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Código: 708195214
Disciplina: Laboratório
Turma: B
Folha de Feedback...................................................................................................................................i
Folha de Melhorias.................................................................................................................................ii
I. Introdução.......................................................................................................................................1
1.1. Objectivos................................................................................................................................2
1.1.1. Geral.................................................................................................................................2
1.1.2. Específicos........................................................................................................................2
1.2. Metodologias............................................................................................................................2
1. Digestão do amido..........................................................................................................................3
1.1. Execução do Experimental.......................................................................................................4
2. Transpiração vegetal....................................................................................................................9
3. Conclusão.....................................................................................................................................11
4. Referências bibliográficas............................................................................................................12
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicador Padrões Pontuaçã Nota do Subtotal
es o máxima Tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizaci Discussão 0.5
onais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
i
Folha de Melhorias
ii
I. Introdução
O microscópio é um instrumento óptico, que faz uso da refração da luz oriunda de uma
série de lentes, dotadas, ou não, de filtros multicoloridos e/ou ultravioleta, para ampliar e
regular estruturas invisíveis ou difíceis de serem visualizadas ao olho nu. Assim, para se
alcançar de modo pleno os objectivos de realização do presente trabalho, traçou-se os
seguintes objectivos gerais e específicos.
1
I.1. Objectivos
I.1.1. Geral
Descrever a digestão do amido na boca e A transpiração vegetal.
I.1.2. Específicos
Explicar como acontece a digestão do amido na boca;
Identificar os componentes químico que participam na digestão do amido;
Demonstrar o processo de transpiração nos vegetais;
Verificar a ocorrência de estômatos nas diferentes faces (abaxial e adaxial) da lâmina
foliar das plantas.
I.2. Metodologias
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1. Digestão do amido
Esta experiencia tem como objectivo observar a digestão do amido na boca. O amido é
um polissacarídeo constituído por um grande número de monossacarídeos (glicose) unidos
por ligações glicosídicas (reacção entre dois grupos hidroxilo com libertação de uma molécula
de água). é insolúvel em agua, não tem sabor doce e é desdobrado em maltose (e esta em
glicose) (figura 1) através de várias reações químicas catalisadas por enzimas especificas: a
amilase salivar e pancreática.
A enzima que abordamos foi a amilase salivar ou ptialina a qual é segregada pelas
glândulas salivares. As enzimas são proteínas compostas por aminoácidos e actuam como
biocatalisadores que regulam a velocidade de muitas reacções químicas envolvidas no
metabolismo celular. A substância sobre a qual uma enzima actua chama-se substrato. Este ao
ligar-se ao centro activo da enzima é desdobrado formando-se duas substâncias, dando-se a
esta reação o nome de catabolismo; ou então, liga-se a outro substrato formando um produto
final, reação anabólica (figura 2). Para que estas reacções se deem é necessária energia o qual
se da o nome de energia de cativação.
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Fonte: Leite, (1994)
Nesta experiência utilizaram-se seis tubos
de ensaio para testar o meio óptimo onde a enzima actua sobre o amido: utilizou-se HCl para
se obter um meio acido; utilizou-se gelo para se obter um meio frio; ferveu-se saliva para
simular as temperaturas altas.
Os testes da agua iodada e do licor de Fehling foram executados nesta experiência. A água
iodada fica azul no caso de a solução conter amido; se não, fica incolor. O licor de Fehling,
apos aquecimentos da lamparina, fica com um precipitado cor de tijolo se contiver muitos
açucares redutores. A reacção do licor de Fehling com os açucares redutores esta expressa a
seguir onde mostra a reação de licor de Fehling com os açucares redutores e escalas de cores
Açucares licor de
+ Ebuluicao Óxido cuproso
redutores Fehling
iões cúpricos precipitado cor de
1.1. Execução do Experimental tijolo
Verde-Amarela-Laranja-Precipitada cor de Tijolo (castanho avermelhado)
Materiais
Cozimento de Amido a 1%, Soro Fisiológico a 1%
HCL, água iodada;
2 gobelets 40 ml, 6 tubos de ensaio;
Suporte para os tubos de ensaio, pipeta de graduada;
Pinca de Madeira, Lamparina;
Saliva bucal, conta gota;
Banho Maria, Licor de Fehling
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Procedimento
1) Prepare 6 tubos de ensaio e etiquete-os.
2) Estimule a produção de saliva e recolha-a.
3) Faça uma diluição de 1:1 em soro fisiológico.
4) Coloque 1 ml de saliva diluída num tubo de ensaio e ferva. Depois deixe-o arrefecer.
5) A cada tubo adicione 1 ml das substâncias indicadas, no quadro 1.
Tubos
Substancia a adicionar 1 2 3 4 5 6
Amido
Saliva
HCL
Saliva Fervida
Pepsina
Diluição
da saliva
4 ml saliva
5
4 ml soro
Fisiológico
Resultados
6
Tudo 1: Tudo 1: Tudo 1:
Amido Amido Amido
+ +
Saliva Pepsina
(gelo)
Testes
Tubos Conteúdo Cor inicial Cor final Cor final (licor de Fehling
Discussão
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amarelo o que indica uma pequena quantidade de açucares redutores. No entanto, o resultado
não devia ter sido este. Constatou-se então que se obteve este resultado devido a um erro de
execução pois devia-se ter colocado no tubo primeiro a saliva e o HCl para este neutralizar a
enzima e só depois o amido.
No tubo 4, contendo apenas amido, efetuou-se o teste da água iodada e, como se esperava,
obteve-se a cor azul que indicava que o amido não tinha sofrido alterações. Ao fim de 15
minutos em banho-maria a 37oC, o tubo encontrava-se rosa, o que indicava que o amido não
tinha sofrido alterações significativas. No teste do licor de Fehling o tubo ficou violeta o que
indicava que não continha uma quantidade significativa de açucares redutores1. Estes
resultados já se esperavam pois não havia quaisquer substancias a actuar sobre o amido.
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de 15 minutos em banho-maria a 37oC
a cor manteve-se, o que indicava que o amido
continuava inalterado.
Pode-se ter formado uma pequena quantidade de açucares redutores devido a Acão da
chama da lamparina quebrando assim as ligações glicosídicas do amido. Abaixo, a reação
química da acção da amilase salivar sobre o amido
2. Transpiração vegetal
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reposição contínua de água para manter um nível apropriado de hidratação dos tecidos
(MARENCO & LOPES, 2005).
As árvores perdem água para a atmosfera quando os estômatos se abrem para fixar
dióxido de carbono (CO2) durante o processo de fotossíntese. Desse modo, se por um lado a
atmosfera é a fonte de CO2 para as plantas, necessário para a fotossíntese, por outro lado a
atmosfera relativamente seca pode desidratar a planta. Para satisfazer essas demandas
contraditórias de maximizar a absorção de CO2 enquanto limitam a perda de água, as plantas
desenvolveram adaptações para controlar a perda de água das folhas e repor a água perdida
para a atmosfera (TAIZ, 2004).
Existem inúmeros estudos que mostram que a interação entre os efeitos do índice de
área foliar, déficit de pressão de vapor, déficit de água no solo, potencial de água na folha e
diferentes espécies são os principais fatores que alteram a transpiração das florestas de
eucalipto. Segundo LANDSBERG & GOWER (1997), as taxas de transpiração são
influenciadas pela demanda evaporativa do ar, quantidade de água no solo e condutância da
copa, que por sua vez é controlada pela condutância estomática (gs) e área foliar.
Materiais
Vaso contendo um exemplar vegetal;
Um saco plástico;
50 cm de barbante.
Procedimento:
Cada grupo deverá vestir o saco plástico a um ramo da planta (contendo no mínimo
cinco folhas), vedando (amarrando) a extremidade aberta do saco plástico envolvida ao ramo,
com auxílio do barbante. Em seguida, o vaso deverá ser colocado em local com exposição ao
sol, durante 15 minutos. Passado este tempo, analisar o que ocorreu no interior do saco
plástico. Questionamento que pode ser direcionado aos alunos:
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Obs: É notória a presença de gotículas de água na superfície interna do saco plástico,
decorrente ao fenômeno de transpiração foliar, eliminando vapor pelos estômatos, retido no
invólucro experimental.
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3. Conclusão
Tendo feito o trabalho, concluiu-se que a amilase salivar é uma enzima especifica do
amido, que tem uma temperatura óptima de funcionamento em temperaturas adequadas e tem
um pH óptimo de funcionamento igual a 7, isto é, neutro.
Concluiu-se também que a amilase fica inactiva com as temperaturas baixas, mas a
medida que se vai aumentando a temperatura ela fica novamente activa. No entanto quando se
aumenta muito a temperatura a enzima fica desnaturada e mesmo que se volte a descer a
temperatura ela permanece desnaturada.
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4. Referências bibliográficas
1) GUCCI, R.; MASSAI, R.; XILOYANNIS, C.; FLORE, J.A. (1996). The effect of
drought and vapour pressure déficit on gas exchange of young kiwifruit. Oxford.
2) LARCHER, W. (2006). Ecofisiologia vegetal. São Carlos.
3) LANDSBERG, J.J.; GOWER, S.T. (1997). Applications of physiological ecology to
forest management. San Diego.
4) MARENCO, R.A.; LOPES, N.F. (2005). Fisiologia vegetal: fotossíntese, respiração,
relações hídricas e nutrição mineral. Viçosa.
5) TAIZ LEUNING, R. (2004). Modelling stomatal behavior and photosyntesis of
Eucalyptus grandis. Austria.
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