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Discente N° de matrícula
1 Enoque Carvalho Barata 20211011000
2 Fernanda Beatriz De Oliveira Moura 20201001930
A Lei de Hess, segundo Atkins e Jones (2006, p. 265), pode ser escrita como: entalpia
total da reação é a soma das entalpias de reação das etapas em que a reação pode ser dividida.
A lei de Hess aplica-se mesmo se a reação intermediária, ou reação total, não podem ser
realizadas na prática. Conhecidas como equações balanceadas de cada etapa e sabendo que a
soma dessas equações é igual a reação de interesse, a entalpia de reação pode ser calculada a
Partir de qualquer sequência conveniente.
A lei de Hess, que é uma lei experimental, tem importância fundamental no estudo da
Termoquímica e estabelece que: A variação de entalpia (quantidade de calor liberada ou
absorvida) em uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação (
FELTRE, 2004).
Q = m . c . ΔT
Onde (Q) é a quantidade de calor liberada ou absorvida na reação, dado em Cal ou J, (m) é a
massa, dada em gramas, © é a capacidade calorífica da substância presente na reação, dada e
𝐶𝑎𝑙 𝑔 𝑥 °𝐶 e (𝛥𝑡) a variação de temperatura do sistema, dada em °C.
1. Entalpia
Muito frequentemente, a reação que estamos interessados não tem a sua entalpia de
reação tabelada (ATKINS,P. 2001). Entretanto, por ser a entalpia uma função de estado,
podemos obter o valor desejado a partir de entalpias de reações conhecidas (ATKINS,P.
2001).
Já nos deparamos com um caso simples, onde a entalpia de sublimação foi obtida como
a soma das entalpias de fusão e de vaporização (ATKINS,P. 2001). A única diferença é que
aplica-se a mesma técnica a uma sequência de reações e esse procedimento é resumido pela
lei de Hess:
A entalpia padrão de uma reação é a soma das entalpias padrões das reações nas quais a
reação global pode ser dividida (ATKINS,P. 2001).
Apesar de o procedimento ter status de uma lei, ele é apenas a consequência de ser a
entalpia uma função de estado, o que implica poder expressar a variação de entalpia da reação
global como a soma das variações de entalpia de cada etapa de um caminho indireto que
conduz à reação desejada (ATKINS,P. 2001).
Neste contexto de entalpia, temos a Lei de Hess, a qual diz: “A entalpia total da reação
é a soma das entalpias de reação das etapas em que a reação pode ser dividida”.
Nesse tipo de cálculo, é comum utilizar a síntese da água para balançar os átomos de
hidrogênio ou de oxigênio na equação global (ATKINS,P. 2001).
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS UTILIZADOS:
● 2 béqueres de 250 mL
● Balança
● 1 termômetro (-10º C a 110º C)
● 1 proveta graduada de 100 mL
● Pastilhas de NaOH(s) e solução de NaOH 0,5 mol/L (Observar o grau de pureza)
● Soluções de HCl 0,25 mol/L e 0,5 mol/L (observar o grau de pureza na preparação da
solução)
● Água destilada e deionizada
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Procedimento 1 B1:98,024 g
B1:103,340g
Procedimento 2 B2:99,023 g
B2:105,349g
B3: 278,956g
Procedimento 1 2g - NaOH
200 mL - H2O
Procedimento 2 2g - NaOH
200 mL - HCl
100 mL - HCl
Procedimento 1 T inicial: 26 °C
T final: 29° C
T final:29°
Procedimento 3 T inicial: 25 °C
T final: 29 °C
A energia liberada nas reações químicas é absorvida parcialmente pela vidraria e pela
solução. Sabendo disso, as fórmulas utilizadas durante todos os cálculos estão apresentadas
abaixo. O valor utilizado para o calor específico das vidrarias foi 0,2 cal/g °C e, os valores
teóricos utilizados como referência para as variações de entalpia foram com base no Atkins.
Onde V
Nessa reação, o NaOH se dissocia em meio aquoso liberando calor, ou seja, essa é uma
reação exotérmica. Dessa forma, o sinal encontrado na variação da entalpia é negativo.
ΔT=T2 – T1 ΔT=29 – 26
ΔT= 3°C
Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (103,340 g + 202,17g) - 103,340 g
Ms = 202,17g
Ct = Cb + Cs Ct = 62,0094 + 606,51
Ct = 668,51 cal
n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols
A partir dos cálculos, pode-se perceber que o valor do ΔH foi bastante diferente do valor
descrito na literatura e, sendo assim, possuindo o erro relativo um pouco maior que a metade.
Nessa reação, o NaOH e o HCl formam um sal em meio aquoso, o cloreto de sódio,
liberando calor. Ou seja, essa é uma reação exotérmica, o que explica o sinal negativo no
valor da variação da entalpia.
NaOH(s) + HCl(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)
Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (99,023 + 202,0097) -99,023
Ms = 202 g
n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols
Nessa reação, o NaOH e o HCl formam um sal em meio aquoso, o cloreto de sódio,
liberando calor. Ou seja, essa é uma reação exotérmica, o que explica o sinal negativo no
valor da variação da entalpia.
ΔT=T2 – T1 ΔT=29 – 25
ΔT= 4°C
Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (97,227 g + 278,956g) - 97,227 g
Ms = 278,95g
Cs= Ms. ΔT Cs= Ms x 4
Cs= 278,95 x 4
Cs= 726,892 cal
n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols
A partir dos cálculos, pode-se perceber que o valor do ΔH foi diferente do valor
descrito na literatura, possuindo erro relativo de pouco menos de 40%. Entretanto, durante o
procedimento de adição do hidróxido de sódio, houve o derramamento do mesmo,
acarretando em algumas modificações nos cálculos e valores.
TEÓRICO EXPERIMENTAL
Foi observado a não equivalência dos dados experimentais com os dados teóricos. Isso
ocorreu devido à imprecisão das medições, bem como a irregularidade dos reagentes e a
temperatura do ambiente. Exemplificando essas imperfeições, tem-se a não equivalência da
temperatura do termômetro com a temperatura do ambiente, isso pode causar a variação da
temperatura ideal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. FELTRE, R. Química / Ricardo Feltre.- vol.2; 6. Ed. -São Paulo : Moderna, 2004.