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1º Lei da Termodinâmica

4.1 1a Lei da termodinâmica para sistemas fechados


4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
4.1.2 Trabalho realizado durante variações de volume; O
processo cíclico; Cálculo de trabalho de fronteiras
4.1.3 Energia interna e entalpia.
4.2 1ª Lei da termodinâmica para sistemas abertos
4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
4.2.2 Fluxo incompressível. Trabalho e energia do fluxo de um
fluido.
4.2.3 Energia total do fluxo do fluido.
4.2.4 Transporte de energia por massa.
4.2.5 Dispositivos de fisica de fluxo estacionário 1
4.1 1º Lei da termodinâmica para sistemas fechados

4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de


Trabalho

4.1.2 Trabalho realizado durante variações de volume; O


processo cíclico; Cálculo de trabalho de fronteiras

4.1.3 Energia interna e entalpia.

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
Quase toda a energia de que dependemos é derivada de reações
físico/químicas, com a queima de combustíveis fósseis, das reações ocorridas
em baterias ou a formação de biomassa pela fotossíntese.
Veremos as formas pelas quais um sistema pode trocar energia com o
exterior em termos de trabalho que pode efetuar ou do calor que pode
desprender.

Definiremos alguns dos conceitos fundamentais da termodinâmica: o


trabalho, o calor e energia interna. A primeira lei da termodinâmica está
baseada na relação entre essas três quantidades.

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
As principais grandezas de interação, para a Termodinâmica, são o calor e o
trabalho.
Dá-se o nome de trabalho à interação cujo efeito é equivalente à aplicação
direta de uma força capaz de produzir movimento.
Calor à interação que resulta na aproximação da temperatura de dois corpos
inicialmente a temperaturas diferentes quando colocados em contacto
Nosso objeto de estudo serão os gases; por facilidade de manipulação,
muitas vezes será considerado que os gases em estudo são ideais.

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
Trocas de calor

O calor é a medida de transferência de energia térmica (mudança na


temperatura). Como o calor é uma variação na energia, usamos para ele as
mesmas unidades que usamos para a energia: joules.
Joule ao fazer medidas da temperatura da água e do trabalho realizado, foi
capaz de defender a ideia de que o trabalho e calor eram manifestações da
mesma coisa. A unidade do SI para energia, trabalho e calor, o joule, tem
esse nome em homenagem a Joule.
O calor pode penetrar ou sair de um sistema. A entrada de calor num
sistema provoca um aumento na temperatura do sistema e a saída de calor
do sistema provoca uma diminuição na temperatura do sistema. O sinal de q
mostra a direção da transferência de calor: q>0 calor entra no sistema, q<0 o
calor sai.

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
Trocas de calor

A mesma variação de temperatura requer uma quantidade de calor


diferente para diferentes materiais e para diferentes quantidades de matéria.
De fato, a quantidade de calor necessária para variar a temperatura
é proporcional à variação da temperatura (ΔT) e à massa (m) do sistema e o
tipo de matéria (calor especifico pela letra c). As unidades para calor
específico são J/kg.K ou J/mol.K,

c calor especifico/unidade de massa

C calor especifico

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
Diferencia entre calor e temperatura

Normalmente falamos “Que calor faz hoje!” ou “Fora faz 30ºC” como
exemplos. Sem duvida, o calor e a temperatura estão relacionadas. Quando
falamos da temperatura, falamos da rapidez com a que os átomos mexem. E
o calor, é a medida de quantos átomos há numa substancia vezes pela
quantidade de energia que tem cada átomo. Por exemplo, a temperatura
dum copo da água
fervendo é a
mesma que a
temperatura duma
panela de água
fervendo, mas a
energia sim vai ser
mais grande na
panela porque é o
volumem e maior.

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4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
Trabalho
Considere o gás confinado no arranjo pistão-cilindro.
Se o pistão se deslocar de uma distância ds em
quasequilíbrio, trabalho diferencial do processo é:

O trabalho total durante o processo completo é obtido pela soma de todos os


trabalhos diferenciais do estado inicial até o estado final:

Podemos calcular a integral somente se


soubermos a relação entre P e V durante
o processo. Ou seja, P = f(V). Para um gás8
ideal PV=nRT.
4.1.1 Trabalho em Termodinâmica e Trocas de Calor e de
Trabalho
A primeira lei da Termodinâmica

Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a primeira lei da


Termodinâmica não é a equação de conservação de energia. Se não que:

“A soma do calor trocado por um sistema e do trabalho realizado por ou em


um sistema é igual à variação da energia interna (U) desse sistema.”

Matematicamente:
ΔU = Q12 +W12 ou, em termos diferenciais: dU = δQ + δW

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4.1.2 Trabalho realizado durante variações de volume; O
processo cíclico; Cálculo de trabalho de fronteiras
Trabalho de fronteira móvel

Um gás pode seguir diversas trajetórias


diferentes quando se expande do estado 1
para o estado 2.
Em geral, cada trajetória tem uma área
diferente abaixo dela, pelo que o
trabalho realizado será diferente para cada
processo.

* Processo ISOCORICO (V= constante) então


o W12=0 e P2T1=P1T2
* Processo ISOBARICO (P= constante) então W12=P(Vf-Vi) e V1T2=V2T1
* Processo ISOTERMICO (T=constante) então W12=nRT1 ln(P2/P1) e P1V1 = P2V2
* Processo POLITROPICO (gas real, não ideal), onde PVn=C (n e C são
constantes).

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4.1.3 Energia interna e entalpia.
Energia interna U
Em termodinâmica, a energia interna do sistema é a energia total que contem
um sistema termodinâmico.
Esta energia pode ser modificada exercendo um trabalho sobre ele ou
mediante uma transferência de energia calorifica.
ΔU=W12+Q12

A energia interna é uma função de estado do sistema, só depende dos estados


iniciais e finais e não do caminho percorrido. É uma propriedade extensiva.
Para um gás ideal a energia interna depende só da temperatura (Lei de Joule).
ΔUAB=nCV(TB-TA)

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4.1.3 Energia interna e entalpia.
Entalpia H

Como já tínhamos visto no tema 2, a entalpia (H) é H = U + PV [J]. Como a


energia interna, a entalpía é função de dois parâmetros de estado.

Consideremos um sistema, onde a pressão é


constante e aquecemos.

Aplicando la primeira lei: U2-U1=Q12-W12 e


como o processo é a pressão constante
W12=P(V2-V1)=P2V2-P1V1
Q12=(U2+P2V2)-(U1+P1V1)=H2-H1

O calculo foi feito para um processo isobárico, mas o resultado é geral e


poderia ser calculado com um processo diferente obtendo o mesmo
resultado.
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4.2 1ª Lei da termodinâmica para sistemas abertos

4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.


Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.

4.2.2 Fluxo incompressível. Trabalho e energia do fluxo de


um fluido.

4.2.3 Energia total do fluxo do fluido.

4.2.4 Transporte de energia por massa.

4.2.5 Dispositivos de engenharia de fluxo estacionário .

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Conservação da massa
A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva, e não
pode ser criada nem destruída durante um processo.
Em volumes de controle, a massa pode atravessar fronteiras e, assim
devemos levar em conta a quantidade de massa que entra e sai do volume de
controle.

Vazão mássica e vazão volumétrica


Vazão mássica ou fluxo de massa ṁ: A quantidade de massa que escoa através
de uma secção transversal de área por unidade de tempo.

Onde dAc pequeno elemento de área e Vn é a velocidade normal a dAc. 14


4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.

Conservação da massa
A velocidade nunca é uniforme ao longo de uma
seção transversal de um tubo. Assim a velocidade
do escoamento varia de zero na parede até um
valor máximo na linha de centro da tubulação.
Definimos a velocidade média Vm em toda a seção
transversal do tubo.

Para simplificar, vamos abandonamos o índice da velocida de média. Dessa


forma,V indica a velocidade média na direção do escoamento.

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Conservação da massa

Vazão volumétrica ̇V: O volume de fluido que escoa através de uma seção
transversal por unidade de tempo.

As vazões mássica e volumétrica estão relacionadas por

Esta relação é análoga à m = ρV, que é a relação


entre a massa e o volume de um fluido num
reservatório.

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Princípio de conservação da massa

O princípio da conservação da massa para um volume de controle pode ser


expressa como:

“A transferência de massa para ou a partir de um volume de controle durante


um intervalo de tempo Δt é igual à variação líquida (aumento ou diminuição)
na massa total dentro do volume de controle durante o intervalo de tempo Δt.”

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Princípio de conservação da massa

As equações de balanço de massa e são aplicáveis a qualquer volume de


controle que estiver passando por qualquer tipo de processo.

Logo, a taxa de variação da quantidade de massa dentro do volume de controle


pode ser expresso como

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Princípio de conservação da massa

O fluxo de massa a través de dA é proporcional à densidade


do fluido ρ, da velocidade normal Vn, e a área de fluxo dA,
e pode ser expressa como:

O fluxo líquido de massa para ou do volume de controle a través de toda a


superfície do volume de controle é obtida pela integração da equação anterior.

Note-se que o produto escalar 𝑉.𝑛=𝑉𝑐𝑜𝑠𝜃 é positivo para 𝜃<90º (saída de


massa) e negativos para 𝜃>90º (entrada de massa).
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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Princípio de conservação da massa
Como

A taxa de variação da massa dentro do volume de controle mais o fluxo líquido


de massa através da superfície de controle é igual a zero.

A equação da conservação da massa para um volume de controle estacionário


pode ser expressa como

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4.2.1 Balanço de massa e energia de volumes de controlo.
Princípio de conservação de massa. Balanço de massa para
processos de fluxo estacionário.
Balanço de massa para processos com escoamento em regime permanente
Durante um processo em regime permanente a quantidade total de massa
dentro de um volume de controle é constante. A taxa total de massa entrando
em um volume de controle é igual ao taxa total de massa saindo.

ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL
Quando o fluido é incompressível (ρ=constante), que
é geralmente o caso dos líquidos. Cancelando a
densidade em ambos os lados da equação, temos:

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4.2.2 Fluxo incompressível. Trabalho e energia do fluxo.
Ao contrário de sistemas fechados, volumes
de controle envolvem fluxo de massa através
das suas fronteiras, e algum trabalho é
necessário para empurrar a massa para
dentro ou para fora.
Este trabalho é conhecido como trabalho de
fluxo ou energia de escoamento.
A força é F=PxA. Para empurrar todo o elemento fluido dentro do volume, o
pistão deve agir uma distância L e o trabalho fica:

A equação de trabalho por unidade de massa do fluxo é a mesma se o fluido é


empurrado para dentro ou para fora do volume de controle:

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4.2.3 Energia total do fluxo do fluido.
A energia total de um sistema compressível simples é composta por em três
parcelas energias interna, cinética e potencial. Em unidade de massa, é
expressa como:

O fluido que entre ou saia um volume de controle possui uma forma adicional
de energia a energia de escoamento Pv. Logo, a energia o total por unidade de
massa de um fluido que escoando será

Como definido anteriormente h=u+PV. Com o uso da entalpia em vez da


energia interna para representar a energia de um fluido em escoamento, não é
necessário se preocupar com o trabalho de fluxo.
A entalpia leva em conta automaticamente a energia necessária para empurrar
o fluido para dentro ou para fora do volume de controle.

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4.2.4 Transporte de energia por massa.
Sendo 𝜽 a energia total por unidade de massa m que escoa (sempre que as
propriedades da massa m sejam uniformes) é:

Quando uma corrente de um fluido com propriedades uniformes está


escoando a uma vazão mássica ṁ a taxa com que a energia é transportada por
essa corrente é fluxo é ṁ𝜽

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4.2.4 Transporte de energia por massa.
Análise da energia em sistemas sob regime permanente

Processos em regime permanente são aqueles


onde as propriedades do fluido podem mudar
de um ponto para outro dentro volume de controle,
mas, em qualquer ponto fixo, elas permanecem
constantes durante todo o processo. Regime
permanente significa nenhuma variação com o tempo.
O balanço de massa aplicado a um volume de controle com escoamento em
regime permanente

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4.2.4 Transporte de energia por massa.
Análise da energia em sistemas sob regime permanente

Durante um processo em regime permanente, a energia total presente em


um volume de controle permanece constante (EVC =constante) e a mudança
na energia total do volume de controle é igual a zero ΔEVC=0.
A quantidade de energia que entra um volume de controle em todas as
formas (por calor, trabalho e massa) deve ser igual à quantidade de energia
que sai:

A energia pode ser transferida por calor, trabalho e fluxo de massa, o balanço
de energia da equação anterior para um sistema em regime permanente é:

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Vamos ver alguns dispositivos:

1) Bocais e difusores

2) Turbinas e compressores

3) Válvulas de estrangulamento
4) Câmaras de mistura
5) Trocadores de calor

6) Escoamento em tubos e dutos

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Bocais e difusores

Os bocais e difusores são utilizados em motores,


foguetes, autocarros e mangueiras de jardim.
Um bocal é um dispositivo que aumenta a
velocidade de um fluido à custa da pressão. Um
difusor é um dispositivo que aumenta a pressão
de um fluido pela sua desaceleração.
* A taxa de transferência de calor entre o fluido em um bocal ou em um
difusor e sua vizinhança é geralmente muito pequena (Q ≈ 0).
* Os bocais e os difusores normalmente não envolvem trabalho (𝑾=𝟎).

* A variação na energia potencial é quase sempre desprezível (∆Ep = 0).

* As variações de energia cinética devem ser levadas em conta na análise do


escoamento através desses dispositivos (∆EK ≠ 0). 28
4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Turbinas e compressores

Nas usinas a vapor, a gás ou hidrelétricas, o dispositivo que


aciona o gerador elétrico é a turbina. À medida que o fluido
escoa através da turbina, as pás realizam trabalho. O eixo
gira e a turbina produz trabalho.
Os compressores, assim como as bombas e os ventiladores,
são dispositivos utilizados para aumentar a pressão de um
fluido. O trabalho é fornecido a esses dispositivos por uma
fonte externa por meio de um eixo girante. Assim, os
compressores, as bombas e os ventiladores envolvem
consumo de trabalho.

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário
Válvulas de estrangulamento

As válvulas de estrangulamento são quaisquer tipos


de dispositivos que restringem o escoamento. Causam
uma queda significativa na pressão e na temperatura do
fluido. Por esse motivo os dispositivos de
estrangulamento normalmente são usados em aplicações
de refrigeração e ar acondicionado.
* As válvulas de estrangulamento em geral são dispositivos pequenos, e o
escoamento através delas pode ser considerado adiabático (Q ≈ 0).
* As válvulas de estrangulamento não envolvem trabalho (𝑾=𝟎).
* A variação na energia potencial é quase sempre desprezível (∆Ep≈0).

* O aumento da energia cinética é insignificante (∆EK≈0).


* A equação de conservação da energia para esse dispositivo (dispositivo
isentálpico) usualmente é: 30
4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Câmaras de mistura

As câmaras de mistura são câmaras onde mistura-se


fluidos:
* Bem isoladas (Q ≈ 0).
* Não envolvem trabalho (𝑾=𝟎).

* As energias cinética e potencial das correntes


de fluidos podem ser desprezadas (∆Ep≈0,∆EK≈0 ).

* Assim, no balanço de energia só restam as energias totais das correntes que


entram e da mistura que sai.

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Trocadores de calor

Dispositivos onde duas correntes de fluido em


movimento trocam calor sem se misturarem.
O mais simples é um trocador de calor de duplo
tubo (também chamado de casco e tubo).
Trocadores de calor normalmente:
* Não envolvem interações de trabalhos 𝑾=𝟎

* A s variações de energia cinética e potencial são desprezíveis (∆Ep≈0,∆EK≈0 )


para cada corrente de fluido.

* A taxa de transferência de calor associada aos trocadores de calor depende


do modo como o volume de controle é selecionado.

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário

Escoamento em tubos e dutos

O escoamento através de um tubo que


em geral atende às condições de
regime permanente. O volume de
controle pode ser escolhido para coincidir
com as superfícies internas do trecho do
tubo que queremos analisar.

A quantidade de calor ganha ou perdida


pelo fluido pode ser bastante
significativa, especialmente se for longo.
Se o volume de controle envolve uma
região em que haja aquecimento fios
elétricos um ventilador ou uma bomba,
as interações de trabalho devem ser
consideradas.
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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário
Análise da energia em sistemas em regime transiente

Processos que envolvem mudanças no volume de controle com o tempo.


Portanto, lidamos com as mudanças que ocorrem ao longo de um intervalo
de tempo Δt.

Quando um processo em regime transiente, é importante manter o controle


da quantidade de massa e energia do volume de controle, bem como as
trocas de energia entre ele e sua vizinhança.
Alguns processos transiente: 1) Carregamento de reservatórios rígidos a
partir de linhas de abastecimento. 2) Descarregando um fluido a partir de um
recipiente pressurizado. 3) Uma turbina a gás com ar comprimido em um
grande recipiente. 4) Pneus ou balões ao encher. 5) Cozinhar com uma
panela de pressão.
A massa dentro da fronteira do sistema não permanece constante durante o
processo. Seu tamanho e forma podem se alteram, pelo que podem envolver
fronteiras móveis e assim realizam trabalho de fronteira. 34
4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário
Análise da energia em sistemas em regime transiente

O balanço de massa para qualquer sistema de sofrer qualquer processo pode


ser expressa como:

O balanço de energia para um sistema uniforme de fluxo é:

é a energia de uma corrente de fluido em qualquer


entrada ou saída por unidade de massa.

é a energia do fluido estático no interior do volume


controle por unidade de massa.

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4.2.5 Dispositivos físicos de fluxo estacionário
Análise da energia em sistemas em regime transiente

Quando as variações de energia cinética e potencial associados aos ao


volume de controle e aos fluxos de massa são desprezíveis, o balanço
energético simplifica para:

é a entrada líquida de calor

é a saída líquida de trabalho

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Referências
1 . Física II. Termodinâmica e Ondas. Young & Freedman. 10ª Edição
– São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003. ISBN: 85-88639-03-3

2. Fundamentals of Physics , D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, 2004,


ISBN: 0-471-23231-9

3. Introdução à Física , J.D. Deus et al, 2000, ISBN: 972-7730-35-3

4. Introduction to Chemical Engineering Thermodynamics: Sixth


Edition in SI Units. J. M. Smith, H. C. Van Ness, M. M. Abbott Adapted
by Tata McGraw-Hill by arrangement with The McGraw-Hill
Companies, Inc., New York. Sixth Edition in SI Units

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