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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO


– ILATIT.

Curso: Engenharia Química.

Disciplina: Química Geral Experimental(EQI0058).

Professor: André Luis Rudiger.

RELATÓRIO DA PRÁTICA 12.

“Eletroquimica”.

Estudante:

 Anika Godoy Kennedy.

Foz do Iguaçu,16 de março de 2022.


1. INTRODUÇÃO.

A eletroquímica estuda a produção de corrente elétrica por meio de reações químicas


(pilhas e baterias) e o processo inverso a esse (eletrolise). As reações estudadas são as de
oxirredução, aquelas em que há transferências de elétrons, além de ocorrer de modo
simultâneo, uma oxidação e uma redução de determinadas espécies químicas que participam
do processo.
Então, temos duas parte da eletroquímica: uma delas é pilhas e baterias que são
dispositivos em que ocorre uma reação de oxidorredução que produz corrente elétrica. O que
significa que há uma conversão de energia química em energia elétrica. Esse processo e
espontâneo, pois há transferência de elétrons entre um metal que tem a tendência de doar
elétrons (anodo), por meio de um fio condutor, para um metal que tem a tendência de receber
elétrons (catodo). A diferença entre elas é que, as pilhas possuem apenas um eletrólito e dois
eletrodos, enquanto as baterias são formadas por conjunto de pilhas em serie ou em paralelo.
As pilhas ou baterias primarias são aquelas que não podem ser recarregadas. A reação
de oxidorredução delas continua por determinado período, fornecendo energia ao sistema até
que essa reação química se esgote e o dispositivo pare de funcionar. Um exemplo é a pilha do
controle remoto, relógio de parede.
E as pilhas ou baterias secundarias são recarregáveis e podem ser utilizadas inúmeras
vezes. Um exemplo é a bateria usada em automóveis.
O processo inverso, a eletrolise é uma corrente elétrica que gera uma reação química
de oxidorredução. Não é um processo espontâneo, e ele transforma a energia elétrica em
energia química.
Existem dois tipos de eletrolises: a eletrolise ígnea que é feita com ausência de agua.
E a outra é a eletrolise em meio aquoso, nesse caso temos ions fornecidos pela substancia
dissolvida na agua.
2. OBJETIVOS.
Determinar da espontaneidade das reações de oxirredução e verificar o funcionamento de
uma célula voltaica simples.

3. MATERIAIS E REAGENTES.
Materiais:
 3 Tubos de ensaio
 3 Pipetas graduadas de 10mL
 2 Pregos Grandes
 2 Fios de cobre de 15cm
 1 Copo de béquer 250mL

Reagentes/ Amostras.

 100mL de solução de CuSO4 0,1 mol L-1


 100 mL solução de FeSO4 0,1 mol L-1
 250mL solução de NaCl 3%
 100 mL de AgNO3 0,1 mol L-1
 100 mL solução de K3Fe(CN)6 0,1 mol L-1
 Solução de fenoftaleina
4. PROCEDIMIENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS.

 Foram separados 3 tubos de ensaio e todos eles foram numerados, após isso
em cada tubo foi feito experimentos diferentes.
 Tubo 1: colocamos 5mL da solução de sulfato de cobre II 0,1 mol L-
1, logo um prego limpo, fazendo que uma parte dele fique
mergulhada e a outra não. A cor inicial do sulfato de cobre foi azul,
mais, ao colocar o prego de Fe ficou a cor prata e logo a parte
mergulhada em marrom, tipo bronze.
Fe(s)+Cu2+(aq) ->Cu(s)+Fe2+(aq)
Fe é o agente oxidante com potencial de +0,44
Cu é o agente de redução com potencial de +0,337
E<0
FeSO4 (s)->Fe2+(aq)+ SO2+4 (aq)
FeSO4 é o agente oxidante e o Fe é o agente de redução.
 Tubo 2: colocamos 5mL de sulfato de ferro II 0,1 mol L-1 e logo um
pedaço de fio de cobre fazendo com que uma parte dele fique
mergulhada e a outra não. A cor inicial do sulfato de ferro é amarelo,
ao colocar o fio de cobre ficou igual.
Cu(s)+Fe2+(aq)->Cu2+(aq)+Fe(s)
Cu é o agente oxidante com potencial de -0,337
Fe é o agente redutor com potencial de -0,44

 Tubo 3: colocamos 5mL de nitrato de prata 0,1 mol L-1, em seguida,


um pedaço de fio de cobre, fazendo com que uma parte dele fique
mergulhada e a outra não. A cor inicial do nitrato de prata não tem
cor, mais, ao colocar fio de cobre, não foi uma reação rápida, mais ele
foi se espessando e o fio ficou mais espesso e preto, mais logo ficou
gris.
Cu(s)+Ag+->Cu+ + Ag(s)
Cu2+
Ag é o agente redutor com potencial de +0,799
Cu é o agente oxidante com potencial de -0,337

 Foram separados 09 tubos


de ensaio e todos eles foram
numerados, após isso em
cada tubo foi
 colocado dez gotas da
solução A correspondente,
logo após foi adicionado
em cada tubo à
 solução B, sem ser agitada,
observando se houve
mudanças ou não. Após se
fazer isso, o tubo
 foi agitado vendo se haveria
outra mudança ou não. Os
resultados foram relatados
na tabela
 abaixo
 Foram separados 09 tubos
de ensaio e todos eles foram
numerados, após isso em
cada tubo foi
 colocado dez gotas da
solução A correspondente,
logo após foi adicionado
em cada tubo à
 solução B, sem ser agitada,
observando se houve
mudanças ou não. Após se
fazer isso, o tubo
 foi agitado vendo se haveria
outra mudança ou não. Os
resultados foram relatados
na tabela
 aba
 Pilha de Corrosão:
 Colocamos 200mL de NaCl e logo 3 gotas de fenoftaleina e não fez
nenhuma reação. Ao colocar K3Fe(CN)6 ficou em amarelo.
Ao colocar os eletrodos, o de Ferro jogou uma substancia azul pelas
costas e o cobre uma substancia vermelha.
5. CONCLUSÃO

Com os assuntos abordados no laboratório, foi possível observar as reações de


eletroquímica que ocorre entre as diversas substancias químicas, foi possível também,
aprender sob o potencial de redução.

7. BIBLIOGRAFIA.
1. LENZI, E: FAVERO, L. O. B, TANAKA, A. S.; FILHO, A. V.; SILVS, M. B.;
GIMENES, M. J. G. Química Geral Experimental, 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Freitas Bastos, 2004.
2. TRINDADE, D. F. Química Básica Experimental. 5 Ed., São Paulo: Ícone, 2013,
174p.
3. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental, Campinas:Editora
Atomo,2010,253p.

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