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Mas a ética enquanto bem moral deve ser conquistada com esforço e cobrança pessoal, de
forma contínua e incessante, pois são várias as oportunidades que se apresentam para
transgredi-la no cotidiano de qualquer pessoa.
O exercício profissional é um dos campos mais carentes no que diz respeito à aplicação da ética.
1. Objetivos
1.2. Objectivo geral
1.4. Metodologia
A metodologia prosseguida para concretizar o referido objetivo foi a análise bibliográfica e a
análise documental, procurando ilustrar o percurso histórico de evolução da harmonização
contabilística, em termos globais, nos primeiros pontos deste trabalho, prosseguindo,
posteriormente, para uma análise mais específica do direito de propriedade no território
moçambicano tal como a sua evolução no mundo.
Em relação ao tipo de pesquisa, percebe-se que Vergara (2007) define em dois aspectos: quanto
aos fins e quanto aos meios, quanto aos fins optou-se pela pesquisa descritiva, que busca
descrever os fenômenos como eles acontecem.
De acordo com Santos (1997, p.15) a ética profissional é “a reflexão sobre a atividade produtiva,
para dali extrair o conjunto excelente de ações, relativa ao modo de produção”. A ética está
intrínseca à vida humana, sua influência se mostra na vida profissional, no qual cada profissional
tem certas responsabilidades individuais e sociais, e que as atividades que são exercidas
influenciam tanto as vidas das pessoas quanto os trabalhos profissionais que são executados.
A atuação profissional é um assunto discutido devido à importância que se tem quando a
questão é qualidades pessoais ou até mesmo virtudes. Para
Aristóteles (1992, p.75) essa ideia não era nova, ele já analisa, dentre outras, a virtude da
honestidade:
O valor ético do esforço humano é pois, variável de acordo com seu alcance em face da
comunidade. Aquele que só se preocupa com os lucros, em geral, tende a ter menor consciência
de grupo, pois, preocupado com a questão monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a
sua comunidade e muito menos com a sua sociedade.
Devemos pensar como seres sociais, e não apenas, seres individuais, pois nossas ações
enquanto profissionais ecoam em lugares em que sequer imaginamos.
Dizem que um sábio procurava encontrar um ser integral, em relação a seu trabalho. Entrou,
então, em uma obra e começou a indagar. Ao primeiro operário perguntou o que fazia e este
respondeu que procurava ganhar seu salário; ao segundo repetiu a pergunta e obteve a resposta
de que ele preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a pergunta, encontrou um que
lhe dis se: "Estou construindo uma catedral para a minha cidade". A este último, o sábio teria
atribuído a qualidade de ser integral em face do trabalho, como instrumento do bem comum.
2. CÓDIGO DE ÉTICA
A ética é uma dimensão do Serviço Social que começou a ser debatida e fortalecida no meio
profissional, de forma não neutra, a partir da década de 1970, culminando na década seguinte
na aprovação do Código de Ética Profissional de 1986, rompendo com concepções filosóficas
conservadoras, arraigadas ao neotomismo e que compunha os códigos profissionais anteriores.
Mas, foi na década de 1990 que o código atual da profissão foi promulgado, com a participação
hegemônica da categoria, revelando um amadurecimento da categoria, que foi sendo
construído desde o Código de 1986, como também, é reflexo das lutas e conquistas da profissão
em busca de um projeto profissional direcionado para defesa da classe trabalhadora,
“considerando a necessidade de criação de novos valores éticos, fundamentados na definição
mais abrangente, de compromisso com os usuários, com base na liberdade, democracia,
cidadania, justiça e igualdade social”.(CFESS nº 273/93, p.18).
Segundo Barroco (2010) afirma que, a formação ética dos(a) assistentes sociais pretende
reforçar as iniciativas da categoria, opor-se ao conservadorismo na profissão, tendo em vista a
defesa dos princípios e valores do seu Código de Ética Profissional.
As relações de valor existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos da conduta
humana podem ser reunidas em um instrumento regulador. Tal conjunto racional, com o
propósito de estabelecer linhas ideais éticas, já é uma aplicação desta ciência que se
consubstancia em uma peça magna, como se uma lei fosse entre partes pertencentes a
grupamentos sociais. Um espécie de contrato de classe gera o Código de Ética Profissional e os
órgãos de fiscalização do exercício passam a controlar a execução de tal peça magna.
como afirma Iamamoto (2015, p. 141) “a consolidação do projeto ético-político profissional que
vem sendo construído requer remar na contracorrente, andar no contravento, alinhando forças
que impulsionem mudanças na rota dos ventos e das marés na vida em sociedade”.
Para seguir esse direcionamento, um requisito indispensável, diz respeito à fase de formação
profissional, no qual suas competências e habilidades são apreendidas, o que requer também,
uma atualização permanente, dando-lhe habilidades capazes de responderas demandas de seus
usuários, portanto:
A deontologia é a ciência que estuda os deveres e obrigações a partir da ótica moral e ética.
Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis
Trabalhistas e outras. Assim existem:
Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres, o que
é vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso de
desobediência ao código. Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente social,
etc. Os códigos mais conhecidos são os de medicina, psicologia e o da OCAM (Ordem dos
Contabilistas e Auditores de Moçambique).
Códigos de Ética Empresariais - códigos em que estão contidos a missão, a visão e os princípios
da empresa. Itens, os quais, todo funcionário da instituição deve conhecer. Através do código de
ética institucional é possível perceber a função da empresa na sociedade e os valores que se
cultivam lá dentro.
2.2. Principais Objetivos de um Código de Ética
Os códigos por si só não tornam melhores os profissionais, mas representam uma luz e uma
pista para seu comportamento, mais do que ater-se aquilo que é prescrito literalmente, é
necessário compreender e viver a razão básica das determinações. Na linguagem vulgar
“consciência” significa a capacidade de agir sempre bem, de ser honesto, de ser justo. Assim, o
povo divide as pessoas em dois grupos: aqueles que têm consciência e aqueles que não têm,
portanto um profissional desonesto e um assaltante não têm consciência, enquanto que um
profissional justo ou um taxista que devolve o dinheiro deixado no carro por alguém, têm
consciência.
Na ética, porém, consciência significa a capacidade de distinguir entre o bem e o mal para si
mesmo, ela é a norma fundamental do comportamento de cada pessoa sob o ponto de vista
ético.
Com base no delineamento do comportamento do profissional, pode-se estabelecer seu perfil
ético.
De um modo geral, o bom profissional é aquele que, conhece, executa, defende e denuncia.
Assim, o profissional está cumprindo sua função na sociedade, e, se tiver conhecimento de seus
direitos e deveres e executar seu trabalho de acordo com esses conhecimentos, defendendo e
valorizando
Conclusão
ARISTÓTELES. (1992). Ética à Nicômaco. Livro II, Trad. Mário da Gama Kury. 3. ed. Brasília:
Editora Universidade de Brasília.
NETTO, José Paulo.(2009). Introdução ao método da teoria social. In: Direitos sociais e
competências profissionais. Brasíli.