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FÍSICA V

1ª Lei da Termodinâmica

Prof. Alexandre W. Arins


Termodinâmica
A Termodinâmica, abrange o estudo
das leis que regem a relação entre
calor, outras formas de energia e o
trabalho.

A ideia de aproveitar o calor para


produzir movimento (trabalho) é
antiga.
Herão de Alexandria (10 a 70 d.C.)
construiu a Eolípila para tal
aproveitamento.
As Leis da Termodinâmica
A Termodinâmica é Baseada em Princípios Estabelecidos
Experimentalmente

• Lei Zero Termodinâmica – é a base para a medição de


temperatura (equilíbrio térmico)

• Primeira Lei da Termodinâmica – conservação da


energia e da conservação da massa.

• Segunda Lei da Termodinâmica – determina o aspecto


qualitativo de processos em sistemas físicos, isto é, os
processos ocorrem numa certa direção mas não podem
ocorrer na direção oposta.
1ª Lei da Termodinâmica
• Um gás está confinado a um
cilindro com um êmbolo
móvel.
• Uma certa quantidade Q de
calor pode ser adicionada ou
removida do gás regulando a
temperatura T do reservatório
térmico ajustável.
• Uma certa quantidade de
trabalho τ pode ser realizada
pelo gás ou sobre o gás
levantando ou baixando o
êmbolo.
1ª Lei da Termodinâmica
A primeira lei da Termodinâmica corresponde ao princípio
da conservação da energia. Assim, o calor fornecido ou
retirado (Q) de um sistema resultará na realização de
trabalho (τ) e na variação da energia interna do sistema (∆U).

Q = τ + ΔU
De acordo com a teoria cinética, para gases perfeitos e
monoatômicos, a energia interna é diretamente proporcional
à temperatura absoluta.

ΔU = Uf -Ui
Trabalho realizado pelo gás
Trabalho Motor: ΔV > 0 → τ > 0
Quando o gás se expande, temos uma
variação de volume positiva (ΔV > 0).
Então dizemos que o gás realizou
trabalho (τ > 0), pois é a força do gás
que desloca o êmbolo.

Trabalho realizado sobre o gás F


Trabalho Resistente: ΔV < 0 → τ < 0
Quando o gás é comprimido, temos uma
variação de volume negativa (ΔV < 0).
Então dizemos que o trabalho foi
realizado sobre o gás (τ < 0), pois uma
força externa desloca o êmbolo.
Determinação do trabalho numa
transformação termodinâmica
Vamos supor que a pressão (p) exercida pelo gás sobre o
êmbolo seja constante. Como a área do êmbolo (S) também é
constante, o módulo da força resultante, normal (F) que o gás
exerce sobre o êmbolo, pode ser determinado pela expressão
p = F/S ou: F = p.S (I)

τ = p.ΔV τ = p.(Vf - Vi)


Trabalho sob Pressão Variável
Pode-se generalizar o uso da expressão τ = pΔV, para
transformações em que a pressão não é constante, desde
que se conheça o gráfico p x V dessa transformação.
Veja o gráfico. O trabalho é dado pela área sombreada. A
seta indica o sentido da transformação.

τ = Área do Gráfico P x V
Quantidade de calor
A quantidade de calor transferida a uma amostra de gás é
diretamente proporcional à sua variação de temperatura e,
portanto, à variação da energia interna da amostra.
Consideram-se duas situações:
• o gás é aquecido a volume constante;
• o gás é aquecido a pressão constante.
Definem-se para os gases dois calores
específicos um a volume constante
(cv) e outro a pressão constante (cp).

Assim há duas expressões para a Q = ncvΔT


quantidade de calor (Q) absorvida ou
cedida por uma amostra de n mols de
um gás quando a variação de Q = ncpΔT
temperatura é (ΔT):
Constante universal
dos gases perfeitos
R = 8,3 J/mol.K
ENERGIA INTERNA
Por meio da teoria cinética dos gases pode-se mostrar que a
energia interna de um gás ideal em qualquer processo é
dada pela expressão:

U  ncV T
Para um gás monoatômico combinando a equação da
energia interna com a relação de cV:

3 3
cV  R
2
U  nRT
2
Transformações Termodinâmicas

Q = ncpΔT

(ou Isocórica) Q = ncvΔT


Transformações Termodinâmicas
Gráficos p x V
transformação isobárica

transformação isométrica
Transformações Cíclicas
Conjunto de transformações por que passa uma massa gasosa,
no qual o estado final do gás é exatamente igual ao estado inicial.

τ>0 τ<0
Diagrama de fase

Na figura acima, a pressão exercida pelo fio, puxado pelos pesos laterais, reduz
ligeiramente a temperatura de fusão do gelo, mas o bastante para que ele se
liquefaça logo abaixo do fio. Esse fio desce por essa camada líquida, que, livre do
acréscimo de pressão, volta a solidificar-se.

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