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Resumo: Trabalho Realizado por Um Gás

Grupo: Davi Domingues Dias, Jhonata Sabino Pereira, Luciana Alves Nascimento,
Luiz Guilherme Edson Nascimento, Maria Gabriella Mendes, Naemy Ferrugini Santos.

Termodinâmica

A termodinâmica tem origem nos termos gregos therme (calor) e dynamis (potência,
força), sendo, desta forma, definida como o campo da física que estuda o calor em
movimento (ou energia térmica em trânsito) e energia mecânica em movimento
(trabalho), ela trata dos fenômenos que envolvem os conceitos de calor e temperatura.

Trabalho realizado por um Gás

A termodinâmica é a área da física que estuda a transação de energia térmica em


energia mecânica ou vice-versa, conectada ao trabalho de uma força, bem como a
temperatura, energia interna de um gás perfeito e o volume.
Podemos calcular o trabalho da força realizada pelo gás, como um exemplo: um vaso
com um embolo retirável na parte superior (como uma seringa por exemplo), de uma
maneira em que este possa se mover sempre que preciso.
Quando aplicada uma força F sobre o embolo esta pode ser expressa pela equação
F = P. A, onde P é a pressão realizada sobre a área de contato (A).
O trabalho realizado por um gás também poderá ser calculado a partir de um gráfico
da pressão em função do volume. O gráfico da pressão P em relação do volume V
permitirá o cálculo do trabalho realizado pelo gás.

A área compreendida entre a reta que representa a variação das duas grandezas e o
eixo dos volumes é igual ao trabalho realizado pelo gás: A = τ

Essa propriedade do gráfico P x V poderá ser prolongada para qualquer tipo de


transformação gasosa, não apenas a isobárica.

O vapor a alta pressão gerado durante o aquecimento da água faz com que as pás
das turbinas do gerador movam-se, gerando energia elétrica esse fato de um gás
conseguir realizar trabalho é aproveitado para a geração de energia elétrica nas
usinas termelétricas.
Trabalho de um gás ideal (W)

Um gás contido num recipiente indeformável com um êmbolo é aquecido. Como as moléculas
estarão mais agitadas, ocorrerá a expansão do gás.

Utilizando a equação do trabalho (W = F.d) e a equação da pressão (p = F/A), chegamos à


seguinte equação para o trabalho em um gás:

W=p.A.d

W = p . ∆V

Onde p é a pressão do gás (que deve ser constante para este tipo de análise) e ΔV é a variação
do volume do gás (∆V=A.d).

Note que, para este tipo de estudo do trabalho em um gás, a pressão deve ser constante
(transformação isobárica).

 O gás sofre uma expansão quando W>0 e, obrigatoriamente, ΔV>0.

 O gás sofre uma contração quando W<0 e, obrigatoriamente, ΔV<0.

 Se W=0 temos, obrigatoriamente, ΔV=0 (transformação isovolumétrica).

Trabalho em uma Transformação Isobárica

A transformação isobárica: é uma transformação em que variam somente o volume e a


temperatura de um gás, sendo a pressão mantida constante:

Caso haja uma expansão (aumento de volume) o trabalho será positivo; em caso
contrário, numa contração do gás, o trabalho será negativo.
Energia Interna dos Gases
Um gás que possua uma temperatura diferente do zero absoluto (0 K) possui uma
energia cinética interna representada pela energia cinética de suas partículas em
movimento:

Primeiro Princípio da Termodinâmica:


“Se um sistema gasoso recebe energia na forma de calor externo (Q), essa energia
pode ser armazenada ou pode se transformar em trabalho”.

A variação de energia interna pode ser expressa por:


Transformação isotérmica (sem variação de temperatura):

Na transformação isotérmica todo calor cedido pelo meio é transformado em trabalho


de expansão do gás e, mesmo não havendo variação de temperatura, há troca de
calor com o meio externo.

Transformação isobárica (sem variação de pressão)


O calor externo será:

Lei Zero da Termodinâmica.


Se dois corpos estão em equilíbrio térmico com um terceiro, então os três corpos
estão em equilíbrio térmicos entre si.

O termômetro comum e o componente que faz a medição desta escala de


temperatura, feito de vidro e com uma quantidade de mercúrio.

Este termômetro em contato com um corpo mais quente, o mercúrio se expande


aumentando o comprimento da coluna do mercúrio. O vidro também, mas em
quantidade desprezível não sendo visível aos olhos nus.

Escala de temperatura centrifugação define a temperatura do ponto de gelo com zero


grau centrifugação e temperatura do ponto de vapor como 100°C.

Uma deficiência desta escala e que ela depende da propriedade termométrica de outro
material como o mercúrio, o aperfeiçoamento dela é o Celsius.

Já a temperatura fahrenheit que é comum nos EUA Define a temperatura de gelo


como 32°F e a de ponto de valor como 212°F.

∫ DW= ∫ P.dv
W= ∫Pdv
W= P∫dv = isobárico
W= ∫ Pdv
W= 0 = isobárico
W= ∫ Pdv
P = mrt/v
W= ∫ mrt/v . dv
W= mrt ∫ dv/v = isobárico.

Calculo integral e diferencial – exercidos por um trabalho realizado por


um gás
Máquinas Térmicas
É um dispositivo capaz de realizar trabalhos convertendo energia térmica em energia
mecânica. Algumas máquinas térmicas utilizadas para geração de energia operam segundo um
ciclo termodinâmico, significando que o fluido para realizar trabalhos sofre uma série de
processos, mas retorna ao estado inicial, ciclo fechado.

CICLOS TERMODINÂMICOS
(Otto / Carnot / Stirling)
1.0 - O ciclo Otto idealiza o funcionamento de motores de combustão interna de

ignição por faísca. Motores baseados neste ciclo equipam a maioria dos automóveis

de passeio e motocicletas. Para esta aplicação, é possível construir motores a quatro

tempos mais eficientes e menos poluentes em comparação aos motores a dois

tempos, apesar do maior número de partes móveis, maior complexidade, peso e

volume, comparando motores da mesma potência.

O Ciclo ideal é constituído pelos seguintes processos:

1. Admissão isobárica

2. Compressão adiabática

3. Combustão isocórica, 3-4 Expansão adiabática

4. Abertura da válvula, 5-0 Exaustão isobárica

O ciclo de Carnot é um ciclo que funciona apenas teoricamente, pois ainda não foi
possível criar uma Máquina de Carnot.
Funcionando entre duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas
alternadamente, permite menor perda de energia (calor) para o meio externo (fonte
fria).
O rendimento da Máquina de Carnot é o máximo que uma máquina térmica,
trabalhando entre dadas temperaturas da fonte quente e da fonte fria, pode alcançar
(mas o rendimento nunca chega a 100%).
Temos que o rendimento da máquina em percentagem é igual a:

Onde: Tc = Temperatura da fonte fria (em Kelvin)


Th = Temperatura da fonte quente (em Kelvin)
A utilidade da Máquina de Carnot é descobrir se uma máquina térmica tem bom
rendimento, para assim ver se o seu custo é viável para a indústria.
O motor de Sterling, também conhecido como “motor de ar quente” por que utiliza os
gases atmosféricos como fluido de trabalho, é um motor de combustão externa.

Para haver conversão contínua de calor em trabalho, um sistema deve realizar ciclos
entre fontes quentes e frias, continuamente. Em cada ciclo, é retirada uma certa
quantidade de calor da fonte quente (energia útil), que é parcialmente convertida em
trabalho, sendo o restante rejeitado para a fonte fria (energia dissipada).

Este ciclo é altamente recomendado pelo facto de se aproximar muito do ciclo de


Carnot (ciclo ideal e de eficiência máxima). Máquinas que operam com o Ciclo Sterling
seguem processos termodinâmicos sequenciais, e cada face corresponde a uma
transformação termodinâmica do fluido de trabalho (gás).

Este motor contém um gás pressurizado, quer seja ar quer seja hélio ou hidrogénio, no
cilindro, o gás de trabalho. A potência é concebida pelo aquecimento e resfriamento
deste gás pelo invólucro do cilindro e, deste modo, o espaço preenchido por esse gás
é feito no interior do cilindro. Por outro lado, a função do pistão de deslocamento é
transferir o gás da câmara quente para a câmara fria ou vice-versa, com o simples
objetivo de aumentar ou até diminuir a temperatura do gás de trabalho. A mudança na
temperatura desta causa uma consequente transformação na pressão do mesmo, o
que como consequência irá gerar uma força elementar para movimentar o pistão.
Desta forma, a potência de saída do motor é entregue ao eixo. O motor de Stirling não
é mais nem menos que um ciclo fechado, onde o gás de trabalho é mantido dentro dos
cilindros e o calor é adicionado e, ao mesmo tempo, removido do espaço de trabalho
através das paredes dos cilindros.
O ciclo de Sterling é composto por quatro processos termodinâmicos que atuam sobre
o fluido de trabalho.

1.Compressão isotérmica (na qual há também rejeição de calor).

2.Calor é transferido ao fluido de trabalho a volume constante.

3. Expansão isotérmica (há também transferência de calor ao fluido de trabalho).

4.Calor é rejeitado a volume constante.

Referências Bibliográficas
Física para cientistas e engenheiros, volume 1 - Paul A. Tipler e Gene Mosca

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