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Introdução
Analisando o conceito de equilíbrio, o princípio para o entendimento básico é entender que o
equilíbrio se comporta de uma maneira dinâmica e isso quer dizer que quando uma reação
atinge o equilíbrio ela continua a ocorrer, porém, a velocidade é constante e isso é poder dizer
que os reagentes e produtos estão sendo consumidos com a mesma velocidade. Portanto, se o
sistema não sofrer nenhuma perturbação (temperatura, pressão e concentração) a reação
permanece constante. O equilíbrio químico está no centro da química, porque todas reações
químicas tendem ao equilíbrio [1]
Por conseguinte, como já citado, os equilíbrios respondem a variações de temperatura e
pressão e a adição de um reagente, por exemplo. Uma mistura de hidrogênio e oxigênio na
temperatura e pressão normais não respondem a pequenas mudanças das condições e em
razão disso a mistura não está em equilíbrio[1]. Contudo, Guldberg e Waage conseguiram
determinar uma relação para o equilíbrio químico que é a constante de equilíbrio da reação, a
lei de ação das massas resume esse resultado. Ela determina que no equilíbrio, a composição
da mistura de reação pode ser expressa em termos de uma constante de equilíbrio e que, para
qualquer reação entre gases que podem ser tratados como ideais, tem-se: K = pressão parcial
dos produtos/pressão parcial dos reagentes.
Considerando uma reação hipotética, onde as letras minúsculas correspondem aos respectivos
coeficientes estequiométricos da reação:
A constante de equilíbrio pode ser dada em termos de concentração dos reagentes e produtos
(Kc), e é utilizada quando estamos trabalhando com soluções. A constante de equilíbrio
também pode ser expressa em termos de pressão (Kp), quando estamos tratando de gases.
A constante de equilíbrio é a função da temperatura, ou seja, é constante em determinada
temperatura. Vamos supor que depois de atingido o equilíbrio, uma certa quantidade de um
dos reagentes, A, por exemplo, seja adicionada à solução, para que a relação dada por Kc se
mantenha constante é necessário ocorrer o que chamamos de deslocamento de equilíbrio.
Portanto, para manter o valor de Kc constante, o equilíbrio é deslocado no sentido de
aumentar as concentrações de C e D, e diminuir a concentração de B, restabelecendo
novamente o equilíbrio.
O estado de equilíbrio de um sistema pode ser alterado por variações da temperatura, pressão
e concentração dos reagentes. Essa alteração pode ser prevista pelo Princípio de Le Chatelier:
"Quando um sistema em equilíbrio é submetido a uma ação, o equilíbrio se desloca no
sentido de contrabalançar esta ação".
É possível exemplificar isto utilizando a síntese da amônia em que se for possível imaginar
que a reação atinge o equilíbrio e com isso ocorre a adição de gás hidrogênio (reagente) de
acordo com o princípio de Le Chatelier, a reação tenderá a reduzir ao mínimo o efeito do
aumento do número de moléculas de H2 através da reação do H2 com o N2 e como resultado,
forma-se mais amônia (produto). [1]
A descrição do equilíbrio feita por Guldberg e Waage, hoje também pode ser explicada e
entendida pela termodinâmica. De modo que a energia livre de Gibbs de uma mistura de
reação depende das pressões parciais ou concentrações de reagentes e produtos e em razão
disso a tendência de uma reação de ser direta ou inversa é determinada por essas pressões ou
concentrações. [1]
Portanto, quando a mistura de reação ainda não formou produtos em quantidades suficiente
para alcançar o equilíbrio, a direção espontânea das mudanças ocorre no sentido da formação
de mais produtos e o ΔG < 0 para a reação direta. Se a mistura de reação tem excesso de
produtos, a reação inversa é espontânea e ΔG > 0 para a reação direta. E por fim, para a
reação em equilíbrio, não existe tendência de espontaneidade em nenhuma das direções,
direta ou inversa e ΔG = 0.
Por último, um conceito importante para o equilíbrio químico é o conceito de ácido-base, que
de um modo geral no equilíbrio, determina que todas as espécies estão em um equilíbrio
dinâmico incessante e, no caso, um indicador de ácido ou base forte é o que determina a
magnitude da constante de equilíbrio. [1]
Tem-se o conceito conhecido como “gangorra da conjugação”.Um exemplo disto é o ácido
clorídrico que é um ácido forte porque está quase todo desprotonado em meio aquoso. Como
resultado, sua base conjugada, Cl- deve ser uma aceitador de prótons extremamente fraca,
sendo mais fraca que a água. Nesse caso, a ideia aplicada de um modo geral é que quanto
mais forte for o ácido mais fraca será sua base conjugada e quando mais forte for a base mais
fraco será seu ácido conjugado[1]. O conceito de conjugação se aplica à teoria ácido-base de
bronsted-lowry que determina que o ácido se comporta como um doador de prótons enquanto
a base se comporta como um aceitador de prótons. Para uma compreensão melhor, um
exemplo de uma reação em equilíbrio que apresenta essas espécies químicas e esse conceito
pode ser escrito da forma:
ácido + base base conjugada e ácido conjugado.
Logo, a reação exemplificada acima com o ácido clorídrico pode ser escrita da seguinte
forma:
HCl(aq) + H2O(aq) H3O+ + Cl-
Como o sistema está em equilíbrio, a reação favorece a formação de todas as espécies
químicas envolvidas tanto de um lado da reação quanto do outro (direta ou inversa). [1]
objetivos
Essa prática teve por objetivo estudar o deslocamento do equilíbrio químico em função da
concentração, o conceito de reversibilidade de uma reação, efetuar experimentos baseados em
equilíbrios iônicos com sais pouco solúveis, abordando conceitos tais como Princípio de Le Chatelier,
produto de solubilidade, cálculos e equilíbrios iônicos simultâneos, o efeito do íon comum nas
precipitações e dissolução de precipitados através de reação ácido-base.
parte experimental
descrição do procedimento
● 20 tubos de ensaio
● 1 becker 100 ml
● 1 bastão de vidro
● 1 vidro de relógio
● 3 pipetas
● proveta 25 ml
● grade
● papel de tornassol azul e vermelho
reagente
Fenolftaleína
Toxicidade aguda: Inalação: Pode ser perigoso se for inalado. Pode causar uma irritação do
aparelho respiratório. Ingestão: Pode ser perigoso se for engolido. Pele: Pode ser perigoso se
for absorto pela pele, pode causar uma irritação da pele. Olhos: Pode causar irritação dos
olhos.[9]
fórmula molecular: C20H14O4
resultados e discussões
bibliografia
[1] Atkins, Peter, Loretta Jones, Leroy Laverman. Princípios de Química Questionando a
Vida Moderna e o Meio Ambiente. 7th ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. Print
[2]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - tiocianato de potássio. disponivel em
https://controllabpr.com.br/files/fispq/15240546266FISPQ_TIOCIANATO_DE_POTASSIO.
pdf
[3]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto -nitrato de ferro. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Nitrato%20de%20ferro%20III%20nonahidratado.pdf
[4]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - ácido nitrico. disponivel em
https://www.farmacia.ufmg.br/wp-content/uploads/2018/10/FISPQ-%C3%81cido-N%C3%A
Dtrico-5.pdf.
[5]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto -hidróxido de sódio. disponivel em
https://www.quimicabrasileira.com.br/wp-content/uploads/2021/09/FISPQ-HIDROXIDO-DE
-SODIO-PA-ACS.pdf
[6]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - dicromato de potássio. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Dicromato%20de%20potassio.pdf
[7]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - ácido clorídrico. disponível em
https://www.merckmillipore.com/Web-ES-Site/es_ES/-/EUR/ShowDocument-File?ProductS
KU=MDA_CHEM-109970&DocumentType=MSD&DocumentId=109970_SDS_BR_Z9.PD
F&DocumentUID=406490&Language=Z9&Country=BR&Origin=null&Display=inline
[8]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - hidróxido de amônio. disponivel em
https://www.labsynth.com.br/fispq/FISPQ-%20Hidroxido%20de%20Amonio.pdf
[9]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto -fenolftaleína. disponivel em
https://controllabpr.com.br/files/fispq/15097104020FISPQ_FENOLFTALEINA.pdf
[10]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - cloreto de amônio. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Cloreto%20de%20amonio.pdf
[11]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto -cloreto de chumbo. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Cloreto%20de%20chumbo%20II.pdf
[12]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - cloreto de sódio. disponivel em
https://controllabpr.com.br/files/fispq/15239633281FISPQ_CLORETO_DE_SODIO.pdf
[13]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - brometo de potássio. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Brometo%20de%20potassio.pdf
[14]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - nitrato de magnesio disponivel em
https://cloud.cnpgc.embrapa.br/wp-content/igu/fispq/laboratorios/NITRATO%20DE%20MA
GN%C3%89SIO.pdf
[15]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - carbonato de sódio. disponivel em
https://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Carbonato%20de%20sodio.pdf
[16]FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS. Nome do
produto - nitrato de cálcio. disponivel em
https://www.ict.unesp.br/Home/sobreoict/departamentosdeensino/odontologiarestauradora/lip
q-laboratoriointegradodepesquisa/nitrato-de-calcio-tetrahidratado.pdf
[17] Orlando Fatibello Filho. Equilíbrio Iônico Aplicações em Química Analítica. 2th ed.
Edufscar, 2023.