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CEPROM - 2022

CURSO MECÂNICA DE MOTOS – INSTRUTOR MARCO BRAGA

AULA 1 – 08/08/2022

APRESENTAÇÃO DO CURSO

Princípios de funcionamento de motor de 4 tempos

 ADMISSÃO
 COMPRESSÃO
 COMBUSTÃO/EXPLOSÃO
 ESCAPE

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AULA 2 – 10/08/2022

PARTE ELÉTRICA

BATERIA –

A bateria é colocada próxima dos consumidores de eletricidade. Para evitar fios


condutores longos, a própria carroceria metálica do veículo é usada como um condutor
de eletricidade, ao contrário de fios finos a carroceria não apresenta grande resistência
a passagem de corrente elétrica.

A bateria é um dispositivo de armazenamento de energia química que tem a


capacidade de se transformar em energia elétrica quando solicitada.

De modo geral, ela funciona similar a uma bateria de carro, armazenando energia para
alimentar o sistema de ignição e demais componentes elétricos, como acender o
painel, gerenciar o consumo de combustível e ligar os faróis.

Os 4 tipos de bateria de moto

Apesar do funcionamento da bateria ser basicamente o mesmo, à medida que a


tecnologia aumenta sua participação nos equipamentos da moto, a demanda por
carga também pode subir, exigindo uma peça mais robusta.

Também pode ocorrer o desenvolvimento de novas tecnologias, mais limpas e/ou


eficientes, resultando em diferentes opções disponíveis no mercado. Em geral, os 4
tipos de bateria de moto são:

 chumbo-ácido: modelo tradicional, com placas metálicas em uma solução ácida


que constituem um eletrólito, onde a energia elétrica pode ser armazenada por
meio de reações químicas. Ela é pesada, requer cuidado constante, mas tem
menor custo;
 AGM: sigla para “absorbed glass matt”, se trata de uma versão otimizada da
bateria de chumbo, apresentando uma lã de vidro, daí o seu nome, separando
as placas metálicas para reduzir vibrações e gerar um desempenho mais
uniforme;
 Gel: bateria de moto com gel eletrolítico, que substitui a solução de água e
ácido sulfúrico. Dessa forma, a perda de fluido é reduzida e a durabilidade é
maior que a versão tradicional;
 Lítio: a bateria de lítio também chegou nas motos, reduzindo o peso e
aumentando a capacidade de carga do dispositivo. Apesar de ter um custo
maior, compensa na eficiência e é muito comum em modelos mais esportivos
ou com equipamentos adicionais.

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AULA 3 – 15/08/2022

CONSTITUIÇÃO DA MOTOCICLETA
A motocicleta está constituída pelos seguintes sistemas:

 SISTEMA DE FREIO

Encarregado de parar, parcial ou totalmente a motocicleta.

Quando o manete ou pedal do freio é acionado, um fluido de freio é empurrado para o


pistão da pinça, que por sua vez empurra as pastilhas em direção ao disco de freio.
Esse atrito fará a roda parar de girar.

Atualmente existem dois tipos de sistemas de freios nas motocicletas: a tambor ou a


disco. Por ter produção e manutenção mais acessível, o sistema a tambor é
normalmente encontrado em motos mais antigas ou de baixa cilindrada.

 SISTEMA DE SUSPENSÃO

Responsável pela absorção de solavancos produzidos pelas irregularidades dos


módulos.

Toda moto precisa de ao menos duas suspensões, uma para cada roda, cada uma
delas com pelo menos uma mola e um amortecedor. De forma resumida, a mola é o
que absorve os impactos, através de sua compressão, e o amortecedor controla o
retorno da mola para a posição inicial.

 SISTEMA DE DIREÇÃO

A sistema de direção serve de guia a motocicleta para a direção desejada pelo


condutor.

Porém preste muita atenção, pois tão ruim quanto andar com a caixa de direção solta
é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão.
Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada.

 SISTEMA DE TRANSMISSÃO

O sistema de transmissão tem por finalidade as rodas a força gerada pelo motor.

Um sistema de transmissão nada mais é do que uma coleção de componentes que é


capaz de conduzir um veículo. Ele funciona em conjunto com uma fonte de
alimentação – ou motor – para mover as rodas ou outros meios de propulsão.

 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Alimenta o motor com combustível necessário para o deslocamento da motocicleta


 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
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Faz com que o funcionamento do motor seja sincronizado, justamente com o comando
de válvulas e distribuidor.

 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

É incumbido de manter lubrificadas as partes móveis e da caixa de mudança (câmbio).

 SISTEMA DE EMBREAGEM

Encarrega-se de facilitar a troca de marchas desligando o motor da caixa de mudança


(câmbio).
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AULA 4 – 17/08/2022

MOTOR 4 TEMPOS: ETAPAS DE FUNCIONAMENTO


Para processar a transformação de energia, o embolo (pistão) do motor é submetido a
4 fases distintas que deram origem ao termo 4 tempos.

 ADMISSÃO

O pistão encontra-se no Ponto Morto


Superior (PMS) e vai iniciar o seu curso
descendente. Abre-se então a válvula de
Admissão, e a medida que o pistão desce
por depressão obriga a mistura de ar +
combustível a encher o espaço que ele
ocupa até o fim do seu curso.

O pistão aspira ar + combustível através da


válvula de admissão e o eixo da manivela
efetua meia volta.


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 COMPRESSÃO

Chegando ao Ponto Morto Inferior (PMI), o


pistão inicia o curso de retorno e começa a
subir, fechando-se então a válvula de
ADMISSÃO e a válvula de ESCAPE também
fica fechada.

A mistura ar + combustível é comprimida até


que o pistão volte a parte superior

COMBUSTÃO OU

EXPLOSÃO

Quando a mistura de ar + combustível está


fortemente comprimida dentro do cilindro, a
vela faz saltar uma faísca bem no meio da
mistura que se incendeia.

Forma-se então os gases de combustão que


empurram violentamente o pistão para baixo e
o eixo de manivela
executa outra meia volta.

 ESCAPE

O pistão sobe novamente


desde o PMI até o PMS, e durante esse tempo
abre-se a válvula de escape.

O pistão subindo expulsa todos os gases da


combustão. Essa fase encerra-se o ciclo 4
tempos.

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