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Fundação Universidade Federal De Rondônia- UNIR

Núcleo De Ciências Exatas E Da Terra- NCET

Departamento De Química- Curso De Licenciatura Em Química

Docente: Prof. Dr. Wilson Sacchi Peternella

Disciplina: Físico-química Experimental I – Aula prática Nº7/2023-1

Aplicação da Lei de Hess

Discente N° de matrícula
1 Enoque Carvalho Barata 20211011000
2 Fernanda Beatriz De Oliveira Moura 20201001930

3 Francisco Gleidson Barbosa De Souza 201910667

4 Jéssica Fortunato Cordeiro De Oliveira 201910673

Porto Velho, Agosto de 2023


1 INTRODUÇÃO

A termodinâmica química estuda as mudanças de estado das substâncias puras ou de


misturas a partir de alterações em sua temperatura, pressão e estado de agregação. Estabelece,
também, os princípios fundamentais para a compreensão dos processos pelos quais as
misturas podem ser separadas ou reagir entre si para a geração de calor.

A entalpia é uma função de estado, logo o valor de ∆H é independente do caminho


entre os estados inicial e final. Pode-se calcular a variação de entalpia de um processo físico
como a soma das variações de entalpia de uma série de duas etapas. Esta mesma regra se
aplica a reações químicas e, nesse contexto, ela é conhecida como Lei de Hess. (ATKINS;
JONES, 2006. P.265)

A Lei de Hess, segundo Atkins e Jones (2006, p. 265), pode ser escrita como: entalpia
total da reação é a soma das entalpias de reação das etapas em que a reação pode ser dividida.
A lei de Hess aplica-se mesmo se a reação intermediária, ou reação total, não podem ser
realizadas na prática. Conhecidas como equações balanceadas de cada etapa e sabendo que a
soma dessas equações é igual a reação de interesse, a entalpia de reação pode ser calculada a
Partir de qualquer sequência conveniente.

A lei de Hess, que é uma lei experimental, tem importância fundamental no estudo da
Termoquímica e estabelece que: A variação de entalpia (quantidade de calor liberada ou
absorvida) em uma reação química depende apenas dos estados inicial e final da reação (
FELTRE, 2004).

Calor é a manifestação de uma transferência de energia, resultante de uma diferença de


temperatura entre o sistema e a vizinhança. A entalpia diz respeito a quantidade de energia em
uma determinada reação. E para calcular o calor de um sistema se usa a variação de entalpia e
a mesma é igual ao calor fornecido ao sistema em pressão constante. E para um processo
endotérmico ∆H >0; para um processo exotérmico ∆H < 0. (Atkins & Jones 2006, p. 254).

Para calcular a quantidade de calor liberado ou absorvido durante a reação química, é


necessário conhecer a capacidade calorífica que, segundo Russel (1996, pg. 122), “é a
capacidade que um sistema necessita para se elevar sua temperatura em 1°C”, e pode ser
calculada através da seguinte equação:

Q = m . c . ΔT
Onde (Q) é a quantidade de calor liberada ou absorvida na reação, dado em Cal ou J, (m) é a
massa, dada em gramas, © é a capacidade calorífica da substância presente na reação, dada e
𝐶𝑎𝑙 𝑔 𝑥 °𝐶 e (𝛥𝑡) a variação de temperatura do sistema, dada em °C.

1. Entalpia

Muito frequentemente, a reação que estamos interessados não tem a sua entalpia de
reação tabelada (ATKINS,P. 2001). Entretanto, por ser a entalpia uma função de estado,
podemos obter o valor desejado a partir de entalpias de reações conhecidas (ATKINS,P.
2001).

Já nos deparamos com um caso simples, onde a entalpia de sublimação foi obtida como
a soma das entalpias de fusão e de vaporização (ATKINS,P. 2001). A única diferença é que
aplica-se a mesma técnica a uma sequência de reações e esse procedimento é resumido pela
lei de Hess:

A entalpia padrão de uma reação é a soma das entalpias padrões das reações nas quais a
reação global pode ser dividida (ATKINS,P. 2001).

Apesar de o procedimento ter status de uma lei, ele é apenas a consequência de ser a
entalpia uma função de estado, o que implica poder expressar a variação de entalpia da reação
global como a soma das variações de entalpia de cada etapa de um caminho indireto que
conduz à reação desejada (ATKINS,P. 2001).

As etapas individuais não precisam, necessariamente, ser reações factíveis, ou seja,


reações hipotéticas, desde que as equações que descrevem os processo fiquem completamente
balanceadas. Cada etapa deve corresponder à mesma temperatura que a reação global
(ATKINS,P. 2001).

Entalpia é definida sendo a quantidade de energia contida em uma substância qualquer


que sofre reação. Ela calcula o calor de um sistema, sendo a maneira mais utilizada para
expressar o conteúdo calorífico de um componente em uma reação química. Seu símbolo é a
letra H. A variação de Entalpia está na diferença entre a entalpia dos produtos (final) e a dos
reagentes (inicial), sendo assim, o calor de uma reação corresponde ao calor liberado ou
absorvido em uma reação, e é simbolizado por 𝛥𝐻.
1.2 Reações Endotérmicas e Exotérmicas

O resultado do cálculo de variação de entalpia determinará se estamos lidando com


uma reação que libera ou absorve calor, como pode ser observado nos gráficos a seguir:

Imagem 1: Variação da entalpia. Fonte: FELTRE, 2004.

Quando ocorre a transferência de energia, na forma de calor a um sistema à pressão


constante, a entalpia do sistema aumenta nessa, mesma proporção (𝛥𝐻 ≻ 0), e dizemos que a
transformação é endotérmica (o sistema absorve calor). Quando o sistema à pressão constante
perde energia, na forma de calor, a entalpia do sistema diminui na mesma proporção (𝛥𝐻 ≼ 0)
e dizemos que a transformação foi exotérmica ( o sistema libera calor).

Neste contexto de entalpia, temos a Lei de Hess, a qual diz: “A entalpia total da reação
é a soma das entalpias de reação das etapas em que a reação pode ser dividida”.

A Lei de Hess aplica-se mesmo se as reações intermediárias, ou a reação total, não


podem ser realizadas na prática. A mesma é utilizada para determinar indiretamente calor de
reação. Esses calores de reação são denominados conforme

O tipo de reação que está acontecendo. Levando a essa aplicação a entalpia é


classificada em cinco (5) tipos:

● Entalpia de formação: É a variação de energia térmica envolvida na formação de um


mol de uma substância qualquer;

● Entalpia de combustão: É a variação aferida de calor para que haja a combustão de 1


mol de uma substância qualquer;
● Entalpia de ligação: É a energia necessária para romper-se um mol de uma ligação
química;

● Entalpia de dissolução: É a variação de energia térmica envolvida na dissolução de


um mol de determinado soluto em uma quantidade “x” de água ou outro solvente qualquer,
desde que haja solubilização completa e torne-se uma mistura homogênea;

● Entalpia de neutralização: que é a variação de energia em reações de neutralização, como


a neutralização de ácido base:

Ácido + base = sal + água → exotérmica

1.3 Aplicação da leis de Hess

Dadas as equações termoquímicas

C3H6(g) + H2(g) C3H8(g) ∆H° = -124 Kj

C3H8(g) + 5 O2(g) 3 CO2(g) + 4 H2O (l) ∆H° = -2220Kj

Onde C3H6 é o propeno e C3H8 é o propano, pode-se calcular a entalpia padrão de


combustão do propeno (ATKINS,P. 2001).

Deve-se somar ou subtrair as equações termoquímicas juntamente com quaisquer


outras que sejam necessárias para reproduzir a equação termoquímica que corresponde a
reação desejada (ATKINS,P. 2001).

Nesse tipo de cálculo, é comum utilizar a síntese da água para balançar os átomos de
hidrogênio ou de oxigênio na equação global (ATKINS,P. 2001).

Solução A reação global é

C3H6(g) + 9/2 O2(g) 3 CO2(g) + 3H2O(l) ∆H°

Pode-se formar essa equação termoquímica a partir da seguinte sequência:

C3H6(g) + H2(g) C3H8(g) ∆H°= -124 Kj

C3H8(g) + 5 O2(g) 3 CO2(g) + 4 H2O(l) ∆H°= -2220

H2O(l) H2(g) + ½ O2(g) ∆H°= +286


Global: C3H6(g) + 9/2 O2(g) 3 CO2(g) + 3 H2O(l) ∆H°= -2058

Logo, a entalpia padrão de combustão do propeno é -2058 KJ mol-1.

2 OBJETIVOS

Comprovar experimentalmente a Lei de Hess

3 MATERIAIS UTILIZADOS:

● 2 béqueres de 250 mL
● Balança
● 1 termômetro (-10º C a 110º C)
● 1 proveta graduada de 100 mL
● Pastilhas de NaOH(s) e solução de NaOH 0,5 mol/L (Observar o grau de pureza)
● Soluções de HCl 0,25 mol/L e 0,5 mol/L (observar o grau de pureza na preparação da
solução)
● Água destilada e deionizada

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 Procedimento 1: Reação de Dissolução de NaOH(s) em H2O(l).

Inicialmente foi determinada a massa do béquer (mb) de 250 mL limpo e seco,


posteriormente foi medido 200 mL de água destilada com ajuda da proveta e assim passada
para o béquer. Assim, com a ajuda de um termômetro foi lida a temperatura da água (T1) e
seu valor anotado. Após a primeira etapa, foi pesado 2g de NaOH em balança semi-analítica
em um recipiente de plástico, em seguida, o sólido foi colocado rapidamente no béquer com
água e agitado com ajuda do próprio termômetro constantemente para a completa dissolução
do NaOH. Ao fim do último resquício de NaOH,a temperatura da água foi aferida e anotada.
Assim, a quantidade de calor absorvida pela solução (Cs) e o ⧍Ha foram calculados.

4.2 Procedimento 2: Reação de dissolução de NaOH(aq) em HCl(aq).


O procedimento foi iniciado com os mesmos materiais do experimento anterior,
limpos e secos, bem como o processo de pesagem do béquer e do NaOh, porém foram
utilizados 200 mL de HCl 0,25 mol/L no lugar da água destilada. A dissolução ocorreu
normalmente como no processo anterior, sendo 2g de NaOH para 200 mL de HCl 025 mol/L.
Os valores de temperatura do ácido antes e depois da dissolução foram registrados e
utilizando dos mesmos cálculos anteriores foi encontrado o ⧍Hb.

4.3 Procedimento 3: Reação de Neutralização de NaOH(aq) e HCl(aq)

O procedimento foi iniciado com os mesmos materiais do experimento anterior,


limpos e secos, bem como o processo de pesagem do béquer. Em seguida, em uma proveta de
100 mL foi colocado 100 mL de solução de HCl 0,5 mol/L e sua temperatura anotada, e em
outra proveta de 100 mL foi colocado 100 mL de solução NaOH 0,5 mol/L. Com as soluções
nas provetas, ambas foram misturadas rapidamente e ao mesmo tempo, dentro do béquer
pesado, e com o termômetro foi registrada a temperatura máxima atingida. Com os valores
anotados, foi realizado o cálculo do ⧍Hc.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Primordialmente, foram anotadas as medidas dos béqueres vazios que seriam


utilizados na prática. Os valores obtidos estão apresentados na tabela a seguir.

Tabela 1: Massa dos béqueres vazios e cheios.

Procedimento 1 B1:98,024 g

B1:103,340g

Procedimento 2 B2:99,023 g

B2:105,349g

Procedimento 3 B3: 97,227 g

B3: 278,956g

Após as pesagens, foram adicionadas certas quantidades de reagentes – cujo estão


representados na (tabela 2) nos seus respectivos béqueres, e a partir das reações foram
realizadas observações e alguns cálculos que estão representados nas tabelas 2 e 3 abaixo.
Tabela 2: Medidas de reagentes utilizados.

Procedimento 1 2g - NaOH

200 mL - H2O

Procedimento 2 2g - NaOH

200 mL - HCl

Procedimento 3 100 mL - NaOH

100 mL - HCl

Tabela 3: Temperaturas iniciais e finais das soluções.

Procedimento 1 T inicial: 26 °C

T final: 29° C

Procedimento 2 T inicial: 25°

T final:29°

Procedimento 3 T inicial: 25 °C

T final: 29 °C

A energia liberada nas reações químicas é absorvida parcialmente pela vidraria e pela
solução. Sabendo disso, as fórmulas utilizadas durante todos os cálculos estão apresentadas
abaixo. O valor utilizado para o calor específico das vidrarias foi 0,2 cal/g °C e, os valores
teóricos utilizados como referência para as variações de entalpia foram com base no Atkins.
Onde V

Esquema 1: Fórmulas utilizadas nos cálculos.

1)Variação da Temperatura ΔT=T2 – T1

2)Calor absorvido pelo béquer Cb = mb.0,2. ΔT

3)Calor absorvido pela solução Cs= Ms. ΔT

4)Calor total absorvido Ct = Cb + Cs

5)Número de mols de NaOH n=m/mol


6)Caloria por mol de NaOH ΔHa=Ct/n

5.1 Procedimento 1: Reação de Dissolução do Hidróxido de Sódio em Água.

Nessa reação, o NaOH se dissocia em meio aquoso liberando calor, ou seja, essa é uma
reação exotérmica. Dessa forma, o sinal encontrado na variação da entalpia é negativo.

NaOH(s) + H2O(l) ↔ NaOH(aq) + H2O(l)

Esquema 2: Cálculos da reação de dissolução.

ΔT=T2 – T1 ΔT=29 – 26
ΔT= 3°C

Cb = mb.0,2. ΔT Cb = 103,349g x 0,2 x 3°C


Cb =62,0094 cal

Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (103,340 g + 202,17g) - 103,340 g
Ms = 202,17g

Cs= Ms. ΔT Cs= 202,17 x 3°C


Cs= 606,51 cal

Ct = Cb + Cs Ct = 62,0094 + 606,51
Ct = 668,51 cal

n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols

ΔHa=Ct/n ΔHa=668,51 cal/0,05 mols


ΔHa=13,37 Kcal/mol

A partir dos cálculos, pode-se perceber que o valor do ΔH foi bastante diferente do valor
descrito na literatura e, sendo assim, possuindo o erro relativo um pouco maior que a metade.

5.2 Procedimento 2: Reação de Dissolução e Neutralização do Hidróxido de Sódio e


Ácido Clorídrico.

Nessa reação, o NaOH e o HCl formam um sal em meio aquoso, o cloreto de sódio,
liberando calor. Ou seja, essa é uma reação exotérmica, o que explica o sinal negativo no
valor da variação da entalpia.
NaOH(s) + HCl(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)

Esquema 3: Cálculos da reação de dissolução e neutralização.

ΔT=T2 – T1 ΔT=31ºC - 25°C


ΔT= 6°C

Cb = mb.0,2. ΔT Cb = 99,023 x 0,2 x 6


Cb = 118,827 cal

Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (99,023 + 202,0097) -99,023
Ms = 202 g

Cs= Ms. ΔT Cs= Ms x 6


Cs= 202 x 6
Cs= 1212 g

Ct = Cb + Cs Ct = 118,827 cal +1212


Ct = 1330,827

n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols

ΔHb=Ct/n ΔHa= 1330,827cal /0,05 mols


ΔHb= 26,616 Kcal/mol
A partir dos cálculos, pode-se perceber que o valor do ΔH foi diferente do valor
descrito na literatura, possuindo erro relativo de pouco mais de 30%.

5.3 procedimento 3: Reação de Neutralização do Hidróxido de Sódio e Ácido Clorídrico.

Nessa reação, o NaOH e o HCl formam um sal em meio aquoso, o cloreto de sódio,
liberando calor. Ou seja, essa é uma reação exotérmica, o que explica o sinal negativo no
valor da variação da entalpia.

NaOH(aq) + HCl(aq) → NaCl(aq) + H2O(l)

Esquema 4: Cálculos da reação de neutralização.

ΔT=T2 – T1 ΔT=29 – 25
ΔT= 4°C

Cb = mb.0,2. ΔT Cb = 97,227 x 0,2 x 4


Cb = 77,7816 cal

Ms = (b + s) - b Ms = (b + s) - b
Ms = (97,227 g + 278,956g) - 97,227 g
Ms = 278,95g
Cs= Ms. ΔT Cs= Ms x 4
Cs= 278,95 x 4
Cs= 726,892 cal

Ct = Cb + Cs Ct = 77,7816 cal + 1115,82 cal


Ct = 1193,6056 cal

n=m/mol n=2/40
n=0,05 mols

ΔHc=Ct/n ΔHc=111582,82cal/0,05 mols


ΔHc= 23,872 Kcal/mol

A partir dos cálculos, pode-se perceber que o valor do ΔH foi diferente do valor
descrito na literatura, possuindo erro relativo de pouco menos de 40%. Entretanto, durante o
procedimento de adição do hidróxido de sódio, houve o derramamento do mesmo,
acarretando em algumas modificações nos cálculos e valores.

Tabela 4: Comparativo entre valores de variações na literatura e no experimento e seus


respectivos erros relativos.

TEÓRICO EXPERIMENTAL

ΔHa = -10,64 cal/mol, ΔHa = 13,37 Kcal/mol

ΔHb = -24 cal/mol ΔHb = -26,616 Kcal/mol

ΔHc = 13,36 cal/mol. ΔHc =23,87 Kcal/mol.

Analisando a tabela acima, é possível notar que os valores experimentais


apresentaram grande diferença dos valores teóricos encontrados na literatura. Essas diferenças
podem ser explicadas por alguns erros e dificuldades encontradas durante o desenvolvimento
da prática. Entre eles, podem ser citados a irregularidade dos reagentes (idade muito avançada
do produto químico), erros nas manobras do experimento (demora para realização das ações,
perda de reagentes durante o andamento, etc.), consumo do calor por parte da água, o
consumo – de maneira uniforme – por completo do calor pela vidraria, transferência do calor
para o ambiente, entre outros.
6 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos através das experiências realizadas em


laboratório, a variação da entalpia, quantidade de calor liberada ou absorvida, depende apenas
dos estados inicial e final da reação.

Foi observado a não equivalência dos dados experimentais com os dados teóricos. Isso
ocorreu devido à imprecisão das medições, bem como a irregularidade dos reagentes e a
temperatura do ambiente. Exemplificando essas imperfeições, tem-se a não equivalência da
temperatura do termômetro com a temperatura do ambiente, isso pode causar a variação da
temperatura ideal.

Conclui-se que os valores eram diferentes da literatura por várias irregularidades


no procedimento. Mesmo assim pode-se aplicada a Lei de Hess sendo executada com êxito
onde nos permitiu observar a variação das entalpias envolvidas na reação direta por meio da
combinação das equações químicas durante a reação entre hidróxido de sódio (NaOH) e ácido
clorídrico (HCl). Onde foram conhecidos os valores das entalpias e em seguida obteve-se a
quantidade de calor envolvida na reação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. RUSSEL, J. B. Química Geral. Vol 1 e 2. Ed. Makron, 1996.

2. ATKINS, P. JONES, L. Princípios de Química. Questionando a vida moderna e o Meio


ambiente. 5ª edição. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2006.

3. ASSUMPÇÃO, M. H. M. T. Construção de um Calorímetro de Baixo Custo para a


determinação de Entalpia de Neutralização. Ver. Eclética Química, São Paulo – SP, v. 35, n. 2,
pág. 63 – 69, 2010.

4. FELTRE, R. Química / Ricardo Feltre.- vol.2; 6. Ed. -São Paulo : Moderna, 2004.

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