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Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Tecnologia

Departamento de Engenharia Mecânica

Área Científica de Tecnologia e Organização Industrial

Curso de Engenharia Mecânica – Ramo Produção


– Ramo Automóvel
– Ramo Energia
- Ramo Aeronáutica

Tecnologia Mecânica I
(Ano Letivo: 2016/17)

Prof. José Simões

Soldadura

Guia do 8º Trabalho Laboratorial

Soldadura MAG

Data: 14 / 06 / 2018
Elaborado por: Prof. José Simões, Miguel Jardim, Miguel Carvalho, Andreia Miranda
Instituto Politécnico de Setúbal – Escola Superior de Tecnologia

Tecnologia Mecânica I

Índice

1. Introdução................................................................................................................2

1.1. Vantagens e Desvantagens do Processo.......................................................3

1.1.1. Vantagens:..................................................................................................3

1.1.2. Desvantagens:............................................................................................4

1.2. Tipos de Corrente e Polaridade......................................................................4

1.3. Modo de Transferência....................................................................................5

1.3.1. Transferência em Curto-Circuito............................................................5

1.3.2. Transferência em Spray............................................................................5

1.4. Equipamento.....................................................................................................6

1.4.1. Fonte de Potência......................................................................................6

1.4.3. Caixa de Comando....................................................................................9

2. Objetivos...................................................................................................................9

3. Operação Prática......................................................................................................9

4. Avaliação da soldadura............................................................................................14

5. Avaliação do Laboratório.....................................................................................16

6. Avaliação do operador.........................................................................................17

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Guia do 8º Trabalho Laboratorial – Soldadura MAG
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Tecnologia Mecânica I

Soldadura MAG

1. Introdução

O processo de soldadura MAG (Metal Active Gas) é um processo de


soldadura por arco elétrico no qual se utiliza um fio elétrodo consumível de
alimentação contínua, na ponta do qual se estabelece o arco elétrico, com uma
proteção gasosa (CO2 ou misturas). Devido ao pequeno diâmetro do fio
elétrodo consumível, obtém-se uma elevada velocidade de fusão do mesmo, e
também uma elevada densidade de corrente.
O equipamento de soldadura para processo MAG possui um sistema
de controlo que permite uma auto-regulação, mantendo constante a
velocidade de alimentação do fio, assim como o comprimento do arco elétrico.
A simplicidade deste mecanismo torna o processo ideal para a soldadura
semi-automática, assim designada quando a tocha é segurada e manipulada
por um operador. Com este processo é também possível realizar soldadura
automática, sendo a tocha manipulada por uma máquina, método este com
cada vez maior importância e aplicação (ver figura 1).

Os parâmetros que influenciam a qualidade do cordão de soldadura no


processo MAG são os seguintes:

Intensidade de corrente;
Tensão do arco (comprimento do arco);
Velocidade de soldadura;
Extensão do elétrodo;
Posição da tocha;
Diâmetro do elétrodo;
Tipo de gás de proteção;

A escolha dos parâmetros ideais depende de vários factores, tais como


o tipo de metal de base, a composição do elétrodo e qualidade desejada
constantes todos os outros parâmetros.

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FIO
FLUXO DE GÁS DE ELÉCTRODO
PROTECÇÃO
CONDUTOR
DE
CORRENTE

GUIA E BICO DE
CONTACTO

DIRECÇÃO DA SOLDADURA

BOCAL

ELÉCTRODO PROTECÇÃO
CONSUMÍVEL GASOSA

ARCO ELÉCTRICO

METAL DE
BASE
CORDÃO DE
SOLDADURA

Fig. 1 – Esquema do processo de soldadura MAG.

1.1. Vantagens e Desvantagens do Processo

1.1.1. Vantagens:

A principal vantagem do processo MAG, é a sua capacidade em


produzir uma soldadura com muito boa qualidade muito mais
rapidamente do que utilizando processos como SER ou TIG.
Dada a não utilização de fluxo, não existirão inclusões de escória
no cordão de soldadura.

O gás de proteção protege o arco elétrico evitando assim a perda


de elementos de liga durante a transferência do metal. São
apenas produzidos ligeiros salpicos facilmente removíveis.

Trata-se de um processo versátil que pode ser usado numa


grande variedade de metais e ligas, inclusive alumínio, cobre,
magnésio, níquel, e a maioria das suas ligas, assim como ferro e
a maioria das suas ligas. A soldadura MAG pode ser operada de
diversas maneiras, semi ou totalmente automática.

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1.1.2. Desvantagens:

A principal desvantagem deste processo é a impossibilidade de


se poder executar uma soldadura vertical ou uma soldadura ao
alto, devido à grande entrega térmica e à fluidez do banho de
fusão.
O equipamento é complexo quando comparado ao utilizado
para o processo SER.

1.2. Tipos de Corrente e Polaridade

A grande maioria das aplicações da soldadura MAG requer o uso de


corrente contínua com polaridade inversa (elétrodo ao positivo). Este tipo de
corrente e polaridade originam um arco elétrico estável, uma transferência
suave do metal e poucos salpicos. A corrente contínua com polaridade direta
(elétrodo ao negativo) é raramente utilizada, pois o arco elétrico torna-se
instável e errático mesmo sendo maior a sua taxa de transferência
relativamente à alcançada utilizando polaridade inversa (Tabela 1).

Gama de
Espessura da Diâmetro do
ajuste de Arrefecimento
chapa a fio elétrodo
intensidade recomendado
soldar recomendado
de corrente da tocha
[mm] [mm]
[A]
0,65 – 2,0 0,8 150 - 180 Gás
Até 3,0 0,8 – 1,0 180 – 250 Gás (água)
Até 5,0 0,8 – 1,0 250 Água
Até 8,0 1,0 – 1,2 350 Água
Mais de 8,0 1,0 / 1,4 / 1,6 350 – 450 água

Tabela 1 – Seleção da intensidade de corrente de acordo com a espessura da chapa (Aço).

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1.3. Modo de Transferência

Na utilização do processo de soldadura MAG verificam-se diferentes


comportamentos do arco, assim como diferentes aspectos do cordão sempre
que se variam parâmetros como a corrente, voltagem e gás de proteção, tendo
sido por isso necessário dedicar algum tempo ao estudo do modo de
transferência do metal fundido do elétrodo para a peça. A transferência do
metal tem uma grande influência em características do processo, tais como a
estabilidade do arco, quantidade de salpicos, posição de soldadura e o tipo de
defeitos que podem ocorrer. As diferentes formas de transferência dependem
das forças envolvidas, das quais são função da corrente, voltagem e
composição do gás de proteção.

Principais modos de transferência:

Transferência em curto-circuito;
Transferência globular;
Transferência em spray;
Transferência drop-spray;
Transferência por explosão;
Transferência rotacional;

1.3.1. Transferência em Curto-Circuito

Este tipo de transferência ocorre quando se utilizam intensidades de


corrente baixas e fios elétrodos de pequeno diâmetro. O curto-circuito é
originado quando, após o início da fusão do fio e da formação do banho de
fusão, a ponta do elétrodo penetra no banho. Este facto resulta no rápido
aumento de temperatura no fio e a ponta do elétrodo em fusão destaca-se
sendo absorvida pelo banho de fusão. De seguida forma-se um arco entre a
ponta do elétrodo e o banho de fusão. Este arco mantém o circuito elétrico e
produz calor suficiente para manter o banho de fusão fluido. Esta sequência é
repetida com uma frequência de 200 vezes por segundo.

1.3.2. Transferência em Spray

À medida que a corrente aumenta a dimensão das gotas decresce e a


frequência da transferência cresce. Sob a proteção de misturas ricas em Argon
é possível a utilização de uma forma de transferência estável, sem salpicos,
caracterizada por gotas axiais de pequena dimensão. Para que esta forma de
transferência ocorra, deve-se usar polaridade inversa e uma intensidade
acima da corrente de transição.

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Esta corrente varia com o material e com o diâmetro do furo e pode ser
definida como o valor de intensidade de corrente para a qual ocorre a
transição de transferência globular para transferência em spray.

1.4. Equipamento

Os principais componentes do equipamento de soldadura MAG estão


representados na seguinte figura:

BOBINE DE FIO

SISTEMA
ALIMENTADOR
DO FIO
TOCHA

GARRAFA
DE GÁS

FONTE DE
POTÊNCIA

CAIXA DE CONTACTO

CONTACTO

Fig. 2 – Equipamento para soldadura MAG.

O equipamento de soldadura MAG consiste numa tocha, uma fonte de


potência, uma caixa de comando, uma garrafa de gás de proteção e um
sistema alimentador do fio elétrodo. Ao passar pela tocha, o fio torna-se
energizado através do contacto com um bico de contacto, que transfere a
corrente da fonte para o arco elétrico.

1.4.1. Fonte de Potência

Existem dois tipos de fonte de potência: de intensidade constante e


tensão constante, sendo esta última a mais utilizada em soldadura MAG
devido à necessidade de controlar o processo de “auto-regulação”.

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Fonte de potência com tensão constante: A tensão do arco é estabelecida


através da regulação apropriada na máquina. A fonte de potência irá fornecer
a intensidade necessária para a fusão do fio elétrodo à taxa necessária para
manter a presente tensão ou relativo comprimento do arco. A velocidade de
avanço é usada para controlar a intensidade média de soldadura. Esta
característica é geralmente preferida para soldadura de todo o tipo de metais.
A utilização deste tipo de fonte de potência, associado a uma velocidade de
alimentação constante resulta num sistema de auto-correção do comprimento
do arco elétrico.

1.4.2. Tocha de Soldadura

As tochas de soldadura MAG estão disponíveis para manipulação


manual (semi-automática) e para automática (ver figura 3). Devido ao facto do
elétrodo ser alimentado continuamente, a tocha necessita de um acessório
(bico de contacto) que permite um contacto elétrico permanente com o fio de
forma a poder transmitir a corrente de soldadura ao consumível. A tocha deve
também ter uma passagem de gás e um bocal para direccionar o gás de
proteção à volta do arco elétrico e do banho de fusão. Conforme o valor de
intensidade de corrente utilizado, é normal usar-se um arrefecimento a ar ou
por circulação de água na tocha de soldadura. É necessário um botão de
controlo elétrico para iniciar e parar a alimentação do fio consumível, do gás e
da corrente de soldadura.

Fig. 3 – Tocha para soldadura semi-automática MAG.

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Tocha semi-automática: As tochas semi-automáticas, manuais, são por


vezes semelhantes a uma tocha de soldadura oxiacetilénica, mas com um fio
elétrodo a ser alimentado através dela. As tochas curvas utilizam um tubo
curvo, pelo qual o gás de proteção é levado ao bocal. Este tipo de tocha é
apenas indicado para a utilização de fios de pequeno diâmetro, sendo flexível
e manobrável. É indicado para soldaduras em locais de difícil acesso. Estas
tochas podem ser equipadas com bocais de diferentes diâmetros de modo a
permitir uma proteção gasosa adequada. O diâmetro interior do bocal pode
variar entre os 10 e os 22 mm, dependendo das necessidades da soldadura. Na
seguinte figura (figura 4) mostra-se uma tocha de soldadura semi-automática:

Fig. 4 – Esquema da tocha para soldadura semi-automática MAG.

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1.4.3. Caixa de Comando

A caixa de comando
permite comandar as electro-
válvulas do gás de proteção
(ligar e desligar), comandar o
alimentador (arranque,
paragem e regulação de
velocidade de alimentação,
ligar e desligar), comandar a
passagem de corrente (ligar e
desligar), bem com regulação
dos parâmetros de soldadura
(ver figura 5).

Fig. 5 – Caixa de comando

2. Objetivos

Neste trabalho laboratorial pretende-se desenvolver uma operação


prática representativa do processo de soldadura MAG em aço.

3. Operação Prática

Este trabalho realizar-se-á num provete (de aço) constituído por uma
chapa de 3 mm de espessura, no qual serão feitos dois cordões de
soldadura, demonstrativos dos modos de transferência em spray e curto-
circuito. Esta chapa deverá estar previamente preparada tendo sido efectuado
uma rebarbagem, escovagem e desengorduramento recorrendo a acetona na
superfície a soldar.

Largura do provete : 50mm Comprimento do provete: 125mm

1º Passo: Preencher avaliação do laboratório e do operador.

2º Passo: Colocação do equipamento de proteção individual referido na


documentação de posto.

3º Passo: Regulação dos parâmetros da máquina de soldadura.


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Fig. 6 – Tipos de cordão de soldadura para diferentes valores de tensão.

4º Passo: Operação de soldadura.

Esta soldadura será efetuada na posição ao baixo e da esquerda para a


direita. O ângulo de inclinação da tocha irá determinar de alguma forma a
penetração do cordão de soldadura, como demonstrado na figura 7.

Fig. 7 – Influência do ângulo de soldadura na penetração do cordão.

A operação para a soldadura MAG é semelhante a outros processos de


soldadura por arco elétrico. É necessário proceder à adequada fixação da peça
a soldar de maneira a permitir uma boa acessibilidade à tocha. A fixação deve
fazer com que haja o mínimo de movimento possível na peça, de modo a
minimizar os empenos devido à soldadura. É também necessária uma boa
ligação do cabo de massa à peça ou à sua fixação. A localização desta ligação é
importante, particularmente na soldadura de materiais ferro-magnéticos
como o aço. A melhor direcção de soldadura é no sentido oposto à localização
da ligação do cabo de massa. O tamanho do bocal e o débito do gás de
proteção deve ser regulado de acordo com o procedimento recomendado para
o tipo de material.

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A extensão do elétrodo é definida pela distância entre a ponta do bico


de contacto e a abertura do bocal. Esta extensão está relacionada com o tipo de
soldadura MAG, de transferência “spray” ou curto-circuito. É importante
manter a extensão do elétrodo (do bocal à peça a soldar) o mais uniforme
possível durante a soldadura (ver figura 8).

Fig. 8 – Influência da distância do bico de contacto no cordão de soldadura.

A taxa de alimentação do fio elétrodo e a tensão de soldadura são


reguladas para o diâmetro e material do elétrodo. Utilizando uma fonte de
potência com tensão constante, a tensão de soldadura será estabelecida pela
taxa de alimentação do fio elétrodo. Outras variáveis como slope control,
indutância, ou ambos, deverão ser ajustadas de modo a permitir um bom
escorvamento do arco e um comportamento suave do arco de modo a
minimizar os salpicos. Os parâmetros ideias dependerão do equipamento,
material e diâmetro do elétrodo, gás de proteção, tipo e espessura do material
de base, posição de soldadura e velocidade.

Para o presente trabalho deverão ser considerados os valores presentes nas


tabelas 1 e 2.

Gama de ajuste

Espessura Diâmetro Transferência em Débito


Transferência em spray
da chapa do curto-circuito
a soldar elétrodo Tensão Tensão
Velocidade Velocidade Débito
(mm) (mm)
do fio do fio (l/min.)
Escala I Escala II
(m/min.) (m/min.)
3
(de preferência 10-15
superior 3 mm)
0,8 2,1 Nº8 9,9 Nº15

Tabela 2 – Gamas de ajuste de parâmetros para a soldadura.

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Como já referido anteriormente, para evitar defeitos, deverão ser tidos


em conta as seguintes situações:

De modo a evitar a formação de poros pela quantidade errada de gás:

Fig.9 – Caudais de gás a regular de modo a evitar a formação de poros.

De modo a evitar a formação de poros pela inclinação errada da tocha:

Fig. 10 – Inclinação correta da tocha.

Efectuar dois cordões, paralelos e longitudinalmente, devendo um


dos cordões ser efectuado utilizando os parâmetros aconselhados para
tranferência por curto-circuito, e o outro utilizando os parâmetros
aconselhados para transferência em spray.

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Os cordões de soldadura deverão ter, aproximadamente, as seguintes


dimensões:

Largura: 3 mm Altura: 2 mm

5ºPasso: Identificação do provete com o número de aluno.

6ºPasso: Preenchimento do questionário de avaliação de soldadura. O


objectivo deste último passo é o de garantir que o aluno consolida os
conhecimentos mencionados neste guia.

Nota: No final da realização deste laboratório cada aluno deverá fornecer ao


docente o provete e os respectivos questionários preenchidos.

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Nome: _________________________________________________ nº _______


Curso: ________________________________________ Turma: ____________
Data: __ / __ / __

4. Avaliação da soldadura

Resultado da
Causas do
Designação do defeito avaliação Localização
defeito
(Existe / Não existe)
- Composição
química do material
Fissuração a quente (elevada
percentagem de
impurezas);
- Consumíveis com
elevada
percentagem de H
(o gás de proteção
não tem um baixo
nível de humidade,
Fissuração a frio
o que favorece o
aparecimento de H);

- Juntas com
elevadas tensões
internas;
- A intensidade de
corrente é
demasiado alta;

- O comprimento do
Porosidade
arco é demasiado
grande;

- Sobre aquecimento
do metal de base;
- Sujidade nas
superfícies a soldar;

Falta de fusão
- Intensidade de
corrente mal
ajustada;
Falta de penetração - A intensidade de
corrente é
demasiado baixa;

- A taxa de

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avanço é demasiado
alta;
- A intensidade de
corrente demasiado
alta;
Bordo queimado
- O comprimento do
arco é demasiado
grande;
- A taxa de avanço é
demasiado baixa;

Sobre - espessura excessiva


-O comprimento do
arco é demasiado
grande;
- A intensidade de
corrente é
demasiado alta;
Excesso de penetração
- A taxa de avanço é
demasiado baixa;
- O comprimento do
arco é demasiado
grande;
Projeções
- A intensidade de
corrente é
demasiado alta;
- Falta de uma
adequada
preparação do metal
de base;

Inclusões de escória - Escória não foi


devidamente
controlada de
maneira a ficar à
superfície do banho
de fusão;

(Norma EN ISO 6520-1 (2000))

Nome: Bruno Lourenço / André correia nº 170249041 / 170249047


Curso: Engenharia Mecânica Turma: ___01______
Data: __ / __ / __

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5. Avaliação do Laboratório

Afirmações Sim Não Correção


(No caso de considerar a
afirmação errada)
Processo por arco elétrico no qual se utiliza um fio elétrodo X
consumível de alimentação continua.
Possui um sistema de controlo
O equipamento não possui sistema de auto-regulação. X que permite uma auto-
regulação, mantendo constante a
velocidade de alimentação do
fio, assim como o comprimento
do arco elétrico.
A intensidade de corrente e o tipo de gás de proteção X
influenciam a qualidade do cordão.
Possui como vantagem a capacidade em produzir uma X
soldadura com muito boa qualidade.
Processo de MAG muito mais
Processo mais lento que SER e TIG. X rápido e de melhor qualidade.

O equipamento é complexo
Possui como desvantagem a complexidade do equipamento X quando comparado ao utilizado
comparado com TIG. para o processo SER.

A corrente utilizada é a corrente continua com polaridade X


inversa.
Na utilização do processo de soldadura MAG existem X
diferentes modos de transferência do metal do elétrodo.
São semelhantes, porque a tocha
As tochas semi-automáticas manuais não são semelhantes X semi-automática também tem um
em termos de geometria aos maçaricos da soldadura gatilho para regula.

oxiacetilénica.
A soldadura pode ser efetuada na posição ao alto e da X
esquerda para a direita.
O ângulo de inclinação irá determinar a penetração do X
cordão.

Caso exista fissuração a frio é porque as juntas estão com X


elevadas tensões internas.
Devido á quantidade errada de gás e
Caso exista porosidade é porque a intensidade de corrente é X pelo errado angulo de penetração.
demasiado baixa.
Caso existam inclusões de escória é porque a escoria não foi X
devidamente controlada de maneira a ficar à superfície do
banho de fusão.

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Nome: Bruno Lourenço/ André Correia nº 170249041 / 170249047


Curso: Engenharia Mecânica Turma: ____01________
Data: __ / __ / __

6. Avaliação do operador

Coloque um círculo na opção correta :

1. Fazer legenda do painel frontal.

Legenda:

1-Corrente continua ou
alternada

2-

3-Verificação se todos os
parâmetros estão a
funcionar

4-
Fig. 11 – Máquina para soldadura MAG.

2. Antes de ligar a máquina deve:

a) Fechar o caudalímetro no sentido contrário aos ponteiros do


relógio;
b) Fechar o caudalímetro no sentido dos ponteiros do relógio;
c) Abrir o caudalímetro no sentido contrário aos ponteiros do
relógio;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

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3. Após a verificação da válvula deve:

a) Prender o cabo de massa junto da peça numa zona onde se


possa estabelecer o circuito elétrico;
b) Prender o cabo de massa longe da peça numa zona onde
não exista risco de se estabelecer o circuito elétrico;
c) Simplesmente não prender o cabo de massa;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

4. Após ligar a máquina, ajustar o equipamento para:

a) Consoante o valor da temperatura pretendida;


b) Escala II para curto-circuito e escala I para spray;
c) Escala I para curto-circuito e escala II para spray;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

5. Após a escolha da escala a utilizar, a tensão regula-se:

a) Consoante o valor da temperatura pretendida;


b) Consoante o valor da intensidade de corrente;
c) Consoante o trabalho a realizar;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

6. A velocidade de saída do fio para transferência por auto circuito é


de:

a) 2.1m/mim;
b) 9.5mm/mim;
c) 8.5m/mim;
d) 9.5m/hora.

7. Para activar o sistema de dois ou quatro toques deve:

a) Accionar o conjunto de botões indicados em 3;


b) Accionar botão 2;
c) Ambos os botões;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

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8. Deve operar o equipamento com a seguinte proteção:

a) Luvas e avental de couro;


b) Luvas, avental de couro e óculos;
c) Avental de couro e mascara;
d) Luvas de couro, avental de couro, mascara para soldar e
calçado adequado;

9. Para verificar se está tudo bem deve, no painel frontal do


equipamento:

a) Pressionar o botão do gás, em seguida o botão da


intensidade de corrente e por fim o botão do fio;
b) Pressionar o botão do fio, em seguida o botão da intensidade
de corrente e por fim o botão do gás;
c) Pressionar o botão intensidade de corrente, em seguida o
botão do gás e por fim o botão do fio;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

10. Para iniciar a soldadura deve:

a) Afastar a tocha da peça a soldar;


b) Aproximar a tocha até tocar na peça;
c) Aproximar a tocha mas não deixar tocar, apenas aproximar
ligeiramente da peça a soldar;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

11. Para terminar a operação de soldadura deve:

a) Largar o botão da tocha;


b) Apenas afastar a tocha até o arco se extinguir;
c) Deixar que o gás saia;
d) Todas as hipóteses anteriores.

12. Antes de desligar a máquina deve:

a) Tirar o cabo de massa;


b) Pousar a tocha num local seguro;
c) Esperar pelo arrefecimento da peça soldada;
d) Fechar a botija de mistura de CO2+Árgon.

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13. Para que o manómetro da botija de CO2+ esteja a zeros deve:

a) Carregar no botão da tocha até se extinguir o gás todo


existente nas mangueiras;
b) Apenas pressionar uma vez no botão da tocha;
c) Não pressionar o botão e deixar exactamente como está;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

14. Para desligar o equipamento deve accionar:

a) Rodando o botão 2 para o lado direito;


b) Rodando o botão 4 para o lado esquerdo;
c) Rodando o botão 1 para o centro;
d) Nenhuma das hipóteses anteriores.

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