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Índice

1. Fundamentação teòrica.............................................................................................................1

1.1. Bases da electroquímica.......................................................................................................1

1.2. Espontaneidade de um processo redox e os potenciais redox..............................................2

2. Experiência I: Montagem de pilha feita com manga..................................................................3

3. Experiência II: Montagem de Pilhas Feita com a solução de NaCl............................................6

4. Conclusão.................................................................................................................................9

5. Referência bibliográfica.........................................................................................................10
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1. Fundamentação teòrica

1.1. Bases da electroquímica


Para Usberco e Salvador (2002) A eletroquímica é a parte da Química que estuda não só os
fenômenos envolvidos na produção de corrente elétrica a partir da transferência de elétrons em
reações de óxido-redução, mas também a utilização de corrente elétrica na produção dessas
reações. O seu estudo pode ser dividido em duas partes: pilhas e baterias, e eletrólise.
O estudo de pilhas que sao fenômenos químicos associados a fenômenos eléctricos é chamado
Eletroquímica. Uma reação é considerada eletroquímica, quando ela estiver associada à
passagem de corrente elétrica através de uma distância maior que a distância interatômica.
(FALDINI, 2003) Essas reações se processam mesmo quando os reagentes estão fisicamente
afastados, porém devem estar ligados através de um circuito elétrico. Uma reação eletroquímica
(redox) é o resultado da perda de elétrons de uma espécie química (oxidação) e seu ganho por
outra espécie (redução). (MAHAN, 1995)
As reações eletroquímicas se processam em dispositivos chamados células eletrolíticas, que se
constituem de dois eletrodos (condutores de elétrons – ex. Metal ou grafite) mergulhados em um
eletrólito (condutor iônico), que pode ser uma solução, um líquido, ou um sólido. No caso do
eletrólito ser uma solução, os íons se movimentam facilmente, migrando através da solução,
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transportando elétrons de uma região da célula eletrolítica para outra, originando, assim, uma
corrente elétrica. (ATKINS, 2005).
Células eletroquímicas que produzem electricidade como resultado de reações espontâneas que
acontecem em seu interior são denominadas células galvânicas ou pilhas. (ATKINS, 2005) As
pilhas produzidas por um grande número de semireações são uma maneira segura e compacta de
armazenar energia, que é liberada de maneira controlada na forma de corrente elétrica.
(MAHAN, 1995)
Já as células eletroquímicas em que a uma fonte externa de corrente continua conduz uma reação
não-espontânea são as chamadas células eletrolíticas ou
eletrólises. Grandes quantidades de metais e compostos químicos são obtidos através de
eletrólises. (ATKINS, 2005)
Pilhas e baterias são dispositivos nos quais uma reação espontânea de óxido-redução produz
corrente elétrica. Eletrólise é o processo no qual uma corrente elétrica produz uma reação de
óxido-redução.
Uma célula eletroquímica é um dispositivo usado para criar uma força electromotriz num
condutor que separa duas reações. A corrente é provocada por reações que libertam e aceitam
electrões nas extremidades do condutor. O exemplo mais comum de célula eletroquímica é uma
simples pilha de 1, 5 volts, (ROSSEL, 1998).

1.2. Espontaneidade de um processo redox e os potenciais redox


As reacções químicas espontâneas ocorrem em células galvânicas (pilhas) e em acumuladores
(baterias).
Quando se mergulha uma lâmina metálica num electrólito (semi-pilha electroquímica),
estabelece-se uma diferença de potencial, entre os átomos da lâmina e os iões da solução,
designada potencial de eléctrodo,(ROSSEL, 1998).
Este é um potencial de redução, pois corresponde à reacção de redução. As células
electroquímicas podem ser galvânicas ou electrolíticas. Portanto, a célula galvânica ou pilha, é
um dispositivo que transforma energia química em energia eléctrica. Isso acontece por meio de
uma reacção de oxidação – redução, com o oxidante e o redutor separados em compartimentos
diferentes, de tal modo que o redutor seja obrigado a fornecer os electrões ao oxidante através do
circuito externo.
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Na construção de pilhas com diferentes metais, pode-se constatar que cada pilha oferece uma
diferente “voltagem” ou “força electromotriz” (fem) ou diferença de potencial (ddp). Isto deve-
se, fundamentalmente, a três factores que influenciam no funcionamento da pilha, a citar:
temperatura da pilha, concentração das soluções e natureza dos metais formadores, (FALDINI,
2003).
A célula galvânica, como fora referido anteriormente, consiste de dois condutores chamados
eléctrodos, cada um deles imerso numa solução electrolítica. Estas soluções são diferentes e, por
isso, precisam de ser mantidas em separado para evitar uma reacção directa. No entanto, utiliza-
se a ponte salina entre as soluções.
A Ponte salina é constituída por um tubo de vidro contendo solução saturada de KNO3 ou
NH4Cl. Actua como um veículo iónico, permitindo a passagem de iões de uma semi-célula para
outra, de tal modo que a cada instante as duas semi-células permanecem electricamente neutras.
As baterias são células galvânicas que armazenam energia eléctrica; são geralmente feitas de
várias dessas células, conectadas em série para produzir voltagens mais elevadas que aquelas
produzidas por uma única célula, ou seja, são associações de pilhas ligadas em série.
Na constituição das células galvânicas e baterias, para além dos eléctrodos e da ponte salina,
podemos encontrar, (FALDINI, 2003):
 Cátodo – eléctrodo onde ocorre o processo de redução. Este recebe electrões do circuito
externo é , portanto, o pólo positivo;
 Ânodo – eléctrodo onde ocorre o processo de oxidação. Este emite electrões para o
circuito externo é, portanto, o pólonegativo.
Numa pilha, com a ajuda da tabela de potenciais padrão de eléctrodo, pode-se calcular a
diferença de potencial. Portanto, a ddp (uEº) de uma pilha em condições padrão (isto é, com
soluções 1 molar e a 25º C) é a diferença entre o Eº do oxidante (cátodo) e o Eº do redutor
(ânodo).
WEº = Eºoxidante – Eºredutor

2. Experiência I: Montagem de pilha feita com manga


2.1. Objectivo

 Produzir a energia através de manga.


 Comprovar a existência de energia na manga.
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2.2. Materiais e Reagentes

Reagentes Materiais
 10 Mangas  1 Máquina calculadora
 10 Láminas de cobre  1 Lampada de 3.5V
 10 Chapas de zinco  1 Fio condutor de 1m

2.3. Procedimentos

1. Pegou-se o pedaço menor de fio de cobre e usou-se a parte desencapada dele para
estanhar de modo a unir em série as laminas de zinco e de cobre.
2. Repitiu-se o procedimento 1 para as outras lâminas, o qual, nesse caso, é conectado a um
dos pedaços de fio de cobre de maior comprimento.
3. Conectou-se pedaços de fios de condutores a uma extremidade dos polos da máquina
calculadora.
4. Inseriu-se as laminas de zinco e de cobres em uma das mangas. Importante é não
encostar o fio de cobre na manga verde.
5. Montou-se o sistema de modo que cada manga verde possua uma placa de cobre e uma
lâmina de zinco.
6. Conectou-se a maquina calculadora e a lampada na pilha e
7. verificou-se eles estavam funcionando.
2.4. Observação

Observarmos que após ter ligado os fios na manga conseguimos verificar a produção da corrente
produzido pelo mesmo, onde observamos a produção de energia usando a lampada LED, porque
quando conectado a pilha o mesmo acendia. Mas, esta corrente foi maior para colocar em
funcionamento a máquina calculadora, por isso diminui-se o numero de mangas para cinco (5) de
modo a diminuir a tensão até 3V, que é suficiente para o funcionamento da máquina.

Este processo de produção da electricidade como resultado de reações espontâneas que


acontecem em seu interior são denominadas células galvânicas ou pilhas.
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Figura 01: Montagem de pilha de feita de manga, acendendo uma LED através da energia gerada
de espontaneamente.

2.5. Discussão dos resultados

A manga é ácida, e segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido possui íons H + em meio aquoso.
Portanto, o suco da manga é uma solução eletrolítica que possui espécies químicas com cargas
positivas e negativas.

A manga faz o papel do eletrólito. A placa de zinco se oxida (perde electrões) porque o zinco
possui maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução do H +
presente no eletrólito. Assim, as placas são os eletrodos dessa pilha, sendo a placa de zinco o
ânodo (polo negativo que perde electrões ) e a placa de cobre o cátodo (polo positivo que recebe
os electrões), (PAWLOWSKY, 1996).

Reacções que ocorreram espontaneamente na pilha:

Reacção anódica: Zn → Zn+2 + 2e-

Reaccao anódica: Cu + 2e- → Cu

3. Experiência II: Montagem de Pilhas Feita com a solução de NaCl


3.1. Objectivos
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 Produzir a energia através da solução de NaCl;


 Comprovar a existência de iões livres na solução de NaCl.

3.2. Materiais e Reagentes

Reagentes Materiais
 NaCl  1 Corvete de 12 compartimentos
 H2O  1 Espátula
 10 Chapas de zinco  1 Copo de Beker 200mL
 1 Fio de cobre.  1 LED (lampada)
 Máquina calculadora
 1 seringa de 5mL
 1 Estela de caixa

3.3. Procedimentos

1. Pegou-se o pedaço menor de fio de cobre e usou-se a parte desencapada dele para
estanhar de modo a unir em série as laminas de zinco e de cobre.
2. Fixou-se as lâminas estanhadas na esteira de caixa.
3. Preparou-se a solução de NaCl com uma quantidade de NaCl desconhecida e um volume
de 180mL de H2O.
4. Com ajuda de uma seringa, colocou-se 10 mL da solução de NaCl em cada
compartimento do corvete.
5. Colocou-se a esteira de caixa que continha lâminas estanhadas de zinco e Cobre, evitando
o cruzamento de fases.
6. Conectou-se a máquina calculadora e a lampada LED na pilha e
7. Verificou-se eles estavam funcionando
3.4. Observação

Apôs ter ligado os fios condutores na solução de NaCl conseguimos verificar a produção da
corrente produzido pelo mesmo, onde observa-mos a produção da energia usando a lâmpada e
máquina calculadora.
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Pois estes são fenômenos envolvidos na produção de corrente elétrica a partir da transferência de
elétrons em reações de óxido-redução, mas também a utilização de corrente elétrica na produção
dessas reações. Este tipo de células eletroquímicas que produzem electricidade como resultado
de reações espontâneas que acontecem em seu interior são denominadas células galvânicas ou
pilhas. As pilhas produzidas por um grande número de semireações são uma maneira segura e
compacta de armazenar energia. Por isso alimentam pequenos aprelhos.

Figura 02: Montagem de pilha de feita de manga, acendendo uma LED através da energia gerada
de espontaneamente, com uma reacção quimica.

3.5. Discussão dos resultados

Uma célula eletroquímica é um dispositivo usado para criar uma força electromotriz num
condutor que separa duas reações. A corrente é provocada por reações que libertam e aceitam
electrões nas extremidades do condutor.

Por isso que a solução de NaCl é condutor de corrente elétrica, é um condutor electrolítico.
Porque ocorre uma reação química cujo efeito é o de produzir substâncias diferentes nas pontas
dos fios, conforme sua polaridade. Este efeito galvânico faz com que se forme um sal de cobre
no pólo positivo, tornando essa região esverdeada. Por outro lado, no pólo negativo formam-se
bolhas ou então nada ocorre, o que permite facilmente a identificação dos pólos.
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O limão é ácido, e segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido possui íons H + em meio aquoso.
Portanto, o suco de limão é uma solução eletrolítica que possui espécies químicas com cargas
positivas e negativas.

O limão faz o papel do eletrólito. A placa de zinco se oxida (perde elétrons) porque o zinco
possui maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução do H +
presente no eletrólito. Assim, as placas são os eletrodos dessa pilha, sendo a placa de zinco o
ânodo (polo negativo que perde elétrons) e a placa de cobre o cátodo (polo positivo que recebe
os elétrons), (PAWLOWSKY, 1996).

Reacções que ocorreram espontaneamente na pilha:

Reacção anódica: Zn → Zn+2 + 2e-

Reaccao anódica: Cu + 2e- → Cu


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4. Conclusão
Em suma, a transformação de energia química em energia elétrica, está diretamente relacionada
com os materiais envolvidos na reação e o eletrólito entre eles. A corrente elétrica gerada varia
com o tempo de acordo com o tipo de eletrólito, como se pode observar com a calculadora, a
qual só ligou em alguns tipos de eletrólitos.
Entretanto os demais objetivos como compreensão do funcionamento de processos
eletroquímicos e associação de pilhas foram atingidos.
Portanto, a eletroquímica é a parte da Química que estuda não só os fenômenos envolvidos na
produção de corrente elétrica a partir da transferência de elétrons em reações de óxido-redução,
mas também a utilização de corrente elétrica na produção dessas reações. Células eletroquímicas
que produzem electricidade como resultado de reações espontâneas que acontecem em seu
interior são denominadas células galvânicas ou pilhas. As pilhas produzidas por um grande
número de semireações são uma maneira segura e compacta de armazenar energia, que é liberada
de maneira controlada na forma de corrente elétrica.
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5. Referência bibliográfica
ATKINS, PETER. Físico-Química – Fundamentos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. p. 164,
168.
DIAS, Fernando Marão Lopes, et al. O Mundo da Química I, Edições ASA, Portugal, 8ª edição.
1998.

FALDINI, SÔNIA B. Eletroquímica. Disponível em


<http://meusite.mackenzie.com.br/soniafal/Apostila1a15.pdf>. Acesso em 08 de mar.2009.
MAHAN, BRUCE M.; MYERS, ROLLIE J. Química: um curso universitário.Tradução da 4ª ed
americana. São Paulo: Edgar Blücher, 1995. p. 168-170, 188,190.
PAWLOWSKY, Alda Maria. Experimentos de química geral. 2ª ed, 1996

ROSSEL, John B. Quimica geral. 2a vol, 1998

USBERCO, João. SALVADOR, Edgard. Quimica volume único, 5a ed, 2002

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