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Universidade Federal do Oeste do Pará

Instituto de Engenharia e Geociências


Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia
Disciplina: Elementos de Máquinas

RONIVALDO LAMEIRA DIAS


(Matrícula 201701032)

Relatório técnico relacionada a visita feita na oficina mecânica (NTB) da UFOPA

Santarém – Pará
Dez/ 2022
RONIVALDO LAMEIRA DIAS
(Matrícula 201701032)

Relatório técnico, apresentado à


Disciplina Elementos de Máquinas, como
requisito parcial para obtenção de nota na
disciplina. Ministrada pelo
Prof. Dr. Kleber Agustin Sabat da Cruz.

Santarém – Pará
Dez/ 2022
RESUMO

Estes relatório tem por finalidade descrever a visita técnica, realizada na oficina mecânica,
localizada no NTB, UFUPA, Coord. pelo Prof. Vicente Moreira e do Tec. Professor Cassiano. No
dia 14 de dezembro de 2022, O Professor Dr. Kleber, organizou a visita técnica na Oficina com
intuito de conhecermos as atividade e equipamentos utilizados na oficina. O professor Cassiano foi
incumbido de nos mostras os equipamentos desde as mais variadas máquinas de soldagem, ao torno
mecânico, no qual encontravam-se acadêmicos de engenharia mecânica realizando suas atividades
práticas. Nos foram mostrados como as engrenagens do torno mecânico, funcionas durante as
atividades de desbastes, entre outras operações, aspectos de uso de materiais diferentes. Em seguida,
o professor Cassiano com a demonstração das soldas de Eletrodo revestido (SMAW); TIG,
MIG/MAG (GMAW), e suas características e propriedades (elétricas, térmicas, mecânicas) e
aplicações. Finalizando as demonstrações nos apresentou um experimento, ainda em de fase de
finalização, o qual trata-se de um alternador acoplado, através de uma correia ao aro de uma bicicleta
(figura 1). O experimento tem por finalidade demostrar que através do acionamento dos pedais, aja
uma transmissão entre correias, a qual acionará o alternador. Foi realizada uma demonstração com
pedalagem, por um acadêmico, e através de um Tacômetro, pode-se observar o momento em que o
alternador seria ativado. Assim, a partir desta experimentação o Professor da Disciplina Elementos
de Máquinas elaborou uma questão a partir do experimento, assim solicitando sua resolução e
confecção deste relatório.

Palavras chave: Elementos de Máquinas, Oficina Mecânica, Relação de Transmissão.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 5

2. OBJETIVOS ______________________________________________________________ 5

2.1.1 Descrever os equipamentos apresentados na oficina. ______________________________ 6

2.1.2 Resolução da atividade proposta (Calcular a relação de transmissão e a potência gerada do


sistema de transmissão por correia). _______________________________________________ 10

3. REFERÊNCIAS ___________________________________________________________ 13
1. INTRODUÇÃO

A disciplina Elementos de Máquinas tem por finalidade o conhecimentos básicos para


diversos componentes mecânicos empregados em máquinas e equipamentos, sendo que de acordo
com as suas funções ou aplicações, podem ser denominados de elementos de fixação, apoio,
transmissão, acoplamentos, vedação, flexíveis, etc., conforme orientações na ementa desta
disciplina, a qual servirá para a formação de um projetista, uma disciplina ricas em seus aspectos
trazendo a importância uma realização de atividades práticas e familiarização com ferramentas, e
equipamentos.
Assim, neste ponto, o professor da disciplina, organizou a visita técnica na Oficina com intuito
de conhecermos as atividade e equipamentos utilizados na oficina, no dia 14 de dezembro de 2022.
A oficina mecânica está localizada no NTB, UFUPA, Coordenada pelo Prof. Vicente Moreira
e pelo Tec. Professor Cassiano.
Nesta oportunidade, o professor Cassiano foi incumbido da apresentação dos equipamentos e
instrumentos, tais como as máquinas de soldagem, do torno mecânico, no qual encontravam-se
acadêmicos de engenharia mecânica realizando suas atividades práticas.
Na Oficina encontram-se alguns equipamentos como maquinas de soldas tipos Eletrodo
revestido (SMAW); TIG, MIG/MAG (GMAW), nos foram apresentadas suas características e
propriedades (elétricas, térmicas, mecânicas) e aplicações.
Por fim uma demonstração de um experimento, em de fase de finalização, o qual trata-se de
um alternador acoplado, através de uma correia ao aro de uma bicicleta (figura 1). O experimento
tem por finalidade demostrar que através do acionamento dos pedais, aja uma transmissão entre
correias, a qual acionará o alternador.
A partir deste experimento foi elaborado uma questão, sendo solicitada sua resolução e
confecção deste relatório com a finalidade descrever a visita técnica, realizada.

2. OBJETIVOS.
Assim este relatório tem dois objetivos:

2.1 Descrever os equipamentos apresentados na oficina;


2.2 Resolução da atividade proposta (Calcular a relação de transmissão e a potência
gerada do sistema de transmissão por correia).
2.1.1 Apresentação dos equipamentos e instrumentos da Oficina.

Para a confecção deste relatório, buscou-se mais infrações sobre os equipamentos e maquinas
constantes na oficinas.
Normalmente, quando se fala em tipos de solda, os 3 tipos mais conhecidos são: eletrodo
revestido, TIG e MIG/MAG. No entanto, existem outros exemplos.
Assim, buscou-se relacioná-los conforme disposto abaixo.

2.1.1 Eletrodo revestido (SMAW)


Com baixo custo e operação simples, o eletrodo revestido (ou arco manual) é a forma mais
comum de solda. Nesse tipo de operação, o eletrodo é consumido formando o cordão de solda,
protegido contra contaminações do ar atmosférico pela atmosfera gasosa e a escória.
Ele pode ser realizado em locais de difícil mobilidade ou acesso e em diversos materiais, por
exemplo:
Aço inoxidável;
Alumínio;
Ferro fundido;
Níquel;
Cobre.
Esse tipo de solda também tem maior flexibilidade na comparação com outros métodos.

2.1. 2. TIG
Neste processo de soldagem, o arco elétrico é feito entre a peça que será soldada e o eletrodo
de tungstênio, que se mantém.
No tipo TIG (Gás Inerte de Tungstênio, em português), posiciona-se um gerador de faísca
entre o eletrodo e a peça.
A principal vantagem desse tipo de soldagem é o acabamento de cordão de solda e menor
aquecimento da peça, além da excelente qualidade da solda. No entanto, requer maior habilidade do
soldador e não deve ser utilizado para chapas com mais de 6mm de espessura.

2.1. 3. MIG/MAG (GMAW)


Nestes dois tipos de solda, um arco elétrico é estabelecido entre um consumível na forma de
arame e a peça. O metal de solda, nestes casos, é protegido da atmosfera pelo fluxo de um gás inerte
ou ativo.
A principal diferença entre MIG (Gás Metálico Inerte, em português) e MAG (Gás Metálico
Ativo, em português) é o gás utilizado e os materiais aos quais a solda se destina:
MIG: utiliza o gás argônio para soldar alumínio, cobre e aços inoxidáveis.
MAG: utilizar a mistura de argônio e CO² para soldagem de aço carbono e suas ligas.
Os dois processos são bastante flexíveis e proporcionam soldas de qualidade e grande
produtividade, eliminando perdas de pontas e a necessidade de remover a escória.

2.1. 4. Feixe de elétrons (EBW)


Outro exemplo entre os tipos de solda é a soldagem de feixe de elétrons (EBW). Esse tipo de
solda consiste no uso do disparo de raio de elétrons de alta velocidade para soldar os diferentes
materiais.
Trata-se de um tipo de solda mais específica e cara. Nesse exemplo, ocorre a transformação
de energia de elétrons em chapas que derretem os materiais a serem soldados e todo processo ocorre
a vácuo.
A escolha pela solda EBW implica também no uso de componentes aeroespaciais, lâminas de
serra bimetálica e transmissão.
Uma vantagem desse tipo de solda é que trata-se de uma soldagem moderna, que permite a
soldagem em diferentes condutividades térmicas e pontos de fusão, permitindo a solda de diversos
materiais.

2.1. 5. Hidrogênio Atômico (AHW)


O hidrogênio atômico (AHW) entre os tipos de solda é um exemplo que foi bastante usado
como substituição dos tipos citados, por conta da eficiência, mas acaba sendo também muito usado
para fins específicos de soldagem de tungstênio, um metal usualmente utilizado em joias.
O tungstênio é um material resistente ao calor e esse tipo de solda tem potência de provocar a
solda sem danificar o metal.
Esse método de soldagem foi inventado após a descoberta do hidrogênio atômico e consiste
no uso de dois eletrodos metálicos de tungstênio em uma atmosfera de hidrogênio.
Essa combinação provoca a quebra de moléculas combinadas quando expostos ao calor que
pode chegar a 3000 graus.

2.1. 6. Arame Tubular (FCAW)


O arame tubular é um processo de solda semelhante aos tipos de solda MIG/MAG, por conta
da possibilidade de uso do mesmo equipamento, mas com a diferença de gerar escória.
Na soldagem com arames tubulares (FCAW), a soldagem acontece no processo de união de
metais pelo seu aquecimento através de um arco elétrico que é estabelecido entre a ponta do arame
e a peça trabalhada.
Para proteção da poça de fusão e do arco elétrico, uma opção é fazer o fluxo contido no interior
do arame ou por fonte gasosa externa.

2.1.7. TIG (GTAW)


A solda TIG (GTAW, de Tungsten Inert Gas, é o tipo de solda normalmente usada em
materiais como o inox ou metais não ferrosos.
Nesse processo, há a abertura de arco elétrico entre um eletrodo de tungstênio e a peça do
material a ser soldado.
Também existe o uso de gás de proteção (Hélio, Argônio ou a mistura de ambos), que evita a
contaminação da poça de fusão com o ar atmosférico.
Esse tipo de solda pode ser usado de forma manual, robotizado e semi-automatizado, sendo
um processo mais demorado que outros exemplos acima como o eletrodo revestido, MIG e arame
tubular.

2.1. 8. Arco de plasma (PAW)


A soldagem do tipo arco de plasma é uma técnica que foi desenvolvida ainda na década de
1950 e consiste no uso de corrente elétrica, ao lado de gases de proteção, para soldar peças que
exigem alta precisão, como em áreas de difícil acesso e peças pequenas.
A solda dos materiais ocorre através do arco constrito formado pelo eletrodo de tungstênio e
a peça trabalhada, ambos protegidos por gás argônio.
O nome arco constrito acontece em razão de o diâmetro ser limitado por um bocal, o que
aumenta a intensidade do calor.
Por conta disso, acaba sendo um tipo de solda indicado para aquecer temperaturas muito
extremas do metal, o que gera um processo de soldagem eficiente e de qualidade.

2.1. 9. Oxigás
Entre os tipos de solda, temos também a solda em oxigás. Por usar gases explosivos e chama,
trata-se de um dos processos mais perigosos, por isso, exige experiência e cuidado extra por parte
do profissional.
Nesse exemplo, a solda acontece com o calor gerado por um maçarico que derrete os metais.
Esse tipo de solda não possui arco elétrico, o que dificulta o controle do processo de soldagem.
Em comparação com os outros tipos, o oxigás é a solda menos usada por conta do risco de
explosão e por não ter um controle do processo por arco elétrico.
No oxigás, a poça de fusão ocorre com o derretimento de metais base, solidificando-se com
o resfriamento do cordão.

2.1. 10 Arco Submerso (SAW)


Por fim, entre os principais tipos de solda, temos a solda por arco submerso (SAW). Esse
processo de soldagem acontece com o uso de um arame consumível introduzido no fluxo.
Ao abrir o arco elétrico o arame, o metal de base e o fluxo são envolvidos pelo arco e derretidos
para criar a poça de fusão.

2.1.11 Torno mecânico


Torno Mecânico Industrial Monofásico 1500W 360 x 1000 mm 220V - FORTGPRO-FG059
COD. 45313 FORTGPRO.
O Torno Mecânico Industrial FG059 FORTG PRO de 1000 x 360mm tem sua função tal
como os similares de sua linha e performance excelente em suas aplicações. É ideal para oficinas e
fábricas de usinagem, desenvolvimento de peças e ferramentas, e aplicações gerais na área
industrial. Detém funções de medida imperial e métrica, além das atribuições que todo torno
mecânico de alta eficiência emprega. Acompanha iluminação direcional e tem como característica
o baixo ruído na operação. A bancada própria é ideal para seu tamanho e peso, mas também gera
baixa vibração do equipamento em uso, e ainda oferece diversas vantagens, tal como sustentação
adequada e coleta de óleo residual que deriva tanto da peça de trabalho quanto da proteção de
respingo em sua parte traseira.

2.1.12 Artefato experimental (bicicleta acoplada a um gerador)


A foto abaixo ilustra um experimento da oficina no NTB, a qual é uma bicicleta acoplada a
um gerado, o qual é acionado mecanicamente por tração humana.

Foto: Artefato experimental - bicicleta acoplada a um gerador.


Foi realizada uma demonstração com pedalagem, por um acadêmico, e através de um
Tacômetro, pode-se observar o momento em que o alternador seria ativado (iniciou-se a pelagem,
ao chegar em aproximadamente 1890 RPM, o alternador foi acionado, levando a uma redução no
RPM para aproximadamente 989.)
Assim, a partir desta experimentação o Professor da Disciplina Elementos de Máquinas
elaborou uma questão a partir do experimento, assim solicitando sua resolução e confecção deste
relatório.

2.1.2 RESOLUÇÃO DA ATIVIDADE PROPOSTA.

Calcular a relação de transmissão e a potência gerada do sistema de transmissão por correia.


3. REFERENCIAS

NIEMANN, G. Elementos de Máquinas. Vol. 1. Blucher. SP, 2016.


____________. Elementos de Máquinas. Vol. 2. Blucher. SP, 2016.
____________. Elementos de Máquinas. Vol. 3. Blucher. SP, 2015.

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