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DmSTM-1
Manual de configuração e operação
Este produto é garantido contra defeitos de material e fabricação pelo período especificado na nota
fiscal de venda.
Esta garantia não cobre reparo nas instalações do cliente. Os equipamentos devem ser enviados
para conserto na DATACOM.
ATENÇÃO
Este equipamento utiliza transmissores com radiação laser não visível. Nunca olhe diretamente
para os terminais do laser ou para a fibra ótica: a exposição à emissão do laser pode causar perda
parcial ou total da visão.
Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa
não assume nenhuma responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma
obrigação é assumida por danos resultantes do uso das informações contidas neste manual. As
especificações fornecidas neste manual estão sujeitas a alteração sem aviso prévio e não são
reconhecidas como qualquer espécie de contrato.
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HISTÓRICO DE REVISÕES
204-0067-05 3
ÍNDICE
Conectando-se ao DmSTM-1..................................................................................................... 9
1.1. Conexão do PC ou terminal usando a porta serial ............................................................ 9
1.2. Configurações da serial do terminal de acesso................................................................. 9
1.3. Conexão do PC via Telnet ................................................................................................. 9
1.4. Autenticação ...................................................................................................................... 9
1.5. Menu principal do terminal............................................................................................... 10
1.6. Conexão do PC usando a porta ethernet ........................................................................ 10
Administração (TERMINAL) ..................................................................................................... 12
2.1. Visualização dos parâmetros do Sistema........................................................................ 12
2.2. Logs do Sistema .............................................................................................................. 13
2.3. Logs arquivados............................................................................................................... 14
2.4. Configuração dos parâmetros de inicialização ................................................................ 15
2.5. Configuração dos parâmetros de gerência SNMP .......................................................... 16
2.6. Configuração dos parâmetros do servidor de data/hora ................................................. 17
2.7. Remoção de Usuários do Sistema .................................................................................. 17
2.8. Criação de Usuários no Sistema ..................................................................................... 17
2.9. Troca da senha de Usuário.............................................................................................. 18
2.10. Alteração da Data do Sistema ....................................................................................... 18
2.11. Remoção de Conexões Pendentes no Sistema ............................................................ 18
2.12. Reinicialização do roteador............................................................................................ 19
Configuração ............................................................................................................................ 20
3.1. Configuração do DmSTM-1 ............................................................................................. 20
3.2. Configuração de topologia de rede.................................................................................. 21
3.3. Configuração de proteção................................................................................................ 23
3.3.1. Parâmetros globais da proteção SNC ...................................................................... 23
3.3.2. Esquema de proteção MSP...................................................................................... 24
3.4. Configuração de agregado STM-1................................................................................... 25
3.4.1. Configuração de rotas .............................................................................................. 26
3.4.2. Identificador de payload - Path Label C2 ................................................................. 26
3.4.3. Identificador de rota - Trace Identifier J0.................................................................. 26
3.4.4. Identificador de rota - Trace Identifier J1.................................................................. 27
3.4.5. Thresholds - MS-DEG e HP-DEG ............................................................................ 27
3.4.6. Configuração do SOH/POH...................................................................................... 28
3.4.7. Indicador de multiframe - H4 .................................................................................... 29
3.5. Configuração de tributário 2Mbit/s (TR-24E1) ................................................................. 30
3.5.1. Identificador de payload - Path Label V5 ................................................................. 31
3.5.2. Identificador de rota - Trace Identifier J2.................................................................. 31
3.5.3. Threshold - LP-DEG ................................................................................................. 31
3.6. Configuração de tributário 34/45Mbit/s (TR-E3E)............................................................ 32
3.6.1. Configuração de rotas .............................................................................................. 33
3.6.2. Identificador de payload - Path Label C2 ................................................................. 33
3.6.3. Identificador de rota - Trace Identifier J1.................................................................. 33
3.6.4. Thresholds - LP-DEG ............................................................................................... 33
3.7. Configuração de tributário Ethernet (TR-ETH) ................................................................ 34
3.7.1. Interfaces Ethernet (LAN) ......................................................................................... 35
3.7.2. Switch ....................................................................................................................... 37
3.7.3. VLAN ........................................................................................................................ 39
3.7.4. WAN ......................................................................................................................... 41
3.7.5. VCG .......................................................................................................................... 42
3.7.6. Configuração de rotas .............................................................................................. 44
3.7.7. Identificador de payload – LP Path Label C2 ........................................................... 44
3.7.8. Identificador de rota - LP Trace Identifier J1 ............................................................ 44
3.7.9. Identificador de payload – LP Path Label V5 ........................................................... 45
3.7.10. Identificador de rota - LP Trace Identifier J2 .......................................................... 45
3.8. Configuração de tributário STM-1 (TR-STM1)................................................................. 46
3.8.1. Configuração de rotas .............................................................................................. 47
3.8.2. Identificador de payload - Path Label C2 ................................................................. 47
3.8.3. Identificador de rota - Trace Identifier J0.................................................................. 47
4 204-0067-05
3.8.4. Identificador de rota - Trace Identifier J1.................................................................. 48
3.8.5. Thresholds - MS-DEG e HP-DEG ............................................................................ 48
3.8.6. Configuração de KLM ............................................................................................... 49
3.9. Configuração da Interface V.11 ....................................................................................... 50
3.9.1. Habilitação da porta (V11 / Operation) ..................................................................... 50
3.9.2. Habilitação de testes (V11 / Enable_tests) .............................................................. 50
3.9.3. Velocidade de operação (V11 / Rate) ...................................................................... 51
3.9.4. Relógio de recepção (V11 / Rx_clk_src) .................................................................. 51
3.9.5. Fase do relógio de recepção (V11 / Rx_clk_inv)...................................................... 51
3.9.6. Relógio de transmissão (V11 / Tx_clk)..................................................................... 52
3.9.7. Seleção do relógio de transmissão (V11 / Tx_clk_src) ............................................ 52
3.9.8. Fase do relógio de transmissão (V11 / Tx_clk_inv) ................................................. 52
3.9.9. Configuração do CTS/RTS (V11 / Cts_rts) .............................................................. 52
3.9.10. Mapeamento (V11 / Map) ....................................................................................... 52
3.9.11. Visualização (V11 / View) ....................................................................................... 53
3.10. Mapeamento de tributários ............................................................................................ 54
3.10.1. Estrutura de VC-4 ................................................................................................... 54
3.10.2. Mapeamento de tributários 2Mbit/s ........................................................................ 55
3.10.3. Mapeamento de tributários Ethernet ...................................................................... 57
3.10.4. Mapeamento de tributário 34/45Mbit/s ................................................................... 58
3.10.5. Mapeamento de tributário STM-1........................................................................... 59
3.11. Sincronismo ................................................................................................................... 60
3.12. Monitoração de Desempenho (DmView) ....................................................................... 61
3.12.1. Introdução............................................................................................................... 61
3.12.2. Períodos de Monitoramento de desempenho ........................................................ 61
3.12.3. Armazenamento de Registros ................................................................................ 61
3.12.4. Tipos de PMPs ....................................................................................................... 62
3.12.5. Pontos de Monitoração de Desempenho ............................................................... 63
3.13. Geração de Relatório de Monitoramento da Performance............................................ 68
3.13.1. SDH Performance Chart:........................................................................................ 69
3.13.2. SDH Performance Report:...................................................................................... 71
Status e Alarmes (DmView) ..................................................................................................... 73
4.1. Event Browser.................................................................................................................. 73
4.2. Verificação do estado das interfaces ............................................................................... 74
Testes (DmView) ...................................................................................................................... 75
5.1. Testes nas Interfaces - Janela Interface Diagnostics ...................................................... 75
5.2. Testes nas interfaces de agregado.................................................................................. 76
5.2.1. Testes SPI/HP .......................................................................................................... 76
5.2.2. Testes de proteção MSP .......................................................................................... 78
5.3. Testes nas interfaces de tributário 2Mbit/s ...................................................................... 79
5.3.1. Testes na interface física.......................................................................................... 79
5.3.2. Testes de proteção SNC .......................................................................................... 81
5.4. Testes nas interfaces de tributário E3 ............................................................................. 81
5.4.1. Testes na interface física.......................................................................................... 82
5.4.2. Testes de proteção SNC .......................................................................................... 83
5.5. Testes no Tributário STM-1 ............................................................................................. 84
5.5.1. Testes SPI/HP .......................................................................................................... 84
5.6. Teste de comutação de referência de sincronismo ......................................................... 85
Sincronismo.............................................................................................................................. 86
6.1. Considerações sobre qualidade de sincronismo ............................................................. 86
6.2. Chaveamento de sincronismo por hierarquia .................................................................. 86
6.3. Chaveamento por mensagem de status de sincronismo ................................................ 87
6.4. Indicadores de qualidade de entrada .............................................................................. 89
6.5. Indicadores de qualidade de saída .................................................................................. 89
6.6. O funcionamento do chaveamento por mensagem de sincronismo ............................... 90
6.7. Alguns cuidados relativos ao projeto de redes com uso de SSM ................................... 92
Gerenciamento ......................................................................................................................... 95
7.1. Protocolos ........................................................................................................................ 96
7.1.1. Utilizando o Protocolo DATACOM............................................................................ 96
7.1.2. Utilizando o protocolo PPP....................................................................................... 97
204-0067-05 5
7.2. Migrando para o Protocolo DATACOM ........................................................................... 97
7.3. Comandos do Zebra ........................................................................................................ 99
Atualização de Firmware........................................................................................................ 104
8.1. Como identificar a versão do Firmware atual ................................................................ 104
8.2. Firmware Update............................................................................................................ 105
8.3. Observações importantes .............................................................................................. 106
8.3.1. Parâmetros de Boot................................................................................................ 106
8.3.2. Falta de alimentação .............................................................................................. 106
8.3.3. Falha de equipamento em anel .............................................................................. 106
8.3.4. Interrupção do Tráfego de dados ........................................................................... 106
6 204-0067-05
ÍNDICE DE FIGURAS
204-0067-05 7
ÍNDICE DE TABELAS
8 204-0067-05
&21(&7$1'26($2'0670
O DmSTM-1 pode ser configurado utilizando o aplicativo de gerência DmView e por terminal (ou
emulador VT100) ou pela porta Ethernet (via telnet). Para detalhes a respeito do gerenciamento
através do DmView consulte o manual do usuário que acompanha o mesmo.
http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
A gerência via telnet é idêntica a aquela realizada pela porta serial do DmSTM-1.
Quando for configurado com o Windows 2000, recomenda-se não utilizar o telnet padrão, pois ele
apresenta alguns problemas de funcionamento quanto ao uso das teclas especiais (PageUp e
PageDown, por exemplo). É recomendado o uso do PuTTY, que é um software freeware e pode
ser obtido no endereço eletrônico:
http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/
1.4. Autenticação
Todos os usuários necessitam efetuar uma autenticação com nome de usuário e a senha para
obter acesso ao terminal do equipamento. O usuário padrão do equipamento é “datacom” e a
senha é “datacom”.
204-0067-05 9
1.5. Menu principal do terminal
O menu principal do equipamento permite o acesso às telas de configuração, administração,
verificação de status e testes. A Figura 2 apresenta o menu principal. As opções disponíveis são
detalhadas a seguir.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/
---------------------------------------------------------------------------
[ ] Config/ ( ) Network_parameters
[ ] Administration/
[ ] Status/
[ ] Tests/
---------------------------------------------------------------------------
<ENTER> Select <ESC> Previous <H> Home [E] Exit
---------------------------------------------------------------------------
Para fazer a troca do número IP utilizado pelo equipamento é necessário executar os passos a
seguir. Acesse o terminal, na tela principal selecione a opção Network_Parameters. A partir deste
ponto a configuração é feita pelo Zebra. Execute a seqüência de comandos abaixo para alterar o
IP:
Comando Descrição
10 204-0067-05
ip address AAA.BBB.CCC.DDD/M Insere um novo número IP definido pelo usuário
1. Execute o DmView
204-0067-05 11
$'0,1,675$d®27(50,1$/
Administration/System_parameters
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
12 204-0067-05
Firmware Version - Versão do firmware do equipamento.
Number of Resets - Número de vezes que o equipamento foi inicializado desde a sua fabricação.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Current time: 01/01/2003 01:44:11
Jan 1 00:01:08 Synchronism source switch notification for level 4
Jan 1 00:01:08 Alarm sync_src_not_primary – system clock - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm RS_LOS - AGGR A - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm RS_LOF - AGGR A - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm MS_AIS - AGGR A - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm AU_AIS - AGGR A - KLM 0 - Activated
Jan 1 00:01:29 SES notification - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm alarmed_critical - CPU - Port 0 - Activated
Jan 1 00:01:29 Alarm alarmed_minor - CPU - Port 0 - Activated
Jan 1 00:02:02 Alarm PPI_LOS - TRIB T1 - Port 1 - Activated
Jan 1 00:02:02 Alarm PPI_LOS - TRIB T3 - Port 1 - Activated
Jan 1 00:02:21 Alarm TU_LOP - AGGR B - KLM 111 - Activated
Jan 1 00:02:21 Alarm TU_LOP - AGGR B - KLM 172 – Activated
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus <PgUp/PgDown> More <End> End
---------------------------------------------------------------------------
204-0067-05 13
2.3. Logs arquivados
O menu Saved_logs permite visualizar os logs do sistema que já foram arquivados. Disponíveis
estão todos os logs de alarmes, ativação e erros ocorridos no equipamento. A figura abaixo ilustra
o menu Saved_logs.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Choose log from list:
A primeira entrada corresponde ao último log arquivado (o mais recente) e retrocede no tempo
conforme a diminuição do ID.
Next Page - Pula para a próxima página (logs mais antigos). Atalho: PageDown
Previous Page - Pula para a página anterior (logs mais recentes). Atalho: PageUp
Observação: O primeiro log presente na tela aponta sempre para o último log arquivado, ou seja,
o log anterior ao atual (visualizado com o comando Current_logs).
14 204-0067-05
2.4. Configuração dos parâmetros de inicialização
O menu Set_boot_parameters permite visualizar e configurar os parâmetros de inicialização do
equipamento. Estes parâmetros contêm informações para a restauração do sistema em caso de
uma falha grave. A figura abaixo ilustra o menu Set_boot_parameters.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Administration/Set_boot_parameters
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
Server IP address - Número IP de um servidor TFTP que possa conter uma imagem válida de
firmware para o equipamento.
As informações configuradas neste menu não são utilizadas pelo equipamento em funcionamento
normal. Estes parâmetros são necessários para que o equipamento possa se regenerar em caso
de interrupção durante atualização de firmware ou uma falha física durante os processos de escrita
nas memórias não voláteis.
É importante ressaltar que o número IP do equipamento quando operando em modo boot não
corresponde ao número IP do equipamento quando operando normalmente (a não ser que isso
seja feito manualmente pelo operador). Por isso, cuidados extras devem ser tomados para evitar
que o equipamento fique com números IP inválidos ou conflitantes.
204-0067-05 15
2.5. Configuração dos parâmetros de gerência SNMP
O menu Set_snmp_parameters permite visualizar e configurar os parâmetros de gerência SNMP
(Simple Network Management Protocol). São configurados o número IP da estação de gerência
que recebe os traps gerados pelo equipamento e as comunidades para escrita e leitura. A figura
abaixo ilustra o menu Set_snmp_parameters.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Administration/Set_snmp_parameters
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
Observação: quando configurado o número IP 0.0.0.0 o equipamento não gera traps para este IP.
IP_trap_server - Número IP da estação de gerência que irá receber os traps gerados pelo
equipamento (quando setado o número IP 0.0.0.0 o equipamento não irá gerar traps para nenhum
gerente neste IP).
Sys_name - Parâmetro que permite a leitura e escrita do objeto sysName, pertencente a tabela
system (mib-II).
16 204-0067-05
2.6. Configuração dos parâmetros do servidor de data/hora
O menu Set_ntp_parameters permite visualizar e configurar os número IP da estação que servirá
como atualização de data e hora para o equipamento. O IP configurado deve possuir um software
servidor de NTP. A atualização da data e hora é feita na inicialização do equipamento e a cada 2
dias. No caso de falha na obtenção do horário correto, o equipamento tenta novamente a cada 5
minutos.
Observação 1: Quando setado o número IP 0.0.0.0 o equipamento não irá utilizar nenhum
servidor NTP.
Observação 2: Não é feito nenhum ajuste automático para horário de verão. Para fazer o ajuste
manual, basta alterar a zona de tempo.
Observação 1: Caso seja digitado um nome de usuário inválido, o equipamento não removerá
usuário algum.
Observação 3: O nome do usuário constará nos logs de ativação indicando as operações por ele
realizadas no equipamento.
204-0067-05 17
2.9. Troca da senha de Usuário
O menu Set_password permite trocar a senha do usuário atualmente logado no equipamento
Observação 1: Os usuários têm o direito de trocar somente sua própria senha, com exceção do
usuário datacom que pode trocar a senha de qualquer usuário.
Observação 2: Somente o usuário datacom tem acesso ao objeto Username. Para os outros
usuários, esse objeto é preenchido automaticamente.
Observação 3: O nome do usuário constará nos logs de ativação indicando quais as operações
por ele realizadas no equipamento.
Observação 2: Caso o sistema possua um servidor NTP, recomenda-se não corrigir a data/hora
através desse menu. Isso por que essa informação será perdida na próxima atualização por NTP.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Administration/Kill_vtysh
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
18 204-0067-05
2.12. Reinicialização do roteador
Em alguns casos, podem acontecer problemas na reconfiguração dos parâmetros de rede do
equipamento. O objeto Restart_inetd reinicia a parte responsável pelo roteamento, fazendo com
que as interfaces de rede voltem a funcionar de acordo com a configuração gravada.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Administration/
---------------------------------------------------------------------------
Administration/Restart_inetd
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
204-0067-05 19
&21),*85$d®2
20 204-0067-05
3.2. Configuração de topologia de rede
Através do menu Configuration/Device Config/NE Config é possível configurar a topologia de
operação do DmSTM-1. Para operação ponto-a-ponto utiliza-se o modo Terminal, que permite
também a utilização do esquema de proteção MSP 1+1. O MSP requer que o equipamento esteja
equipado com duas placas de interface de agregado STM-1.
Para operação em anel ou ADM linear deve-se utilizar o modo ADM, equipamento o DmSTM-1
com dois módulos de interface de agregado STM-1. Para operação em anel pode-se utilizar o
esquema de proteção de via SNC. Para aplicações em topologia linear a proteção SNC não deve
ser utilizada.
204-0067-05 21
Figura 14 – DmSTM-1 nos modos ADM e Terminal, topologia linear
22 204-0067-05
3.3. Configuração de proteção
A habilitação e configuração dos parâmetros de proteção SNC das vias é realizado no menu de
mapeamento de tributários do DmView.
WTR (Wait to restore) – Tempo que o equipamento irá aguardar para comutar para a via principal,
quando esta retornar do estado de falha.
Enable HP-TIM – Habilita comutação para via de proteção quando é detectado alarme HP-TIM.
Enable HP-EXC – Habilita comutação para via de proteção quando é detectado alarme HP-EXC.
204-0067-05 23
3.3.2. Esquema de proteção MSP
O esquema de proteção MSP 1+1 é utilizado em topologia ponto-a-ponto, com o equipamento
configurado para operar no modo terminal.
WTR (wait to restore) - Tempo que o equipamento irá aguardar para comutar para o agregado
principal, quando este retornar do estado de falha.
24 204-0067-05
3.4. Configuração de agregado STM-1
Na tela Ports Config é possível selecionar o tributário a ser configurado. Selecionando o agregado
STM-1 e a aba Port as opções de configuração de agregado são disponibilizadas.
204-0067-05 25
3.4.1. Configuração de rotas
Na aba Path é realizada a configuração dos identificadores de rota, threshold de alarmes e label de
rotas.
Tx Set Byte - Define o valor do byte de J0 Transmitido (quando configurado como byte).
26 204-0067-05
Tx Set String - Define o valor da string de J0 Transmitida (quando configurado como string).
Rx Set Byte - Define o valor do byte de J0 Esperado (quando configurado como byte).
Rx Set String - Define o valor da string de J0 esperada (quando configurado como string)
Enable RS-TIM – Habilita geração de alarme RS-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
Enable HP-TIM - Habilita geração de alarme HP-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
204-0067-05 27
3.4.6. Configuração do SOH/POH
A aba de configuração SOH/POH permite a configuração dos bytes do SOH e do POH de VC-4.
É possível realizar o mapeamento dos bytes do overhead para as seguintes interfaces: agregado
A, agregado B, interface de voz e canais de roteamento HDLC(0-3). Quando não estão mapeados
os bytes de overhead assumem os valores fixos configurados (stuff). Os bytes de overhead com
funções específicas e que não podem ser mapeados aparecem com fundo cinza.
A soma dos bytes destinados ao roteador HDLC(0-3) não deve ultrapassar 1280kbit/s.
28 204-0067-05
3.4.7. Indicador de multiframe - H4
Reduced Sequence 0 - Seqüência reduzida de 4 bytes. Bits não utilizados com padrão 000000
Reduced Sequence 1 - Seqüência reduzida de 4 bytes. Bits não utilizados com padrão 111111
C0C1 Sequence - Seqüência reduzida de 4 bytes. Bits não utilizados com padrão 110000
204-0067-05 29
3.5. Configuração de tributário 2Mbit/s (TR-24E1)
Selecionando um slot com placa TR-24E1 no menu Configuration/Ports Config tem-se acesso ao
menu de configuração das portas 2Mbit/s (E1).
30 204-0067-05
A aba Path permite a configuração dos parâmetros de rota.
204-0067-05 31
3.6. Configuração de tributário 34/45Mbit/s (TR-E3E)
Selecionando um slot com placa TR-E3E no menu Configuration/Ports Config tem-se acesso ao
menu de configuração do tributário 34/45Mbit/s.
A interface terá suporte a 45Mbit/s quando estiver identificada como 34/45Mbit/s na serigrafia do
painel, ou no acesso via terminal e DmView. Se não houver esta identificação, a interface opera
34Mbit/s.
Operation Mode – Seleciona o modo de operação do tributário. As opções possiveis são 34Mbit/s
e 45Mbit/s.
32 204-0067-05
3.6.1. Configuração de rotas
Na aba Path é realizada a configuração dos identificadores de rota, threshold de alarmes e label de
rotas.
Enable LP-TIM - Habilita geração de alarme LP-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
204-0067-05 33
3.7. Configuração de tributário Ethernet (TR-ETH)
Selecionando um slot com placa TR-ETH no menu Configuration/Ports Config tem-se acesso ao
menu de configuração do tributário Ethernet. Para um melhor entendimento das configurações, a
Figura 23 apresenta um diagrama de blocos representando a estrutura do tributário.
A configuração do tributário Ethernet é dividida em quatro partes, que podem ser selecionadas no
menu type do painel Port Selection. Os itens 3.7.1, 3.7.2, 3.7.4 e 3.7.5 apresentarão cada uma
dessas quatro partes, descrevendo suas características e configurações.
34 204-0067-05
3.7.1. Interfaces Ethernet (LAN)
Neste painel são configuradas todas as características das oito interfaces LAN do tributário,
descritas a seguir:
Enable Pause Frames – Habilita o controle de fluxo para o modo de operação Full-duplex, através
da geração de Pause frames.
Maximum Speed and Mode – Caso a auto-negociação esteja habilitada, esta opção permite
selecionar a máxima velocidade e os modos auto-negociáveis pela interface. Caso a opção de
auto-negociação esteja desabilitada, pode ser feita a seleção da velocidade e modo de operação
da interface Ethernet.
204-0067-05 35
Rx Bandwidth – Configuração da largura de banda máxima de recepção da interface. Caso a taxa
de recepção de dados na interface exceda o configurado, o controle de fluxo (pause frames ou
backpressure) será ativado na interface, desde que o mesmo esteja habilitado.
VLAN Tag Configuration – Este painel só é habilitado quando o Switch está no modo de
operação VLAN Aware (ver item 3.7.2) . As configurações do VID default da interface, assim como
a prioridade são configurados neste painel. Os valores aqui configurados são inseridos como tag
de VLAN nos frames Ethernet que chegam na interface sem tag. Pacotes com tag não são
alterados.
VLAN Tag Output Policy – Define a política de saída dos pacotes na interface em relação ao tag
de VLAN. A opção Remove faz com que todos os frames Ethernet saiam da interface sem o tag.
Caso a opção seja Don´t Touch, os frames são encaminhados como chegaram ao Switch, com ou
sem tag de VLAN.
CoS Port Priority – Neste item é definida a prioridade da porta. Ver o item Class of Service, em
3.7.2.
36 204-0067-05
3.7.2. Switch
Nesta janela são configuradas todas as funcionalidades do Switch do Tributário Ethernet. As
configurações envolvem modo de operação, mapeamento de VLANs e configuração das classes
de serviço. A janela é dividida em duas abas, sendo que na primeira estão as configurações do
Switch e, na segunda, o mapeamento das VLANs.
204-0067-05 37
• VLAN-Aware: Habilita operação do Switch com reconhecimento de tags de VLAN. Neste
modo podem ser configuradas VLANs no Switch, assim como podem ser definidos VIDs
padrão nas interfaces LAN (ver item 3.7.1).
• Port Based VLAN: Habilita a operação do Switch e a configuração de Port Based VLANs.
Neste caso, grupos de portas podem ser criados, formando domínios de broadcast. O
tráfego de cada grupo fica isolado dos outros grupos. Cada porta do Switch (LANs e
WANs) só pode participar de um grupo.
Loop Detection – Este menu permite configurar a funcionalidade de detecção de loop nas
interfaces LAN ou WAN do tributário. A detecção é feita através da geração periódica de frames
Ethernet especiais. Quando um desses frames volta ao Switch, é ativado o alarme de loop
detectado. A configuração permite desabilitar a geração desses frames e conseqüentemente a
detecção do loop. Também é possível configurar o Switch para desabilitar a porta (LAN ou WAN)
onde foi detectado o loop.
Enable Back Pressure – Habilita o controle de fluxo pelo método back-pressure. Esta
configuração é única para todas as oito interfaces LAN do tributário.
Class of Service – Configuração das classes de serviço. Os frames são classificados como de
alta ou baixa prioridade através de três métodos possíveis. Quando mais de um método está
habilitado, a classificação do frame como de alta prioridade em qualquer um dos três métodos
define que o mesmo é de alta prioridade. As duas filas de saída operam no modo weighted round
robin, e o menu Queue Policy permite a configuração dos pesos das filas. A seguir são descritos
com mais detalhes os três tipos de classificação de pacotes:
• VLAN Tag Priority: A classificação do frame é feita a partir do campo User Priority,
presente no Tag de VLAN. Valores de 4 a 7 classificam o frame como de alta prioridade, e
valores de 0 a 3, como de baixa prioridade.
• Port Based Priority: A classificação é feita a partir da porta de origem do frame. Pacotes
originados de portas de baixa prioridade são colocados na fila de baixa prioridade e os
originados de portas de alta prioridade, são encaminhados para as filas de alta prioridade.
Cada porta do Switch pode ser configurada como de alta ou baixa prioridade (ver item
3.7.1).
38 204-0067-05
3.7.3. VLAN
Nesta janela é feito o mapeamento das VLANs. Só é possível mapear VLANs quando o Switch
estiver nos modos de operação VLAN Aware ou Port Based VLAN. A janela é composta por três
painéis principais que apresentam uma lista de VLANs, uma visualização das portas e a interface
para criação das VLANs.
VLANs List – Este painel apresenta as VLANs já criadas. No modo VLAN Aware, até 32 VLANs
podem ser criadas. Ao selecionar-se uma VLAN nesta lista, as portas pertencentes à mesma são
marcadas no painel Ports View.
Ports View – Neste painel são representadas as 16 portas do Switch do Tributário Ethernet, sendo
compostas pelas 8 interface LAN e por 8 WANs. Ao selecionar-se uma porta neste painel, todas as
VLANs que contém esta porta são marcadas no painel VLANs List.
Create VLAN – Este painel deve ser utilizado para a operação com as VLANs, permitindo a
criação, alteração ou remoção das mesmas. A seguir são descritos os passos necessários para
cada operação:
1. Se desejar, limpe os valores dos campos VLAN ID e VLAN, clicando no botão Clear;
204-0067-05 39
2. Caso o Switch esteja no modo VLAN Aware, insira o ID da VLAN, no campo VLAN
ID. Qualquer valor entre 1 e 4094 é aceito, desde que não exista uma VLAN com o
mesmo ID. Para o modo Port Based VLAN, este campo não é necessário;
3. Faça as alterações desejadas nas portas pertencentes à VLAN, através dos botões
<< e >>.
40 204-0067-05
3.7.4. WAN
O type WAN representa as 8 portas internas do tributário, conectadas ao Switch. Nesta janela são
configuradas características das portas como CoS e protocolo de encapsulamento.
VLAN Tag Output Policy: Da mesma maneira que nas LANs, esta configuração define a política
de saída dos pacotes em relação ao tag de VLAN.
CoS Port Priority – Neste painel é definida a prioridade da porta WAN. Ver o item Class of
Service, em 3.7.2.
GFP – Configuração do protocolo GFP, para operação no modo Null ou Linear. No modo linear são
atribuídos Channel IDs nos frames encapsulados, permitindo assim o compartilhamento de banda
(ver item 3.7.5). Devem ser configurados os CIDs de Tx e Rx para cada porta WAN quando o
protocolo for GFP-Linear. Um mesmo CID não pode existir em portas diferentes. Caso algum VCG
receba frames GFP com CID diferente dos configurados, é gerado o alarme GFP-CID_Mismatch.
204-0067-05 41
3.7.5. VCG
Nesta janela é feita a configuração dos Virtual Concatenation Groups (VCG). A janela é composta
por duas abas, sendo que na primeira são feitas as configurações do VCG e na segunda as
configurações dos parâmetros de rota SDH.
GFP Bandwidth Sharing - Quando as portas WAN estão operando com o protocolo GFP no modo
Linear, é possível compartilhar a banda de um VCG entre diferentes WANs. Neste painel são feitos
os mapeamentos deste compartilhamento. Quando o compartilhamento de banda é utilizado, o
VCG é composto por um conjunto de até 8 espaços que podem ser preenchidos pelas portas WAN
cujo protocolo GFP está configurado no modo Linear. Para mapear, a WAN deve ser selecionada e
os botões Add e Remove devem ser utilizados para adicionar ou remover WANs da composição do
42 204-0067-05
VCG. Abaixo de cada WAN é mostrada uma barra contendo a porcentagem da banda utilizada
pela mesma, assim como o valor numérico da banda, considerando o mapeamento feito para o
VCG selecionado. É importante observar que não é necessário que todos os 8 espaços que
compõem o VCG sejam preenchidos para que a banda seja totalmente utilizada. A Figura 28
mostra um exemplo onde as WANs 1, 3 e 4 compartilham a banda do VCG-7.
204-0067-05 43
3.7.6. Configuração de rotas
Na aba Path são feitas as configurações de rota de todos os VCs mapeados para o VCG
selecionado. Esta janela depende da configuração do TUG-3 Structure, feita no SDH Map. A
Figura 29 mostra a janela de configuração para o mapeamento em VC-3, e a Figura 30 as
configurações para rotas quando o mapeamento é feito em VC-12.
44 204-0067-05
Tx Set String (HEX) - Define o valor da string de J1 transmitida em hexadecimal.
Enable LP-TIM - Habilita geração de alarme LP-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
204-0067-05 45
3.8. Configuração de tributário STM-1 (TR-STM1)
Selecionando um slot com placa TR STM-1 no menu Configuration/Ports Config tem-se
acesso ao menu de configuração do tributário STM-1.
Enable CPU Alarms - Habilita a propagação dos alarmes do agregado para a CPU.
46 204-0067-05
3.8.1. Configuração de rotas
Na aba Path é realizada a configuração dos identificadores de rota, threshold de alarmes e label
de rotas.
Tx Set Byte - Define o valor do byte de J0 Transmitido (quando configurado como byte).
204-0067-05 47
Tx Set String - Define o valor da string de J0 Transmitida (quando configurado como string).
Rx Set Byte - Define o valor do byte de J0 Esperado (quando configurado como byte).
Rx Set String - Define o valor da string de J0 esperada (quando configurado como string)
Enable RS-TIM – Habilita geração de alarme RS-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
Enable HP-TIM - Habilita geração de alarme HP-TIM se o identificador de rota recebido for
diferente do valor esperado configurado em Rx Set String.
48 204-0067-05
3.8.6. Configuração de KLM
No Type TU-3/12 é possivel configurar traps e propagação de alarmes individualmente para cada
KLM do tributário STM-1.
Enable CPU Alarms – Habilita a propagação dos alarmes do tributário para CPU.
204-0067-05 49
3.9. Configuração da Interface V.11
A interface V.11 da unidade básica é configurada através do menu Config/Ports/V11 do terminal do
equipamento, que pode ser acessado por Telnet ou porta serial. É importante observar que a
interface V.11 requer configuração de mapeamento e configuração de porta. A interface pode ser
mapeada para os bytes do overhead do frame STM de uma das portas de interface de agregado
ou para um canal do roteador.
V11/Operation
---------------------------------------------------------------------------
<ENTER> Submit <ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
Comando: /Config/Ports/V11/Operation
Comando: /Config/Ports/V11/Enable_tests
50 204-0067-05
3.9.3. Velocidade de operação (V11 / Rate)
O menu Rate permite configurar o número de timeslots utilizados na interface V.11, definindo a
velocidade de operação desta. A Figura 33 apresenta o menu de configuração de velocidade da
porta de interface V.11.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Config/Ports/V11/
---------------------------------------------------------------------------
V11/Rate (x 64kbits/s)
value: [ ]
---------------------------------------------------------------------------
<ENTER> Submit <ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
Comando: /Config/Ports/V11/Rate
Comando: /Config/Ports/V11/Rx_clk_src
Comando: /Config/Ports/V11/Rx_clk_inv
204-0067-05 51
3.9.6. Relógio de transmissão (V11 / Tx_clk)
O menu Tx_clk permite configurar o relógio de transmissão da interface V.11. Em conjunto com a
configuração do Tx_clk deve-se configurar os estrapes E6 a E8 da unidade básica, conforme
descrito no Manual do Equipamento.
Comando: /Config/Ports/V11/Tx_clk
Comando: /Config/Ports/V11/Tx_clk_src
CT113, CT114,
Tx_clk_src Define qual a origem do relógio de transmissão da interface V.11.
CT115
Comando: /Config/Ports/V11/Tx_clk_inv
Comando: /Config/Ports/V11/Cts_rts
Comando: /Config/Ports/V11/Map
52 204-0067-05
3.9.11. Visualização (V11 / View)
Permite visualizar as configurações da porta de interface V.11. O menu V11/View é apresentado
na Figura abaixo.
---------------------------------------------------------------------------
DATACOM Telematica
- DmSTM-1 Multiplexer -
PATH:/Config/Ports/V11/
---------------------------------------------------------------------------
V11/View
---------------------------------------------------------------------------
<ESC> Back to Menus
---------------------------------------------------------------------------
204-0067-05 53
3.10. Mapeamento de tributários
O menu Configuration/SDH_Map permite realizar o mapeamentos dos sinais dos tributários nos
containers do payload STM-1. Antes de iniciar o mapeameto de tributários deve-se definir a
estrutura de VC-4.
54 204-0067-05
3.10.2. Mapeamento de tributários 2Mbit/s
O menu Configuration/SDH_Map permite realizar o mapeamentos dos sinais dos tributários nos
containers do payload STM-1.
O mapeamento deve ser realizado após a seleção da estrutura de VC-4 (ver item 3.10.1). O
processo de mapeamento de um tributário compreende as seguintes etapas:
Quando a proteção é habilitada a via será protegida pelo mesmo timeslot (KLM) da via de trabalho
, no agregado oposto ao selecionado como via de trabalho. Ou seja, se a via de trabalho for
configurada no agregado A, a via de proteção será mapeada para o agregado B e vice-versa.
Para alterar um mapeamento, o mesmo deve ser selecionado no painel SDH Map List. Após
realizar as alterações nos painéis Aggregate Work, Tributary Work e Path Protection, utilizar o
botão Modify do painel SDH Map List para efetivação das mesmas.
Para remover um mapeamento utilizar o botão Remove do painel SDH Map List.
204-0067-05 55
O painel Aggregate Work disponibiliza as opções a seguir.
STM1 - Permite selecionar o timeslot (KLM) do VC-3/VC-12 ou o VC-4 para o qual será realizado o
mapeamento.
Holdoff Time - Define o tempo em que o link deve permanecer em falha até que ocorra a
comutação.
56 204-0067-05
3.10.3. Mapeamento de tributários Ethernet
O mapeamento dos tributários Ethernet diferencia-se dos demais pela possibilidade de mapear
uma porta Ethernet para vários VCs utilizando concatenação virtual (VCX). Podem ser criados até
oito grupos de concatenação virtual VGC por placa de tributário Ethernet, correspondentes as
portas Ethernet da placa DmSTM-1 TR-ETH. O limite de VCs para cada grupo de concatenação
virtual ou placa de tributário Ethernet é de 63xVC-12 e 3xVC-3.
O Sequence Number dos VCs pertencentes a um VCG pode ser configurado manualmente, caso a
opção Automatic do painel Sequence Numbers seja desabilitada.
Exemplo: para criar um mapeamento Ethernet com 6Mbit/s de banda, deve-se realizar o
mapeamento individual de três VC-12, selecionando o mesmo VCG para todos os mapeamentos.
204-0067-05 57
3.10.4. Mapeamento de tributário 34/45Mbit/s
O mapeamento deve ser realizado após a seleção de um TU-3 na estrutura de TUG-3. O
restante do processo de mapeamento do tributário E3 é semelhante ao mapeamento de um
tributário 2Mbps (ver item 3.10.2).
58 204-0067-05
3.10.5. Mapeamento de tributário STM-1
O mapeamento de tributarios STM-1 segue as mesmas etapas do mapeamento dos tributários
de 2Mbps (ver item 3.10.2) Os KLM’s dos tributários STM-1 podem ser mapeados para qualquer
posição dentro do payload do Agregado STM-1 (VC-12/ VC-3).
Para realizar o mapeamento de VC-4, é necessário selecionar a opção ‘140 Mbps async.’ na
configuração de VC-4 Structure (ver item 3.10.1) para o tributário e agregados STM-1.
204-0067-05 59
3.11. Sincronismo
No menu Configuration/Device Config/Sync Source Config é possível definir as referências de
sincronismo do sistema e os critérios de comutação de referência de sincronismo. O sincronismo
do equipamento é independente do esquema de proteção ou topologia de rede empregada.
Port Selection - Permite selecionar um Slot, tipo do slot e porta para configurar a fonte de
sincronismo associada.
WTR (Wait to restore) - Tempo que o equipamento irá aguardar para retornar para fonte de
sincronismo de maior hierarquia ou qualidade, após retorno do estado de falha.
60 204-0067-05
3.12. Monitoração de Desempenho (DmView)
A configuração e habilitação do monitoramento de desempenho podem ser feitas através do menu
Configuration/Device Config/Performance Config, do DmView conforme estrutura a seguir.
3.12.1. Introdução
Monitoramento de desempenho é o contínuo processo de coleta e análise de dados em uma série
de Pontos de Monitoramento de Desempenho (PMPs, Performance Monitoring Points) distribuídos
ao longo do caminho de transmissão. Informações sobre desempenho são coletadas e ficam
disponíveis para avaliação da qualidade do serviço oferecido. Estas informações também auxiliam
na detecção de problemas na rede.
204-0067-05 61
3.12.4. Tipos de PMPs
No DmSTM-1 existem três tipos diferentes de PMPs, descritos a seguir.
Errored Seconds (ES): segundos nos quais ocorreu pelo menos uma anomalia ou defeito.
Severely Errored Seconds (SES): segundos nos quais ocorreu um número excessivo de
anomalias ou pelo menos um defeito. Um SES é também, por definição, um ES. O limite para a
quantidade de erros que separa um SES de um ES é definido no Anexo C da norma G.826 da ITU-
T como 30% do total de blocos cobertos em um segundo pelo PMP.
Background Errored Block (BBE): blocos contendo anomalias e que não fazem parte de um
SES.
Para todos os tipos de PMP, é também armazenado o número de segundos a que cada registro se
refere (AS, Assessed Seconds).
62 204-0067-05
3.12.5. Pontos de Monitoração de Desempenho
No DmSTM-1 estão definidos os seguintes pontos de monitoramento de desempenho:
204-0067-05 63
Figura 47 – Tela de configuração da Monitoração
A, B, T1, T2, Define para qual slot se deseja habilitar o monitoramento. O slot
Slot
T3 CPU representa o equipamento como um todo.
64 204-0067-05
Figura 40 – Configuração da Performance STM
Os objetos abaixo descritos são observados na tela de habilitação do PMP RS-OOF. Os objetos
para as demais PMPs e respectivos períodos são análogos.
204-0067-05 65
Figura 49 – Configuração da performance HP
66 204-0067-05
Objeto Valor Descrição
É necessário que exista um mapeamento configurado para o VC-12 especificado para que a
habilitação do monitoramento de desempenho tenha efeito. Se o mapeamento for removido, os
registros armazenados até o momento serão excluídos automaticamente.
É necessário que exista um mapeamento configurado para o tributário especificado para que a
habilitação do monitoramento de desempenho tenha efeito. Se o mapeamento for removido, os
registros armazenados até o momento são automaticamente excluídos.
204-0067-05 67
Figura 52 – Configuração “Closing Time 24h”
Para verificar se estes parâmetros estão ou não inicializados, vá até a pasta Serviços que se
localiza dentro de Painel de Controle/Ferramentas administrativas. Se os mesmos estiverem
parados, selecione e vá até a opção “Iniciar” que surgirá no alto da tela.
Para maiores informações sobre está necessidade, consulte o manual do DmView que é instalado
junto com o aplicativo.
A geração dos relatórios será criada conforme a data que constar no equipamento, portanto
verifique a data do mesmo para que haja um padrão na criação dos relatórios.
Após estabelecidos os parâmetros a serem monitorados conforme explica o item 3.12, vá até
Network Manager/Tools/Reports/Web, porém para logar-se é necessário utilizar usuário e senha já
cadastrados.
A tela inicial surgirá, conforme mostra a figura abaixo, a criação dos relatórios SDH concentra-se
nas duas opções selecionadas.
68 204-0067-05
SDH Performance Report - Criação de relatórios descritos por tabelas
É possível filtrar a informação desejada para o relatório, para isso especifique os parâmetros
descritos nos itens abaixo. Selecione a opção que deseja relatar, mas se o relatório a ser
confeccionada for completo basta deixar as opções sem descrição específica (conforme mostra a
figura a seguir).
204-0067-05 69
(*) Caso não seja especificado nenhum dos parâmetros, não ocorrerá um filtro específico, mas sim
uma filtragem referente a todos os parâmetros pertencentes a cada opção.
O relatório possui, além dos gráficos de cada teste escolhido, um cabeçalho contendo informações
sobre o mesmo, para que assim se possam organizar melhor os relatórios de cada monitoração.
As figuras abaixo exemplificam a aparência dos relatórios. Onde o eixo “X” mostra a hora e data de
cada quadrante e o eixo “Y” mostra o tempo, dado em segundos.
70 204-0067-05
Figura 58 – Exemplo do gráfico do modelo de relatório
A seguir temos o cabeçalho que se apresenta muito semelhante ao SDH Performance Chart e,
logo após, o formato do relatório.
204-0067-05 71
Figura 60 – Exemplo relatório do SDH Performance Report
72 204-0067-05
67$786($/$50(6'09,(:
A verificação de alarmes dos equipamentos e das interfaces pode ser feita através de Event
Browser. Os alarmes no DmSTM-1 podem ser classificados em quatro níveis de severidade:
crítico, alta e baixa prioridades e avisos que a partir de agora serão tratados por seus nomes em
inglês, ou seja, critical, major, minor, e warning.
Os status das interfaces e log de alarmes também pode ser acessado diretamente através do
terminal do DmSTM-1 via telnet ou conexão serial na interface RS-232.
204-0067-05 73
4.2. Verificação do estado das interfaces
74 204-0067-05
7(67(6'09,(:
A execução de testes pode ser realizada pelo DmView ou diretamente pelo terminal do
equipamento.
204-0067-05 75
5.2. Testes nas interfaces de agregado
SPI BackEnd Loop: Inicia teste de loop interno na interface de agregado STM-1
SPI FrontEnd Loop: Inicia teste de loop externo na interface de agregado STM-1
Laser Force On: Força o laser a permanecer ligado pelo tempo estipulado
Laser Force Off: Força o laser a permanecer desligado pelo tempo estipulado
76 204-0067-05
Nas figuras abaixo são apresentados os diagrama dos testes das interfaces de agregado.
204-0067-05 77
5.2.2. Testes de proteção MSP
Manual to work: Comutação manual para o link de trabalho, se este estiver em falha não ocorrerá
a comutação.
Manual to protect: Comutação manual para o link de proteção, se este estiver em falha não
ocorrerá a comutação.
78 204-0067-05
5.3. Testes nas interfaces de tributário 2Mbit/s
Na janela Interface Diagnostics selecione Slot TRx-24E1 (x = 1, 2 ou 3 indicam o slot do
equipamento). No campo Port indique a porta em que o teste será ativado.
BERT: Gera e detecta padrão de teste de taxa de erro. O BERT é gerado em direção ao agregado,
sendo transmitido para o equipamento remoto.
204-0067-05 79
Nas figuras abaixo são apresentados os diagrama dos testes das interfaces 2Mbit/s.
80 204-0067-05
5.3.2. Testes de proteção SNC
Manual to work: Comutação manual para o link de trabalho, se este estiver em falha não ocorrerá
a comutação.
Manual to protect: Comutação manual para o link de proteção, se este estiver em falha não
ocorrerá a comutação.
204-0067-05 81
5.4.1. Testes na interface física
BERT FrontEnd: Gera e detecta padrão de teste de taxa de erro. O BERT é gerado em direção a
interface E3.
BERT BackEnd: Gera e detecta padrão de teste de taxa de erro. O BERT é gerado em direção ao
agregado, sendo transmitido para o equipamento remoto.
82 204-0067-05
5.4.2. Testes de proteção SNC
Manual to work: Comutação manual para o link de trabalho, se este estiver em falha não ocorrerá
a comutação.
Manual to protect: Comutação manual para o link de proteção, se este estiver em falha não
ocorrerá a comutação.
204-0067-05 83
5.5. Testes no Tributário STM-1
Na janela Interface Diagnostics selecione Slot TRx - STM-1 (x = 1, 2 ou 3 indica o slot do
equipamento).
SPI BackEnd Loop: Inicia teste de loop interno na interface de tributário STM-1.
SPI FrontEnd Loop: Inicia teste de loop externo na interface de tributário STM-1.
84 204-0067-05
5.6. Teste de comutação de referência de sincronismo
Existem duas maneiras para acessar a facilidade de teste de comutação de referência de
sincronismo, sempre a partir do seu bayface:
2) Dê um duplo clique com o botão esquerdo sobre uma das hierarquias de relógio presentes na
CPU.
Selecione a hierarquia para a qual deseja comutar e clique em Switch Hierarchy. Para remover a
requisição de teste clique em Clear Switch.
204-0067-05 85
6,1&521,602
- PRC – Primary Reference Clock – Relógio de referência primária, também conhecido como
G.811. É o relógio com qualidade mais confiável existente, por isso é chamado de referência
primária. É recomendável que grandes anéis STM-1 possuam pelo menos uma fonte primária
de sincronismo.
- SEC – SDH Equipment Clock – Relógio do equipamento SDH. Essa fonte de relógio está se
referindo diretamente ao relógio gerado por um equipamento SDH qualquer, ou seja, é
derivado de uma fonte interna de relógio. Não é um relógio confiável para redes grandes, mas
pode ser usado como referência em redes menores.
Esse tipo de sincronismo é mais simples de usar, mas não garante que o equipamento esteja
usando a melhor fonte de sincronismo existente na rede. A única segurança desse método vem de
um bom planejamento da rede, de forma que o operador sempre defina que as melhores fontes de
sincronismo estejam sendo mapeadas nos níveis de hierarquias mais alta.
- Reversible Mode – Define se o equipamento irá reutilizar uma referência de sincronismo que
falhou anteriormente, caso esta torne-se confiável novamente. Este parâmetro é global.
- SSM Switch – Define se irá ocorrer chaveamento de referência de sincronismo por mensagem
de status de sincronismo nas referências de sincronismo. Este parâmetro é global.
86 204-0067-05
O restante das características configuráveis está relacionado com os critérios para considerar uma
referência de sincronismo com boa qualidade ou não:
- EXC Switch – Define se irá ocorrer chaveamento de referência de sincronismo por detecção
de alarme EXC.
- LOF Switch – Define se irá ocorrer chaveamento de referência de sincronismo por detecção
de alarme LOF.
- TIM Switch – Define se irá ocorrer chaveamento de referência de sincronismo por detecção de
alarme TIM.
- AIS Switch – Define se irá ocorrer chaveamento de referência de sincronismo por detecção de
alarme AIS.
- Out_of_band Switch – Define se irá ocorrer chaveamento se for detectado que a referência de
sincronismo está fora da faixa de freqüência esperada.
Reversible_mode irá definir se a fonte de sincronismo poderá ser utilizada novamente em caso de
restabelecimento do seu funcionamento. Essa opção é importante caso deseje-se que o
equipamento tente sempre retornar às fontes de hierarquias menores (que é onde estão mapeadas
as fontes com melhores qualidades). Caso o reversible mode seja desabilitado, o operador ainda
poderá liberar o retorno de uma fonte de sincronismo através do desbloqueio da mesma (consulte
o item referente ao desbloqueio de fontes para maiores informações). Uma fonte desbloqueada
tem um comportamento igual à se não houvesse ocorrido falha nenhuma, ou seja, se ela falhar
será novamente bloqueada.
Os indicadores de qualidade de relógio são definidos na recomendação G.707 do ITU-T aqui e são
resumidos na seguinte tabela:
204-0067-05 87
Descrição da qualidade da fonte de Sincronismo
Bits do S1
Nomenclatura Descrição
(b5-b8)
Qualidade desconhecida. Esse relógio é considerado com
Quality Unknown (Existing
0000 uma qualidade muito próxima ao relógio DNU, não sendo
Synchronization Network)
recomendável o seu uso (nota 1)
1000 G.812 Local (SSU-B) Relógio rastreável a um nodo com referência G.812 local
2. Os valores reservados correspondem a valores que podem ser utilizados pelo operador para
indicar referências específicas. Alguns cuidados devem ser tomados pelo operador quando
uitilizar valores reservados:
88 204-0067-05
c. É recomendado que não se utilize os valores reservados, pois são dependentes
apenas do operador, podendo perder o significado ao longo do tempo, causando
problemas ou complicações nas manutenções de redes.
Com base nessa tabela de valores, é possível que o operador defina as qualidades que o
equipamento irá considerar na entrada de cada uma das fontes.
Ainda relacionado com os indicadores de qualidade das referências de relógio do sistema STM-1,
é possível configurar individualmente, para cada hierarquia de relógio, a qualidade de entrada que
será considerada, e também qual a qualidade de saída que será enviada nos links STM-1 (no byte
S1) quando cada uma dessas fontes estiver em uso.
Quando o indicador de qualidade de sincronismo for auto, o valor de qualidade de entrada será
recuperado do byte S1, ou seja, o equipamento irá considerar os valores recebidos da linha STM-1
como sendo válidos e tomará decisões baseadas na variação desses indicadores de qualidade de
sincronismo.
Importante: o valor auto só tem aplicação para fontes de sincronismo que possuem um indicador
de qualidade válido, ou seja, somente para as fontes de sincronismos derivadas das linhas STM-1
(agregados). Dessa forma, não deve ser usado o valor auto para a qualidade de entrada de links
de relógio de tributários e entradas externas de sincronismo do equipamento.
Quando uma entrada que contém uma informação válida em S1 tiver sua qualidade forçada para
um valor qualquer (não auto), o equipamento irá ignorar o valor recebido na linha e usar o que está
configurado pelo usuário.
Outra diferença existente no indicador de qualidade de saída (em relação ao indicador de entrada)
é que, mesmo que seja forçado um nível de qualidade de saída, se a referência indicar que a
qualidade do sinal de entrada for pior do que o valor forçado na qualidade de saída, o equipamento
irá considerar a qualidade de saída igual à qualidade de entrada. Isso garante que o equipamento
não possa indicar de forma errônea um valor de qualidade que a fonte de sincronismo não possui.
Caso seja necessário, esse comportamento pode ser contornado forçando a qualidade de entrada
dos equipamentos conectados nesses links.
204-0067-05 89
6.6. O funcionamento do chaveamento por mensagem de
sincronismo
Utilizando as informações configuradas nas qualidades de entrada e de saída de cada hierarquia e
os próprios mapeamentos de sincronismo, o equipamento define qual a melhor fonte de relógio
existente no momento (através da qualidade de entrada recebida e configurada) e também da
posição da hierarquia de relógio.
Caso exista uma fonte de sincronismo com melhor qualidade, o equipamento irá chavear para ela
e irá divulgar sua nova qualidade de relógio através dos bytes S1 dos seus agregados (a partir do
que estiver configurado no seu qualidade de saída).
Existe um mecanismo importante que é usado pelos equipamentos que utilizam chaveamento por
SSM para evitar que equipamentos (dentro de uma rede) entrem em loop de relógio. Quando um
equipamento (B) estiver utilizando o relógio recebido de outro equipamento (A), ele irá indicar
automaticamente para o equipamento A (no seu byte S1) que o relógio não deve ser usado (DNU).
Assim, evita-se que, em caso de algum tipo de chaveamento de relógio, A tente recuperar o relógio
de B e B simultaneamente tentando recuperar de A.
O exemplo abaixo ilustra melhor o funcionamento dos relógios em equipamentos com SSM:
PRC
x
PRC Equipamento PRC
A
x
PRC DNU
2 1
Equipamento Equipamento
D B
1 2
DNU DNU
2
Equipamento
PRC C PRC
1
Considerando o seguinte anel, onde o Equipamento A recebe o relógio de uma fonte primária de
sincronismo (PRC) e distribui esse sincronismo através de seus agregados para os equipamentos
B e D.
O indicador de qualidade de relógio possui o valor PRC somente pelo fato de que foi configurado
pelo operador o Input_QL da primeira fonte de sincronismo do Equipamento A como sendo um
relógio do tipo PRC e o Output_QL como sendo automático. Com esse tipo de configuração, o
equipamento A irá divulgar para seus vizinhos que o relógio dele derivado é de qualidade PRC.
O equipamento B tem como sua fonte principal de sincronismo o link STM-1 (indicado pelo
número 1) e como fonte secundária o link recebido do Equipamento C. Como ele está recebendo
pelo lado do equipamento A um relógio com qualidade PRC e esse é a sua fonte primária, mesmo
90 204-0067-05
que recebesse um relógio PRC pelo equipamento C, o Equipamento B iria optar pelo relógio
recebido de A.
Devido ao fato de estar utilizando o relógio recebido de A, e para evitar a formação de laços de
relógio na rede, o equipamento B responde para A que seu relógio não deve ser utilizado (DNU).
O Equipamento D completa o anel, e ele recebe relógio PRC em ambos os agregados, mas como
seu relógio primário é o relógio recebido a partir do Equipamento C, apesar da qualidade dos dois
lados ser igual, o critério de seleção passa a ser a fonte de sincronismo de menor hierarquia. Com
isso o Equipamento D passa a enviar DNU para o equipamento C para evitar laços de relógio.
Supondo agora uma situação de falha, onde ocorre a interrupção total de um caminho de relógio,
conforme ilustra a figura abaixo:
PRC
x
PRC Equipamento PRC
A
x
PRC DNU
2 1
Equipamento Equipamento
D B
1 2
DNU DNU
2
Equipamento
SEC C PRC
1
HOLDOVER
No momento imediato da interrupção da linha, o equipamento C que usava aquele relógio como
seu sincronismo acaba ficando na seguinte situação:
Então a decisão normal para o equipamento C cai na opção restante que é ir para o Holdover (ou
histórico) da fonte de sincronismo que ele já possuía.
204-0067-05 91
Com isso, a qualidade do relógio que o equipamento C irá enviar aos seus remotos passa a ser
SEC, que é relógio derivado de uma fonte de sincronismo do próprio equipamento C (ou seja,
holdover ou freerun).
Isso força uma reação do equipamento D, pois ele estava usando o relógio que era recebido do
equipamento C e que acabou tendo sua qualidade reduzida. Olhando sua tabela de hierarquias de
relógio, o equipamento D irá verificar que o relógio que ele recebe do equipamento A tem melhor
qualidade do que o recebido do equipamento C. Prontamente o equipamento D irá chavear seu
relógio para o recebido do Equipamento A, e isso irá acarretar uma mudança no comportamento
das respostas automáticas de DNU do equipamento D, pois agora ele está recebendo o relógio de
A, e com isso irá responder DNU para o equipamento A. Como o relógio em D é PRC, ele irá
divulgar para o equipamento C que seu relógio agora é PRC.
O equipamento C, que ainda está em holdover, pois sua fonte primária está em falha e recebia
DNU de D, passa a receber a informação de que o relógio de D agora é PRC. Com isso, irá fazer o
chaveamento para a fonte de sincronismo recebida de D. C, agora, passará a responder DNU para
o equipamento D, já que está usando o relógio dele. Isso gera uma nova situação de equilíbrio na
rede, pois todos os equipamentos estão usando a melhor referência de sincronismo existente.
PRC
x
DNU Equipamento PRC
A
x
PRC DNU
2 1
Equipamento Equipamento
D B
1 2
PRC DNU
2
Equipamento
C PRC
DNU 1
C irá divulgar novamente para D que seu relógio é PRC, o que fará com que D também opte por
seu relógio primário, voltando a situação inicial da rede.
92 204-0067-05
O SSM simplifica alguns aspectos operacionais da arquitetura de sincronismo, entretanto,
cuidados devem ser tomados para evitar laços de sincronismo durante as transições das
mensagens de SSM. É recomendado o seguinte no que tange ao SSM:
• O equipamento irá responder sempre DNU para a fonte de relógio que ele estiver usando
para evitar que ocorram laços de sincronismo. Mesmo assim, o usuário deve tomar
cuidados para evitar colocar a rede em situações de loop de relógio;
• Quando a qualidade de entrada de uma fonte de sincronismo for forçada, não importa se
existe uma mensagem SSM indicando que a fonte tem qualidade melhor ou pior do que o
configurado, para o equipamento, a qualidade de entrada dessa fonte será igual ao valor
forçado pelo usuário;
• Cuidados devem ser tomados a partir do momento em que se dispara o SSM numa rede
pela 1a vez para evitar que se formem loops de relógio ou sejam geradas oscilações nos
sincronismo por um tempo indefinido. Os cuidados necessários estão relacionados com
um bom projeto da rede, pois os equipamentos irão encontrar a estabilidade somente
quando suas fontes de melhor hierarquia apresentarem as melhores qualidades de
relógio;
• Em redes que não utilizam SSM é recomendável que sejam configurados os indicadores
de qualidade das fontes como DNU ou Unknown;
• Se estiver fazendo um upgrade de uma rede que não usa SSM, não utilize o SSM;
• Iniciar o uso do SSM no equipamento que está ligado diretamente na melhor fonte de
sincronismo;
204-0067-05 93
• Iniciar o SSM no equipamento seguinte da rede. Continue habilitando o SSM em cada
equipamento que irá seguir o relógio na rede, na ordem adequada de uso desse relógio;
o Se algum dos equipamentos da rede não suporta SSM, NÃO USE SSM nessa
rede;
o Se não colocar uma porta como Auto no SSM, uma das qualidades (de entrada
ou de saída) deve ser definida como 15 (DNU), mas não ambas. Para o
DmSTM-1 recomenda-se altamente que sempre se configure o QL das fontes de
saída. Ou seja, uma fonte pode receber um sinal de sincronismo ou transmitir
um, mas nunca os dois simultaneamente;
o Normalmente, uma porta STM-1 só deve ser setada sem SSM (ou seja, com um
QL fixo) somente quando a outra ponta do link não suporta SSM, ou requer-se
que não seja usado SSM naquele link. Este é o caso de um limiar de rede, por
exemplo, num limiar de controle, limite do operador ou links entre anéis.
94 204-0067-05
*(5(1&,$0(172
No Zebra, a ajuda on-line pode ser acessada através da tecla “?”. Ao pressionar ? são mostrados
os comandos disponíveis para o modo de configuração atual. Essa ajuda é sensível ao contexto,
mostrando as opções do comando que estiver sendo digitado. Existem também mais três teclas de
atalho dentro da interface: TAB, que completa o comando que está sendo digitado; CTRL-Z, que
volta para o modo inicial de configuração e CTRL-D que sai dessa interface, voltando ao menu
principal do equipamento.
Para passar do modo INICIAL para o modo PRIVILEGIADO, o usuário deve entrar com o comando
enable.
Para passar do modo PRIVILEGIADO para o modo de CONFIGURAÇÃO, o usuário deve entrar
com o comando configure terminal.
Para passar do modo CONFIGURAÇÃO para o modo de INTERFACE, o usuário deve entrar com
o comando interface <interf> (onde <interf> é o nome da interface; usualmente <interf> é usado
eth0).
Para passar do modo CONFIGURAÇÃO para o modo de ROTEADOR, o usuário deve entrar com
o comando router rip.
Para sair dos modos é necessário digitar o comando exit. Se o modo atual for o INICIAL ou o
PRIVILEGIADO, o comando exit sai do aplicativo de configuração de rede.
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7.1. Protocolos
O uso do protocolo DATACOM permite a configuração de uma única rede no anel, não sendo
necessária a utilização de sub-redes.Também apresenta ganho de performance entre o aplicativo
de gerência e os NEs. Abaixo breve descritivo de configuração do Protocolo Datacom.
Para operação em anel são utilizadas duas interfaces hdlc encapsuladas com o Protocolo
DATACOM. Um canal hdlc deve ser mapeado nos bytes de Overhead do agregado A e o outro
para o Agregado B.
96 204-0067-05
7.1.2. Utilizando o protocolo PPP
Utiliza um endereço ip de redes diferentes para cada interface hdlc, uma direcionada ao agregado
A e o outra ao Agregado B, nos bytes de Overhead. Habilitar o rip e a redistribuição das rotas para
as duas interfaces hdlc.
204-0067-05 97
>enable
>configure terminal
>interface hdlc1
>encapsulation datacom
>exit
>interface dc0
>show interface dc0
Para completar o processo no outro sentido basta configurar o encapsulamento da interface hdlc
acompanhe o exemplo:
>enable
>configure terminal
>interface hdlc0
>encapsulation datacom
>exit
>router rip
>no network hdlc0
>exit
>write memory
>exit
>exit
98 204-0067-05
7.3. Comandos do Zebra
As tabelas abaixo apresentam alguns comandos básicos do aplicativo Zebra.
204-0067-05 99
Comando Modo de operação Descrição
ip route IP/M IPg/Mg Configuração Insere uma rota estática para a rede IP/M
com gateway padrão em IPg/Mg
no ip route IP/M IPg/Mg Configuração Remove a rota estática para a rede IP/M com
gateway padrão em IPg/Mg
100 204-0067-05
Comando Modo de operação Descrição
write memory Todos Grava a configuração em memória não volátil
Observação : cada canal hdlc deve ser configurado para uma única interface Datacom.
Observação : Colocando “no” na frente dos comandos DATACOM faz com que o zebra configure
os valores padrão.
204-0067-05 101
Comando Modo de operação Descrição
Não é necessário digitar o nome inteiro do comando, basta digitar o suficiente para que o Zebra
possa distinguir univocamente o comando desejado.
Padrões:
Timer Default
t391 10
t392 15
n391 6
n392 3
n393 4
Exemplo:
102 204-0067-05
Para fazer a troca do número IP utilizado pelo equipamento é necessário executar os seguintes
passos:
Comando Descrição
Comando Descrição
Observação: Não se deve tentar trocar o número IP da interface que está sendo usada para
configurar o equipamento. Na execução do comando no ip address AAA.BBB.CCC.DDD/M a
interface perde o endereço e o usuário que está fazendo a configuração é desconectado. Ou seja,
nao se pode trocar o IP da interface ethernet através do telnet.
204-0067-05 103
$78$/,=$d®2'(),50:$5(
104 204-0067-05
8.2. Firmware Update
Para realizar o download de firmware, o usuário deve primeiramente obter um arquivo com a
versão de firmware desejada. Os arquivos normalmente tem a extensão “.im “.
A partir do bayface do equipamento ou da Network Browser acesse o menu Tools -> Firmware
Update -> Firmware Update.
2) Através do botão Browse..., localize o arquivo com o novo firmware, que após selecionado
ficará visível no campo File.
3) No campo Current Devices selecione um ou mais equipamentos para os quais será enviado
o firmware, respeitando o limite estipulado no campo Max. Simult. Uploads.
4) Clique no botão Send FW to Selected Devices... para iniciar o download. No campo Log é
possível acompanhar o status do processo de atualização. Ao final da atualização é possível
salvar este log, que indicará sucesso ou ocorrência de erro de operação.
204-0067-05 105
8.3. Observações importantes
106 204-0067-05
Fone: (51) 3358-0100
Suporte: (51) 3358-0122
Fax: (51) 3358-0101
http://www.datacom-telematica.com.br/
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