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INSTITUTO LATINO-AMERICANO DE

TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO


– ILATIT.

Curso: Engenharia Química.

Disciplina: Química Geral Experimental(EQI0058).

Professor: André Luis Rudiger.

RELATÓRIO DA PRÁTICA 9

“Equilíbrio Químico-Fatores que influenciam o equilíbrio químico”.

Estudante:

 Anika Godoy Kennedy.

Foz do Iguaçu, 7 de março de 2022.


1. INTRODUÇÃO.

As reações em equilíbrio são reações reversíveis entre um produto e um reagente, ou


seja, existe a reação direta (formação dos produtos) e a reação inversa (formação dos
reagentes). Quando duas reações atingen um ponto de equilíbrio onde a velocidade da reação
direta e inversa são iguais, assim ocorre o fenômeno de equilíbrio químico.
Os três principais fatores que influenciam um sistema em equilíbrio são temperatura,
pressão e concentração.
Reações químicas podem ser exotérmicas e endotérmicas, quer dizer que ao variar a
temperatura há uma interferência no equilíbrio químico. E ao aumentar a pressão do sistema,
ressaltamos que só os sistemas em equilíbrio compostos por gases se comportam assim, a
reação é impulsionada no sentido que alivia a pressão, então, o equilíbrio se desloca no
sentido de menor volume e ao diminuir a pressão o equilíbrio se desloca no sentido de maior
volume. E ao aumentar a concentração de uma das substancias envolvidas no equilíbrio
químico, este se desloca no sentido da reação em que essa substancia se transforma, pois para
entrar em um novo equilíbrio o sistema terá que gerar mais produtos, e ao realizarmos o
processo inverso a reação fornecera mais reagentes. A presença de catalisadores tem efeito
sobre a velocidade que a reação atinge o equilíbrio, porém não afeta a composição do
equilíbrio.
O deslocamento do equilíbrio químico é a mudança na pressão do ambiente, na
concentração de um participante ou na temperatura do sistema para restabelecer o equilíbrio.
Quando um sistema em equilíbrio é perturbado, tende a trabalhar contra a perturbação
gerada e, para isso, busca atingir uma nova situação de equilíbrio. Essa tendência do sistema
é denominada de principio Le Chatelier.
2. OBJETIVOS.
 Estudar o efeito da temperatura, concentração e catalisador no equilíbrio químico.
 Aprofundar os conhecimentos do Princípio de Le Chatelier.

3. MATERIAIS E REAGENTES.
Materiais:

 Béquer 250mL (2)


 Tubos de ensaio (6)
 Espatula (2)

Reagentes/ Amostras.

 CO(NO3)2 0,20 mol L-1


 Hl 12 mol L-1
 NaCl solido
 AgNO3 0,2 mol L-1
 Co(NO3) solido

4. PROCEDIMIENTO EXPERIMENTAL.
 PARTE A – Preparo de soluções:
 Adicionamos 2,5mL de nitrato de cobalto 0,20mol L-1 em 6 tubos de ensaio
 Logo adicionamos volumes de HCl 12 mol L-1 e agua destilada conforme
indicado na tabela.

 Foram separados 09 tubos


T

de ensaio e todos eles foram


numerados, após isso em
cada tubo foi
 colocado dez gotas da
solução A correspondente,
logo após foi adicionado
em cada tubo à
 solução B, sem ser agitada,
observando se houve
mudanças ou não. Após se
fazer isso, o tubo
 foi agitado vendo se haveria
outra mudança ou não. Os
resultados foram relatados
na tabela
 abaixo
 Foram separados 09 tubos
de ensaio e todos eles foram
numerados, após isso em
cada tubo foi
 colocado dez gotas da
solução A correspondente,
logo após foi adicionado
em cada tubo à
 solução B, sem ser agitada,
observando se houve
mudanças ou não. Após se
fazer isso, o tubo
 foi agitado vendo se haveria
outra mudança ou não. Os
resultados foram relatados
na tabela
 aba
 PARTE B- Influencia da temperatura:
 Seleccionamos o tubo que tem a cor intermedia e dividimos em 3 porções
iguais.
 Primeira porção aqueçimos em um copo com agua da torneira
 Segunda porção colocamos em um copo contendo gelo
 Terceira porção deixamos como padrão de comparação.
 Comparamos as cores das soluções.
 PARTE C- Influencia da adição de íons em comum:
 Misturamos as 3 porções e separamos a solução em 4 novas porções.
 Adicionamos Co(NO3)2 na primeira porção
 Repetimos o procedimento de arriba e logo adicionamos NaCl na segunda
porção
 Adicionamos gotas de NaCl, na terceira porção e a quarta fica como padrão de
comparação.

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
Os resultados foram:

PARTE A:

Tubo Co(NO3)2 HCl 12 H2O Total Cor Resultado


(mL) mol (mL) (mL)
L-1 (mL)
1 2,5 0,0 5,0 7,5 Salmon Coexistência
de íons
2 2,5 2,0 3,0 7,5 Rosa Coexistência
médio de íons
3 2,5 3,0 2,0 7,5 Rosa Coexistência
de íons
4 2,5 3,5 1,5 7,5 Lila Confere a
solução
5 2,5 4,0 1,0 7,5 Morado Confere a
solução
6 2,5 5,0 0,0 7,5 Azul Com íons
oscuro

PARTE B:

Tubo Cor final Resultado


Padrão Igual -
Aquecido Azul Violeta Ao aquecer a solução,
fornece energia ao sistema
que absorveu, promovendo a
reação endotérmica de
formação dos íons.
Resfriado Rosa lila Ocorre a liberação de
energia, é uma reação
exotérmica, por isso o íon se
forma.
PARTE C:

Tubo Cor final Resultado


Padrão - -
1 Morado Com a adição de íons
2 Lila comuns, eles ficarão com
3 Rosa excesso no sistema o que
favorecera no deslocamento
do equilíbrio para o sentido
de consumi-los, ou seja, no
sentido da reação para
esquerda, da reação inversa.

6. CONCLUSÃO

Os métodos utilizados para observação de características distintas foram eficientes.


Pode-se concluir que um aumento da concentração de uma das substancias participantes
de um sistema deslocara o equilíbrio no sentido da reação em que tal substancia é
consumida verificando-se assim o princípio de Le Chatelier que ocorre quando um sistema
em equilíbrio recebe perturbações do meio externo.
Enfim, a influência de certos determinantes faz muita diferença.

7. BIBLIOGRAFIA.
1. LENZI, E: FAVERO, L. O. B, TANAKA, A. S.; FILHO, A. V.; SILVS, M. B.;
GIMENES, M. J. G. Química Geral Experimental, 1ª edição. Rio de Janeiro: Editora
Freitas Bastos, 2004.
2. TRINDADE, D. F. Química Básica Experimental. 5 Ed., São Paulo: Ícone, 2013,
174p.
3. ARAUJO, M. B. C; AMARAL, S. T. Quimica Geral Experimental. Porto Alegre:
Editora UFRGS, 2012
4. ATKINS, P.; JONES, L. Principios de Quimica. Ed. Bookman, 2005.
5. LEE, J. Quimica Inorganica não tão concisa. Ed. Edgar Blucher, 1999.

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