UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE PESCA E AQUICULTURA - DEPAQ

TÈCNICO EM AQUICULTURA
AULA EXPERIMENTAL REAÇÕES QUÍMICAS

Arnaldo Rodrigues de Moura Filho

Adriely Cristina Paiva de Andrade (Cristian)
Ernesto Jenner Rosas Teodósio

Relatório da Aula Experimental Nº 01

Soluções elétricas e Reações Químicas

Recife - PE
2023
 Arnaldo Rodrigues de Moura Filho
Adriely Cristina Paiva de Andrade (Cristian)
Ernesto Jenner Rosas Teodósio

Relatório da Aula Experimental Nº 01

Soluções elétricas e Reações Químicas

Trabalho Realizado para

disciplina de Química Analítica
Aplicada e Análise de Água e
Pescado.
Professor: André Fernando
Lavorante

Recife - PE
2023
 1. INTRODUÇÃO

As reações químicas desempenham um papel fundamental na ciência e em

várias áreas da vida cotidiana, fornecendo ideias sobre como os átomos e
moléculas interagem e se organizam. A compreensão desses processos é essencial
para muitas aplicações práticas, como a produção de energia em usinas nucleares,
onde reações de fissão nuclear são utilizadas para liberar uma quantidade
significativa de energia (Lewis, 2001).

Na indústria, as reações químicas são empregadas em várias etapas da

produção de produtos químicos e medicamentos. A síntese de produtos químicos,
por exemplo, depende fortemente de reações químicas específicas para criar os
compostos desejados de forma eficiente (Ojima, 1992).

Portanto, as reações químicas são uma parte fundamental da ciência que

permeia diversas áreas da sociedade, desde a geração de energia até a produção
de alimentos e medicamentos, contribuindo significativamente para o progresso e o
bem-estar da humanidade.

No nosso primeiro experimento, nós vamos observar como a mistura de

determinadas soluções pode alterar a condutância eletrolítica do meio. Já na
segunda parte, nós vamos verificar alguns fenômenos, como a mudança de cor,
liberação de gás, entre outros, ao adicionar, gota a gota, uma solução em um meio
úmido.
 2. OBJETIVOS

Parte 1 - Soluções elétricas - O primeiro experimento tem o intuito de nos mostrar

como funciona, em prática, as soluções inorgânicas e orgânicas. Por meio de um simples
experimento, onde irá ser observado a intensidade de uma lâmpada, quando a sua fonte de
energia passa por diferentes soluções.

Parte 2 - Reações Químicas - Observar como os elementos químicos se comportam

a partir da realização de experimentos que alterem seus compostos químicos.
3. MATERIAIS E MÉTODO

Parte 1 - Soluções elétricas

Materiais
● Becker
● Lâmpadas
● Materiais elétricos
● Água destilada

Método
1. Com o dispositivo desligado, limpar os eletrodos com Água destilada;
2. Testar a condutividade das amostras sólidas;
3. Anotar as observações de cada material;
4. Mergulhando os eletrodos deixando no becker e intercalando entre o meio e
a superfície;
5. Sempre limpar com Água destilada quando for trocar os elementos químicos
dentro do becker;
6. Ligar o aparelho e após o teste desligar o dispositivo.

Parte 2 - Reações químicas

Materiais
● Tubo de ensaio
● Elementos químicos

Métodos
1. Pegar os tubos de ensaio.
2. Colocar 10 gotas das soluções do grupo A no tubo.
3. Gradativamente ir adicionando gotas das soluções do grupo B, ao tubo, até
observar a reação.
 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Parte 1 - Soluções elétrica

−1
NaCl 0, 1 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 É uma eletrólito forte, mas não tem carga para aguentar
três lâmpadas ligadas, pois NaCl é uma solução aquosa, e a presença de íons de
sódio e cloreto na solução não é suficiente para fornecer energia elétrica para todas
as lâmpadas.

−1
Sacarose 0, 1 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 , nenhuma lâmpada surgiu o efeito, ou seja, não é um
composto iônico e sim uma lâmpada molecular .

Água destilada, zero iluminação, ou seja, composto molecular e não iônico.

−1
HCI 0, 01 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 , lâmpada número 1 a luz foi moderada, o interruptor foi
desligado e a 2 lâmpada acesa com a luz moderada e a 3 a mesma forma que a
primeira e a segunda.

−1
HCl 0, 1 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 É um ácido pouco destilado, interno o suficiente para
acender as três lâmpadas, uma de cada vez se torna mais intensa que a outra.

−1
Ácido Acético 0, 1 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 , têm 10 vezes mais íons de condução, gerando
uma intensidade satisfatória a depender da proximidade com os fios.

−1
NaOH 0, 1 𝑚𝑜𝑙 / 𝐿 , esta foi a solução mais promissora, sendo uma base
intensa, foi possível não só acender uma das lâmpadas, como todas as outras duas,
sendo assim, o composto que proporcionou o maior grau de intensidade.
 Parte 2 - Reações químicas

−1 −1
Solução A: 𝑁𝐻4𝐶𝐼 6, 0 𝑚𝑜𝑙 𝐿 e solução B: 𝑁𝑎𝑂𝐻 6, 0 𝑚𝑜𝑙 𝐿 , apenas foi notado um

odor residual que se assemelhava a urina.

−1
Solução A: 𝐶𝑈(𝑁𝑂3) 5% (𝑚/𝑣) e solução B: 𝑁𝐻3 15 𝑚𝑜𝑙 𝐿 , houve uma mudança
2

de cor, de um azul piscina para um azul royal.

−1 −1
Solução A: 𝑃𝐵(𝑁𝑂3) 0, 25 𝑚𝑜𝑙 𝐿 e solução B: 𝐻𝐶𝐼 6, 0 𝑚𝑜𝑙 𝐿 , apresentou a
2

presença de precipitados, parecidos com sais.

−1
Solução A: 𝑁𝐻4𝐶𝐼 6, 0 𝑚𝑜𝑙 𝐿 e solução B: 𝐾𝐼 5% (𝑚/𝑣), nenhuma reação foi

notada.

−1
Solução A: 𝐹𝑒𝐶𝐼3 10, 0 𝑚𝑔 𝑚𝐿 e solução B: 𝑁𝐻4𝑆𝐶𝑁 5% (𝑚/𝑣), mudou de amarelo

para vermelho.

−1
Solução A: 𝐹𝑒𝐶𝐼3 10, 0 𝑚𝑔 𝑚𝐿 e solução B: 𝐾4[𝐹𝑒(𝐶𝑁)6] 5% (𝑚/𝑣), mudou de cor,

de amarelo para azul com precipitação.

−1
Solução A: 𝐻𝑔𝐶𝑙2 10, 0 𝑚𝑔 𝑚𝐿 e solução B: 𝐾𝐼 5% (𝑚/𝑣), na primeira gota ficou

laranja e a partir da 6, se tornou transparente.

−1
Solução A: 𝑁𝑖(𝑁𝑂3) 10 𝑚𝑔 𝑚𝐿 e solução B: 𝐷𝑀𝐺 5% (𝑚/𝑣) , ficou rosa, e com um
2

odor forte e à medida que íamos adicionando a solução B, a coloração ia ficando cada vez
mais forte.
 5. CONCLUSÃO

Concluímos que diante de tudo isso, a teoria de Svant Arrenius é sim um

componente principalmente para o entendimento e compreensão de tudo que aqui
foi descrito, exemplificado e disposto.
As experiências que realizamos, exemplificam de forma direta a teoria da
dissociação eletrolítica.
Diante disso, podemos provar que os íons presentes nas soluções conduzem
energia, que as soluções moleculares não são capazes de conduzir energia e que a
reação nas soluções moleculares e iônicas são diferentes.
Quanto a mostragem de soluções, podemos identificar aquilo que as
equações nós dizem de maneira teórica, vimos as formações de precipitados,
gases, mudanças na coloração e em atitude de todas as misturas, concluímos tudo
aquilo com êxito.
 6. BIBLIOGRAFIA

Benson, A. A., & Calvin, M. (1948). Título do livro (ou título do capítulo, se aplicável).
Editora (se disponível).

Brasil Escola. (2023). Condições para a ocorrência de reações químicas. Disponível

em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/condicoes-para-ocorrencia-reacoes-quimicas.
htm. Acesso em: 30 de outubro de 2023.

Brasil Escola. (2023). O que é uma reação química. Disponível em:

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-uma-reacao-quimica.htm.
Acesso em: 30 de outubro de 2023.

Educação UOL. (2023). Como verificar se ocorreu transformação química: análise

de evidências. Disponível em:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/reacoes-quimicas-analise-de-eviden
cias.htm#:~:text=Como%20verificar%20se%20ocorreu%20transforma%C3%A7%C3
%A3o,intera%C3%A7%C3%A3o%20de%20dois%20reagentes%20sol%C3ºveis).
Acesso em: 30 de outubro de 2023.

Estratégia Vestibulares. (Ano). Título do artigo. Disponível em:

https://vestibulares.estrategia.com/portal/materias/quimica/balanceamento-quimico/.
Acesso em: 30 de outubro de 2023.

InfoEscola. (Ano). Título do artigo. Disponível em:

https://www.infoescola.com/quimica/acidos-fracos/. Acesso em: 30 de outubro de
2023.

Lewis, G. N. (2001). Título do livro (ou título do capítulo, se aplicável). Editora (se
disponível).
Organnact. (Ano). Título do artigo. Disponível em:
https://www.organnact.com.br/wp-content/uploads/2020/06/O-QUE-S%C3O-ELETR
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Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). (Ano). Título do artigo. Disponível

em: https://gpquae.iqm.unicamp.br/experimentos/E1.pdf. Acesso em: 30 de outubro
de 2023.

Universidade Estadual Paulista (UNESP). (Ano). Título do artigo. Disponível em:

https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/tecnologia/LUCIANAMARIASARAN/
equilibrio-acido-base.pdf. Acesso em: 30 de outubro de 2023.