Você está na página 1de 12

JOYCE CAMINI GIOVANINI

LARISSA PAMELLA DE SOUZA MELO


NICOLLY SANTOS IZAIAS DE SOUZA

RELATÓRIO – SUBSTRATOS: OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO CIENTÍFICA

Suzano, SP
2021
JOYCE CAMINI GIOVANINI
LARISSA PAMELLA DE SOUZA MELO
NICOLLY SANTOS IZAIAS DE SOUZA

SUBSTRATOS – OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO

Atividade desenvolvida no 2º semestre


do curso de Licenciatura em Química
como parte de um dos componentes
avaliativos da disciplina de Química
Geral II. Tem como objetivo relatar as
observações e descrições do
experimento.

Professor orientador: César de Barros Lobato e Ulisses Brandão.

Suzano, SP
2021
SUMÁRIO
1. Introdução........................................................................................................4
2. Objetivo............................................................................................................5
3. Materiais e procedimentos...............................................................................6
3.1.1 Materiais
utilizados......................................................................................6
3.1.2 Reagentes utilizados...................................................................................6
3.2. Procedimento experimental........................................................................6-
7
3.2.1 Preparo do experimento...........................................................................6-
7
3.2.2 Execução do
experimento...........................................................................7
4. Resultados e discussões.............................................................................8-
10
5. Conclusões....................................................................................................11
6. Referências bibliográficas..............................................................................12
1. INTRODUÇÃO
A linguagem é algo de suma importância não só no âmbito científico,
mas sim em todas as esferas educacionais. Saber observar e descrever alo de
maneira pertinente não só é pertinente na pesquisa, mas em tudo o que se
analisa a nível acadêmico Segundo Gil (1999) a observação “constitui elemento
fundamental para a pesquisa”, pois é a partir dela que é possível delinear as
etapas de um estudo: formular o problema, construir a hipótese, definir
variáveis, coletar dados e etc.
Gil (1999) e Rúdio (2002) concordam que a observação é a aplicação
dos
sentidos humanos para obter determinada informação sobre aspectos da
realidade.
Rúdio (2002) reforça que o termo observação possui um sentido mais
amplo, pois não trata apenas de ver, mas também de examinar e é um dos
meios mais frequentes para conhecer pessoas, coisas, acontecimentos e
fenômenos.
Valadares (2001), afirma também que a experimentação deve ser uma forma
de problematizar a construção dos conhecimentos químicos, sendo o ponto de
partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações
observadas por meio da prática experimental.

4
2. OBJETIVO
Tendo em vista tais afirmações, este experimento tem o objetivo de
observar as interações entre os substratos comuns a fim de exercitar a
investigação científica. Principalmente a observação e a descrição.

5
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

3.1.1 MATERIAIS UTILIZADOS

 11 copos de vidro com capacidade de 200 Ml;


 Filtro de papel (n° 103);
 Colher de chá;
 Panela;
 Pires;

3.1.2 REAGENTES UTILIZADOS

 Cinzas de papel (chamada de F1);


 1 Limão;
 Fermento químico em pó;
 150 mL de leite integral;
 Água;

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 

3.2.1 PREPARO DO EXPERIMENTO

 Em uma panela, adicionou-se papel com álcool 70 para poder queimar.


 Após virar cinzas, colocou-se dentro de um copo, enchendo a metade
deste, e adicionou-se ¾ da capacidade do copo de água. Tampou-se
com um pires.
 Agitou-se bem e filtrou-se para outro copo, com o auxílio do filtro de café
(n° 103).
 Em outro copo, adicionou-se 200 mL de água e dissolveu-se 1 colher de
chá de fermento químico em pó.
 Em um outro copo, espremeu-se um limão, e o suco foi filtrado com
auxílio do filtro de papel para outro copo.

6
3.2.2 EXECUÇÃO DO EXPERIMENTO

 Enumerou-se os copos de 1 à 8, especificando com uma etiqueta o que


o copo conteria, conforme a tabela abaixo: 

 Em um microondas, aqueceu-se por 30 segundos a quantidade do


componente a que seria utilizado em cada uma das misturas.
 Do copo 1 até o copo 4, encheu-se ¼ dos copos com os componentes a
já amornados.
 Lentamente, adicionou-se o componente b, até que houvesse alguma
reação visível ou até metade do copo.
 Do copo 5 até o copo 8, adicionou-se o componente a até 1 cm.
 Nos copos 5 e 6, adicionou-se lentamente os componentes b, até que
houvesse uma reação visível ou até que atingisse mais 3 cm do copo.
 Filtrou-se os componentes do copo 2 (agora chamado de F2a), que
havia formado um precipitado.
 Nos copos 7 e 8, adicionou-se o componente F2a até que houvesse
uma reação significativa ou em até 3 cm do copo.
 Esperou-se até o próximo dia para verificar se houve a formação de
precipitado.
 Nos copos que haviam formado precipitação ou turbidez pela adição de
F1 ou fermento, adicionou-se suco de limão. Nos copos que haviam
formado precipitação ou turbidez pela adição de limão, adicionou-se o
fermento químico.

7
4. RESULTADO E DISCUSSÕES 
Através dos experimentos realizados, foram realizadas anotações das
descrições do que ocorreu.

Experimento com leite + fermento químico em pó: 

Ao adicionar o fermento químico em pó ao leite, observou-se que a


mistura borbulhou por alguns minutos, devido ao pH do fermento ser um pouco
maior do que o pH do leite, que está na escala neutro.
Após 24h não observou-se mais mudanças ocorridas.

Experimento com leite + limão: 

Ao adicionar o limão, a mistura borbulhou e começou a formar o


precipitado (sólido) parecido com o que é conhecido tipicamente como nata.
Observou-se também que uma pequena quantidade de um soro que ficou
acima desse precipitado, não se misturando com o leite e nem dissolvendo.
Devido à presença de acidez no limão, a estrutura de uma proteína
(caseína) presente no leite foi afetada e o pH foi reduzido, dessa forma, o limão
acelerou a fermentação do leite o que levou à formação da precipitação no
copo. Observou-se que ocorreu uma reação química.

Experimento com leite + F1:

Quando o F1, que eram as cinzas de papel, foi adicionado ao leite,


houve a formação de espuma (sem borbulhar) na mistura, de
aproximadamente 0,5 cm.
Após 24h, não observou-se maiores mudanças na mistura, continuando
com aspecto de apenas leite.

Experimento com limão + fermento químico em pó: 

Quando o fermento químico em pó foi adicionado ao suco de limão,


instantaneamente já começou a borbulhar, ficando com o aspecto de
refrigerante.

8
Observou-se que ocorreu uma reação química, pois houve a liberação
de gás carbônico, formando as bolhas.
Após 24 horas, não havia mais a presença das bolhas e a água estava
com uma turbidez quase imperceptível, com aspecto levemente esbranquiçado,
devido à diferença de pH entre o limão, que é ácido, e o pH do fermento, que é
básico. Adicionou-se suco de limão e houve um leve clareamento na coloração,
havendo uma turbidez baixa.

Experimento com F1 + limão:

Quando o limão foi adicionado, não foi observado nenhuma reação


instantânea. Porém, após completar aproximadamente metade do copo,
observou-se que a coloração do líquido ficou levemente amarelada.
Com a alteração da cor que ocorreu, entendeu-se que houve também
uma reação química, devido à acidez do limão.
Após 24h, formou-se um sólido no fundo do copo devido ao pH do limão
ser baixo (na escala do ácido). Adicionou-se a mistura de fermento químico em
pó e o sólido se desfez, devido ao fermento ser uma substância alcalina e
liberar íons em solução aquosa.

Experimento com F1 + fermento químico em pó: 

À medida que o fermento foi sendo adicionado, formou-se uma espuma


nas bordas e a coloração tornou-se esbranquiçada, devido à reação com o
fermento.
Após 24h, o fermento e o F1 se separaram heterogeneamente; o
fermento ficou no fundo do copo e o F1 ficou com a coloração transparente.
Observou-se que o fermento clareou o reagente F1, que anteriormente à
mistura, tinha uma coloração acinzentada.

Experimento com F1 + F2a:

Ao adicionar o F2a, a mistura teve uma leve mudança de cor, se


tornando amarelada, o que caracteriza uma reação química.
Após 24h, partes da precipitação que passaram na filtragem, ficaram
concentradas no fundo do copo. Observou-se também que a adição da mistura
2 (leite + limão) e a precipitação passada na filtragem, causou uma leve

9
turbidez em cerca de ⅔ da mistura, sendo o ⅓ restante com o aspecto sem
turbidez, apenas amarelado.
Adicionou-se o fermento químico em pó, que devido ao pH e a ser uma
substância alcalina que tem boa solubilidade em solução aquosa, fez a
precipitação que existia virar uma espécie “pó” e tirou a turbidez da mistura,
deixando tudo com um aspecto só.

Experimento com fermento + F2a:

Ao adicionar o F2a, não observou-se muita reação, além de uma leve


espuma que se formou e logo dissipou-se.
Após 24h, não houveram mudanças, permaneceu com o mesmo
aspecto anterior, sem turbidez ou formação de precipitação, devido ao
fermento que já estava presente e tem uma boa solubilidade.

10
5. CONCLUSÕES 

Após os experimentos realizados, observou-se que:


 É necessário anotar todas as mudanças que ocorrem com as misturas
enquanto está realizado o procedimento experimental, para não
esquecer os detalhes;
 Nas misturas com fermento químico em pó, devido a ser uma substância
alcalina que se dissolve facilmente em solução aquosa e com pH alto
(básico), há chances menores de haver turbidez ou precipitação e,
quando utilizado para “limpar” a turbidez ou precipitação das misturas,
tem resultados mais satisfatórios;
 Quando adicionou-se o limão para “limpar” a turbidez ou precipitação,
devido à ser um ácido misturado à uma base, não tirou esses aspectos
100% das misturas;
 Os reagentes utilizados para mistura com o F1 clarearam a substância,
deixando-a transparente ou amarelada, e não com o aspecto cinzento
que tinha após a mistura com a água;
 Quando há reação química, há a mudança de coloração, formação de
precipitado ou liberação de gás.
Pode se concluir que o experimento foi realizado com sucesso, uma vez
que o objetivo foi alcançado, onde foi possível realizar a observação das
transformações, mudanças e reações ocorridas durante os procedimentos, O
levantamento de hipóteses sobre as possíveis causas e efeitos, como também
a descrição foi realizada e apresentada.

11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SILVA Aline Alves M. da, COSTA. Josicleia Oliveira, MELO. Joaquina Maria
Portela C. “ANALISANDO O NÍVEL DE OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO
CIENTÍFICA DE ALUNOS DO 1°ANO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA
CIDADE DE TERESINA – PI”. IV- CONEDU. Acesso em: 8 de outubro de
2021.

MAXUEL. “Métodos e Técnicas – Ferramentas da Pesquisa.” PUC – RIO.


Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15114/15114_6.PDF>.
Acesso em 8 de outubro de 2021.

ALVES, Líria. “Trabalhando a escala de pH”. Disponível em:


<https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/trabalhando-
escala-ph.htm>. Acesso em 7 de outubro de 2021.

"Reações químicas" em Só Química. Virtuous Tecnologia da Informação,


2008-2021. Disponível
em: <http://www.soquimica.com.br/conteudos/ef/reacoesquimicas/>. Acesso
em 7 de outubro de 2021.

12

Você também pode gostar