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CURSO DE BIOLOGIA
Beira
2021
2021
UL
Beira
2021
1
Índice
DEDICATÓRIA ...................................................................................................................... VI
RESUMO.............................................................................................................................. VIII
ABSTRACT ............................................................................................................................ IX
LISTA DE FIGURAS……………………………………….…………………………………X
LISTA DE TABELAS............................................................................................................... X
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1
1.1.Justificativa ........................................................................................................................... 2
1.2.Problematização.................................................................................................................... 2
1.3. Hipóteses.............................................................................................................................. 3
4.1. Breve historial da quinta dos crocodilos da empresa AGRIPEC Lda. .............................. 25
4.2.1. Influência da água dos tanques no crescimento e sobrevivência dos crocodilos ........... 27
5.3. Limitações.......................................................................................................................... 35
Apêndice I – Guião de entrevista para os responsáveis da empresa AGRIPEC Lda ........... XIV
DEDICATÓRIA
Dedico primeiramente a Deus por ser essencial em minha vida, autor do meu destino, meu guia,
socorro na hora de angústia, dedico ao meu pai, senhor Tobias Cainde Taremba Mutore e minha
mãe, senhora Ana Muzvireque Itai Wilson, minhas irmãs, colegas e docentes pelo esforço
envidado nessa caminhada.
Dedico de igual modo este trabalho aos meus docentes do curso de biologia, assim como a todos
amigos e colegas que ajudaram no desenvolvimento de um bom ambiente para o
desenvolvimento de saberes e modo a ter novas percepções na área de biologia.
VII
AGRADECIMENTOS
Majestade, gloria e toda honra é para aquele que permitiu que esse trabalho se realizasse e que
me protegeu ao longo da minha vida e do percurso escolar, e não somente nesses anos como
estudante, mas sim, em todos os momentos da vida. Aos meus pais, irmãs, esposo agradeço
pelo amor, incentivo e apoio incondicional.
RESUMO
CAINDE, Graças Tobias (2021). Taxa de Sobrevivência e de Crescimento dos Crocodylus niloticus (Hatchlings)
em cativeiro. Universidade Licungo. Faculdade de ciência e tecnologia. Beira. Moçambique.
O estudo sobres a taxa de sobrevivência e de crescimento dos Crocodylus niloticus (Hatchlings) em cativeiro,
decorreu entre Setembro de 2020 à Março de 2021, na quinta dos crocodilos de Nhassassa, pertencente a empresa
AGRIPEC Lda, teve como objectivo principal analisar a taxa de crescimento e de sobrevivência dos Crocodylus
niloticus em cativeiro, onde para chegar a este objectivo, seguiu-se vários objectivos específicos como: Avaliar a
temperatura média de incubação e a proporção de sobrevivência de Crocodylus niloticus em cativeiro; verificar as
temperaturas médias da água do fundo dos tanques e temperatura das águas superficiais nos diferentes tanques dos
hatchlings; relacionar as temperaturas médias nas diferentes fases com a quantidade média da alimentação dos
hatchlings; comparar o nível de sobrevivência nos diferentes tanques em função da alimentação e da variação de
temperatura nos primeiros meses de vida dos Crocodylus niloticus e por final, sugerir alternativas que contribuem
para a melhoria de crescimento e sobrevivência dos Crocodylu sniloticus. Nesse trabalho usou-se método indutivo
e variáveis quantitativo discreto e qualitativa ordinal, o que possibilitou uma organização estatística. Usou-se
amostragem aleatória e depois da actividade efectuada nessa quinta, foi possível notar alguns factores que
proporcionam risco a saúde dos crocodilos recém -nascidos. No âmbito da realização desse trabalho a autora
chegou a conclusão que, a temperatura, alimentação, tratamento e higiene são factores indispensáveis na
sobrevivência e crescimento e dos crocodilos.
ABSTRACT
CAINDE, Graças Tobias (2021). Survival and Growth Rate of Crocodylus niloticus (Hatchlings) in captivity.
Licungo University. Faculty of Science and Technology. Beira. Mozambique.
The study on the survival and growth rate of Crocodylus niloticus (Hatchlings) in captivity, took place between
September 2020 and March 2021, in the Nhassassa crocodile farm, belonging to the company AGRIPEC Lda, had
as main objective to analyze the rate of growth and survival of Crocodylus niloticus in captivity, where to reach
this objective, several specific objectives were followed, such as: Evaluate the average incubation temperature and
the proportion of survival of Crocodylus niloticus in captivity; verify the average tem peratures of the bottom water
of the tanks and the temperature of the surface water in the different hatchlings' tanks; relate the average
temperatures in the different phases with the average amount of feed for the hatchlings; to compare the survival
level in different tanks as a function of feeding and temperature variation in the first months of life of Crocodylus
niloticus and, finally, to suggest alternatives that contribute to the improvement of growth and survival of
Crocodylus niloticus. In this work, an inductive method and discrete quantitative and ordinal qualitative variables
were used, which enabled a statistical organization. Random sampling was used and after the activity carried out
on that farm, it was possible to notice some factors that po se a risk to the health of newborn crocodiles. In carrying
out this work, the author came to the conclusion that temperature, food, treatment and hygiene are essential factors
in the survival and growth of crocodiles.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Influência da temperatura no crescimento e sobrevivência dos crocodilos ............. 25
Tabela 2: Temperatura, peso médio, comprimento médio e largura média do abdómen dos
crocodilos no intervalo de 7 meses (Setembro de 2020 á Março de 2021). .......................... 28
+∞ Mais infinito
-∞ Menos infinito
3ª Terceira
7a Sétima
10a Décima
Ca Cálcio
cm Centímetros
CT Comprimento total
dr doctor
Dra Doctora
g Grama
GP Ganho de peso
h Hora
Kg Kilograma
m Metro
mg Miligramas
MT Meticais
oC Graus centigrados
P Fósforo
Sr Senhor
UL Universidade Licungo
vit. K Vitamina K
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
A família Crocodylidae inclui três subfamílias: Crocodylinae, Alligatorinae e Gavialinae. Nessa
família existem 22 espécies de crocodilianos reconhecidas, das quais 15 são usadas
comercialmente para manifactura de artigos de luxo. No mundo em geral os crocodilianos estão
sendo aproveitados economicamente de três formas: Wild Harvest – manejo extensivo na
natureza seguindo os critérios de extração e monitoriamento; Ranching – os ovos e filhotes são
apanhados na natureza e criados até o tamanho de abate e Farming – criação englobando todo
o ciclo reprodutivo da espécie (BELLAIRS, 1987).
O crocodilo Nilo (Crocodylus niloticus) é um réptil que habita no meio aquático e ocorre
largamente em quase todos os rios moçambicanos, onde frequentemente está associado ao
conflito entre o Homem e o Crocodilos. Como objetivo do governo provincial de Sofala em
reduzir o conflito homem-animal, neste caso crocodilos, nos distritos de Chemba, Caia, Búzi e
Nhamatanda. O sr Guimaraes, o proprietário da quinta dos crocodilos da empresa AGRIPEC
Lda., vendo que os crocodilos eram a causa de muitas mortes ao longo do rio Zambeze, Búzi e
Púnguè e aos mesmos distritos com isso, eles por volta do ano 2007 à 2008 começaram a buscar
crocodilos que já eram grandes e adultos e não se sabe ao certo quantos anos tinham,
provavelmente mais de 100 anos. Depois começaram a buscar ovos para incubação para a
reprodução dos crocodilos em cativeiro, esta prática atraiu a atenção dos muitos visitantes, eles
resolveram unir o útil ao agradável, fazendo um negócio disso, transformando aquele local num
centro turístico, onde a população ou o visitante pudesse ver e saber um pouco mais sobre os
crocodilos.
O manejo sustentado dos recursos naturais para criação dos crocodilos em cativeiro exige
conhecimentos profundos destes recursos, envolvendo a Biologia e a autoecologia das espécies,
bem como o estudo da dinâmica das populações e tuas inter-relações com o meio ambiente.
1.1.Justificativa
A escolha deste tema para pesquisa, deve-se pelo facto que, nas aulas de excursão
proporcionadas pela Universidade Licungo – Extensão da Beira na orientação da Dra. Arminda
Uachisso, na disciplina de Biologia de Comportamento, cadeira leccionado nessa instituição.
Pós a excursão, foi possível notar que havia uma grande quantidade de crocodilos que morriam
nos primeiros dias de vida (1 – 4 dias) e outros atrasavam muito o seu desenvolvimento
corporal, esses factos observados pela autora, motivou na escolha desse tema para estudar mais
em prol do caso e sugerir alternativas que possam melhor a criação dos crocodilos.
O trabalho, ora proposto, cinge-se pelo facto de ser amplamente reconhecido a precariedade das
estatísticas destes animais. Visto que o comportamento de termorregulação dos crocodilos
inclui buscar e evitar fontes de calor. A alimentação dada demanda energia e leva à procura de
calor enquanto a abstinência alimentar leva o animal a evitar o calor a fim de diminuir sua taxa
metabólica, isto incita curiosidade para poder se entender na sua integra o seu crescimento em
função da alimentação dada e das necessidades nutricional deste animal.
A convivência da autora nos dias que visitava a empresa AGRIPEC Lda, seja por excursão ou
por lazer, ver crocodilos morrendo mexeu com a sensibilidade da autora, porque cada crocodilo
que morre afecta directa e indirectamente a toda população, principalmente os que morrem por
falta de condições ideais para a sua sobrevivência no cativeiro.
Desta feita, esta temática surge também pelo facto da resposta térmica, à disponibilidade de
alimento em outras partes maximiza o ganho líquido de energia e promover um crescimento
mais rápido para animais em cativeiro. Consequentemente torna-se curioso se a manutenção de
uma faixa térmica adequada entre 25 e 30 o C determinará a taxa de crescimento, saúde e bem-
estar dos animais mantidos em cativeiro.
1.2.Problematização
A quinta dos crocodilos pertencente a empresa AGRIPEC, Lda têm encontrado algumas
dificuldades, dentre as quais a escolha de uma alimentação balanceada e economicamente
viável. Na literatura, há poucas informações básicas sobre requerimentos nutricionais e
avaliação nutritiva dos diversos alimentos consumidos pelos crocodilos, o que tem dificultado
o seu manejo nutricional em cativeiro. Tentativas de criação de animais em cativeiro têm
mostrado sérios problemas nutricionais, como deficiências de micronutrientes e artritismo.
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Apesar da relevância desta atividade, analisar o desenvolvimento dos crocodilos não é tarefa
fácil por ser uma actividade basicamente descentralizada que leva a utilização de aquecimento
artificial para ampliar significativamente a taxa de crescimento destes animais. Joanen e
Mcnease (1976 e 1979), afirmam que através do simples aquecimento da água dos tanques a 30
graus centígrados obteve aligatores com 100 cm a um ano e 150 cm aos dois anos de idade.
Estas taxas de crescimento aumentaram ainda mais com a utilização de recintos aquecidos como
as câmaras climatizadas.
Os crocodilianos, como outros répteis, regulam sua temperatura corpórea por uma combinação
de mecanismos comportamentais e fisiológicos (SANTOS, 1997).
Com o apoio bibliográfico dos diferentes autores acima mencionados e pela realidade observada
e descrita pela autora anteriormente, leva a saber que, os crocodilos em cativeiro necessitam de
muitos cuidados para o seu crescimento e sua sobrevivência, a partir desses pontos a autora
chega a seguinte questão: “Qual é a taxa de crescimento e de sobrevivência dos Crocodylus
niloticus (Hatchlings) em cativeiro na quinta dos crocodilos da empresa AGRIPEC, Lda”.
1.3. Hipóteses
1.3.1. Hipótese primária
➢ Provavelmente a taxa de sobrevivência dos Crocodylus niloticus em diferentes tanques,
está relacionada com a temperatura de incubação e pós incubação, associada com a
alimentação.
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
➢ Analisar a taxa de crescimento e de sobrevivência dos Crocodylus niloticus em
cativeiro.
No Sistema Nacional de Ensino (SNE) o tema enquadra-se nas seguintes classes e disciplinas:
Esse estudo também enquadra-se na empresa AGRIPEC, Lda, com vista no melhoramento de
produção no processo de criação e engorda dos crocodilos.
O uso deste método possibilitou a medição da temperatura da água nos tanques dos crocodilos
recém-nascidos, de modo a verificar a temperatura óptima para o seu crescimento e
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sobrevivência. Através deste método, também foi possível medir o comprimento, largura e peso
dos crocodilos.
Esta técnica possibilitou a autora observar diversos factores que influenciam no crescimento e
sobrevivência dos crocodilos. Conseguiu-se observar os seguintes factores: Alguns crocodilos
mortos tinham feridas na região umbilical; aglomerado de água suja no interior dos tanques;
crocodilos mortos muito magros; crocodilos nos primeiros estágios de vida negando se
alimentar. Por intermédio desse método de observação a autora conseguiu observar todos
pontos mencionados acima e muito ponto relevantes para pesquisa.
Para a colecta de dados, a sua organização e codificação, foi usado Software Microsoft Word
que permitiu a digitalização das informações e construções de tabelas além desse, o Software
Microsoft Excel também foi usado para construção de gráficos a partir de tabelas de frequências
na base de todas as respostas que a autora colectou no âmbito das entrevistas.
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A proporção de sobreviventes foi representada pelo número de mortes por dia, mais
concretamente nos tanques de 1 à 40, onde se encontram os Hatchlings. As temperaturas foram
estimadas tendo como base a temperatura média do ambiente, da água e do chão por cada
tanque, a qual foi depois usada para calcular a temperatura média mensal.
A alimentação média foi obtida através de dados estimados diariamente por tanque, a
composição específica foi determinada em termos percentuais do peso por tanque. A
composição de comprimentos e peso foi estimada, a partir dos indivíduos medidos.
Com relação ao crescimento, foi adoptada técnicas baseadas em dias de alimentação e limpeza
dos tanques, considerando o volume de informação para garantir um mínimo de segurança nas
análises.
O delineamento amostral utilizado foi do tipo estratificado e aleatório simples. A partir dos
dados obtidos nas amostragens foi possível determinar a taxa de crescimento e sobrevivência
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dos Crocodylus niloticus dos quais 10% foi usada para a determinação da variação dos
comprimentos mensais. Na dedução dos resultados, será levado em conta os dados recolhidos
no local, onde poderá se observar a actividade de forma a assegurar a representatividade.
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Conforme estudos sobre o hábito alimentar de crocodilianos na natureza Jackson et al. (1974)
os filhotes consomem principalmente insectos. Após um determinado tamanho, começam a
consumir mais crustáceos e moluscos, e finalmente acabam alimentando-se de vertebrados.
Entretanto, Santos et al. (1994) indicam que, no Pantanal Central, os ambientes podem ser mais
importantes do que o tamanho dos jacarés na determinação de suas dietas.
A maioria dos trabalhos sobre hábito alimentar de crocod ilianos na natureza baseia-se na análise
quantitativa do conteúdo estomacal. Nos parágrafos seguintes, apresentamos as informações
disponíveis para as espécies já estudadas.
Crocodylus johnstoni - Estudos realizados com esta espécie, no sistema de rio Mary-McKinlay,
no Nordeste da Austrália, demonstraram que os itens alimentares mais importantes foram
insectos aquáticos e terrestres, peixes e crustáceos. Em termos gerais, insectos e crustáceos
parecem ser as presas mais comuns para crocodilianos jovens; e peixes, para crocodilianos de
tamanho intermediário a grande. Aves e mamíferos também foram uma fonte de alimento
importante para crocodilianos adultos (WALLACH, 1971).
Crocodylus porosus: Taylor (1979) analisou o conteúdo estomacal de 289 o C. porosus com
menos de 180 cm de comprimento total, nas estações de seca e cheia no norte da Austrália. As
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Caiman crocodilus fuscus: Allsteadt & Vaughan (1994) estudaram o hábito alimentar de C. c.
fuscus em Cãno Negro, no norte de Costa Rica. Insectos, peixes e aves foram os itens
alimentares mais importantes. Apesar da alta frequência de aves na região, poucas espécies
foram encontradas no estômago dos jacarés. Observou-se que a frequência de vertebrados
aumentou e a de invertebrados diminuiu com o aumento do tamanho do predador.
Santos (1997) avaliaram o factor de condição (estado físico) e a dieta de C. c. yacare de diversos
ambientes do Pantanal, através da análise de 196 estômagos. Peixes e insectos foram os
principais itens consumidos, sendo que peixes só não foram encontrados em jacarés capturados
em "salinas". Assim como a dieta, o factor de condição dos animais diferiu significativamente
entre habitats, mas não entre classes de tamanho.
Acrescentam Mcnease e Joanen (977) dizendo que para a formulação de alimentos para jacarés,
é desejável uma lista longa e diversa de itens, e actualmente esta está rest rita a alimentos de
origem animal. Os factores que determinam a escolha de um regime alimentar em cativeiro
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Pinheiro (1992) avaliou o ganho de peso (GP) e comprimento total (CT) de C. latirostris em
aquaterrário, com aquecimento constante na faixa de 28 a 31ºC e duas horas diárias de
iluminação natural. A alimentação ad libitum foi à base de coração, fígado moído e peixes
vivos, a cada dois dias, do nascimento até 90 dias. As médias de GP e de CT durante este
período foram respectivamente de 53g e 8,4cm , semelhantes aos dados encontrados na
literatura.
No entanto, não houve efeito significativo da dieta sobre o ganho de peso e, sim, uma
aproximação da significância para comprimento total, com maior taxa de crescimento para os
animais que consumiram tilápia.
Segundo Santos (1997), na criação de crocodilos em cativeiro, vários aspectos devem ser
considerados na escolha de ração ideal, tais como:
✓ Custo do alimento;
✓ Disponibilidade;
✓ Facilidade de armazenamento e maneio;
✓ Aceitação pelos animais;
✓ Padronização dos componentes nutricionais e
✓ Efeitos do alimento sobre a taxa de crescimento do animal.
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No geral os filhotes dos crocodilos de Nilo requerem uma taxa proteica de cerca de 450g/Kg
ou 3% a 7% de massa corporal por dia, os animais, enquanto juvenis, devem ser alimentados 3
a 5 vezes por semana. Uma variação de crescimento normal de 800 a 1250 g pode ser alcançada
quando forem alimentados 3 vezes por dia de 5 a 9 meses, respectivamente (LANCE et all,
1983).
Segundo Santos (1997), a criação de crocodilos em cativeiro tem como factor limitante o custo
de produção obedecendo todos os factores que determinam o rápito crescimento e a qualidade
comercial da pele. Contudo, este problema pode ser resolvido através de obtenção e utilização
de alimentos de baixo custo, como por exemplo, restos de diferentes animais tais como carne
de vaca, frangos e outras fontes proteicas cujos nutrientes estejam naturalmente padronizados.
As crias de crocodilo podem ser alimentadas em cativeiro, durante 2 anos, com derivados
proteicos provenientes de carne ou peixe, bem como carbohidratos, até atingirem o
comprimento de cerca de 1,5 metros, que corresponde ao tamanho de abate para aproveitamento
da pele (LANCE et all, 1983).
Segundo Mcnease e Joanen (1977), uma monodieta à base de peixes não é apropriada para A.
mississipiensis, pois apesar de os animais terem apresentado uma excelente taxa de crescimento,
ocorreram problemas na fertilidade e na incubação dos ovos.
Santos (1997) avaliou quatro itens alimentares consumidos na natureza por jacarés, em função
de sua composição química, ganho de peso e crescimento corporal de filhotes de C. c. yacare.
Observaram que todas as monodietas testadas tiveram boa aceitabilidade pelos filhotes e que
determinados itens na natureza, tais como peixes são de melhor valor nutricional. No entanto,
nenhuma das dietas fornecidas isoladamente foi adequada para o bom desenvolvimento dos
jacarés.
Pooley (1991) recomenda uma dieta composta de 50% de carne vermelha, incluindo fígado e
coração, 25% de aves e 25% de pescado. "Pintos" inteiros de um dia são recomendáveis para
alimentar jovens, acrescentados de um premix vitamínico na taxa de 1% do peso corporal.
Mcnease e Joanen (1979) forneceram peixe moído para aligatores até cerca de um ano de idade,
quando eles atingiram tamanho suficiente para manejar e digerir peixe cortado. Porém, deve-se
tomar cuidado no fornecimento de peixes quando estes são capturados em locais onde existem
populações naturais de jacarés. Conforme Catto e Amato (1994), os helmintos dos caimans são
contraídos somente pela ingestão de hospedeiros intermediários, como determinados peixes.
No caso de se fornecer farinha, Rodriguez e Robinson (1986) sugerem misturá-la com água, de
modo que se forme uma pasta, e acrescentar pedaços de carne para dar consistência, visto que
alimentos pastosos não fazem parte da dieta natural dos jacarés.
Durante os meses mais quentes, a alimentação deve ser efetuada à tarde, de modo que o
alimento não fique exposto ao calor do dia, pois crocodilianos têm mostrado preferência por
alimento fresco. Além disso, eles são mais activos durante a noite. O ideal seria estabelecer
uma rotina de horário, pois os crocodilianos tendem a se acostumar. Há vários tipos de
distúrbios de rotina que causam a parada de consumo por certo tempo, por exemplo, mudança
de ambiente e temperatura (COULSON et all, 1987).
Nos criadouros onde a temperatura não é controlada, o consumo de alimentos vária de acordo
com a temperatura ambiente, portanto a frequência de fornecimento da ração deve ser variável,
ou seja, nos meses quentes o fornecimento pode ser diário, enquanto, nos meses em que a
temperatura cai drasticamente, recomenda-se não fornecer alimentos, pois as enzimas
digestivas não estão activas. Recomenda-se fornecer o alimento cinco a seis vezes/semana, de
modo que o animal fique pelo menos um dia de jejum (POOLEY, 1991).
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Numa criação em cativeiro, pode acontecer de não haver alimento para todos os animais. Neste
caso, Lever (1978) aconselha não reduzir o fornecimento de alimento, pois há uma dominância
entre os crocodilianos, onde provavelmente somente 50-60% dos animais mais dominantes se
alimentarão. O melhor é fornecer a quantidade máxima preconizada a cada 2 dias, pois assim
menos alimento será necessário e todos animais obterão uma quantidade de alimento suficiente
para sua sobrevivência e crescimento contínuo.
Numa mesma ninhada, observa-se uma grande variação individual, onde uns são mais
agressivos e/ou dominantes do que outros, causando uma diferenciação no crescimento. Uma
maneira viável de impedir que animais grandes e fortes prejudiquem o crescimento dos animais
mais fracos é separar regularmente os animais por tamanho. Nos criadouros, recomenda-se que
o criador disponha de uma balança, para pesar os alimentos, e de fichas, onde ele poderá anotar
a temperatura ambiente, o peso dos alimentos fornecidos e das sobras, entre outras observações
importantes (POOLEY, 1991).
Esta doença geralmente ocorre nos crocodilianos bem alimentados. É possível que o animal
consuma proteína e consiga digeri-la mais rápido do que a remoção dos aminoácidos para a
síntese proteica. O nitrogénio dos aminoácidos não usados passa para amónia no rim e para
ácido úrico no fígado (COULSON et all, 1987). Em seguida os mesmos descreveram que os
animais não podem sintetizar efectivamente as proteínas, quando a temperatura está abaixo de
20 ºC, devido à baixa taxa metabólica dos animais.
O ácido úrico, que vai sendo depositado nas articulações e, eventualmente, nos tecidos moles
(fígado, rins) em quantidades massivas, conduz a dificuldades na locomoção, podendo levar o
animal à morte. Pode ocorrer paralisia nos membros (primeiramente nos anteriores e mais tarde
nos posteriores) e alargamento ou distendimento dos membros (dedos). Nestes casos,
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recomenda-se reidratação e suprimir a alimentação por uma semana logo após o aparecimento
dos primeiros sinais de paralisia (COULSON et al., 1987).
Mcnease e Joanen (1977) observaram que jejum de uma semana a 10 dias corrigiu o problema.
O que não se conhece é a relação do desenvolvimento da gota com a quantidade e tipo de
alimento consumido.
De acordo com o Pooley (1991), os problemas ósseos mais comuns em crocodilianos são:
Uma dieta adequada deve incluir ossos. A suplementação de Ca para animais insectívoros pode
ser fornecida através da água carbonatada com cálcio. Se a alimentação for baseada em carne,
o suprimento de carbonato de Ca deve ser na taxa de 400 a 900mg/100g, e se for baseada em
peixe, 1,5 mg/100g de alimento (POOLEY, 1991).
Frye (1984) notou uma lesão ulcerativa sobre o dorso posterior da língua em Caiman sp. A
doença pode ser prevenida através do fornecimento de uma variedade de alimentos frescos que
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Hepatite viral, enterite ou septicemia e/ou infecções bacterianas (ex.: Salmonella sp) podem
causar alta mortalidade, se forem epidémicas. Os sintomas são paralisia em um ou ambos
membros posteriores, olhos parcialmente ou completamente fechados, pupilas dilatadas, fezes
sanguinolentas ou diarreia severa. O tratamento deve ser feito à base de terramicina em pó
dissolvida em água ou injectável. Casos de gengivite bucal são causados por fungos, para o que
se recomenda higienizar os recintos infectados com sulfato de cobre ou permanganato de
potássio e espalhar nas regiões infectas dos animais violetas de genciana (POOLEY, 1991).
Nesta experiência, o período de postura da espécie estendeu-se nos meses mais quentes do ano
devido à necessidade de calor ambiente para incubação dos ovos. Porém, durante a reprodução,
a temperatura de incubação determina o sexo do animal. Se a temperatura média dentro do
ninho estiver abaixo de 31.7º C ou, acima de 34.5º C, as crias serão fêmeas, dentro deste
intervalo, as crias serão machos (CAMPOS et all, 1994).
À eclosão as crias medem cerca de 30 cm (300 mm) de comprimento (Organizações Kapenta,
2011), verificou que a temperatura, para além de determinar o sexo, influencia também no
crescimento de crocodilos em cativeiro, uma vez que o aumento desta aumenta o seu
metabolismo.
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Arquimedes André e Sr. José Sozinho Quembo), encarregados para orientar a colecta de dados
e experiências naquela empresa, foi possível colectar dados descritos a seguir.
Dos dados obtidos na observação foi possível notar que, os crocodilos quando expostos a uma
temperatura de menos infinito (abaixo do zero até 28°C), baixa actividades metabólicas dos
mesmos e rentabiliza o seu crescimento e a sua sobrevivência. Se a temperatura não subir dentro
de uma semana, além de reduzir actividades metabólicas, também pode afectar a sua locomoção
e o crocodilo fica vulnerável a determinados doenças. Essas doenças derivam da baixa
actividade metabólica desse animal, porque quando menor for actividades metabólicas, menor
será a capacidade de sintetizar proteínas entre outros minerais necessários para a dieta alimentar
dos crocodilos.
Segundo a pesquisa realizada pelo Pooley (1991) notou que temperaturas abaixo de 7,2 °C
podem causar perda de controlo muscular.
Segundo dados obtidos no local de colecta de dados através da observação foi possível notar
que quando a temperatura está entre 29 - 33°C, essa taxa de temperatura julga-se ser médio ou
ideal para um bom crescimento e sobrevivência dos crocodilos. Sendo assim, os responsáveis
dessa empresa mostraram diversas máquinas termo-eléctricos que controlam a temperatura de
alguns espaços confinados nos sectores dessa empresa.
Segundo a pesquisa realizada pelo Santos (1997), chegou à conclusão de que a temperatura
controlada entre 31 e 32º C também foi referido como um factor que estimula o rápido
crescimento dos répteis, neste caso o crocodilo, durante a alimentação em cativeiro.
A autora no âmbito das suas actividades notou um controlo desequilibrado da temperatura nos
tanques que possuía crocodilos menores (primeiros dias de vida), os tanques ficavam expostos
a radiação solar, pela quantidade de água contido nesses tanques, facilmente é influenciada pela
radiação solar e ficavam quente, a partir da água superficial até a água do fundo do tanque, facto
esse que pode contribuir na morte de alguns crocodilos recém-nascidos.
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Em relação a temperatura acima da média, concretamente de 34°C a mais infinito (+∞) notou-
se que essa temperatura comprometia na saúde dos crocodilos, por acelerar a actividade
metabólica desse animal, causando estresse e consequentemente os crocodilos as vezes
passavam a rejeitar alimentação, dificultando a sua locomoção.
A água dos tanques além dos microorganismos que podem criar infecção na região umbilical
do animal, também deve-se monitorar a temperatura da mesma para garantir que não esteja
muito quente e nem muito frio porque isso pode comprometer a actividade metabólica do
animal e levar o mesmo a ser vulnerável a muitas doenças até mesmo causar a morte.
Pooley (1991) na sua pesquisa, sugeriu que a higiene dos recintos de um criadouro de crocodilo
deve ser diária, importando-se com a limpeza das sobras de alimentos e troca regular da água.
Para assegurar a boa qualidade da água, recomenda-se medir a acidez, salinidade e níveis de
cloro, pois, quando os níveis desses componentes são altos, podem ocasionar inflamação da
garganta dos animais, entre outros problemas.
No âmbito da observação foi possível notar que, a empresa AGRIPEC Lda, tem a política de
trocar água dos tanques dos recém-nascidos “um dia sim e um dia não”, olhando para os
alimentos (peixe e carne) usados para sustentar esses animais (crocodilos), notou-se que, os
seus restos podem são gordurosos, os mesmos podem oferecer o risco de proliferação dos
microorganismos (fungos e bactérias), esses que podem oferecer riscos à saúde dos animais
recém-nascidos.
Pooley (1991) recomenda o não uso de águas provenientes de locais onde existam populações
naturais de jacarés, pois estas podem conter cistos de protozoários que podem contaminar os
crocodilos criados.
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➢ Peixe;
➢ Carne;
➢ Farinha de peixe;
➢ Farinha de carne.
Esses constituem a dieta alimentar dos crocodilos recém-nascidos na empresa AGRIPEC Lda,
a farinha de peixe tanto como a farinha de carne, não se dava o crocodilo por si só (farinha de
peixe e carne), sempre juntavam essa falinha com carne ou peixe cru.
Assim sendo, a alimentação dos crocodilos recém-nascidos para a seu crescimento e sua
sobrevivência deve se olhar o factor temperatura porque esse é fundamental para o metabolismo
desse réptil (crocodilo). Os crocodilos sendo alimentados de carne de vaca e crocodilo moído
numa temperatura de 29 - 33°C durante sete meses ganharam um peso médio de 1375.9g e
comprimento médio de 74.5 cm e com largura abdominal de 14.1 cm. Enquanto os crocodilos
29
que se alimentavam numa temperatura de 24 à 27°C tiveram como peso médio de 936.4 g, com
comprimento médio de 64.7 cm e largura abdominal de 11.9 cm.
Observou-se que nem todos os crocodilos aderem à alimentação, isso acontecia muitas das
vezes com os recém-nascidos, alguns ficavam sem comer nos primeiros dias de vida
dificultando assim o seu crescimento e sobrevivência. Alguns morriam, e outros alimentavam-
se bem nos primeiros dias de vida mas com a mudança de alimentação, os mesmos rejeitavam
a se alimentar. No caso de levar muito tempo nesse estresse ficavam doentes dificultando o seu
crescimento e a sua sobrevivência, culminando com sua morte.
A autora durante as actividades exercidas, notou que os crocodilos tendem a competir para a
sua alimentação, e as vezes os mais fracos tendem a não chegarem a tempo para se alimentar,
o que faz com que os mesmos fiquem de jejum e fracos, em algumas vezes acabam morrendo
porque não conseguiam chegar ao local de alimentação o mais rápido possível.
ajuda nas actividades metabólicas desses crocodilos, uma temperatura abaixo ou acima da
média representava risco ao animal.
Pelos dados obtidos na empresa AGRIPEC Lda, foi possível constatar que, no total de 830 ovos
de crocodilos que entraram no processo de incubação, só houve eclosão de 613 ovos em relação
a 217 ovos não eclodidos.
A não eclosão dos 217 ovos deve-se a vários factores, primeiro a maior quantidade dos ovos
na imcubadora, também outro fator é a chuva, os ovos foram colectados enquanto estavam
cobertos de rama, onde segundo o Sr. Quembo, foi difícil discernir os vos bons dos ruins, facto
que contribuiu para a eclosão de alguns e outros não eclodirem.
No que concerne ao crescimento e sobrevivência dos crocodilos durante o período de seis meses
(Setembro de 2020 a Fevereiro de 2021), observou-se os dados representados na “Tabela 4”,
no âmbito da observação, entrevista e experiência que a autora teve naquela quinta, obteve as
seguintes informações:
No primeiro trimestre pois a eclosão dos ovos isto entre Setembro à Novembro de 2020, no
total de 615 crocodilos recém-nascidos, registou-se a morte de 112 crocodilos, e 503 e
31
No âmbito da expêriencia que autora teve na quinta dos crocodilos, na realização desse trabalho,
foi possível notar que, a morte desses crocodilos não deriva simplesmente por factor infecção
e temperatura, mas também por factor higienização e falta de tratamento desses crocodilos
recém-nascidos. Porque, sabendo que, a região umbilical d e a maioria dos crocodilos nascem
sem uma cicatrização completa, isso devia despertar mais atenção dos responsáveis para
controlarem e tratarem os crocodilos para garantir que não haja um número maior de mortes,
considerando que nos primeiros dias de vida esses animais tanto como outros são vulneráveis
a muitas doenças.
A partir do Dezembro de 2020 à Fevereiro de 2021, no total de 503 crocodilos que sobreviveram
o primeiro trimestre de vida, registou-se 86 mortes e 417 sobreviventes. A redução do número
de mortos deve-se pelo factor tempo, porque quando maior é a idade dos crocodilos, maior é a
capacidade desse animal buscar alimento para a sua sobrevivência e consequentemente o seu
crescimento é significativo. No que tange a animais dessa idade (6 meses), a autora observou
que embora ainda pequenos, eles tentavam ir ao encontro d os alimentos e também a essa idade
verificou-se que a região umbilical encontrava-se cicatrizada, mas o factor higienização
prevaleceu a oferecer riscos à saúde desses animais.
➢ Local de incubação;
➢ Alimentos dados aos crocodilos (carne moída, peixe, farinha de peixe e de carne) e seu
modo de alimentação;
➢ Higienização dos tanques, onde a autora observou um défice na limpeza desses
tanques, por sua vez sugere uma limpeza diária em todos tanques com crocodilos
recém-nascidos;
➢ A trajectória do crescimento e sobrevivência desses crocodilos durante sete (7) meses,
concretamente de Setembro de 2020 á Março de 2021, onde a autora conseguiu
observar a eclosão dos ovos e alguns ovos não eclodido, crescimento de alguns
crocodilos e morte dos outros.
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Crescimento – Para ver se o crocodilo está crescendo ou não, a autora a mediu a largura do
abdómen do crocodilo, quando maior for a largura, maior é o crescimento.
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Durante um semestre no total de 613 crocodilos nascidos, houve morte de 196 crocodilos
recém-nascidos nos tanques devido a vários factores como a temperatura, ferimento na região
umbilical e higiene nos tanques de Hatchlings. Neste caso, a uma temperatura inferior ou igual
a 28°C, contribui para a baixa actividade metabólica, o que os deixava a não aderirem
alimentação, por essa razão ficavam fracos e consequentemente morriam, enquanto 417
crocodilos sobreviveram a todos os factores.
O peixe e a carne moída proporcionaram o melhor crescimento (peso e largura) dos crocodilos
nos seis meses de estudo. Portanto, para a criação dos crocodilos em cativeiro e para garantir
que tenham uma boa saúde deve-se ter em conta o factor temperatura, humidade, alimentação
e também factor higiene. Esses garantem que haja crocodilos saudáveis e com massa corporal
boa, caso contrário pode ocasionar o aparecimento de doenças nos crocodilos a partir dos
primeiros dias de vida que podem levar à morte.
5.2. Sugestões
Devido a pandemia da Covid – 19 que serviu de um factor limitante, a autora permite que sejam
feitos estudos sobre a influência da alimentação, temperatura e higiene nos tanques de
Hatchlings, desta feita a autora sugere o seguinte:
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5.3. Limitações
A pandemia da Covid-19 tornou um factor que limitou bastante na realização dessa actividade,
porque, considerando que coronavírus é altamente contagiosa e com capacidade de propagar-
se com muita facilidade, a empresa AGRIPEC Lda, donos da quinta dos crocodilos de
Nhassassa, adoptaram uma política que garantisse saúde nos seus animais, nesse caso tinha
pessoas escolhidos para pegar e fazer várias actividades com esses, isso para prevenir que não
haja muitos a manipularem os mesmo.
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XIII
Apêndices
XIV
Questionário
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Escolha do X
tema
Análise do X
tema
Pesquisa X
bibliográfica
Início de X X X X X
trabalhos de
campo na
quinta dos
crocodilos
Análise e X
interpretação
dos dados
Escrever a X
versão final
da
monografia
XVII
Anexos