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Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia

DQE- Departamento De Química E Exatas


Disciplina- Química Geral e Experimental II
Docente – Alcione Torres Ribeiro

EQUILÍBRIO QUÍMICO
Prática 07

Gessica Couto Schaun

Jequié, Ba
Abril – 2012
INTRODUÇÃO

O equilíbrio químico ocorre quando as reações opostas acontecem a velocidades


iguais: a velocidade na qual os produtos são formadas a partir dos reagentes é igual a
velocidade na qual os reagentes são formados a partir dos produtos. Para que o
equilíbrio ocorra, nem os reagentes nem os produtos podem escapar do sistema.
Para acontecer a o equilíbrio químico é necessária a reversibilidade da reação
envolvida. Quando a reação ocorre tanto no sentido direto quanto no sentido inverso,
considera-se que essa reação é reversível. Entende-se por reação direta, aquela que
acontece no sentido da produção de produtos, enquanto a reação inversa é aquela que
ocorre no sentido da produção dos reagentes.
É importante avaliar que o equilíbrio não é uma condição estática, mas sim
dinâmica. No entanto, as concentrações dos reagentes e produtos permanecem
constantes, pois, no equilíbrio as velocidades das reações diretas e inversas são iguais.
Uma vez atingido o equilíbrio a proporção entre os reagentes e os produtos não é
necessariamente de 1:1. Essa proporção é descrita por meio de uma relação matemática,
mostrada a seguir:

Onde A, B, C e D representam as espécies químicas envolvidas e a, b, c e d os


seus respectivos coeficientes estequiométricos. E a fórmula descreve a proporção no
equilíbrio entre as espécies envolvidas.
Os colchetes representam o valor da concentração da espécie que está
simbolizada dentro dele ([A] = concentração da espécie A, e assim por diante). K é uma
grandeza chamada de constante de equilíbrio da reação. Cada reação de equilíbrio
possui a sua constante, a qual sempre possui o mesmo valor para uma mesma
temperatura. De um modo geral, a constante de equilíbrio de uma reação qualquer é
calculada dividindo-se a multiplicação das concentrações dos produtos (cada uma
elevada ao seu respectivo coeficiente estequiométrico) pela multiplicação das
concentrações dos reagentes (cada uma elevada ao seu relativo coeficiente
estequiométrico).
A relação da concentração no equilíbrio químico, ou seja, a posição do equilíbrio
é independente da forma como este equilíbrio foi alcançado. Entretanto, esta posição é
alterada pela aplicação de forças externas, que podem ser mudanças de temperatura, de
pressão (se houver reagentes ou produtos gasosos) de volume ou na concentração total
de um reagente ou produto.
O Princípio de Le Châtelier estabelece que a posição do equilíbrio sempre
mudará na direção que contrabalancei ou minimize a ação de uma força externa
aplicada ao sistema. Isto significa que se houver aumento da temperatura de um sistema
reacional, provoca-se a reação química que contribui para resfriar o sistema
(consumindo energia térmica). Ou ainda, se houver o aumento proposital de um dado
reagente ou produto, o equilíbrio favorecerá a reação de consumo desta substância em
excesso até que seja retomado um novo estado de equilíbrio. Da mesma forma, quando
um componente é removido do sistema em equilíbrio, ocorrerá um deslocamento para
repor este componente, sendo que esta reposição nunca é total para que K permaneça
constante. A tabela abaixo mostra as possíveis ações externas e os deslocamentos do
equilíbrio por elas provocado.
Ação externa Deslocamento

Amento da concentração de uma


No sentindo que consome a substância
substância

Diminuição da concentração de uma


No sentido que produz a substância
substância

Aumento da temperatura No sentido da reação endotérmica

Diminuição da temperatura No sentido da reação exotérmica

Aumento da pressão No sentido de menor pressão

Diminuição da pressão No sentido de maior pressão


Tabela 1: Relação de uma ação externa com o respectivo deslocamento no equilíbrio.

Em termos gráficos, o que se vê no gráfico 1 é que a velocidade de formação dos


produtos (v2) ,a partir do tempo (t), é a mesma que a velocidade de consumo dos
reagentes (v1).

Gráfico 1: Velocidade x Tempo

No gráfico 2 tem-se a concentração dos reagentes e dos produtos em função do


tempo. Percebe-se a partir do tempo (t) as concentrações de reagentes e produtos ficam
constantes, não necessariamente iguais.

Gráfico 2: Concentração x Tempo


A solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra. Esta
capacidade, em se tratando de uma dissolução de um sólido em um líquido, é limitada,
ou seja, existe um máximo de soluto que pode ser dissolvido em certa quantidade de
solvente. A temperatura interfere na capacidade de dissolução, assim a cada temperatura
tem-se uma quantidade diferente de soluto que pode ser dissolvido no solvente. Existem
alguns tipos de soluções em relação à capacidade de solubilidade, são elas: insaturada,
saturada e supersaturada. A solução insaturada contém quantidade de soluto inferior à
capacidade máxima de dissolução do solvente. A solução saturada contém a quantidade
de soluto máxima dissolvido no solvente. Ao se adicionar mais soluto na solução
saturada, este permanece na forma sólida, formando o corpo de fundo ou precipitado. A
solução supersaturada é uma solução instável, que contém uma quantidade de soluto
dissolvida no solvente superior à necessária para a saturação.
Todo soluto, por menos solúvel que seja, sempre se dissolve um pouco no
solvente. Para saber o quanto um soluto pouco solúvel se dissolve, é necessário fazer o
cálculo do produto de solubilidade. O produto de solubilidade (Kps) é uma constante de
equilíbrio para uma dissolução. Para um eletrólito qualquer AaBb tem-se que a sua
dissociação iônica é:

AaBb (s) → aA+b(aq)+ bB-a(aq)

O Kps é que o produto das concentrações em mol/L dos íons existentes em uma
solução saturada, estando cada concentração elevada ao coeficiente do íon na equação
de dissociação iônica, ou seja:

Kps = [A+b]a . [B-a]b

Essa prática tem como objetivo de observar o deslocamento do equilíbrio das


reações químicas, os fatores que os influenciam e demonstrar a reversibilidade das
reações químicas.
MAETRIAIS

 Tubos de ensaio;
 Pipetas paster;
 Suporte para tubo de ensaio;
 Espátulas;
 Vidro de relogio;
 Capela;
 Bico de Busen;
 Fósforo;
 Pêra;
 Béqueres;

SOLUÇÕES E REAGENTES

 Solução de cromato de potássio 0,1 mol/L;


 Solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L;
 Solução de ácido clorídrico 1,00 mol/L;
 Solução de hidróxido de sódio 1,00 mol/L;
 Solução de nitrato de bário (Ba(NO3)2) 1 mol/L;
 Ácido clorídrico concentrado;
 Solução aquosa de cloreto de cobalto a 0,1 mol/L;
 Cromato de cobalto II (CoCl26H2O) hexahidratado –P.A.;

PROCEDIMENTOS

1. Equilíbrio cromato-dicromato
 Numeraram-se dez tubos;
 Nos tubos de ensaio numerados de 1 a 5 adicionou-se 2,0 mL da solução
de cromato de potássio(K2CrO4) 0,1 mol/L;
 Nos tubos de ensaio numerados de 6 a 10 adicionou-se 2,0 mL da
solução de dicromato de potássio (K2CrO7) 0,1 mol/L;
 Ao tubo dois, adicionou-se 0,5 mL de solução de ácido clorídrico 1mol/L
e o agitou. Depois, comparou com o tubo 1;
 Ao tubo três, adicionou-se 0,5 mL de solução de ácido clorídrico1 mol/L.
Observou-se o resultado e em seguida adicionou-se 1,0 mL de NaOH.
Observou-se mais uma vês o resultado;
 Ao tubo quatro, adicionou-se 2 gotas da solução de Ba(NO3)2 1,0 mol/L.
Observou-se o resultado;
 Ao tubo cinco, Adicionou-se 1 gota de NaOH 1,0 mol/L e duas gotas de
Ba(NO3)2. Observou-se o resultado;
 Ao tubo sete, adicionou-se 1,0 mL de soluçãode NaOH 1,0 mol/L.
Agitou-se a solução e a comparou com a coloração do tubo 6;
 Ao tubo oito, adicionou-se 0,5mL de solução de NaOH 1mol/L. obsevou-
se o resultado. Em seguida, adicionou-se 1,0 mL de HCl. Observou-se o
resultado;
 Ao tubo nove, adicionou-se 2 gotas da solução de Ba(NO3)2 e observou-
se o resultado;
 Ao tubo dez, adicionou-se 1 gota de HCl 1,0 mol/L e duas gotas de
Ba(NO3)2 1,0mol/L e observou-se o resultado;

2. Equilíbrio de [CoCl4]2-/[Co(H2O)6]
 Colocou-se umtubo de ensaio 2 mL da solução vermelha. Adicionou-se,
cuidadosamente, HClconc. Observou-se o resultado e adicionou-se água.
Observou-se o segundo resultado.
 Adicicionou-se em outro tubo de ensaio uma quantidade de CoCl2 sólido
hexahidratado. Este foi aquecido no Bico de Busen. Observou-se o
resultado. Depois adicionou-se água ao tubo de ensaio e observou-se o
resultado;

RESULTADO E DISCUSSÕES

1. Equilíbrio cromato-dicromato

Os cromatos são sais do ácido crômico e dicromatos são sais do ácido dicrômico,
respectivamente. Os sais derivados destes ácidos apresentam respectivamente
o ânion cromato e dicromato. Em solução aquosa o íon cromato – amarelo - (CrO42–) e o
íon dicromato - laranja - (Cr2O72–) estão em equilíbrio químico e podem ser perturbados
com a presença de reagentes básicos (NaOH) ou ácidos (HCl). A seguinte reação
descreve o equilíbrio químico destas espécies no meio aquoso:

2CrO42- + 2H+ ↔ Cr2O72- + H2O

K2CrO4 K2CrO7

Adicionou-se os tubos de 1 a 5 a solução de cromato de potássio. Em alguns tubos


foram adicionados algumas substancias como mostra a tabela a seguir:

Numero do Composição da solução Coloração


tubo
1 K2CrO4 Amarela
2 K2CrO4 + 2HCl Alaranjado
3 K2CrO4 + HCl + NaOH Amarela
4 K2CrO4 + Ba(NO3)2 Amarelo
5 K2CrO4 + NaOH + Ba(NO3)2 Amarelo
Tabela 2: representação dos tubos de cromato de potássio estudados, com suas respectivas
composições e coloração.

No tubo 1, a solução de K2CrO4 está em sua forma original o que serviu para
comparar os resultados.
No tubo 2, ao adicionar HCl (íons H +), o equilíbrio foi deslocado para o sentido do
dicromato com o aumento da concentração hidrogeniônica promovendo a formação de
Cr2O72–, originando uma solução de coloração laranja e ácida, em outras palavras a
concentração de íons provenientes do dicromato (Cr2O2-7) prevaleceu, e o equilíbrio se
deslocou e para direita e a solução adquiriu uma coloração alaranjada. A seguinte
equação descreve a reação formada:

K2CrO4 + 2HCl → 2KCl + H2CrO4


No tubo 3, ao adicionar o HCl ocorreu o processo idem ao do tubo 2. Mas, ao
adicionar o NaOH ocorreu uma reversão da solução de cromato que antes estava laranja
devido a presença de H+ e quando adicionado hidróxido de sodio com os íons do OH - ,
voltou a sua coloração inicial – amarela, isso porque a reação do H+ com
OH- (neutralização) diminui a concentração do participante H+ . Assim, equivale dizer
que adicionar uma base (NaOH) retira-se H+ da solução.
No tubo 4, adicionou-se ao cromato de potássio uma solução de nitrato de bário.
Observou-se a formação de um precipitado. Tal precipitado é o cromato de bário,
espécie de menor solubilidade, obtido através da reação:

K2CrO4(aq) + Ba(NO3)2 (aq.) + H2O(l) → 2BaCrO4(s) + H2NO3(aq) + 2KNO3(aq)


No tubo 5, foi adicionado NaOH e não observou-se alteração no sistema, pois, a
presença de OH- não desloca a reação. Mas, ao adicionar o nitrato de bário houve
formação de cromato de bário apesar de estar em menor quantidade do formado na
reação do tubo 4, o precipitado ainda é observado na solução. Essa análise pode ser
observada de acordo com a equação:

2K2CrO4 (aq.) + 2NaOH (aq.) + Ba(NO3)2 (aq.) → 2BaCrO4 (s) + 2KOH (aq.) + 2NaNO3 (aq.)
Nos tubo de 6 a 10 foram adicionado solução de dicromato de potássio. Em alguns
tubos foram adicionados algumas substancias como mostra a tabela a seguir:

Numero do Composição da solução Coloração


tubo
6 K2CrO7 Alaranjado
7 K2CrO7 + NaOH Amarela
8 K2CrO7 + NaOH + HCl Alaranjada
9 K2CrO7 + Ba(NO3)2 Alaranjado
10 K2CrO7+ HCl + Ba(NO3)2 Alaranjado
Tabela 3: representação dos tubos de dicromato de potássio estudados, com suas respectivas
composições e coloração.

No tubo 6, havia somente a solução dicromato de potássio, sendo esta usada como
referencia para poder fazer comparações com as soluções dos outros tubos.

No tubo7, havia a solução de dicromato de potássio e em seguida foi adicionado


hidróxido de sódio, tornando-se uma solução de coloração amarelo. De acordo com
o princípio de Le Châtelier a solução de dicromato que se encontrava em equilíbrio
químico, foi alterada quando adicionou-se o hidróxido de sódio - NaOH (íons OH -), ou
seja, houve um deslocamento do equilíbrio para o sentido do cromato devido a presença
de hidroxilas, promovendo a formação de CrO42–, o que originou uma solução de
coloração amarela e alcalina.
No tubo 8, foi adicionado NaOH obtendo o mesmo resultado do tubo 7. Porém, em
seguida foi adicionado HCl O qual alterou o equilíbrio deslocado-o para o sentido do
dicromato com o aumento da concentração hidrogeniônica promovendo a formação de
Cr2O72–, o que levou a solução ao seu equilíbrio original.
No tubo 9, a reação foi idem ao do tubo 4. Permaneceu a mesma cor com a
formação de precipitado.
No tubo 10, a reação foi idem ao do tubo 5. A única diferença é que a solução em
estudo é a de dicromato de potássio.

2. Equilíbrio de [CoCl4]2-/[Co(H2O)6]

Respectivamente, cloreto de cobalto (azul) e cloreto de cobalto hidratado (rosa).

O cloreto de de cobalto (II) é um composto químico com a formula CoCl2.6H2O, é


hidratado, possuindo moléculas de água e tem uma coloração cor-de-rosa profunda.
Possui a seguinte equação:

[CoCl4]2- + 6H2O ↔ [Co(H2O)6]2+ + 4Cl-, H < 0.

Como pode ser observado na equação acima dessa segunda parte, o equilíbrio foi
estabelecido quando no cloreto de cobalto(II) (CoCl2), foi adicionado ácido clorídrico
concentrado. A formação de [Co(H2O)6]2+ se deu a partir do [CoCl4]2- , sendo este um
processo exotérmico. Como o Co(H2O) é rosa e CoCl4 2+ é azul, a posição desse
equilíbrio é rapidamente evidenciada a partir da cor da solução, que observou-se uma
coloração roxa.
No segundo procedimento dessa parte utilizou-se o cloreto de cobalto (II) sólido.
Pois na prática, quando se utilizou a solução vermelha não se observou a reação. Assim,
decidiu-se aquecer o cloreto de cobalto (II) diretamente no bico de Busen. Observou-se
que o cloreto de cobalto (II) adquiriu uma coloração azul, isso se deve ao fato de que o
as moléculas de água reagem com as de oxigênio presentes na chama, o que provoda a
evaporação da água, restando como produto o cloreto de cobalto desidratado (CoCl 2),
adotando uma coloração azul.

CONCLUSÃO

Pode-se observar que todos os efeitos produzidos e observados nas transformações


anteriores podem ser explicados em termos de um princípio denominado princípio de Le
Chatelier. Henri-Louis Le Chatelier (1850-1936), químico industrial francês, enunciou o
seguinte princípio: “Se um sistema em equilíbrio é perturbado por uma variação de
temperatura, pressão ou concentração de seus componentes, o sistema reagirá de forma
contrária à perturbação, tentando amenizá-la o máximo possível”,
Assim, conhecer o princípio de Le Chatelier é de fundamental importância para
poder prever os possíveis resultados de reações em equilíbrio. Também como saber
sobre a solubilidade das substâncias é importante para se ter uma idéia de prováveis
resultados.

BIBLIOGRAFIA

BROWN, L. et al. Química: a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hali, 2005.
RUSSEL, B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

KOTZ, C.; TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas. 5. ed. São Paulo:
Thomson Learning, 2006.

ANEXOS

1. Alguns vegetais, como brócolis, escarola, vagens, etc., quando cozidos, perdem
parcialmente a sua coloração verde. A causa da perda de cor deve-se à seguinte
reação:
C55H72O5N4Mg (aq) + 2 H+ (aq)  C55H74O5N4 (aq) + Mg2+ (aq)
Verde Incolor

Com base na equação dada, o que seria mais adequado adicionar ao vegetal,
durante o cozimento, para não ocorrer uma mudança de cor? Explique.

Quando os vegetais são submetidos ao cozimento os íons H + unem-se ao


composto responsável pela coloração verde, ao passo que há a dissociação do Mg 2+, se
dissocie da molécula e se junte ao H+ presente na solução. O mais viável seria a
utilização de alguma substância básica, que, consequentemente, liberaria íons OH-,
suficientemente úteis para associar-se aos íons H+.

2. A metilamina (CH-3 NH2) é responsável pelo conhecido “cheiro de peixe”.


equilíbrio dessa amina é:

CH3-NH2(aq) + H2O (l)  CH3-NH3+ (aq) + OH – (aq)


Cheiro de peixe Sem cheiro

Baseado na equação acima, o que pode ser adicionado para minimizar o forte cheiro
de peixe? Explique.

Para minimizar o cheiro é necessária a presença de um ácido, pois o mesmo, de


acordo com a definição de Bronsted – Lowry, é uma substância capaz de doar uma
próton a outra substância. A metilamina reage com H+, formando o íon metilamônio.

3. De acordo com o equilíbrio abaixo, explique por que o flúor presente em águas
potáveis e cremes dentais fortalecem o esmalte dos dentes.

3 Ca3(PO4)2 . Ca(OH)2 (s) + 2 NaF (aq)  3 Ca3(PO4)2 . CaF2 (s) + 2 NaOH (aq)
Eles possuem a função de efetuar a remineralização do esmalte dos dentes, a
partir do momento que o pH bucal tende a cair, pois à medida que um pH ácido se
encontrar na cavidade bucal, há a ocorrência de perda de cálcio e fosfato, ou seja, a
desmineralização. Logo o flúor age através da anexação pelo esmalte dos dentes.

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