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UERJ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA GERAL E
INORGÂNICA

Trabalho:

RELATÓRIO SOBRE A PRÁTICA:


REAÇÕES QUÍMICAS

ALUNOS: MATRÍCULA:

ASHLEY DUARTE DE SOUZA 202310286211

DAVI COUTINHO DANIEL VIEIRA 202310287111

MARLON DA SILVA RIBEIRO 202310281811

RITA DEL PRADO 202310286411

PROFESSORA: RENATA CORDEIRO

DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I

Rio de janeiro – 15/06/2023


UERJ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA GERAL E
INORGÂNICA

ASHLEY DE SOUZA, DAVI VIEIRA, MARLON RIBEIRO,


RITA DEL PRADO.

Trabalho:

RELATÓRIO SOBRE A PRÁTICA:


REAÇÕES QUÍMICAS

Trabalho apresentado como requisito parcial

Para a disciplina: Química Geral Experimental I

Curso de Licenciatura plena em Química da

Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Rio de janeiro – 15/06/2023


INTRODUÇÃO.

A Química é uma ciência da área de exatas que requer dos que trabalham com ela
muitos detalhes no momento em que for manipular as entidades químicas. Sempre que tocamos,
mudamos de lugar ou pesamos alguma coisa dentro do laboratório estamos trabalhando com
matéria e energia. Nesse sentido, podemos conceituar matéria como qualquer coisa que tem
massa e ocupa espaço. Assim, a água, o metal, a carne são formas de matéria que se encontram
em seus estados solido, líquido e gasoso. Sempre que a matéria sofre uma transformação,
dizemos que ela sofreu um fenômeno.

Figura 1: Esquema das mudanças de fases entre os estados sólido, líquido e gasoso.

Quando falamos sobre matéria as caracterizamos em suas duas propriedades, sendo


elas, propriedades físicas e químicas. As propriedades físicas são aquelas em que podemos
medir e observar sem mudar a sua identidade, como: a massa, a temperatura, ponto de fusão,
ponto de ebulição, cor, dureza, densidade.

Exemplo de fenômenos físicos:

• Amassar um papel;
• Quebrar um copo de virdo;
• Ferver água.
Já a propriedade química diz respeito as substâncias que se transformam em outras
substâncias, formando assim reações químicas e seus respectivos produtos, algo que será
discutido nesse relatório. Geralmente na transformação Química a composição da Matéria se
altera completamente. Um exemplo de transformação Química é o hidrogênio que reage com o
oxigênio para produzir a água H2O.

Exemplos de fenômenos químicos:

• Queima de papel;

• Decomposição de matéria orgânica;

• Azedamento do leite.

Diante desses conceitos e definições citados acima, iremos expor algumas


características físicas e químicas da matéria que foram manipuladas dentro do laboratório, como
o cloreto de potássio (KCl), Dióxido de manganês (MnO2), permanganato de potássio (KMnO4),
Peróxido de hidrogênio (H2O2), Sulfato de cobre (CuSO4), Hidróxido de amônio (NH4OH),
Ácido clorídrico (HCl), Hidróxido de sódio.

OBJETIVOS:

No experimento proposto, o aluno determinará a representação da reação química


balanceada. Conforme um exemplo da equação (3) do experimento.

Al2O3 + 6HCl → 2AlCl3 + 3H2O


PARTE EXPERIMENTAL.

Esse prática foi dividida em cinco reações apresentados a seguir:

1. Experimento:

No primeiro experimento, mediu-se, em uma balança analítica, aproximadamente 0,5


gramas de KCl e uma pequena quantidade de MnO2 e, logo em sequência, foram adicionados
em um tubo de ensaio.
Em seguida, com uma pinça de madeira, aproximou-se o tubo de ensaio numa chama
de um bico de gás e, com um palito de madeira em brasa, verificou se o gás emitido alimenta
ou não a combustão.

Após um tempo, a partir de uma pipeta de plástico, colocou-se cerca de 5 ml de água destilada
no tubo de ensaio e com um bastão de vidro misturou essas soluções. Em seguida, esperou-se a
solução decantar e em sequência retirou-se uma parte do sobrenadante e adicionou- se em outro
tubo de ensaio. Logo após, neste mesmo tubo, acrescentou-se duas gotas de solução de 𝐴𝑔𝑁𝑂3
- nitrato de prata -
2. Experimento:

Neste experimento, pegou-se cerca de 2 cm de fita de magnésio e, com uma pinça


metálica presa em uma das extremidades, levou-se a outra extremidade a uma chama de bico
de gás.
Após a fita entrar em contato com a chama, retirou-se e, logo em sequência, coloca-se
o pó formado sobre um vidro de relógio.
Em sequência, adicionou-se sobre o pó cerca de 3 ml de água destilada e uma gota de
fenolftaleína.

3. Experimento:

No terceiro experimento, adicionou-se 10 gotas de KMnO4 em um tubo de ensaio e,


logo em sequência, acrescentou-se mais 5 gotas de H2SO4
Após isso, nesse mesmo tubo de ensaio, foi adicionada gota a gota de solução de
NaOH.

4. Experimento:

Primeiramente, colocou-se em dois tubos de ensaio 1 ml de solução de CuSO4 e, após


isso, no tubo 1, adicionou-se, gota a gota, a solução de NH4OH .
Posteriormente, acrescentou-se nesse mesmo tubo uma quantidade de solução de
NH4OH em excesso.
No tubo 2, adicionou a solução de NaOH gota a gota.
5. Experimento:

Neste quinto experimento, pôs-se em um tubo de ensaio cerca de 2 ml de água destilada


e logo em sequência três gotas de fenolftaleína.
Após isso, colocou-se cerca de três gotas de solução de H2SO4 e agitou-se para
homogeneizar a mistura. Adicionou-se, também, gota a gota a solução de NaOH.

RESULTADOS E DISCUSSÕES.

1. Experimento:

Na primeira reação, onde foi feita uma combustão com clorato de potássio e dióxido
de manganês, tivemos a seguinte fórmula abaixo.

𝐾𝐶𝑙𝑂3 + 𝑀𝑛𝑂2 → 𝑂2 + 𝐾𝐶𝑙 + 𝑀𝑛𝑂2

Balanceando, encontramos:

2𝐾𝐶𝑙𝑂3 + 2𝑀𝑛𝑂2 → 3𝑂2 + 2𝐾𝐶𝑙 + 2𝑀𝑛𝑂2

Neste experimento, quando em combustão, foi possível observar um feixe de luz. Isso
aconteceu porque o dióxido de manganês atua como catalisador do clorato de potássio, ou seja,
acelerou o processo da reação tendendo ao equilíbrio, fazendo assim com que esse brilho fosse
emitido.
Na continuação desse experimento foram adicionados 5 mL de água destilada no
mesmo tubo de ensaio. Após o resfriamento do tubo de ensaio, devido a reação de combustão
anteriormente citada, o grupo esperou a mistura decantar. Assim que decantada ficou com duas
fases, um transparente e outra acinzentada, e com uma pipeta de plástico a parte incolor – cinzas
da referida combustão misturada com a água destilada - foi transferida para um tubo de ensaio,
e neste tubo de ensaio foram acrescentadas 2 gotas de nitrato de prata.
Como resultado ocorreu o esbranquiçamento da solução e houve uma formação de
precipitado. Acreditamos que esse esbranquiçamento ocorreu devido a cor que o nitrato possui,
e o precipitado formado teve como causa a quantidade de nitrato colocada a mais do que a
solução conseguia solubilizar.

2. Experimento:

Já nesta segunda reação foi cortado aproximadamente 2 cm de fita de magnésio, fita


essa que após a queima ficou esbranquiçada. Num vidro de relógio pegamos as cinzas dessa
fita queimada e foram misturados 3 mL e uma gota de fenolftaleína. Segue a expressão
balnceada da mistura depois da queima da fita de magnésio:

2𝑀𝑔 + 𝑂2 → 2𝑀𝑔𝑂

Logo, quando adicionada a água, temos:

𝑀𝑔𝑂 + 𝐻2𝑂 → 𝑀𝑔(𝑂𝐻)2

Como a fenolftaleína é um indicador de pH, ao ser adicionada em uma base muda de


cor. A fenolftaleína torna-se rosa em soluções alcalinas. Por isso essa mudança na coloração da
mistura

3. Experimento:

Na terceira reação foram adicionadas 10 gotas de permanganato de potássio em um


tubo de ensaio. Em seguida essa solução foi acidificada com ácido sulfúrico, formando a
seguinte equação química balanceada:

2𝐾𝑀𝑛𝑂4 + 3𝐻2𝑆𝑂4 → 𝐾2𝑆𝑂4 + 2𝑀𝑛𝑆𝑂4 + 3𝐻2𝑂 + 5𝑂2

A mistura do permanganato de potássio com o ácido sulfúrico gera uma solução de cor
arroxeada.
Quando o peroxido de hidrogênio é acrescentado na solução é possível observar que a
mistura se torna incolor. Isso acontece porque o peroxido de hidrogênio age como um redutor
nessa reação de redox, logo, à medida que a reação acontece o peroxido de hidrogênio consome
o permanganato de potássio, o que reduz a cor da reação até ela se tornar incolor.

4. Experimento:

Foram rotulados dois tubos de ensaio para esse experimento. Nos dois tubos de ensaio
foram adicionados 1 mL de solução de sulfato de cobre.
No nomeado tubo 1 foi acrescentado hidróxido de amônio e instantaneamente a
solução ficou azul. Depois de decantada essa solução apresentou precipitado. Segue a equação
química dessa reação balanceada:

𝐶𝑢𝑆𝑂4 + 4𝑁𝐻4𝑂𝐻 → 𝐶𝑢(𝑁𝐻3)4 + (𝑁𝐻4)2𝑆𝑂4

A formação de precipitado, novamente, foi resposta da quantidade de hidróxido de


amônio acrescentada a mais do que o coeficiente de solubilidade dessa reação. O hidróxido de
amônio reage com o íon de cobre, resultando assim numa coloração azul forte na solução.
Já no tubo de ensaio 2 foi adicionada, gota a gota, uma pequena quantidade de
hidróxido de sódio, a solução novamente ficou azul, embora tenha sido um azul mais claro.
Rapidamente foi possível observar a formação de precipitado, logo foi constatado que quanto
mais NaOH foi acrescentado, mais precipitado foi formado. Segue a reação:

𝐶𝑢𝑆𝑂4 + 2𝑁𝑎𝑂𝐻 → 𝐶𝑢(𝑂𝐻)2 + 𝑁𝑎2𝑆𝑂4

É possível constar que solução apresentou cor celesta porque o Cu(OH)2, obtida como
produto na reação, é um sólido azul.
5. Experimento:

Foram misturados 2 mL de água destilada com 3 gotas de fenolftaleína. Não foi


possível observar nenhum musança em relação a substância no tubo de ensaio.

No mesmo tubo foram acrescentadas 3 gotas de ácido clorídrico. Após agitar a mistura
não foi observada nenhuma mudança, a olho nu, na mistura.
No entanto, ao misturar o hidroxido de sódio a mistura fica rosa e se tranformou na
seguinte equação balanceada:

𝐻𝐶𝑙 + 𝑁𝑎𝑂𝐻 → 𝑁𝑎𝐶𝑙 + 𝐻2𝑂

Como a fenolftaleína é um indicador de pH, a solução se torna rosa porque ela está
alcalina graças a presença do hidróxido de sódio nela.

CONCLUSAO:
A partir desse experimento ficou mais clara a forma como as reações químicas ocorrem. Os objetivos principais

foram alcançados, logo é possível afirmar que foi um experimento bem-sucedido.

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