................................................12
1.2. Inserindo placas ......................................................................................................13
1.3. Instalação em sub-bastidores .................................................................................14
1.4. Uso dos acessórios.................................................................................................15
2. Requisitos Térmicos ......................................................................18
2.1. Exemplo de Ocupação............................................................................................19
3. Configuração Inicial .......................................................................21
3.1. Configuração dos parâmetros de rede....................................................................21
3.1.1. Via Porta Serial............................................................................................................................ 21
3.1.2. Via rede IP (telnet)....................................................................................................................... 22
3.1.3. Comandos do Zebra .................................................................................................................... 23
3.2. Outros menus do terminal.......................................................................................25
3.2.1. Administration .............................................................................................................................. 25
3.2.2. Status .......................................................................................................................................... 27
3.2.3. Tests............................................................................................................................................ 27
4. DmView .........................................................................................28
4.1. Instalação................................................................................................................28
4.2. Primeiros passos.....................................................................................................28
4.3. Atualização do Firmware.........................................................................................30
4.3.1. Parâmetros de Boot..................................................................................................................... 31
4.4. Alarmes e Traps......................................................................................................32
4.5. Testes .....................................................................................................................33
4.6. Configurando os elementos ....................................................................................35
4.6.1. Configurando aspectos de cada porta ......................................................................................... 36
4.6.2. Configurações Gerais .................................................................................................................. 37
5. Trabalhando com Redundância ....................................................39
5.1. Redundância de CPU .............................................................................................39
5.1.1. Características de funcionamento ............................................................................................... 39
5.1.2. Configurando o modo de redundância......................................................................................... 40
5.1.3. Processo de sincronização .......................................................................................................... 41
5.1.4. Teste de chaveamento ................................................................................................................ 41
5.1.5. Trocando a CPU ativa no software DmView................................................................................ 41
5.2. Redundância de Fontes de alimentação.................................................................41
6. Configurações da CPU..................................................................42
6.1. WAN........................................................................................................................42
6.2. FAN .........................................................................................................................42
6.3. External Alarms.......................................................................................................43
6.3.1. Saídas de alarme......................................................................................................................... 45
6.4. Ethernet ..................................................................................................................45
6.5. Device Information ..................................................................................................46
7. Placas E1 G.703 /E1Q/E1-16........................................................47
8. Placa FO/FO2 HW3.......................................................................49
8.1. Aggregate ...............................................................................................................49
8.2. Connection E1 ........................................................................................................50
8.3. Aggregate Map .......................................................................................................52
9. Placa G64......................................................................................54
10. Placas G.shdsl - DSL1/DSL2 ........................................................56
11. Placa DSL8....................................................................................58
11.1. Configurações da Porta ........................................................................................58
11.2. Configurações da Operação a 4 fios.....................................................................59
12. Placas de Voz................................................................................61
12.1. FXS .......................................................................................................................62
12.2. FXO.......................................................................................................................63
12.3. E&M ......................................................................................................................65
13. Placa MBB.....................................................................................67
13.1. Port Setup .............................................................................................................67
13.2. Equalization Setup ................................................................................................68
14. Placa V.35D...................................................................................70
14.1. Framed V.35 .........................................................................................................71
14.2. Transparent...........................................................................................................71
14.3. X.50.......................................................................................................................71
15. Placa 6V35 ....................................................................................74
16. Placa HK........................................................................................76
16.1. HK-In .....................................................................................................................76
16.2. HK-Out ..................................................................................................................77
16.3. RS232 ...................................................................................................................78
17. Placa Switch ..................................................................................80
17.1. LAN .......................................................................................................................80
17.2. Switch ...................................................................................................................81
17.2.1. Switch ........................................................................................................................................ 81
17.2.2. VLAN ......................................................................................................................................... 83
17.3. WAN......................................................................................................................84
17.4. Mapping ................................................................................................................85
18. Placa IP .........................................................................................87
18.1. General .................................................................................................................88
18.2. Fan........................................................................................................................89
18.3. ETH .......................................................................................................................90
18.4. TDM ......................................................................................................................91
18.5. Mapping ................................................................................................................93
18.6. GFP.......................................................................................................................95
18.7. Interface Diagnostics – ETH .................................................................................96
18.8. Interface Diagnostics – VLAN ...............................................................................98
18.9. Interface Diagnostics – Encapsulation Protocol..................................................100
18.10. Interface Diagnostics – Connection E1 .............................................................101
18.11. Interface Information .........................................................................................102
19. Placa CESoP...............................................................................103
19.1. Fan......................................................................................................................104
19.2. Interface ..............................................................................................................105
19.3. ETH .....................................................................................................................106
19.4. Bundle.................................................................................................................107
19.5. Mapping ..............................................................................................................109
19.6. General ...............................................................................................................110
19.7. Inteface diagnostics – ETH .................................................................................111
19.8. Interface diagnostics – Bundle ............................................................................112
19.9. Interface Information ...........................................................................................114
20. Placas HS-STM1-FO E HS-STM1-E ...........................................115
20.1.1. Configuração de rotas SDH ......................................................................................................116
20.1.2. Configuração do SOH/POH ......................................................................................................117
20.2. Configurações das Conexões de E1...................................................................118
21. Placa HS-E3E..............................................................................120
21.1. Configurações de E3 ..........................................................................................120
21.2. Configurações das Conexões de E1...................................................................120
22. Outras Configurações..................................................................122
22.1. Criando circuitos .................................................................................................122
22.2. Configurações de proteção .................................................................................123
22.2.1. Backup PDH .............................................................................................................................123
22.2.2. Parâmetros da proteção SNC...................................................................................................124
22.2.3. Parâmetros de configuração da proteção MSP ........................................................................124
22.3. Configuração de fontes de sincronismo..............................................................125
22.4. Criando link GFP.................................................................................................127
23. Hot Swap .....................................................................................129
23.1. Hot-Swap na placa de CPU ................................................................................129
23.2. Hot-Swap nas placas de fonte de alimentação...................................................129
23.2.1. Inserindo fonte de alimentação com segurança .......................................................................129
23.2.2. Retirando fonte de alimentação com segurança:......................................................................130
23.3. Hot-Swap nas placas de interface ......................................................................130
23.3.1. Placas de Interface que podem ser usadas em “hot-swap” ......................................................130
23.3.2. Placas de Interface que NÃO podem ser usadas em “hot-swap” .............................................130
24. MA-10 ..........................................................................................131
24.1. Instalação no sub-bastidor ..................................................................................131
24.2. Instalação da MA-10 diretamente no rack ..........................................................133
24.3. Alimentação ........................................................................................................135
24.4. Dimensões ..........................................................................................................135
24.5. LEDs ...................................................................................................................135
24.6. Alarmes ...............................................................................................................136
24.6.1. Pinagem do conector DB9 ........................................................................................................136
25. Glossário .....................................................................................137
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Embalagem do produto............................................................................. 11
Figura 2. Regulagem das abas de fixação............................................................... 12
Figura 3. Cabo de alimentação ................................................................................ 13
Figura 4. Detalhe das guias e do conector............................................................... 14
Figura 5. Exemplo de Cabeamento.......................................................................... 15
Figura 6. Acessórios - MA-05 e complementos ....................................................... 16
Figura 7. Acessórios - RB-04 e complementos........................................................ 17
Figura 8. Ordem Preferencial de Ocupações dos Slots ........................................... 18
Figura 9. Tela Inicial do Tera Term .......................................................................... 21
Figura 10. Tela de Menus do Tera Term Pro ......................................................... 22
Figura 11. Módulo Zebra - Configurando IP........................................................... 22
Figura 12. Escolha do componente no DmView .................................................... 28
Figura 13. DmView - Login..................................................................................... 29
Figura 14. DmView - Network Browser .................................................................. 29
Figura 15. Janela para adicionar equipamentos na plataforma de gerência ......... 30
Figura 16. DmView - Firmware Update .................................................................. 31
Figura 17. Terminal - Set Boot Parameters............................................................ 32
Figura 18. DmView - Events Received................................................................... 33
Figura 19. DmView - Interface Diagnostics ............................................................ 34
Figura 20. DmView - DM705 CPU View................................................................. 36
Figura 21. DmView - Ports Config.......................................................................... 37
Figura 22. DmView - General Config ..................................................................... 38
Figura 23. Bastidor com duas CPUs e duas Fontes .............................................. 39
Figura 24. Habilitação de redundância................................................................... 40
Figura 25. Configurações da CPU ......................................................................... 42
Figura 26. Configurações de FAN da CPU ............................................................ 43
Figura 27. Configuração de alarmes externos na CPU.......................................... 44
Figura 28. Configuração da interface Ethernet na CPU......................................... 45
Figura 29. Janela de informações gerais da CPU.................................................. 46
Figura 30. Configurações da E1/E1Q .................................................................... 48
Figura 31. Configurações do Agregado da FO/FO2 HW3 ..................................... 50
Figura 32. Configurações da Conexão E1 da FO/FO2 HW3 ................................. 51
Figura 33. Configurações do Mapa do Agregado da FO/FO2 HW3 ...................... 52
Figura 34. Configurações da G64 .......................................................................... 55
Figura 35. Configurações da DSL1/DSL2 .............................................................. 57
Figura 36. Configurações da DSL8 ........................................................................ 59
Figura 37. DSL8 - Configuração de Grupos........................................................... 60
Figura 38. Configurações da FXS10 ...................................................................... 63
Figura 39. Configurações FXO............................................................................... 64
Figura 40. Configurações da FXO10...................................................................... 65
Figura 41. Configurações da E&M ......................................................................... 66
Figura 42. Configuração da MBB ........................................................................... 67
Figura 43. Configurações da V.35D ....................................................................... 72
Figura 44. Configurações do protocolo X.50 da placa V.35D ................................ 73
Figura 45. Tela de Configuração da 6V35 ............................................................. 75
Figura 46. Configurações da HK-In........................................................................ 77
Figura 47. Configurações da HK-Out ..................................................................... 78
Figura 48. Configurações da HK-RS232................................................................ 79
Figura 49. Tela de Configuração dos Parâmetros de LAN .................................... 81
Figura 50. Tela de Configuração dos Parâmetros do Switch................................. 83
Figura 51. Tela de Configuração dos Parâmetros da VLAN .................................. 84
Figura 52. Tela de Configuração dos Parâmetros de WAN ................................... 85
Figura 53. Tela de Mapeamento das Portas .......................................................... 86
Figura 54. Tela de Configuração dos Parâmetros Gerais...................................... 88
Figura 55. Tela de Configuração dos Parâmetros do Fan ..................................... 89
Figura 56. Tela de Configuração dos Parâmetros da ETH .................................... 90
Figura 57. Tela de Configuração dos Parâmetros do TDM – Protocolo PPP ........ 91
Figura 58. Tela de Configuração dos Parâmetros do TDM – Protocolo Nx64 ....... 92
Figura 59. Tela de Configuração do Mapping ........................................................ 93
Figura 60. Tela de configuração da tabela de DSCP............................................. 94
Figura 61. Tela de Configuração do GFP .............................................................. 95
Figura 62. Tela de diagnóstico da interface ETH ................................................... 96
Figura 63. Tela de diagnóstico da interface VLAN................................................. 98
Figura 64. Tela da aba de QoS no diagnóstico da interface VLAN........................ 99
Figura 65. Tela de estatísticas do diagnóstico do GFP........................................ 100
Figura 66. Tela de estatísticas do diagnóstico do GFP........................................ 101
Figura 67. Tela de informações da interface ETH................................................ 102
Figura 68. Tela de Configuração dos Parâmetros do Fan ................................... 104
Figura 69. Tela de Configurações dos Parâmetros da Interface.......................... 105
Figura 70. Tela de Configuração da Porta Ethernet............................................. 106
Figura 71. Tela de Configuração dos Bundles ..................................................... 107
Figura 72. Tela de Configuração das Linhas da Matriz........................................ 109
Figura 73. Tela de Configuração dos Parâmetros Gerais.................................... 110
Figura 74. Tela de Diagnóstico das portas Ethernet ............................................ 111
Figura 75. Tela de Diagnóstico dos Bundles........................................................ 112
Figura 76. Tela de Estatística dos Bundles.......................................................... 113
Figura 77. Tela de Informações da Interface ETH ............................................... 114
Figura 78. DmView - SDH Map Config................................................................. 115
Figura 79. DmView - Configuração de Rotas....................................................... 116
Figura 80. DmView - Configuração do Overhead do STM1................................. 118
Figura 81. Configuração das Conexões E1. ........................................................ 119
Figura 82. Configurações de E3........................................................................... 120
Figura 83. Configuração das Conexões E1 ......................................................... 121
Figura 84. DmView - Circuits Config .................................................................... 122
Figura 85. Configurações do backup PDH........................................................... 123
Figura 86. DmView - Configuração de proteção SNC.......................................... 124
Figura 87. DmView - Configuração de proteção MSP ......................................... 125
Figura 88. DmView - Sync Source Config............................................................ 126
Figura 89. Configuração do Mapa GFP ............................................................... 128
Figura 90. Desenho do conector de placa de Interface com hot-swap ................ 130
Figura 91. Desenho do conector de placa de Interface sem hot-swap ................ 130
Figura 92. MA-10.................................................................................................. 131
Figura 93. MA-10 Sem Orelhas............................................................................ 132
Figura 94. Retirando a Grade Inferior de Proteção do DM705-SUB.................... 132
Figura 95. MA-10 Devidamente Instalada............................................................ 133
Figura 96. Instalação da MA-10 - Vista Frontal.................................................... 134
Figura 97. Instalação da MA-10 ........................................................................... 134
Figura 98. Alimentação da MA-10........................................................................ 135
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Compatibilidade Térmica .......................................................................... 19
Tabela 2. Comandos para navegar nos módulos do Zebra...................................... 23
Tabela 3. Comandos do módulo Inicial..................................................................... 23
Tabela 4. Comandos do módulo Interface ................................................................ 23
Tabela 5. Comandos do módulo Configuração......................................................... 23
Tabela 6. Comandos do módulo Roteamento .......................................................... 24
Tabela 7. Comandos para todos os módulos ........................................................... 24
Tabela 8. Comandos do Protocolo DATACOM......................................................... 24
Tabela 9. Comandos do Protocolo Frame-Relay...................................................... 25
Tabela 10. Padrões Frame-Relay ........................................................................... 25
Tabela 11. Testes X Placas .................................................................................... 35
Tabela 12. Pinagem do Conector DB9 de Alarme .................................................. 44
Tabela 13. Estimativa de alcance para taxa de 64Kbit/s em determinadas
equalizações 68
Tabela 14. Estimativas de alcance para taxa de 128Kbit/s em determinadas
equalizações 68
Tabela 15. Estimativas de alcance para taxa de 256Kbit/s em determinadas
equalizações 69
Tabela 16. Valores sugeridos de alcance ............................................................... 69
Tabela 17. LEDs da MA-10................................................................................... 136
Tabela 18. Pinagem do Conector de Alarme da MA-10 ....................................... 136
O DM705-SUB vem acondicionado em uma caixa de papelão, ladeado por calços de EPE, evitando assim
danos ao equipamento durante o transporte.
Para desembalar o produto, abra a parte superior da caixa e retire o DM705-SUB juntamente com os suportes
laterais, conforme mostra a Figura 1. Após, basta remover os calços de EPE.
O equipamento vem de fábrica já testado e com as placas solicitadas pelo cliente. Então para a sua instalação,
basta o desempacotamento e a colocação no rack ou local destinado.
Como pode ser visto na Figura 2, o DM705-SUB possui abas laterais para a fixação. Estas abas permitem
diversos ajustes de profundidade no rack, bem como podem ser revertidas, possibilitando a fixação diretamente
na parede.
O equipamento não necessita de um aterramento externo para a carcaça, pois o terra de proteção
proveniente do cabo de alimentação é responsável por aterrar o equipamento como um todo. No entanto
o aterramento da rede elétrica é imprescindível para o funcionamento adequado do equipamento.
Caso venha a ser utilizada a FAL HW2, deve-se consultar o Manual do Produto no capítulo referente a
FAL HW2, sobre o estrape que liga o plano de terra da placa a carcaça do equipamento.
A tomada à qual o equipamento for conectado deve localizar-se próxima do equipamento e estar
acessível, permitindo facilmente o seu desligamento.
Tão logo seja realizada esta etapa, todos os seis LEDs presentes na CPU acenderão. Isto significa que o
equipamento está fazendo o boot (inicializando). Estão sendo realizados diversos testes internos e tão logo a
CPU esteja pronta para operar, os LEDs desligarão, permanecendo acesos apenas os que realmente
representarem o estado atual.
• TEST (amarelo) - Se algum teste estiver sendo realizado, este LED irá permanecer aceso.
• ALARM (vermelho) - Significa que algum dos alarmes configurados foi disparado.
• Caso a placa esteja sendo colocada com o equipamento ligado, seguir as orientações do
capítulo 23.
• Observar o correto encaixe da placa nas guias (como mostrado na Figura 4).
• Certificar-se de que a placa está bem encaixada no conector do painel traseiro do equipamento
(como visto na Figura 4).
GUIA
Figura 4. Detalhe das guias e do conector
Deve-se evitar o risco de descargas de eletricidade estática no equipamento. O manuseio das placas só
deve ser realizado com pulseira de aterramento ou outro dispositivo de proteção contra eletricidade
estática.
Sempre deve-se separar os cabos de alimentação dos cabos de sinal. Preferencialmente os cabos de
sinal devem congruir todos para um mesmo lado, enquanto os cabos de alimentação devem agrupar-se
do lado oposto.
É sugerido amarrar os jogos de cabos com velcro ou presilhas plásticas. Este procedimento facilita a
organização dos cabos e uma possível manutenção no equipamento.
O acessório MA-05 é preso diretamente atrás do SUB, bastando para tal deslocar as abas de fixação uma
posição para frente. Desta maneira é possível fixar até oito painéis MA-08, cada um deles com qualquer
configuração de cabos (CB-DB44M-T50F ou CB-24RJ45-T50F).
• CB-DB44M-T50F: Permite adaptar de um conector DB44 macho para um conector Telco50 fêmea.
São necessários dois destes cabos para cada placa DM705-6V35.
• CB-24RJ45-T50F: Permite adaptar até 24 conectores RJ45 para um conector Telco50 fêmea. Um
cabo comporta até três placas DM705-DSL8.
A Bandeja Vazada MA-04 (1U de altura) permite a fixação dos cabos sem impedir a ventilação na rack, sendo
utilizada logo abaixo do SUB e presa diretamente no rack.
É recomendado o uso do Defletor de Calor MA-09 (com 2U de altura) sempre que houver um conjunto de
três equipamentos instalados no mesmo rack, independentemente da solução de cabeamento adotada.
Além da opção de uso dos cabos adaptadores com o acessório MA-08, existe a opção de uso do acessório RB-
04, mostrado na Figura 7.
O acessório RB-04 é uma régua de 1U de altura que permite o uso dos seguintes cabos:
• CB-DB44M-3DB25F (0,5m)
• CB-DB44M-3DB25F (0,8m)
• CB-DB44M-3DB25F (1m)
• CB-DB44M-3DB25F (1,5m)
Todos estes cabos adaptam de um conector DB44 macho para três conectores DB25 fêmeas, sendo
necessários dois destes cabos por placa DM705-6V35. O cabo é disponibilizado nos comprimentos mostrados
entre parênteses.
Além dos acessórios já citados, existe o acessório MA-10, que é um módulo de ventilação. Ele é descrito
com maiores detalhes no capítulo 24.
Em alguns casos pode ser necessário o uso de um módulo de ventilação, como o MA-10 (explicado em
maiores detalhes no capítulo 24 deste manual).
Algumas placas são consideradas "quentes", enquanto outras são consideradas "frias". Esta diferenciação é
feita para permitir uma melhor distribuição térmica no interior do equipamento, evitando-se assim estressar as
placas em operação.
São consideradas placas "frias" aquelas que não apresentam qualquer limitação de uso na Tabela 1, sendo
classificadas como "quentes" aquelas placas que têm alguma restrição de uso (placas marcadas com
asteriscos na Tabela 1).
Os slots representados em cinza mostram posições possíveis de serem ocupadas por placas "quentes",
enquanto nos slots representados em branco devem ser usadas placas "frias" ou se deixar o slot vazio.
A Tabela 1 apresenta quais placas são compatíveis com quais configurações em determinadas temperaturas.
Outras configurações térmicas são possíveis. Em caso de dúvida deve-se consultar o suporte técnico.
Na instalação das placas no gabinete, deve-se considerar sempre o pior caso entre as placas, escolhendo as
posições conforme indicado na Figura 8.
No caso de mais de um tipo de placa "quente" ser instalada no mesmo rack, deve-se considerar que
todas as placas "quentes" pertencem ao tipo mais crítico.
• Software DmView.
Para fazer as configurações básicas do equipamento DM705-SUB, é necessário fazer o download do software
freeware Tera Term Pro, que pode ser encontrado no seguinte link:
http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Depois de feita a instalação, execute o programa ttermpro.exe. O terminal deve ser configurado para 9600bit/s,
8 bits de dados, sem controle de fluxo com 1 bit de parada, sem bit de paridade. Ao acessar o equipamento
DM705-SUB pela porta serial com um terminal VT100 deverá aparecer a tela solicitando o login. O usuário a
ser inserido é admin e a senha será admin.
Na tela seguinte aparecem alguns menus, o menu pertinente a configuração dos parâmetros de rede é o
Network_parameters (utilize a tecla TAB para acessá-lo).
A tela a seguir mostra a tela principal do módulo Zebra (os comandos são apresentados no item 3.1.3). A partir
dele é feita, por exemplo, a configuração da interface Ethernet do equipamento, cuja configuração do endereço
IP está retratada abaixo.
Quando for configurado com o Windows 2000, recomenda-se não utilizar o telnet padrão, pois ele apresenta
alguns problemas de funcionamento quanto ao uso das teclas especiais (PageUp e PageDown, por exemplo).
É recomendado o uso do programa PuTTY, que é um software freeware e pode ser obtido em:
http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/
• dc*: protocolo proprietário DATACOM para WANs (onde * pode ser 0 ou 1).
O módulo zebra é sensível a letras maiúsculas. Os comandos devem ser digitados da forma que
aparecem neste manual.
Para salvar as configurações na memória não volátil, é necessário dar o comando: write memory” e sair
do módulo Zebra.
encapsulation
Interface hldc Coloca a interface hdlc no grupo da interface <name>.
datacom <name>
no encapsulation
Interface hldc Remove a interface hdlc do grupo da interface <name>.
datacom <name>
frame-relay lmi-type
Interface hldc Define o tipo de lmi (q933a = CCITT)
(ansi|q933a|none)
no frame-relay lmi-
Interface hldc Define o tipo de lmi para none.
type
frame-relay intf-type
Interface hldc Configura o tipo de interface (DTE ou DCE)
(dce|dte)
frame-relay interface-
Interface hldc Cria um PVC com o DLCI especificado
dlci <DLCI>
frame-relay
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
keepalive <TIME>
frame-relay lmi-t391
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-t392
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n391
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n392
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n393
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
Colocando no na frente dos comandos frame-relay lmi faz com que o Zebra configure os valores padrões
(mostrados na Tabela 10).
Timer/Contador Padrão
t391 10
t392 15
n391 6
n392 3
3.2.1. Administration
No menu Administration pode-se verificar:
• Logs
• System_config
o Set_boot_parameters
o Set_snmp_parameters
o Set_ntp_parameters
• Users
• Recovery
Este comando deverá ser realizado quando, por exemplo, ocorreu uma falha de conexão com a CPU
durante uma configuração. Isto fará o modo de configuração ficar aberto, impossibilitando que se entre
novamente no menu.
• System_parameters
• Date
3.2.2. Status
No menu Status pode-se verificar:
• Clock_info - Mostra informações sobre o relógio do sistema (hierarquia, qual interface pode
recuperar o relógio.
• Ack_out_of_limits - Permite dar o Ack_alarm quando alguma das fontes de relógio configuradas
na hierarquia está fora dos limites aceitos.
3.2.3. Tests
No menu Tests é possível visualizar os testes que estão rodando no equipamento, bem como rodar e parar
testes.
Para iniciar e parar testes, é necessário que os testes da porta desejada estejam habilitados. Isto deve ser
feito através do software DmView. Para maiores detalhes consulte o capítulo referente à cada placa.
Pode-se iniciar o DmView através do Menu Iniciar - Programas - DmView - DmView x.x* - DmView Login.
Ao selecionar este item, automaticamente será iniciado o DmView Poller e na seqüência o DmView Event
Receiver. O primeiro é o responsável em fazer o polling nos elementos e o segundo pela recepção das traps
enviadas pelos equipamentos. Depois destes dois processos iniciados em background, aparecerá a janela
ilustrada abaixo.
Por padrão, o username é “administrator” e a senha da aplicação é “administrator”. Para logar-se basta digitá-la
e clicar em Login. Se não houver nenhum erro de digitação, abrirá a janela Network Browser (Figura 14),
através da qual os elementos serão cadastrados e/ou acessados.
Inicialmente o mapa de localidades abre vazio na localidade raiz. Novas localidades e equipamentos podem ser
adicionados através do item do menu Edit: Add Location. Clicando com o botão direito do mouse esta opção
também é visualizada. Basta especificar o nome da localidade que está sendo criada e depois clicar no botão
OK.
Estando na localidade onde se deseja adicionar o equipamento (Figura 14), basta clicar no menu Edit:Add
Devices, ou clicar com o botão direito do mouse no mapa, que esta opção também estará disponível. Estando
com a janela Add Device aberta (Figura 15), o usuário deve inserir o IP do equipamento no campo Hostname e
depois clicar em Contact. Se o elemento estiver com conectividade, seus dados irão aparecer na seção
Devices Found, se não uma mensagem será apresentada que não foi possível o contato com o elemento.
Para ter acesso à janela de rack do equipamento deve-se clicar com o botão direito do mouse sobre este e
escolher a opção Navigate to... do menu suspenso.
Caso o alarme de falha de redundância esteja ativo, as atualizações de firmware não serão aceitas pelo
equipamento. Esse alarme pode ser removido de duas formas: através da sincronização das CPUs
redundantes, ou através da desabilitação da Redundância de CPUs.
Para atualização de firmware dos equipamentos utiliza-se a ferramenta FTP integrada no software de gerência
DmView; esta ferramenta pode ser acessada a partir do menu Tools - Firmware Update - Firmware Update
como na Figura 16.
Na seção Model, escolha o tipo do equipamento. Uma lista de equipamentos do modelo escolhido aparecerá
em Current Devices.
O Firmware atualizado pode ser obtido com o Suporte Datacom no telefone +55 51 3358-0122 ou via e-
mail, suporte@datacom.ind.br.
Com a versão desejada em mãos, volte para a janela de Firmware Update no DmView, selecione no campo
File o arquivo recém baixado, selecione os elementos que receberão o novo firmware e então clique no botão
Send FW to Selected Devices....
O painel Log, na parte inferior da janela, vai mostrar os equipamentos sendo atualizados e o resultado do
upload. O botão Save Log pode ser utilizado para salvar o log apresentado.
A atualização de firmware pode levar vários minutos. Durante este período, NÃO desconecte o cabo de
alimentação. A falta de energia pode levar o equipamento a ficar com informações corrompidas em sua
memória flash.
Após uma falha na atualização de firmware causada por falta de energia, caso a flash seja corrompida, não é
mais possível fazer a atualização via FTP; sendo necessária atualização via boot descrita no item 4.3.1.
Dependendo da versão de firmware que está sendo instalado no equipamento e a versão de firmware
atual, pode ocorrer interrupção no tráfego de dados de até 90 segundos. Consulte o manual do produto
(capítulo sobre Hot Restart) para maiores informações.
Para configurar o IP para o qual o equipamento mandará as traps, clique em Configuration - Device SNMP
Config.
Dentro do campo IP Trap Manager adicione o IP das máquinas que receberão as traps.
Para visualizar as traps enviadas pelo equipamento, clique em View – Show View – Show Events View. A
Figura 18 ilustra a tela de Events Received.
4.5. Testes
O DM705-SUB permite a execução de testes para verificação do funcionamento de seus links, e chaveamento
entre suas referências de sincronismo. Para que seja possível a ativação de testes nas portas de interface, esta
opção deve ser habilitada na janela de configuração das portas.
Para acessar o menu de testes entre no menu DM705 CPU64 View ou CPU128 View, clique com o botão
direito do mouse sobre uma porta da interface desejada e selecione Interface Diagnostics (ou selecione a
interface e clique em Fault - Interface Diagnostics). A janela representada na Figura 19 irá aparecer.
Na seção Tests, selecione o teste que deseja realizar. Caso seja necessário, é possível definir o tempo que o
teste durará. Para começar o teste selecionado, clique em Start Test.
HS-STM1E
FO HW2
E1 HW1
E1 HW3
HS-E3E
CESOP
FXO10
HS-FO
FXS10
Switch
V.35D
E1-16
FXO4
DSL8
FXS4
6V35
E&M
MBB
CPU
FXO
E1Q
FXS
G64
HK
TESTES
IP
LDL X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
LAL X X X X X
LDR X X X X
Time Slot Loop X X X X X X X X X X X
Frontend Loop X X X X
Backend Loop X X X
West BERT X X X X X X X X
East BERT X X X X X X X X
Frontend BERT 2^9 X X X X
Backtend BERT 2^9 X X X X X X X X X X
Frontend BERT 2^15 X
Backtend BERT 2^15 X
BERT X X X X X X X
Ring X X X X X X X
Off-Hook X X X X X X X
Sinais E e M X
Output-Set X
Laser Force On X X X
Laser Force Off X X X
Lockout X X
Proteção MSP X X
Proteção SNC X X
Switch Clock Hierarchy X
Round Trip Delay (FrontEnd Bert) X
Round Trip Delay (BackEnd Bert) X
Jitter Buffer X
No Rack do DM705-SUB existem os 2 slots de HS, 2 slots de CPU, 8 slots para placas de tributários (de A até
H), e 2 slots para fontes.
Placas que estiverem com contorno em vermelho demonstram que ou a placa estava presente e foi retirada, ou
que foi inserida uma placa diferente da que foi configurada pelo usuário, ou que ela está com problemas de HW
(possivelmente a placa está mal encaixada no slot).
Caso exista alguma placa com contorno vermelho sugere-se que seja verificado o problema (clicando em Fault
- Alarms Details). Caso o alarme não for de falha de hardware na placa e o usuário julgar que o alarme não é
um problema, basta clicar com o botão direito em cima da letra que representa o slot e selecionar a opção Ack
Alarm.
Para poder configurar os elementos, clique em Configuration e em seguida em Device Config. A tela
representada na Figura 21 abrirá, o que corresponde ao ponto de partida para a configuração do equipamento.
Sempre que se desejar configurar quaisquer placas, deve-se entrar no menu Configuration e em seguida
em Device Config.
Quando o equipamento estiver devidamente configurado, clique em Close. Aparecerá uma janela perguntando
se as alterações deverão ser ativadas, ativadas e salvas, descartadas ou ainda se a operação deve ser
cancelada. Para que a configuração feita seja restaurada após uma reinicialização do equipamento, selecione
Activate/Save Config, isto pode demorar alguns instantes.
Nos próximos tópicos, serão detalhadas as opções mais importantes de configuração do equipamento.
• Terminal: Escolha esta opção para trabalhar com topologias ponto-a-ponto. Nesta opção é
possível utilizar a proteção MSP 1+1.
Marcando o Box Enable Full Redundancy, a redundância de CPUs será habilitada. Para maiores informações
sobre redundância de CPU, consulte o capítulo 5 deste manual.
Desta forma os serviços de clientes estratégicos estarão protegidos contra problemas na placa CPU, fazendo
com que a substituição de uma placa defeituosa em campo, que poderia levar dias para ocorrer, gere apenas
alguns segundos de indisponibilidade.
Só é possível redundância entre modelos iguais de CPU. Duas CPU128, por exemplo. Caso uma CPU64
seja instalada juntamente com uma CPU128, não haverá redundância de CPU.
Enquanto o alarme de falha de redundância estiver ativo, atualizações de firmware não serão aceitas pelo
equipamento.
• Active: a CPU que se encontra como active é a CPU pela qual todos os dados estão trafegando
no momento; esta é a única CPU acessível diretamente à gerência, e somente em caso de
falha nesta ou por intervenção do usuário que a mesma deixará este estado;
• Standby: a CPU standby tem como função restabelecer a passagem de dados no momento de
falha ou requisição feita pela active;
A escolha de qual CPU irá assumir qual papel é definida através do processo de inicialização do sistema, não
configurável e não dependente do slot no qual ela está inserida.
Observe que sempre que a CPU standby se tornar ativa ocorrerão erros nos dados das interfaces utilizadas, já
que a matriz de comutação está presente na CPU. O tempo de indisponibilidade depende do motivo pelo qual o
chaveamento foi realizado. Normalmente é de apenas 5 segundos (para maiores detalhes, consulte o capítulo
sobre Hot Restart no Manual do Produto).
Para garantir que a CPU standby possa assumir o controle dos dados do equipamento, a CPU active sempre
que identifica a presença da standby inicia o processo de sincronização do sistema, que ocorre novamente
sempre que a configuração ou o firmware do equipamento for alterado.
Deve-se, então, selecionar a caixa de texto: Enable Full Redundancy. Desta forma, quando a CPU principal
sofrer alguma falha, ou mesmo se for retirada, a CPU em standby irá automaticamente assumir o papel de CPU
principal.
A partir do momento que a CPU standby estiver com a base de dados sincronizada ela estará apta a assumir o
controle do equipamento e o fará quando necessário. Caso algum problema de sincronização ocorra, um
alarme de falha de sincronização com a standby será ativado, e a ação do usuário será necessária para
reiniciar o processo; ressalta-se que problemas de sincronização não devem ocorrer, caso isso aconteça será
um sinal de problema de HW.
Sempre que este procedimento for realizado haverá perda de dados; mesmo que a CPU em standby esteja
sincronizada, neste caso os erros serão de poucos segundos; caso a standby não esteja pronta, não deve se
realizar o chaveamento, pois este poderá levar a falha permanente nos links de dados do cliente.
Clicando com o botão direito do mouse no nome do slot (mostrado na Figura 23), se tem acesso à opções
do tipo: Ack Alarm, colocar a CPU em standby, tentar sincronizar novamente, criar ou remover conexão
lógicas.
É importante ter certeza de que ambas as fontes estão configuradas da mesma forma (terra de sinal
ligado ou não ao terra de proteção). Caso contrário, ao retirar-se uma das fontes, pode-se alterar as
características do equipamento. Para maiores informações consulte o manual do produto (item referente à
configuração do estrape da fonte).
A CPU apresenta 4 categorias diferentes de configuração (como pode ser visto na Figura 25):
6.1. WAN
Nesta aba são definidos os parâmetros da WAN. É feito o ajuste da taxa da porta e o timeslot inicial.
6.2. FAN
Esta aba permite mascarar ou não o status dos ventiladores das fontes. Mascarando o status de um FAN faz
com que a sua falha não propague o estado de Critical para os níveis mais altos da hierarquia caso algum dos
FANs esteja desligado, conforme Figura 26.
Pino no
Porta Descrição
DB9
Comum 7
External Alarm1
Entrada 8
Comum 3
External Alarm2
Entrada 4
Comum 5
External Alarm3
Entrada 9
Comum 6
Relé NA. Ficará ligado ao pino 6
quando equipamento em operação 1
Alarm Ouput normal; aberto caso contrário.
Relé NF. Ficará ligado ao pino 6
quando equipamento desligado ou 2
alarmado; aberto caso contrário.
Tanto o LED do painel, quanto a indicação na porta terminal e DmView sinalizam a condição alarmante. Se a
fonte geradora de alarme não estiver mais presente após uma reinicialização dos alarmes a sinalização de
alarme será removida.
A capacidade de chaveamento do relé de alarme externo é de 0,3A para 125Vac e 1A para 30Vdc.
6.4. Ethernet
Configura o tipo e a velocidade de conexão ethernet a ser usada na comunicação com a CPU, conforme Figura
28.
• CPU Information
o Port Setup:
Se for utilizado CAS, o timeslot 16 será ocupado pela sinalização. Se for utilizado o modo E1 framed, o
timeslot 0 será usado para sincronismo. Caso CAS e o modo E1 framed sejam utilizados, serão ocupados
dois canais.
Todos desabilitados.
Todos habilitados.
• G.704 Setup:
• Interface G.703 - Seleciona a impedância de linha (deve estar de acordo com o modelo da
placa):
• Special Setup - Unused Channels - Seleciona o modo de preenchimento dos canais não
utilizados:
o Idle (preenche os canais não usados com o byte do campo: Idle Byte).
o Drop Insert (faz loop nos dados dos timeslots não configurados).
• Aggregate Map - Mapeia os E1s de conexão para os frames de cada uma das interfaces
físicas.
o Port:
o Caso esteja selecionado o type: Aggregate - Seleciona qual das 2 portas disponíveis
na placa será configurada (apenas na placa FO2).
o Caso esteja selecionado o type: Connection E1 - Seleciona qual das 4 portas E1 será
configurada.
O primeiro passo a ser realizado nas configurações das placas FO/FO2 HW3 deve ser o mapeamento do
agregado (Aggregate Map). Só então as outras configurações estarão disponíveis.
8.1. Aggregate
• Aggregate Map - Mapeia os E1s de conexão para os frames de cada uma das interfaces
o Frame 20M - Seleciona o modo Frame 20M. Este modo é compatível com o DM4E1S
e, na placa FO2, permite configurar uma das portas como backup da outra.
o Single E1 - Seleciona o modo de trabalho single E1. Neste modo a placa opera
conforme a norma G.704 e não permite backup interno na placa.
O modo Single E1 permite ainda o backup PDH. Para maiores informações, consulte o item 22.2.1 deste
manual.
• Management Channel - Habilita ao não a gerência In Band. Está disponível apenas no modo
Frame 20M.
8.2. Connection E1
• Number of Channels - Número de canais do E1 que serão utilizados.
Se for utilizado CAS, o timeslot 16 será ocupado pela sinalização. Se for utilizado o modo E1 framed, o
timeslot 0 será usado para sincronismo. Caso CAS e o modo E1 framed sejam utilizados, serão ocupados
dois canais.
• G.704 Setup:
• Idle (preenche os canais não usados com o byte do campo: Idle Byte).
• Enable Frame 20M 8E1 – Habilita 8E1s para serem configurados, estando desabilitado, são
disponíveis apenas 4E1s por porta.
Não há gerência para os E1s de conexão quando o frame 20M 8E1 estiver habilitado. Ambas as portas
precisam ser configuradas para este modo.
o Off - Significa que o equipamento não desviará para a placa backup quando houver
falha no link principal. Essa opção geralmente é utilizada para forçar o funcionamento
do link principal, mesmo que este não esteja funcionando adequadamente.
o Automatic - Faz com que os dados sejam chaveados para o link de backup e somente
retornem para o link principal após ele se manter estável e funcionando por 2 minutos
(aproximadamente) ou quando o link de backup cair (caso o link principal esteja
funcionando).
o Semi-automatic - Faz com que os dados não retornem a trafegar pelo link principal a
não ser que o link de backup falhe.
• Aggregate Work - Se o backup estiver sendo utilizado, configura qual dos agregados será o
agregado de trabalho e qual será o backup. O mapa do agregado de backup será configurado
automaticamente.
* Disponíveis apenas na placa FO2, pois este backup precisa ser realizado dentro da mesma placa.
• Port Rate - A taxa de dados da porta selecionada (desabilitada, 64, 128 ou 256Kbit/s).
• Extended Range - Quando habilitado faz a placa operar em “Extended Range”, isto é: Amplia o
alcance do receptor para 1100 metros (para maiores detalhes, consultar o capítulo referente à
placa G64 no manual do produto).
Se a aplicação não precisar de alcance superior a 300 metros, recomenda-se desabilitar a opção
Extended Range, uma vez que desta forma a imunidade à ruídos será maior.
A placa DSL1 é considerada obsoleta. Sendo que a DATACOM ainda oferece suporte e manual às placas
existentes.
• Port - Qual das portas disponíveis na placa será configurada (apenas na placa DSL2).
• Frame mode - Determina o tipo de frame a ser usado (somente em modo LTU):
o Não usado.
o Crossconnect.
A placa DSL8 HW2 deve ser utilizada apenas com o FW 16.1 ou superior.
o Não usado.
o Crossconnect.
• Frame mode - Determina o tipo de frame a ser usado (somente em modo LTU):
• Alarm Limits - Se a conexão não atender aos limites especificados nesta configuração, a placa
irá alarmar.
Manual de Instalação e Operação do DM705 - 204-0070-10 58
o SNR Limit - Seta, em dB, o limite mínimo aceitável de relação sinal-ruído.
o De -4 a 4 dB (para FXS/FXO/E&M).
o De -4 a 4 dB (para FXS/FXO/E&M).
o 600 ohms.
o 900 ohms.
o Q.421
Quando configurado com padrão Telebrás, não é possível selecionar as opções: Troca entre os bits “A” e
“B”; Inversão do bit “A”; Inversão do bit “B”.
Na placa FXS a opção Omnibus pode ser habilitada somente na porta 1, não permitindo mais usar as
portas 2, 3 e 4. Enquanto nas placas FXS4 e FXS10 o Omnibus está disponível nas portas 1 e 2.
12.2. FXO
Além das configurações comuns às placas de voz, a interface de configuração da placa FXO permite
selecionar:
Na placa FXO a opção Omnibus pode ser habilitada somente na porta 1, não permitindo mais usar as
portas 2, 3 e 4. Enquanto nas placas FXO4 e FXO10 o Omnibus está disponível nas portas 1 e 2.
12.3. E&M
Além das configurações comuns às placas de voz, a interface de configuração da placa E&M permite
selecionar:
o CAS.
o Tx-only.
o Transparent.
o Proprietary.
o Contínua.
o Pulsada.
Na placa E&M a opção Omnibus pode ser habilitada somente na porta 1, não permitindo mais usar as
portas 2, 3 e 4.
• Enable AIS - Habilita a sinalização de que a interface está recebendo dados, porém não há
variação nestes dados. Isto indica que são recebidas apenas marcas (All Ones).
o Desabilitada;
o 64Kbit/s;
o 128Kbit/s;
o 256Kbit/s.
o D0; D1; D2; D3; D4; D5 - Com intuito de solucionar o problema de linhas especiais,
que apresentam características de atenuação diferentes do padrão, foram
desenvolvidos os modos de operação com equalizações pré-definidas. Cada
equalização pré-definida se adequa a linhas com comprimento dentro de uma faixa
para uma dada taxa de dados, conforme tabelas Tabela 13, Tabela 14 e Tabela 15.
64Kbit/s
Equalização Alcance *
D0 0 a 2100
D1 100 a 3200
D2 1100 a 3900
D3 1600 a 4300
D4 2300 a 4600
D5 2900 a 4700
D0 800 a 2100
D1 1300 a 3400
D2 2000 a 3900
D3 2500 a 4700
D4 3000 a 5600
D5 3400 a 6000
128Kbit/s
Equalização Alcance *
D0 0 a 1600
D1 100 a 3100
D2 1300 a 3900
D3 2000 a 4200
D4 2700 a 4200
D0 200 a 2600
D1 800 a 3300
D2 1500 a 4000
D3 2200 a 4500
D4 3300 a 5000
• Gain
• Port Rate:
o Protocolo X.50 - A taxa de dados da porta selecionada pode ser 1200, 2400, 4800,
9600, ou 19200 bps.
As placas V.35D (até HW2) permitem selecionar a velocidade das portas de forma que a soma de ambas
seja 2048kbit/s. A partir da versão HW3, cada uma das portas pode chegar independentemente a até
2048kbit/s.
o Clock Source.
o External (CT113) - O Relógio é controlado pelo sinal amostrado de CT103, sendo que
CT114 será uma cópia deste último.
• Teste:
• CT128 forced OFF (ERC) - Força CT128 (relógio externo de recepção) em OFF.
• Special Setup
Transparent.
Framed V.35.
X.50.
Caso o CAS esteja habilitado, os canais usados (selecionados em Used Channels) já contam o canal
usado para o CAS, ou seja, haverá um canal a menos do que o mostrado disponível para dados.
O número máximo de timeslots disponíveis no modo Framed V.35 é de 31, pois um dos timeslots é
sempre usado para o sincronismo do frame.
14.2. Transparent
Permite selecionar (além das demais configurações):
• CT141 forced OFF - Força CT141 (pedido de laço analógico local) em OFF.
14.3. X.50
Permite selecionar (além das demais configurações):
• Enable remote alarms - Habilita ou não o alarme remoto (sinalização pelo sinal CT109 do
estado do sinal transmitido pela placa).
• Octet.*
• Word.*
• Group.*
• Division.*
* As configurações: Phase 1 e 2; Octet; Word; Group e Division permitem a montagem do frame do protocolo
X.50. Para tal, aparece, ao lado direito da janela uma tabela de colisão, como pode ser visto na Figura 44. Com
esta tabela pode-se configurar, sem que ocorram colisões, as fases, octetos, grupos, etc.
• Uses as group main (disponível apenas para a porta 2) - A porta se tornará a porta main;
• Drop insert unused channels - Faz loop nos dados dos timeslots não configurados.
• Mode:
• Idle Byte - Byte de preenchimento, em Hexadecimal (se não for utilizado Drop Insert).
Mais informação sobre os sinais CT1XX pode ser obtida no manual do produto (no capítulo referente à
placa V.35D).
colisão
o De 1 até 6.
• Port Clock
o External (CT113) - O Relógio é controlado pelo sinal amostrado de CT103, sendo que
CT114 será uma cópia deste último.
o V.28.
Além de alterar a configuração no software, é preciso mudar o estrapeamento da placa. Para maiores
informações, consulte a Manual do Produto.
16.1. HK-In
Além das demais configurações, a interface HK-In permite selecionar:
o Condition
Critical
Major
Minor
Warning
Info
* Para maiores detalhes sobre o funcionamento e o tipo de evento disparador do alarme, consulte o manual do
produto, capítulo referente à placa HK.
16.2. HK-Out
Além das demais configurações, a interface HK-Out permite selecionar:
16.3. RS232
Além das demais configurações, a interface RS232 permite selecionar:
* Para maiores informações sobre a taxa adequada a ser escolhida, consulte o capítulo sobre a placa HK no
Manual do Produto.
• Port - Seleciona qual das portas será configurada (apenas quando selecionado o Type LAN ou WAN.
17.1. LAN
• Enable Operation - Habilita a porta.
• Maximum Speed and Module - Seleciona a velocidade máxima da porta e o modo de operação, estão
disponíveis:
o 10Mbit/s half-duplex
o 10Mbit/s full-duplex
o 100Mbit/s half-duplex
o 100Mbit/s full-duplex
Esta opção só está disponível quando o switch for configurado para VLAN Aware.
17.2. Switch
17.2.1. Switch
• Switch Configuration - Configuração do switch
o Enable VLAN Tag Priority - A classificação do frame é feita a partir do campo User Priority,
presente no Tag de VLAN. Valores de 4 a 7 classificam o frame como de alta prioridade, e
valores de 0 a 3, como de baixa prioridade.
o Enable Based Priority - A classificação é feita a partir da porta de origem do frame. Pacotes
originados de portas de baixa prioridade são colocados na fila de baixa prioridade e os
originados de portas de alta prioridade, são encaminhados para as filas de alta prioridade.
Cada porta do Switch pode ser configurada como de alta ou baixa prioridade.
o Queue Policy - As duas filas de saída operam no modo weighted round robin, seguindo as
configurações de peso configuradas:
• 4:1
• 8:1
• 16:1
o 12 s
o 300 s
17.2.2. VLAN
Janela de configuração das IDs das LANs e WANs (só é habilitada quando operando nos modos: VLAN Aware
ou Port Based VLAN)
A janela é dividida em três partes principais: VLANs List, Ports view e Create VLAN.
o Apresenta a lista das VLANs já criadas, organizadas por seus índices (index), mostrando
suas IDs e as portas relacionadas (Ports). As VLANs podem ser selecionadas nesta caixa
para serem editadas, ou removidas.
Para selecionar uma das VLANs, basta clicar sobre a VLAN desejada. O estilo de seleção do sistema
também funciona (shift + clique seleciona intervalo e ctrl + clique adiciona a seleção anterior).
o Clicando-se na LAN ou WAN desejada, todas as IDs relativas àquela LAN ou WAN serão
salientadas na janela VLANs List.
o VLAN - Mostra as portas pertencentes à VLAN. É possível selecionar a porta a ser excluída
nesta caixa.
17.3. WAN
• Enable Operation - Habilita a porta.
A opção de configuração da Tag de VLAN só está disponível quando o switch for configurado para VLAN
Aware.
17.4. Mapping
A janela de configuração de Mapping permite mapear as WANs disponíveis nas linhas e canais da matriz de
cross-conexão.
• Line - Seleciona em qual das oito linhas disponíveis a porta será mapeada.
• WAN Port - Seleciona qual das 16 portas WAN disponíveis será mapeada.
Conforme o mapeamento é realizado, a ocupação das linhas vai sendo mostrada na tela, seguindo a legenda
mostrada na própria Figura 53.
A placa IP pode ser encontrada em dois modelos, HW1 e HW2. Quanto a placa IP HW1 ela pode deixar
de transmitir dados por um determidado tempo caso haja o chaveamento entre CPU Ativa e Stand By, no
entanto a placa IP HW2 apenas perde apenas alguns pacotes.
• Port - Seleciona qual das portas será configurada (apenas quando selecionado o Type ETH ou TDM).
• Default gateway - Configura este endereço como next hop para todas as TDMs que forem
configuradas com next hop 0.0.0.0.
• QoS field in use – Prioriza os pacotes de entrada na rede TDM conforme os valores do campo 802.1p
ou conforme os valores do campo DSCP do pacote, no caso de utilizar priorização por DSCP, a tabela
do item 18.5 passa ser aplicada como regra de priorização.
• General Options.
• Stacking Config.
o Speed and Mode - Fixa velocidade e modo de operação (10Mbit/s half-duplex / 10Mbit/s full-
duplex / 100Mbit/s half-duplex / 100Mbit/s full-duplex).
• QoS.
o Remark Exceeded TDM Traffic – Habilita remarcação do campo VLAN Priority para os
pacotes que excederam a taxa da banda do canal e não ultrapassam a taxa máxima.
o 802.1p – Seleciona o valor de marcação do campo VLAN Priority (0 a 7), referente ao campo
acima.
18.4. TDM
• Protocol.
o Nx64 - Seta funcionamento do TDM como Bridge, trafegando dados de forma transparente.
• General Options.
• Map.
o ETH port - Seleciona para qual interface Ethernet o TDM estará sendo mapeado.
• PPP Options.
• QoS.
o Priority CIR – Seta banda mínima que o TDM deve transferir para fila de pacotes prioritários.
o Default CIR – Seta banda mínima que o TDM deve transferir para fila de pacotes default.
o 802.1p Queue Map – Configura para qual fila serão encaminhados pacotes com o 802.1p
indicado, fila prioritária ou default.
o Enable QinQ - Habilita adição de uma nova TAG de VLAN nos pacotes transmitidos da rede
TDM para a rede Ethernet que já estiverem com uma TAG.
o Remove VLAN - Remove TAG de VLAN ao encaminhar os pacotes recebidos da rede Metro-
Ethernet, para rede TDM.
18.5. Mapping
• Number of Channels – Seleciona o número de Time Slots que serão utilizados pelo TDM.
• DSCP Map Setup – Esta tabela visa setar as prioridades para determinados valores de DSCP, as
regras estabelecidas nesta tabela se aplicam a toda a placa.
• GFP Setup
o GFP mode - Configuração do protocolo GFP, para operação no modo Null ou Linear. Caso
sejam recebidos frames GFP com CID diferente dos configurados, é gerado o alarme GFP-
CID_Mismatch.
o Max diff Delay - Configuração do máximo delay diferencial (ms) entre os membros do
VCG/GFP. Quanto maior for este valor, maior será o atraso nos dados transportados por este
VCG/GFP.
o Payload FCS Indicator - Habilita a verificação checksum de cada frame, em caso de falha o
pacote é dropado.
• GFP map
o Line – Seleciona a linha da matriz de crossconexão da placa IP que será utilizada no GFP.
• Status
• Statistics
• Status
• Statistics
• IP EP Statistics
• GFP
A placa CESoP pode ser encontrada em dois modelos, HW1 e HW2. Quanto a placa CESoP HW1 ela
pode deixar de transmitir dados por um determidado tempo caso haja o chaveamento entre CPU Ativa e
Stand By, no entanto a placa CESoP HW2 apenas perde apenas alguns pacotes.
• Port - Seleciona qual das portas será configurada (apenas quando selecionado o Type Bundle ou
ETH).
• Lost packed filling method - Seleciona o método de substituição para pacotes perdidos.
o Send idle byte - Caso um pacote seja perdido, este será substituído pelo byte idle configurado.
o Repeat last data - Em caso de perda de pacote, o último pacote válido é reenviado.
• Lost packet idle byte - Seta o valor do idle byte para o modo de substituição Send idle byte.
• Not configured idle byte - Preenche os canais não utilizados com o valor configurado neste Byte.
• Default Gateway - Configura o endereço de IP Next hop padrão para todos os bundles sem este campo
configurado.
• General Options
Não será possível desabilitar a porta Ethernet enquanto existirem bundles habilitados nesta porta.
o VLAN ID - Habilita e seta ID da VLAN usada para gerência (Não é obrigatório o uso de
VLAN).
19.4. Bundle
• General Options
• Bundle Configuration
o CAS - Apresenta o modo configurado para o CAS na linha da matriz utilizada pelo bundle.
o Packet Delay (ms) - Configura quantos ms de dados estarão contidos em cada pacote.
o Packet loss threshold (%) - Configura o limite de perda de pacotes a partir do qual o bundle é
dito em falha.
o Min. Jitter buffer - Valor mínimo permitido para configuração do buffer de jitter do bundle.
o Max. Jitter buffer - Valor máximo permitido para configuração do buffer de jitter do bundle.
o Packet Size - Tamanho total do pacote CESoP, incluído payload TDM e os cabeçalhos dos
protocolos utilizados.
o C-VLAN ID - Habilita e seta ID da VLAN usada pelo bundle (Não é obrigatório o uso de
VLAN).
o C-VLAN 802.1p - Caso o VLAN ID esteja habilitado, fixa a prioridade dos pacotes em valores
de 0 a 7, referente ao campo de VLAN Priority dos pacotes.
o S-VLAN 802.1p - Caso o QinQ esteja habilitado, fixa a prioridade dos pacotes em valores de
0 a 7, referente ao campo de VLAN Priority da TAG do QinQ.
• Packet Configuration – IP
o IP Dscp/TOS - Seta o campo DSCP/ToS dos pacotes IP com valores entre 0 e 63.
o IP Next Hop - Configura o endereço IP do equipamento responsável por rotear o pacote até
seu destino.
o Enable Extended Header – Adiciona no pacote informação sobre delay da rede, para
melhorar eficiência ao regenerar relógio.
Para alterar as configurações de "Enable Operation" e "CAS" verificar item 19.5 Mapping.
• Number of Channels - Seleciona o número de time slots que serão utilizados pelo bundle
Para remover um bundle basta selecioná-lo, preencher no campo "Number of channels" o valor 0 e
aplicar esta configuração.
Quando habilitado o modo CAS não é possível utilizar os time slots 0 e 16, pois estes são utilizados
respectivamente para alinhamento e sinalização no frame E1.
• Status
• Statistics
• Status
o LDL (Local Digital Loop): Retorna os dados para sua origem, TDM e PSN.
o Front End Bert : Insere seqüência Bert 2E9 no sentido da rede PSN.
o Back End Bert : Insere seqüência Bert 2E9 no sentido da rede TDM.
o Round Trip Delay (FrontEnd Bert)*: Mede o tempo necessário para que um pacote complete
o percurso de ida e volta no sentido da rede PSN.
o Round Trip Delay (BackEnd Bert)*: Mede o tempo necessário de ida e volta do fluxo de dados
no sentido TDM.
* Este teste interrompe o fluxo de dados do link e necessita de loop no equipamento remoto.
Packeges with invalid size: Contador de pacotes recebidos com tamanho inválido.
Newtwork Statistics – Show Graph: Mostra o gráfico coletado sobre o delay da rede. A opção Extended Header
deve ser ativada previamente.
Para habilitar uma placa HS, entre na janela do DM705-SUB View (como mostrado no item 4.6) e vá em
Configuration - Devices Config. Selecione o slot HS - STM1 E ou HS-STM1 FO e marque o Box Enable
Operation.
A partir desta última janela, escolha a opção Configuration - SDH Map Config, a janela mostrada na Figura 78
aparecerá
Quando a proteção é habilitada, a via será protegida pelo mesmo timeslot (KLM) da via de trabalho no
agregado oposto ao selecionado como via de trabalho. Ou seja, se a via de trabalho for configurada na HS1, a
via de proteção será mapeada para a HS2 e vice-versa (mesmo KLM e E1 de conexão).
Para remover um mapeamento utilizar o botão Remove do painel SDH Map List.
Uma vez mapeado o E1 de conexão, este pode ter os seus parâmetros PDH configurados. Para isso, clique em
Configuration - Ports Config. Selecione o slot HS-STM1 E ou HS- STM1 FO e em Type selecione Connection
E1. A partir daí pode-se configurar o número de canais que serão usados, se o CAS será habilitado, a porta (ou
as portas) que serão utilizadas, etc. Uma vez feito isso, pode-se criar os circuitos normalmente, como citado no
item 22.1.
A configuração da TUG-3 pode ser alterada através do botão TUG-3 Structure. Será aberta uma janela que
permite a seleção, para cada TUG de cada placa HS, entre TU-12 e TU-3.
Para dois equipamentos se comunicarem adequadamente, o Path Label de ambos deve ser igual.
o Rx Set Byte - Define o valor do byte de J0 esperado (quando configurado como byte).
• Identificador de rota - Trace Identifier J1: Funciona como o Trace Identifier J0, mas com o limite
de até 64 bytes e a configuração é feita no POH. Se o HP-TIM estiver habilitado, para que dois
equipamentos se comuniquem o mesmo label que aparece no Tx do equipamento 1 deve
aparecer no Rx do equipamento 2.
o Advanced:
• Management - Utiliza os bytes para passar a gerência pelos agregados. Os bytes serão
mapeados para o canal 0 do roteador quando configurando a HS1, e para o canal 1 se
configurando a HS2.
• G.704 Setup
• Idle Byte (preenche os canais não usados com o byte do campo: Idle Byte).
• Operational Mode - Pode ser setado como E1 para operação normal ou GFP. No modo de operação
GFP é configurado automaticamente um VCG para o link STM1.
• Port - Seleciona qual das 16 portas será configurada (só é válido quando o Type selecionado for
Connection E1).
21.1. Configurações de E3
• Enable Mask Status - Mascara ou não o status da placa.
• G.704 Setup
• Idle Byte (preenche os canais não usados com o byte do campo: Idle Byte).
Para criar um novo circuito é preciso atribuir um nome, selecionar os slots e portas de origem e destino, e
baseado na disponibilidade dos timeslots em cada porta escolhida, o programa irá liberar as opções de
velocidade possíveis para a porta, dentre as quais o usuário deverá fazer a sua escolha. Quando o usuário
selecionar a velocidade, os quadrados que ilustram os respectivos timeslots serão coloridos de azul (a legenda
das cores aparece na própria janela).
Depois das opções devidamente preenchidas, deve-se clicar em Save. Lembre que a ativação da configuração
ocorre no momento do fechamento da janela de configuração (ver 4.6), o Save aqui apenas confirma a
operação.
No exemplo abaixo, 7 timeslots da V.35 foram mapeados para o canal da interface E1.
o DSL
o E1
o V.35
o FO
A porta que se deseja utilizar para backup deve estar livre, caso contrário as suas configurações
anteriores serão substituídas pelas novas configurações.
Estão listados abaixo os estados que fazem com que o sistema considere determinado link em falha, e opte por
receber dados de outro link:
Esta configuração é realizada na janela PDH Backup Configuration (vista na Figura 85), acessada pelo
caminho: Configuration - Device Configuration - PDH Backup Config.
• Automatic - Faz com que os dados sejam chaveados para o link de backup e somente retornem
para o link principal após ele se manter estável e funcionando por 2 minutos
(aproximadamente) ou quando o link de backup cair (caso o link principal esteja funcionando).
• Semi-automatic - Faz com que os dados não retornem a trafegar pelo link principal a não ser
que o link de backup falhe.
Assim que as configurações estiverem prontas, basta clicar no botão Create e o backup será criado, sendo
possível ainda configurar mais proteções para outros canais.
A habilitação e configuração dos parâmetros de proteção específicos de cada via SNC é realizada no menu de
mapeamento SDH (janela SDH Map Config).
• WTR (Wait to restore) - Tempo que o equipamento irá aguardar para comutar para a via
principal, quando esta retornar do estado de falha. Este parâmetro somente terá efeito quando
o modo reversível estiver habilitado. Para isso, clique em Configuration - SDH Map Config e
marque o Box Enable Revertive Mode.
• Enable HP-TIM - Habilita comutação para via de proteção quando é detectado alarme HP-TIM.
• Enable HP-EXC - Habilita comutação para via de proteção quando é detectado alarme HP-EXC
• WTR (wait to restore) - Tempo que o equipamento irá aguardar para comutar para o agregado
principal, quando este retornar do estado de falha (quando em modo reversível).
Para acessar esse menu, na janela CPU64 View ou CPU128 View, entre no menu Configuration - Device
Config. Uma vez aberta a janela, clique novamente no menu Configuration, mas desta vez escolha o item Sync
Source Config.
Os tipos de interface capazes de regenerar relógio para o DM705-SUB são: E1, DSL, FO, STM-1, V35, CESoP.
Quando utilizando módulo DM705-HS, não é possível utilizar as interfaces G.shdsl e V.35 para regenerar
o relógio.
A primeira fonte de sincronismo vem configurada de fábrica para relógio interno (slot: CPU; port: Internal Clock).
Para adicionar ou alterar as fontes de sincronismo, selecione o número na hierarquia, escolha um slot
(aparecerão apenas aqueles que podem gerar relógio para o sistema) e a porta a ser usada. Para modificar a
ordem da hierarquia, utilize os botões Up e Down, situados à direita da tela.
• SSM_Switch - Define o método utilizado pelo equipamento para decidir qual das referências de
sincronismo utilizar. Caso essa opção esteja habilitada, o método de chaveamento por
mensagens de sincronismo (SSM) será utilizado e a qualidade do relógio determinará qual
referência deverá ser utilizada; caso contrário a prioridade é dada pela hierarquia (menor
hierarquia maior a prioridade).
• Port Selection - Permite associar um Slot e porta para uma hierarquia de relógio.
• WTR (Wait to restore) - Tempo que o equipamento irá aguardar para retornar para fonte de
sincronismo de maior hierarquia ou qualidade, após retorno do estado de falha, este parâmetro
só tem efeito quando o Reversible_mode estiver habilitado.
• Enable Compensation Delay * - Redes que apresentam uma grande variação de delay ao longo
do dia podem degredir a qualidade do relógio regenerado. Esta opção habilita a compensação
destas variações, garantindo um relógio estável.
* O parâmetro Enable Compensation Delay está disponível somente para a placa CESoP. É necessário
habilitar o Extended Header da placa CESoP local e remota para utilizar esta opção.
O DM705 é capaz de operar normalmente quando se adiciona ou retira placas de interface em seus slots, sem
a necessidade de que a alimentação seja desligada.
Mesmo assim é importante tomar alguns cuidados para que nenhum tipo de problema venha a ocorrer durante
o processo de inserção ou retirada de placas no equipamento em funcionamento.
O procedimento de hot swap pode, quando executado indevidamente, ocasionar danos ao equipamento e
riscos às pessoas que os estão manuseando, portanto, em caso de dúvidas, consulte o suporte técnico
para maiores esclarecimentos
Deve-se evitar o risco de descargas de eletricidade estática no equipamento. O manuseio das placas
nuas só deve ser realizado com pulseira de aterramento ou outro dispositivo de proteção contra
eletricidade estática equivalente.
• Nunca deixar o equipamento sem nenhuma CPU conectada: isso gerará erro nos dados de
todas as interfaces que poderão não ser restabelecidas mesmo após inserção de nova CPU,
conecte sempre a nova CPU antes de retirar a antiga.
• No caso de operação com redundância, tenha em mente que retirar a CPU ativa causará erro
nos dados do cliente sempre, caso a standby esteja sincronizada e pronta para assumir (led de
ALARM apagado a partir da versão 3 de firmware), este erro deverá ser menor do que 5
segundos, exceção feita à placa DSL onde o processo de re-sincronização poderá ocorrer,
ocasionando perda de dados da ordem de 1 minuto.
• Caso a CPU em standby não esteja sincronizada este procedimento não deve ser realizado.
• Insira a fonte no seu slot e empurre-a quase até o fim, é importante que seu painel fique
aproximadamente a 1 cm do gabinete.
A unidade de ventilação MA-10 tem como objetivo refrigerar o gabinete do DM705-SUB, permitindo a operação
de determinadas placas em condições térmicas mais severas. A Figura 92 mostra uma visão geral deste
acessório.
Não se deve conectar o equipamento sem antes ler todas as instruções, e principalmente nunca se deve
ligar o equipamento fora da posição de trabalho (mostrada na Figura 96).
Esta unidade de ventilação deve ser instalada na parte inferior do DM705-SUB e a entrada de ar deve
ficar desimpedida, de modo a proporcionar o correto fluxo de ar ao equipamento.
Remover as orelhas de fixação da MA-10 e fixar a barra de vedação na mesma, conforme a Figura 93.
Instalar as orelhas estendidas no DM705-SUB de modo a fixar a unidade de ventilação MA-10, conforme a
Figura 95.
O modo de instalação do item 24.2 apenas deve ser utilizado quando o Sub-bastidor já estiver em
operação, de forma que não possa ser desligado em hipótese alguma.
A MA-10 possui ainda duas saídas de alarmes disponíveis em um DB9, permitindo a sua ligação à CPU do
equipamento diretamente com um cabo DB9-DB9 reto.
A MA-10 possui uma fonte de alimentação do tipo full range, isto é: a tensão de alimentação pode ser qualquer
uma entre 100 a 240 Vac ou 48 a 60 Vdc.
Todas as restrições e precauções referentes à alimentação do gabinete devem ser observadas também
quanto à alimentação da MA-10
24.4. Dimensões
A MA-10 tem a mesma largura e profundidade do DM705 SUB (440mm e 154mm, respectivamente) e possuiu
1,5U de altura (aproximadamente 67mm).
24.5. LEDs
A MA-10 possui 2 LEDs, e o significado deles encontra-se na Tabela 17.
24.6. Alarmes
Além dos LEDs, a MA-10 possui um conector DB9, que permite a ligação direta do acessório à CPU64 ou a
CPU 128. Este cabo permite que a CPU leia as saídas de alarme do acessório. São eles:
• Alarme de falha - Quando houver algum mau funcionamento do acessório em gral, ou pelo menos um
dos FANs estiver parado, será dado o alarme de falha (usado-se um cabo reto entre o conector DB9
do acessório e a entrada de alarme da CPU64 ou da CPU128, o alarme disparado na CPU será o
alarme 1).
• Alarme de fim de vida - Quando pelo menos um dos FANs necessitar de manutenção, será dado o
alarme de falha (usado-se um cabo reto entre o conector DB9 do acessório e a entrada de alarme da
CPU64 ou da CPU128, o alarme disparado na CPU será o alarme 2).
Ambos os alarmes são do tipo contato seco e atuam como "normalmente fechados", ou seja, em caso de
falha na alimentação do acessório, este irá reportar os dois alarmes à CPU.
DmView - Software da DATACOM utilizado para configurar e gerenciar diversos equipamentos, entre eles o
DM705-SUB.
Mascaramento - Função do DmView que bloqueia o repasse do status de um dispositivo ou alarme para o
restante do sistema (hierarquia mais alta).
Redundância - Operação com placas reserva de CPU e/ou fonte. Usado para aumentar a confiabilidade do
sistema, impedindo que uma falha, manutenção ou atualização na placa principal cause interrupção no serviço.
Tera Term Pro - Software utilizado para as configurações básicas do DM705-SUB. É freeware e pode ser
obtido em: http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html.
Traps - Pacote enviado pelo equipamento no momento em que alguma alteração de estado ocorre, é o modo
pelo qual eventos são reportados ao sistema de gerencia.