UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA

INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS – IEG

LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Ronivaldo Lameira Dias

RELATÓRIO 3
Princípio da reatividade

Santarém – PÁ
Dezembro – 2022
Ronivaldo Lameira Dias

RELATÓRIO 3
Princípio da reatividade

Relatório 3 LABORATÓRIO DE
QUÍMICA GERAL apresentado a
Professora Me. Kássia Marinho, como
requisito de avaliação parcial, na
disciplina.

Santarém – PÁ
Dezembro – 2022
 RESUMO

A reatividade química dos metais varia com a eletropositividade, logo quanto mais
eletropositivo for o elemento, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles
que possuem grande tendência de perder elétrons, logo, formam íons positivos com mais
facilidade. Neste experimento, fora utilizados o Ácido Sulfúrico (H2SO4) 1 mol/L; o
Hidróxido de Potássio (KOH) 0,5 mol/L; o Sulfato de Cobre (CuSO4) 1 mol/L, e Fio de
cobre, Alumínio e placa de Zinco. O Objetivo foi a obtenção de conhecimentos sobre a
reatividade de matais mais comuns frente a um ácido, uma base e outro reagente oxidante. O
experimento foi realizado no Laboratório Síntese e Caracterização de Materiais da
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), na disciplina de Laboratório de Química
Geral, ministrada pela Profa. Me. Kássia Marinho. O conteúdo foi explicado em sala de aula
na Disciplina Química Geral. A professora propôs a atividade pratica para o laboratório para
demonstrar como essas reações ocorrem na prática em laboratório. Pode-se observa que um
metal apresenta-se mais reativo que outro, este é um conceito importante de
eletropositividade, ou seja, a capacidade que um átomo tem de ceder elétrons para outro
átomo durante uma ligação (reação).

Palavras Chave: Reatividade, metais comuns, ácido, base e agente oxidante.

1. INTRODUÇÃO

O estudo da Reatividade na Tabela Periódica envolve os conceitos de eletronegatividade

e eletropositividade.
A eletropositividade é uma propriedade periódica que relaciona-se com a tendência do
átomo em doar elétrons durante ligações químicas. Essa propriedade é oposta à
eletronegatividade, que indica a capacidade do átomo em atrair os elétrons (ROSENBERG,
2002).
Com a perda de elétrons são formados cátions - íons (átomos eletrizados) que possuem
carga elétrica positiva. Essas unidades químicas podem ser: monopositivas (carga +1),
dispositivas (carga +2), tripositivas (carga +3) e tretapositivas (carga +4).
O frâncio (Fr) é considerado o elemento químico mais eletropositivo da tabela
periódica, enquanto o Flúor (F) é o menos eletropositivo. Essa hierarquização é definida de
acordo com a escala de Pauling - instrumento que mede os valores de eletronegatividade dos
elementos.
Na reatividade, quando acontece de forma rápida significa que o elemento é mais
reativo.
A reatividade está relacionada com a avaliação que fazemos sobre a ocorrência ou não
de uma reação entre substâncias, por exemplo, em algumas reações nestes experimentos.
Oxidação: perda de elétrons; o número de oxidação do elemento aumentou (perdeu
elétrons).
Redução: Ganho de elétrons; oxidação do elemento diminui (ganhou elétrons).

2. MATERIAIS E REAGENTES

 Béquer, proveta, tubo de ensaio;

 Ácido Sulfúrico (H2SO4) 1 mol/L;
 Hidróxido de Potássio (KOH) 0,5 mol/L;
 Sulfato de Cobre (CuSO4) 1 mol/L;
 Fio de cobre, Alumínio e placa de Zinco.
3. Procedimentos experimentais Figura (a, b e c)

Figura (a)

Figura (b)

Figura (c)
3.1 Princípios da Reatividade, Figura (d)

Figura (d)

3.2 Observações realizadas:

No experimento 3.1

 Sulfato de Cobre (CuSO4) 1 mol/L. Tempo aproximado: 2’30’’

Al (s) +CuSO4 (aq) Cu + AL2(SO4)3.

Equação balanceada. Equação de simples troca
2 Al(s) + 3 CuSo4(aq) = 3 Cu(s) + Al2(So4)3(aq)

Zn(s) + CuSO4(aq) → Cu(s) + ZnSO4(aq)

Ou

Zn(s) + Cu2+(aq) + SO42-(aq) → Cu(s) + Zn2+(aq) + SO42-(aq)

Equação balanceada. Equação de simples troca

Zn(s) + CuSO4(aq) = Cu(s) + ZnSO4(aq)

Observamos que houve uma transferência de elétrons do zinco para o cobre. Analisando
isoladamente a transformação que ocorreu em cada um desses elementos, Assim, temos:
Zn(s) → Zn2+(aq).
O zinco perdeu 2 elétrons passando de zinco metálico para cátion. Nesse caso, o zinco
sofreu uma oxidação.

Cu2+(aq) → Cu(s)
 Já com o cobre ocorreu o contrário, ele ganhou 2 elétrons, passando de cátion cobre II
para cobre metálico. O cobre sofreu uma redução.
Isso explica as duas mudanças observadas, pois a solução ficou incolor porque os íons
cobre se transformaram em cobre metálico, que se depositaram na placa de zinco.
Visto que houve uma perda e um ganho de elétrons simultâneos, essa reação é um
exemplo de reação de oxirredução, e por meio dela podemos estabelecer os seguintes
conceitos que se repetem para todas as outras reações desse tipo (Oxidação e Redução).

Cu(s) + CuSO4(aq) → Cu(s) + CuSO4(aq)

No experimento 3.2

 Ácido Sulfúrico (H2SO4) 1 mol/L. Tempo aproximado: 2’50’’

Cobre não reagiu

Cu + H2SO4 = CuSO4 + H2O + SO2

Equação balanceada:

Cu + 2 H2SO4 = CuSO4 + 2 H2O + SO2

Alumio não reagiu

Al + H2SO4 = Al2(SO4)3 + H2

Equação balanceada Tipo de reação, simples troca:

2 Al + 3 H2SO4 = Al2(SO4)3 + 3 H2

Zinco reagiu

Zn(s) + H2SO4(aq) = ZnSO4(aq) + H2(g)

Equação balanceada, simples troca:

Zn(s) + H2SO4(aq) = ZnSO4(aq) + H2(g)

No experimento 3.3

 Hidróxido de Potássio (KOH) 0,5 mol/L. Tempo aproximado: 15’00’’

Cobre não reagiu

Cu + KOH → Ø
Esta reação não ocorre nas condições normal, porque K é mais reativo do que Cu.
A reação deveria ocorrer no sentido inverso:
Cu + 2 KOH ← 2 K + Cu(OH)2

Alumio reagiu

Equação balanceada Tipo de reação, simples troca:

Al + KOH → K + AlOH

Zinco reagiu

Zn + KOH = K2ZnO2 + H2

Equação balanceada Tipo de reação, simples troca:

Zn + 2 KOH = K2ZnO2 + H2

Zn° + 2 KOHI → K2ZnII O2 + H2°

Esta é uma reação de oxidação-redução (redox):

Zn0 - 2 e- → ZnII (oxidação)
2 HI + 2 e- → 2 H0 (redução)
Zn é um agente redutor
KOH é um agente oxidante.

Figura 1. Foto: Aspecto das reações do zinco com KOH, CuSO4 e H2SO4.
3.3 Considerações finais

Nesta experiência pode-se verificar a reatividade entre alguns metais, mais

comuns com um ácido, uma base e um agente oxidante.
Pode-se observa que um metal apresenta-se mais reativo que outro, este é um
conceito importante de eletropositividade, ou seja, a capacidade que um átomo tem
de ceder elétrons para outro átomo durante uma ligação (reação).
Dessa forma, se um metal é mais eletropositivo que outro, ele tem maior
tendência de perder elétrons em uma ligação e, por isso, tende a ser mais reativo.
Como a eletropositividade segue o padrão de aumento do raio atômico, podemos
avaliar a reatividade dos metais numa Tabela Periódica, ordem de reatividade.

Figura 2. Na família, a reatividade aumenta de cima para baixo (seta amarela

vertical); no período, a reatividade aumenta da direita para a esquerda (seta amarela
horizontal).

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/

4. REFERÊNCIAS

ROSENBERG, I. M. Química Geral. 1 ed. Bluche. SP, 2002.

RUSSEL, John B. Química Geral, vol. 1 e 2. Mackron Books do Brasil. 1994.