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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Exatas e Natureza


Departamento de Química Fundamental - dQF

EXPERIMENTO Nº 08:

ELETROQUÍMICA - CONSTRUÇÃO DE UMA CÉLULA Zn/Cu

Autores:
Pedro Henrique de Melo Albuquerque

Química Experimental 1, Turma E3.


Professor Orientador: Marcos Vinicius Foguel

Recife, 14 de Abril de 2023.


1. Introdução

Tratamos qualitativamente de um tipo de transformação química baseada em processos de


transferência de elétrons. A eletroquímica é um ramo da Química que estuda o fenômeno da
transferência de elétrons para a transformação de energia química em energia elétrica e
vice-versa As reações de transferência de elétrons são, na verdade, a base de dois processos
fundamentais da manutenção da vida na Terra, uma vez que a fotossíntese utiliza energia
luminosa para iniciar uma série de eventos de transferência de elétrons e na cadeia
respiratória oxigênio molecular é reduzido até água. As reações de combustão, que
constituem hoje um dos principais meios de obtenção de energia, assim como a corrosão de
metais, que é um grande problema da utilização destes materiais, também são reações de
transferência de elétrons.
Em um processo de transferência de elétrons a espécie que perde elétrons se oxida enquanto
a espécie que recebe os elétrons se reduz. As reações de transferência de elétrons são então
denominadas de reação de óxido-redução, ou de forma abreviada reações redox. Em uma
reação típica de combustão, por exemplo, quando metano reage completamente com oxigênio
formando dióxido de carbono e água como ilustrado abaixo, ocorre uma variação do número
de oxidação do carbono de -4 para +4 e do oxigênio molecular de zero para -2 (tanto no
dióxido de carbono como na água) e o hidrogênio mantém seu número de oxidação em +1 no
reagente (CH4) e no produto (H2O).

CH4 + 2O2 → CO2 + 2H2O

CH4 => C= -4 H= +1
O2 => O= zero (0)
CO2 => C= +4 O= -2
H2O => H= +1 O= -2

O carbono transferiu elétrons para o oxigênio molecular e se oxidou, logo o oxigênio se


reduziu e temos uma reação redox.
Como objetivo, analisar reações simples de oxi-redução e procurar entender o papel dos
vários metais e íons metálicos nessas reações. Além de avaliar a variação do potencial dessa
célula em função da composição e concentração das soluções eletrolíticas através da equação
de nernst.

2. Parte Experimental

2.1. Materiais/Reagentes:
1. Água desmineralizada;
2. Solução FeSO4 0.1 mol/L;
3. Solução CuSO4 0.1 mol/L;
4. Solução AgNO3 0.1 mol/L;
5. Solução KCl 1 mol/L;
6. Água corrente;

2.2. Equipamentos:
1. Fio de cobre.
2. Lã de aço.
3. Tubo de ensaio.
4. Prego.
5. Cordão de algodão.
6. Becker [ 250 mL]: Qualividros™.
7. Voltímetro.
8. Fios positivo e negativo.
9. Proveta [25ml]: PHOX™, 20ºC.
10. Lâmina de Zn (s) e Cu (s).

2.3. Procedimentos:
O experimento é composto por duas análises:

A primeira parte, desenvolve-se uma análise da espontaneidade de uma reação


através de um pedaço de fio de cobre, tubos de ensaio e prego em contato com a solução de
ferro, zinco e sulfato, ainda as observações das reações de oxi-redução:
Nesse sentido foi lixado o pedaço de fio cobre para que ficasse exposto totalmente o
cobre pois existiam resquícios de ferrugem, assim em seguida colocou-se o fio de cobre em
um tubo de ensaio contendo 3 mL de FeSO4 0.1 mol/L. Bem como em um segundo tubo de
ensaio contendo 3 mL de solução CuSO4 0.1 mol/L colocou o prego limpo, também
previamente lixado, ainda em um terceiro tubo de ensaio colocou um outro pedaço de fio de
cobre com 3 mL da solução de AgNO3 0.1 mol L-1. A partir disso foi esperado um tempo
para que ocorresse a reação e então analisado e feito observações cada ocorrência decorridas
no experimento.

A segunda parte, houve a construção da Pilha de Daniell:


Para a ponte salina foi preparada a partir de um cordão de algodão emergido em
solução de KCl (1 mol/ L) que posteriormente foi lavado a cada medida com água correndo
depois água destilada e voltado para a solução de KCl. Para os eletrodos foram utilizadas
lâminas de Zn(s) e Cu(s), previamente lixadas, e lavadas com água destilada. Já para a
preparação das meias-células foi transferido para dois béquer de 250 ml um contendo 70 mL
de solução de ZnSO4 0.1 mol/L e outro béquer 70 mL da solução de CuSO4 0.1 mol/L.
Desse modo para a montagem foi mergulhado a lâmina de Zn na solução de ZnSO4 e a
lâmina de cobre na solução de CuSO4, lâmina estas que também foram conectados os
eletrodos com um voltímetro e com todo cuidado colocou-se a ponte salina entre os béqueres
de forma que as pontas do cordão ficaram mergulhadas em ambas soluções, então a isso foi
possível visualizar a leitura do potencial através do voltímetro.
Para analisar o efeito do hidróxido adicionou 20 mL de uma solução de NaOH 1,75
mol/L ao béquer contendo a solução de CuSO4 0,1 mol/L e foi verificado se ocorreu alguma
no potencial. Somado a isso foi feito também um experimento para observar a relação da
concentração com o potencial através da concentração de cobre no cátodo, sendo assim foi
usada 3 diluições da solução de CuSO4 0,1 mol/L, já preparada, de até 10-3, 10-5 e 10-7 mol
/L ou seja foram lido os pontencial para cada diluição de CuSO4 mantendo fixas a
concentração ZnSO4 0,1 mol/L. O que posteriormente foi estudado os pontencial real e
teórico ainda as equações da semi-reações de oxi-redução.

3. Resultados e Discussões

Um dispositivo eletroquímico que viabiliza a ocorrência de uma reação redox sem o


necessário contato entre os reagentes e os produtos formados em cada compartimento é
denominado de célula eletroquímica. As células eletroquímicas podem ser classificadas em
função da espontaneidade do processo de transferência de elétrons em questão. Quando o
processo redox é espontâneo a célula eletroquímica é denominada de célula galvânica ou
voltaica e quando o processo é não espontâneo de célula eletrolítica.
Para isso a primeira parte do experimento no qual analisou as espontaneidade das
reações nos tubos de ensaio, no qual para o primeiro tubo de ensaio com o fio de cobre e o
FeSO4 nao ocorreu nada visualmente porém para o segundo tubo de ensaio com prego de
ferro e a solução de CuSO4 foi visto que o prego ficou mais brilhante sendo então o Cobre
um agente oxidante que saiu da solução para o prego tal observação que nos leva uma reação
espontânea, visto que para esta reação foi espontânea o primeiro tubo não foi espontâneo, foi
observado ainda que o sólido e a solução do primeiro para o segundo tubo era invertidos,
sendo assim se uma reação espontânea o inverso dela não é espontâneo. O terceiro tubo do
fio de cobre com a solução de AgNO3 ocorreu uma eletrodeposição formando um precipitado
após agitar o sistema pois a prata (Ag) ganha elétrons do cobre e fica sólido formando esse
precipitado.
Para o primeiro tubo pode ser explicado pela seguinte reação:
Cu + FeSO4 → Fe + CuSO4
Semi-reação de oxi-redução esperada:
Cu → Cu+2 + 2e- E o redução Cu= 0,34V
Fe+2 + 2e- → Fe E o redução Fe= -0,44V

O segundo tubo explicado pela recao:


CuSO4 + Fe → FeSO4 + Cu
Semi-reação de oxi-redução:
Cu+2 + 2e- → Cu E o redução Cu= 0,34V
Fe → Fe+2 + 2 e- E o redução Fe= -0,44V

De acordo com a equação acima, a reação de deslocamento entre o elemento químico


ferro (Fe) e o sulfato de cobre (CuSO4), formando-se o sulfato de ferroso (FeSO4) e o metal
cobre (Cu).Como o potencial de redução do cobre é maior do que o do ferro, ele reduz, logo é
o agente oxidante do ferro, isto se mostra nas semireações de oxi-redução, sendo comprovado
quando o ferrofica recoberto por uma camada de metal vermelho (o cobre). Por outro lado, a
solução fica amarela (solução de sulfato de ferro II).

O terceiro tubo pela reação:


AgNO3 + Cu → CuNO3 + Ag(s)
Semi-reação de oxi-redução:
Ag+2 + 2e- → Ag E° redução Ag = 0,80V
Cu → Cu+2 + 2e- E° redução Cu= 0,34V
Como o potencial de redução da prata é maior, ela será o agente oxidante do cobre,
que tem um menor potencial de redução. Por isso que se formou tal sólido, sendo o resultado
da oxidação do Cu pela Ag. Classificando os metais em ordem decrescente das suas forças de
reduções, temos que:
Ag(0,80V) > Cu (0,34V) > Fe (-0,44V)

Outro ponto do experimento foi a construção da pilha de daniell em que foi montado
conforme figura 1.
Figura 1. Montagem da célula
eletroquímica.

Demonstrando que a seguinte reação ocorre espontaneamente:

Zn(s) + Cu2+ ⇌ Zn2+ + Cu(s)

Na reação, cada átomo de zinco fornece dois elétrons para os íons cobre (II), Cu2+. Se
for feita uma montagem na qual o zinco sólido, Zn(s), e os íons cobre (II), Cu2+, não fiquem
em contato direto um com o outro, os elétrons transferidos podem criar um fluxo através de
um circuito externo, gerando assim, uma fonte de eletricidade utilizável.
Uma célula galvânica típica é mostrada na Figura 2. As lâminas de zinco e cobre
mergulhadas em soluções dos seus íons, respectivamente, são os eletrodos da célula e o tubo
em U invertido, visto que para o nosso experimento usou um cordão de algodão, conectando
as duas soluções, que é denominado ponte salina. A ponte salina é constituída de uma solução
saturada de um sal (solução eletrolítica) e tem como função a condução de íons.

As semi-reações que ocorrem nos dois eletrodos são:

Eletrodo de zinco: Zn(s) ⇌ Zn2+ + 2e Semi-reação de oxirredução


Eletrodo de cobre: Cu2+ + 2e ⇌ Cu(s) Semi-reação de redução

Quando um átomo de zinco deixa o metal e passa para a solução como íon zinco, dois
elétrons permanecem no metal, tornando-o negativamente carregado. No eletrodo de cobre, o
processo inverso causa uma condição de deficiência de elétrons, resultando em um metal
positivamente carregado. Os elétrons fluem através de um fio condutor (circuito externo) no
sentido do eletrodo onde são formados (eletrodo negativo) para o eletrodo onde são
consumidos (eletrodo positivo).

Figura 2: Célula galvânica com ponte salina. A seta mostra a direção do fluxo de
elétrons quando a chave S é fechada.

A força eletromotriz obtida experimentalmente através da leitura do voltímetro na


figura 3 foi de 1,07 volts obtendo-se um resultado parecido com o teórico, o qual é 1,10 em
condições-padrão. O erro foi de 2%.

Figura 3. pilha de daniell devidamente montada e mostrando a leitura do voltímetro


Como já mencionado, a tendência de uma reação química ocorrer depende não apenas
da natureza química dos reagentes, mas também das suas concentrações. Como o potencial de
eletrodo é uma medida da tendência relativa de ocorrer uma reação de oxirredução, então o
seu valor também depende da concentração dos íons na semi-célula de medida. A relação
quantitativa entre a concentração e o potencial de eletrodo foi primeiramente descrita pelo
químico alemão Walther Nernst e a equação tem o seu nome.
Os valores tabelados dos potenciais padrão de eletrodo foram determinados nas
condições padrão de atividade, temperatura e pressão, ou seja, atividade das espécies em
solução igual a unidade, temperatura de 25 oC e pressão igual a 1 atm. Quando tais condições
são modificadas, o Princípio de Le Chatelier permite prever, qualitativamente, a tendência do
sistema.
Se considerarmos a semi-reação;
Cu2+ + 2e ⇌ Cu(s)
Um aumento na concentração dos íons Cu2+ em solução desloca o equilíbrio no sentido da
reação de redução para consumir os íons em excesso. Portanto, a força oxidante dos íons
Cu2+ aumenta. Inversamente, a diminuição da concentração dos íons aumenta a sua força
redutora.
Quantitativamente, os critérios de espontaneidade e equilíbrio são melhores descritos pela
energia livre de Gibbs, G.
A energia livre de uma substância é dada por:

(1)

onde: R = constante dos gases; T = temperatura absoluta e a = atividade da substância.


A convenção da IUPAC para os potenciais de eletrodo requer que se represente uma
semi-célula com a semi-reação escrita na forma da redução. Assim, para a semi-reação
genérica:
aA+ne ⇌ bB

a variação da energia livre para essa semi-reação é dada por:


onde, ∆Go = variação da energia livre padrão.
A variação da energia livre de uma semi-reação está associada ao potencial de eletrodo pelas
equações:

onde: E = potencial de eletrodo de redução, Eº = potencial padrão de eletrodo de redução, n =


número de elétrons que participam da semi-reação, F = constante de Faraday.
Substituindo as equações (3) e (4) em (2), obtém-se a Equação de Nernst que
relaciona o potencial de eletrodo com a temperatura e a atividade das espécies.

Como já mencionado aA = f [A], onde f é o coeficiente de atividade e [A] é a


concentração em mol L, e, como, normalmente, se trabalha com soluções diluídas, f = 1.
Portanto, a equação de Nernst será função da concentração das espécies envolvidas na
semi-reação:

Entendendo isso, a atividade de uma espécie em solução é aproximadamente igual a sua


concentração, especialmente em soluções diluídas; a atividade de uma substância pura (sólida
ou líquida) é definida como a unidade e a atividade de um gás é igual a sua pressão parcial.
Nas condições padrão, a concentração das soluções é de 1 molL-1e a pressão atmosférica é de
1 atm. O potencial da célula de Daniell é a diferença entre os potenciais padrão dos eletrodos,
O íon cobre (II), Cu 2+, é um agente oxidante mais forte do que o íon zinco (II), Zn 2+ ,uma
vez que o potencial de eletrodo para a semi-célula Cu 2+ /Cu é mais positivo do que oda
semi-célula Zn 2+ /Zn. Em outras palavras, o potencial de redução do cobre é maior doque o
potencial de redução do zinco.
Cu 2+ + 2 e-⇌ Cu(s) E° =+0, 339 V.
Zn 2+ + 2 e-⇌ Zn(s) E° = -0,762V
A diferença de potencial elétrico entre o eletrodo de zinco e o eletrodo de cobre é o que faz os
elétrons fluírem no circuito externo do anodo para o catodo. Esta diferença de potencial entre
os eletrodos é denominada força eletromotriz da célula (fem) ou potencial da célula (Ecel ou
∆E) e é determinada pela grandeza dos potenciais dos eletrodos individuais. Pela convenção
da IUPAC, a força eletromotriz de uma célula galvânica é descrita como:

∆E= Ecel=E°catodo-E°anodo

∆E=+0, 339 V -(-0,762 V) = 1,1V.

portanto; 1,1V é o valor teórico do potencial da célula de Daniell nas condições padrão.

Para o teste do hidróxido adicionado 20 mL da solução de NaOH na solução de


CuSO4 o potencial foi para 0,85 volts e o líquido ficou mais denso próximo a uma pasta
porém ao mexer a solução para homogeneizar o potencial estabilizou em 0,78 volts, ficou um
azul intenso a equação que descreve a reação:

2NaOH(aq) + CuSO4 → Cu(OH)2(s) + Na2SO4

Sabemos que os sulfatos (SO4 2- ) são solúveis. O sulfato de sódio não é uma das exceções,
assim ele não forma um precipitado. Já os hidróxidos (OH- ) são insolúveis, por isso o
hidróxido de cobre é um precipitado
Assim, temos:
2 Na+ (aq) + 2 OH- (aq) + Cu2+ (aq) + SO4 2 (aq) → Cu(OH)2(s) + 2 Na+ (aq) + SO4 2- (aq)

Ou, mais simplificadamente:

Cu2+ (aq) + 2OH- (aq) → Cu(OH)2(s)

Vemos que dois ânions de hidróxido reagem com um cátion cobre, formando
precipitado, calculamos o número de mol e a massa de cobre, e o número de mol e a massa
do hidróxido que reagiram.

m= µ.M.V=159,609g.mol-1 . 0,1mol/L .0,07L


m=1,117g de CuSO4;

Usando uma regra de três, temos massa do Cu+2= 445.10-3 g, usando cálculos
parecidos encontramos a massa do hidróxido que reagiu, sendo o cobre o reagente limitante,
temos duas vezes o número de mol do cobre para o hidróxido; 2(OH)-= 23,8.10-3 g portanto
a massa do Cu(OH)2(s) = 0,468 g.
Desse modo foi visto que o potencial diminuiu pois isso ocorre como uma diluição na
solução diminuindo o potencial, a relação quantitativa entre a concentração e o potencial de
eletrodo foi primeiramente descrita pelo químico alemão Walther Nernst, e a equação tem o
seu nome, na equação já descrita, que relaciona o potencial de eletrodo com a temperatura e a
atividade das espécies.
Usamos a equação de Nernst, já elencada, para fazer uma Relação da concentração
com os potenciais, comparando os valores teóricos com os valores obtidos através do
multímetro,para as 4 células com concentrações variáveis de CuSO4(10-1 ,10-3 ,10-5 e 10-7
M) e concentrações fixas de ZnSO4, 0,1 M, (ver tabela 1). Tomando como base a reação
global: Zn(s) + Zn+2(aq) → Zn+2(aq) + Cu(s).

Tabela 1. Tabela de potencial teórico e medido seguido dos erros relativos segundo as
diluições.
Concentração de Potencial teórico Potencial medido Erro relativo
CuSO4

10^-1 1,10V 1,07V 0,88%

10^-3 1,04V 1,02V 1,88%

10^-5 0,98 0,98V 0%

10^-7 0,92 0,97V 3,55%

Com os dados experimentais, observamos que quanto mais diluída a solução de


CuSO4, menor é o potencial da célula. Isso ocorre pelo fato de que quanto menor é a
concentração do sal, menor será a concentração dos íons na solução e, portanto, menor a
quantidade de íons de cobre livres para se reduzir, fazendo com que diminua os receptores
dos elétrons,vemos também que os valores teórico estiveram sempre muito próximos dos
valores obtidos na prática, refletindo reprodutibilidade do experimento, atribuímos a
diferença dos valores a diferença das condições ambientes das condições padrão.

3. Questões

1)Fe → Fe+2 + 2 e-E o redução Fe= -0,44V

Cu+2 + 2e- → CuE o redução Cu= 0,34V

Ag+2 + 2e- → AgEºredução Ag = 0,80V

O ferro é o metal com o maior caráter redutor, pois ele tem maior capacidade de reduzir outro
metal. Ele sofre oxidação. Pela tabela, percebe-se que dentre os três, o agente redutor mais
poderoso é o ferro.
2)A solução de ZnSO4, pois assim o zinco se oxidaria no lugar do chumbo e do cobre, pois o
zinco possui maior potencial de oxidação ou, ainda, menor potencial de redução em
comparação com o chumbo e cobre.

Pb→Pb 2+ +2e- Eoxi = 0,126 V

Zn→Zn +2 + 2e- Eoxi = 0,762 V

Cu→Cu +2 + 2e- Eoxi = -0,339 V

3) Pelo estudo das reações vemos que dois aníons hidróxido reagem com um cátion cobre,
formando precipitado, calculamos o número de mol e a massa de cobre, e o número de mol e
a massa do hidróxido que reagiram.

m= µ.M.V=159,609g.mol-1 .0,1mol.L-1 .0,07L


m=1,117g de CuSO4;

Usando uma regra de três, temos massa do Cu+2= 445.10-3 g, usando cálculos
parecidos encontramos a massa do hidróxido que reagiu, sendo o cobre o reagente limitante,
temos duas vezes o número de mol do cobre para o hidróxido; 2(OH)-= 23,8.10-3 g portanto
a massa do Cu(OH)2(s) = 0,468 g.

4. Conclusão

Dessa forma foi possível conhecer conhecemos do que trata a eletroquímica e suas
divisões, percebemos a importância que desempenham os diferentes processos eletroquímicos
na química industrial, na química analítica e no desenvolvimento de pesquisa em diversas
áreas do conhecimento, estudamos algumas reações simples de oxi-redução e procuramos
entender o papel dos vários metais e íons metálicos nessas reações ,e suas espontaneidades.
Ainda que
Construímos e colocamos em funcionamento uma cela galvânica, conhecida como
pilha de Daniell, que foi montada pela primeira vez em 1836, observando a reação entre
zinco e cobre como eletrodos,ponte salina e os eletrólitos, confirmamos a aplicação da cela
galvânica como uma fonte de energia eletroquímica, comparamos seu potencial teórico,
(calculado pela equação de Nernst) e o obtido na prática para diferentes concentrações de
eletrólitos(CuSO4). Por fim, estudamos o efeito do hidróxido(NaOH) diluindo o eletrólito
(CuSO4) e a relação com a diferença de potencial da pilha.

5. Referências Bibliográficas

[1]-BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência


central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
[2]- Atkins, P; Jones, L. – Princípio de Química, ed. LTD.
[3]- Harris, Daniel C., Analise Química Quantitativa, LTC, 6aed., 2005.
[4]- Apostila de química experimental 2022.1 UFPE.

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