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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Atrofia das vilosidades intestinais, , Identificação do grupo sanguíneo,


Afirmações sobre eritroblastose e A necessidade de sangue no Hospital
central de Nampula.

Maurício Júlio Amaral


708192931

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Fisiologia Humana e Animal
Ano de Frequência: 3º
Grupo2 ‫׃‬º
Turma‫ ׃‬A

Nampula, Julho de 2021

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Maurício Júlio Amaral


708192931

Atrofia das vilosidades intestinais, , Identificação do grupo sanguíneo, Afirmações sobre


eritroblastose e A necessidade de sangue no Hospital central de Nampula.

Trabalho de caracter avaliativo da


disciplina de Fisiologia Humana e Animal
apresentado ao docente‫ ׃‬Amisse Manuel
Mussa

Nampula, Julho de 2021


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1.1 Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
3

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice
Introdução.........................................................................................................................................5

1. Atrofia das vilosidades intestinais................................................................................................6

2. Os animais desenvolveram durante a sua evolução adaptações que lhe permitem o desempenho
das funções.......................................................................................................................................7

3 . Identificação do grupo sanguíneo................................................................................................7

4. Afirmações sobre eritroblastose...................................................................................................9

5. A necessidade de sangue no Hospital central de Nampula........................................................11

Conclusão.......................................................................................................................................12

Referencias Bibliográficas.............................................................................................................13
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Introdução

O presente trabalho versa sobre os problemas de saúde no nosso cotidiano, dentre eles a atrofia
das vilosidades os grupos sanguíneos, e a eritroblastose

Em relação a doença celíaca impotência salientar que é a intolerância à ingestão de glúten em


indivíduos que são predispostos geneticamente. O glúten é uma proteína presente no trigo,
cevada, centeio e aveia.
Esses cereais são utilizados de forma ampla na produção de medicamentos, bebidas
industrializadas, alimentos e cosméticos

No que tange ao grupo sanguíneo, define-se um sistema de grupos sanguíneos o conjunto de


antígenos formados a partir da expressão de genes alelos de mesmo locus gênico, ou mesmo por
um complexo de dois ou mais genes homólogos intimamente ligados. Cada sistema apresenta
potencialidade imunogénica característica, variando desde os antígenos que raramente causam
problemas clínicos até os que, em caso de transfusão incompatível, podem resultar na morte do
paciente. Cada sistema antigênico é também específico, os anticorpos correspondentes se fixam
especificamente aos sítios antigênicos determinados por cada grupo correspondente. Dentre estes,
há os antígenos denominados públicos (comuns à maioria dos seres humanos) e familiares ou
privados (extremamente raros, de ocorrência limitada a grupamentos humanos restritos ou
familiares)
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1. Atrofia das vilosidades intestinais

Porque a função das vilosidades é de absorver ao máximo as substâncias dos liquido dos
alimentos que comemos ou tomamos, dai que a sua deficiência “causa ma absorção intestinal
uma vez que debilita a capacidade do corpo em absorver nutrientes e sais minerais e vitaminas
lipossolúveis ADE e K a partir dos alimentos”. Wikipedia 2021.

O intestino humano possui um comprimento de aproximadamente 7 metros, sendo revestido


internamente por vilosidades. Essas estruturas têm função de aumentar a área da superfície
intestinal e, por conseguinte, favorecer a absorção de água e de nutrientes As vilosidades
intestinais fazem parte da mucosa, que possui vasos sanguíneos e linfáticos que recebem os
produtos obtidos através do processo de digestão (THOMPSON et al., 2013).
Segundo Fatrell; Kelly, (2010) diz que

"em indivíduos com DC o glúten ativa mecanismos inflamatórios e


imunológicos que lesionam o epitélio intestinal acarretando em uma atrofia
dessas vilosidades. O epitélio do intestino desses pacientes apresenta um
aspecto liso, gerando assim uma diminuição da superfície de absorção de
nutrientes e o surgimento da sintomatologia da doença"
Esses anticorpos danificam o revestimento do intestino delgado, resultando em achatamento das
vilosidades (pequenas projeções ao longo do revestimento do intestino delgado que absorvem
nutrientes).

A superfície lisa resultante provoca má absorção dos nutrientes. Contudo, a superfície ciliada
normal do intestino delgado e sua função são restabelecidas quando a pessoa deixa de comer
alimentos que contêm glúten.

A enzima, transglutaminase tecidual, presente na mucosa intestinal, retira radicais aminada


moléculas de glutamina do glúten transformando-os em ácido glutâmico.
Ácido glutâmico possui afinidade pelas moléculas DQ2 e DQ8, presentes na superfície de células
apresentadoras de antígenos.
Esse complexo induz alterações fenotípicas em várias células envolvidas na resposta imune,
responsável pelas alterações intestinais e sistêmicas.
No intestino pode ocorrer a atrofia das vilosidades intestinais e, por conseguinte, má absorção de
nutrientes.
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Sendo assim, ao ingerir alimentos contendo essa proteína ocorre um processo inflamatório,
principalmente na mucosa do intestino delgado, levando a atrofia das vilosidades do intestino e,
consequentemente, gerando uma má absorção de nutrientes pela mucosa intestinal. As proteínas
do glúten são, de modo relativo, resistentes às enzimas digestivas, gerando derivados peptídeos
que podem levar à resposta imunogênica em pacientes portadores da doença (SILVA;
FURLANETTO, 2010).

2. Os animais desenvolveram durante a sua evolução adaptações que lhe permitem o


desempenho das funções

O sistema excretor está relacionado com: Opção A: eliminação de subprodutos do metabolismo


celular.

3. Identificação do grupo sanguíneo

Olhando os resultados esquematizados pode-se perceber que:

Esse processo é chamado de tipagem sanguínea, basicamente seria analisar a "proteínafobia".


Essa análise é muito importante para transfusões de sangue, pois existe uma forma correta de
quem pode doar para quem.,

 Na figura A, pode-se dizer que o indivíduo é do tipo sanguíneo B, pois ele reage com a

proteína A. (por possuir a proteína B, o organismo já é "acostumado", por conta disso não reage).

 Na figura B, pode-se dizer que o indivíduo é do tipo sanguíneo A, pois ele reage com a

proteína B. (por possuir a proteína A, o organismo já é "acostumado", por conta disso não reage).

 Na figura C, pode-se dizer que o indivíduo é do tipo sanguíneo O, pois ele reage tanto

com a proteína A como com proteína B.(por NÃO possuir a proteína A e a proteína B, o
organismo NÃO É "acostumado", por conta disso reage as duas proteínas).

 Na figura D, pode-se dizer que o Indivíduo é do tipo sanguíneo AB, pois ele NÃO reage

com nenhuma das duas proteínas. (por possuir tanto a proteína A como a proteína B, o organismo
já é "acostumado", por conta disso não reage com nenhuma das duas proteínas).
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Em 1900, Landsteiner estava envolvido em pesquisas com utilização do uso potencial de


anticorpos para elucidação da estrutura e características protéicas. Encontrou-se evidências
favoráveis de que os anticorpos poderiam neutralizar os efeitos de algumas enzimas. Foram
realizados experimentos que indicavam que grupos ativos de enzimas podiam ser encontrados em
coágulos.

O médico alemão Emil Freiherr von Dungern (1867-1961) esforçou-se para utilizar os efeitos
anti-enzimáticos do soro pela imunização de animais com vários micróbios, mostrando que os
soros resultantes tinham um efeito específico contra as enzimas bacterianas que ele havia
introduzido nos animais. Entretanto, estes experimentos envolviam apenas um
“sorodiagnóstico”3 de bactérias (Landsteiner, 1900, apud Hughes-Jones & Gardner, 2002, p.
892).

Em 1931 Landsteiner recebe o Prêmio Nobel, e a respeito do assunto acima citado declara que “o
objetivo primário foi a caracterização química das proteínas”, sendo evidente que para tanto não
poderiam ser utilizados métodos bioquímicos convencionais e conhecidos.

Além disso, Landsteiner continua,

“a aplicação dos reagentes sorológicos conduziu a uma importante


descoberta na química das proteínas, ou seja, que proteínas em vários
animais e plantas são diferentes e são específicas para cada espécie”
(LANDSTEINER, 1931, apud HUGHES-JONES & GARDNER, 2002, p.
892).

A partir das observações sobre a ação dos anticorpos, Landsteiner propôs a seguinte questão:
“será que indivíduos dentro de uma espécie apresentam diferenças, mesmo que presumivelmente
mais leves?” (Landsteiner, 1900, apud Hughes-Jones & Gardner, 2002, p. 892).

Portanto, esta especulação que o levou a iniciar os experimentos que o levaram a descoberta do
sistema de grupos sangüíneos ABO (LANDSTEINER, 1901).
Assim, Karl Landsteiner misturou o soro de alguns indivíduos com as hemácias de outros para
fazer um teste de aglutinação, com a finalidade de buscar diferenças individuais no sangue
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humano. Percebeu que, em alguns casos, ocorriam aglutinações muito bem sinalizadas, enquanto
que em outros, elas não ocorriam

4. Afirmações sobre eritroblastose

a) Verdade, porque o sistema imunológico da mãe poderá detectar os glóbulos

vermelhos do feto como sendo corpos estranhos e logo produzir anticorpos Anti-Rh, destruindo
as células sanguíneas do feto (DULAY 2020).

Anteriormente a descoberta do fator Rh, embora a causa da eritroblastose fetal fosse


desconhecida, já era sabido que mães de crianças possivelmente eritroblásticas apresentavam
uma incidência maior de abortos espontâneos em relação à incidência normal, e suspeitou-se de
um mecanismo que operaria antecipadamente ainda durante o período fetal (LEVINE, 1943, p.
71).

b) Verdade, pois após a a primeira sensibilização, a mae“produzira anticorpos

Anti-Rh, mais cedo e em quantidades maiores” .

É importante considerarmos a especificidade definida dos anticorpos contra seus respectivos


antígenos, e então podemos perceber que o anticorpo originalmente observado, produzido contra
antígenos Rh presente nas hemácias de macaco Rhesus, é diferente do anticorpo produzido contra
os antígenos Rh presentes nas hemácias humanas, que acabou por receber essa nomeação (Rh)
pelo uso habitual, sendo na verdade indevida (WIENER, 1969; SCOTT, 2004).

c) Falso, porque assim que as hemácias entrarem na corrente sanguínea da mãe

automaticamente ocorre a sensibilização, que ainda será mais fatal para o próximo feto devido a
esta capacidade que o sistema imunológico dela tem de produção de antígenos Anti-Rh, em
grandes quantidades.

d) Verdade, pode existir a possibilidade de ter vários filhos normais, caso a

Primeira sensibilização ocorra mais cedo durante a gravidez, e que seja detectadas
atempadamente e o seu posterior tratamento através da administração de imunoglobulina Rho (D)
(Dulay 2020)
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O melhor caminho para se evitar o desenvolvimento de aglutininas anti-Rh é prevenir aqueles


que são suscetíveis a exposição do fator Rh. Para seguir esta conclusão lógica – uma mulher Rh-
negativa deveria casar-se somente com um homem Rh-negativo. Mas, é claro, isto é impraticável.
(UNGER, 1945, p. 689) O mesmo princípio utilizado no caso da eritroblastose fetal aplica-se às
repetidas transfusões, em que, para se evitar o desenvolvimento de aglutininas anti-Rh, somente
sangue Rh-negativo deve ser dado aos pacientes Rh negativo.

Mas, como Unger (1945) esclareceu, seguindo-se esta regra, em muitos casos a vida do paciente
pode ser colocada em risco, já que a disponibilidade de sangue Rh-negativo é menor. Se um
paciente Rh-negativo foi sabidamente exposto ao antígeno Rh e não demonstrou nenhuma
manifestação de significado clínico, este pode ser considerado um indivíduo que não é facilmente
sensibilizado, provavelmente podendo receber sangue Rhpositivo. Entretanto, a sensibilização
pode estar presente e seus efeitos serem manifestados posteriormente.

5. A necessidade de sangue no Hospital central de Nampula

a) O hospital Central de Nampula solicita estes dois tipos de sangue O negativo

e O positivo, pelo facto de possuírem as duas aglutininas a e b, o que os confere a característica


de serem doadores universais, o que significa que com estes grupos de sangue pode-se fazer
transfusão para qualquer outro tipo de sangue, ou mesmo doando os seus derivados.

b) A importância de se conhecer as proteínas presentes no plasma do receptor e

as hemácias do doador, numa transfusão, é de evitar acidentes em transfusões (Moniz 2021)

A transfusão é um processo de transferência de tecido conjuntivo sanguíneo de um doador a um


receptor, envolvendo preferencialmente pessoas do mesmo grupo genotípico (O, A, B ou AB).

Dessa forma, é importante que o aglutinogênio característico do doador, seja compatível com a
aglutinina presente no plasma do receptor. Caso contrário ocorrerá aglutinação das hemácias
recebidas, causando sérios problemas ao receptor.

Exemplo: Pela aplicação do sistema ABO, se o doador tiver aglutinogênio A só poderá doar para
um receptor que não tenha aglutinina anti-A no plasma, ou seja, indivíduos do grupo A ou AB.
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Se a doação for feita para uma pessoa do grupo B ou O, ocorrerá aglutinação das hemácias
doadas no interior dos vasos sanguíneos do receptor, devido à aglutinina anti-A contida em seu
plasma.

Tipo Receptor Doador

A AeO A e AB.
B Be O B e AB
AB A, B, AB e O AB
O O A, B, AB, e O

Portanto, em transfusões, além do sistema ABO, também é analisado o sistema Rh, onde
indivíduos Rh- podem doar sangue tanto para pessoas Rh- quanto para os RH+. Já o RH+
somente pode doar para outro RH+.

Considerando esses dois sistemas, os indivíduos do tipo ORh-, são considerados doadores
universais. E os do tipo ABRh+, receptores universais.
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Conclusão

De acordo com o que foi abordado neste estudo, observou-se que a superfície lisa resultante
provoca má absorção dos nutrientes. Contudo, a superfície ciliada normal do intestino delgado e
sua função são restabelecidas quando a pessoa deixa de comer alimentos que contêm glúten,
assim como os anticorpos são produzidos especificamente contra determinado antígeno, estudos
mostraram que o anti-Rh originalmente observado é diferente do anti-Rh humano. Desse modo,
embora a utilização do termo fator anti-Rh para humanos seja de uso habitual, ela não é
adequada, visto que, esse termo foi cunhado tendo em vista o fator anti Rh do macaco Rhesus.
Além do conteúdo histórico, o presente estudo apresenta os resultados de uma análise, realizada
em livros didáticos, que aponta inconsistências acerca do conteúdo referente aos sistemas de
grupos sanguíneos
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Referencias Bibliográficas

Dulay, A. T. (2019). Eritroblastose fetal(incompatibilidade Rh). Manual MSD edição para


profissionais.

FARRELL, R.J.; KELLY, C.P. Celiac Disease and Refractory Celiac Disease. FELDMAN, M.;
FRIEDMAN, L.S.; BRANDT, L.J. Sleisenger & Fordtran’s Gastrointestinal and Liver
Disease, 9th edition. Philadelphian: W B Saunders Co., 2010, p.1797-1820.

LANDSTEINER, Karl. Ueber Agglutinationserscheinungen normalen menschlichen Blutes.


Wiener klinische Wochenschrift 14: 1132–1134, 1901. Foi utilizada a tradução: On agglutination
phenomena of normal human blood. Pp. 27-31, in: BOYER, Samuel H. (ed.). Papers on human

LEVINE, Philip. Serological factors as possible causes in spontaneous abortions. The Journal of
Heredity 34: 71-80, 1943

MONIZ, P. 2021. Grupos sanguíneos. Educacao GloboSCOTT, Marion L. The complexities of


the Rh system. Vox Sanguinis 87: 58-62, 2004.
UNGER, Lester J. The Rh factor. The American Journal of Nursing 45 (9): 688-690, 1945.

WIENER, Alexander Solomon. Evolution of the human blood group factor. The American
Naturalist 77 (770): 199-210, 1943

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