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Indice

Introdução..........................................................................................................................4

Conceito da ética...............................................................................................................5

Valor ético.........................................................................................................................5

O profissionalismo.............................................................................................................6

Individualismo e o volor ético do esforço humano...........................................................6

Vocao para colectivo.........................................................................................................7

Classe profissional.............................................................................................................7

Virtudes do profissional....................................................................................................8

Honestidade – Virtude magna no campo profissional.......................................................8

Zelo – Virtude fundamental na execução da tarefa profissional.......................................8

Virtude do Sigilo...............................................................................................................9

Virtude de Competência....................................................................................................9

Uma abordagem da Deontologia.....................................................................................10

Conclusão........................................................................................................................11

Bibliografia......................................................................................................................12
Introdução

Ao introduzir o presente trabalho que tem como tema ética profissional, subordinada a
cadeira de ética profissional, a ser entregue na faculdade de ensino a distancia, é de
maior abstenção que o trabalho visa fazer as abordagens aprofundadas de formas
coerectiva e clara dos aspectos como conceito da ética profissional, o profissionalismo,
classes profissionais, vocação para colectivo, virtudes profissionais e deontologia
profissional

O trabalho tem como objetivo geral de apresentar todos factos que visam dar ênfase de
forma explicita, sendo cientifico o trabalho apresenta elementos pretextais, textuais e
pós-textuais.

E de salientar que para a elaboração do presente trabalho foi usado o método dedutivo
que busca a pesquisa de vários sentidos, visto que, trata-se de um trabalho cientifico que
a sua abordagem requer uma plena investigação de conteúdos para obtenção de
conclusões satisfatórias.

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Conceito da ética
Segundo Hankinson (1996), do Grego “ethiké” e do latim “ethica” (ciência relativa aos
costumes), a Ética é um ramo de Filosofia que tem por objectivos o estudo do que
distingue o bem e o mal, comportamento correcto e o incorrecto. E os princípios éticos
constituem directrizes pelas quais o homem rege o seu comportamento, tendo em vista
uma filosofia moral dignificante.
Segundo Aurélio (2001) a definição para ética é: estudo dos juízos de apreciação
referentes à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do
mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.
Segundo Ferreira (2005, p.383) a ética pode ser definida como o estudo dos juízos de
apreciação referente a conduta humana do ponto de vista do bem e do mal. Ou ainda,
Segundo o mesmo autor um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do
ser humano.
Individualismo
Valor ético
O valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da
comunidade. Se o trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor
restrito. Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de
terceiros, dentro de vasto raio de acção, com consciência do bem comum, passa a existir
a expressão social do mesmo.

Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de
grupo. Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a
sua comunidade e muito menos com a sociedade.

A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é


uma das fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior
abrangência.

A força do favoritismo, acionada nos instrumentos do poder através de agentes


intermediários, de corrupção, de artimanhas políticas, pode assumir proporções
asfixiantes para os profissionais menores, que são a maioria.

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O profissionalismo
De acordo com Sena (2008, p. 49), define Profissionalismo como, o conjunto de
características que compõe um profissional, formado por suas competências,
responsabilidades e ética, no que rege o seu campo de trabalho. O profissionalismo é a
chave para a construção de uma carreira de sucesso no trabalho. O termo
profissionalismo é utilizado para descrever a todas as práticas, comportamentos e
atitudes regidas pelas normas pré-estabelecidas de respeito, seriedade, objectividade e
efectividade na actividade desempenhada.

Um bom profissional caracteriza-se por: Competência; Conhecimento; Consciência;


Integridade; Respeito; Inteligência Emocional; Adequação; Confiança. A falta de ética e
profissionalismo no individuo pode prejudicar a sua carreira, e tornam-se grandes
responsáveis pelas demissões e conflitos nas equipes. Ela deve ser desenvolvida e vista
como uma competência obrigatória para que o profissional conquiste o sucesso
(JOHANN, 2009, p. 27).

Individualismo e o volor ético do esforço humano


O valor ético do esforço humano é variável em função de seu alcance em face da
comunidade. Se o trabalho executado é só para auferir renda, em geral, tem seu valor
restrito. Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de
terceiros, dentro de vasto raio de ação, com consciência do bem comum, passa a existir
a expressão social do mesmo.
Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor consciência de
grupo. Fascinado pela preocupação monetária, a ele pouco importa o que ocorre com a
sua comunidade e muito menos com a sociedade.
A consciência de grupo tem surgido mais por interesse de defesa do que por altruísmo,
pois garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta, o
individualismo pode transformar a vida dos profissionais em reciprocidade de agressão.
Tal luta quase sempre se processa em virtude da ambição de uns em cima de outros, e
que em nome dessas ambições, podem ser praticadas, por exemplo, quebras de sigilo.
A tutela do trabalho processa-se pelo caminho da exigência de uma ética imposta
através dos conselhos profissionais. As normas devem ser condizentes com as diversas
formas de prestar o serviço de organizar o profissional para esse fim. A conduta
profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é uma das

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fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior abrangência.
Assim, ao nos referirmos à classe, ao social, não nos reportamos apenas a situações
isoladas ou modelos particulares, mas a situações gerais. O egoísmo desenfreado de
poucos pode atingir um número expressivo de pessoas e até mesmo influenciar o
destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de minorias poderosas,
preocupadas apenas com seus lucros.
Vocao para colectivo
Egresso de uma vida inculta, baseada apenas em instintos, o homem, sobre a terra, foi-
se organizando, na busca de maior estabilidade vital, cedendo parcelas do referido
individualismo para se beneficiar da união, da divisão do trabalho e assim da proteção
da vida em comum. A organização social foi e continua a ser um progresso, na
definição das funções dos cidadãos e tal definição acentua, gradativamente, o limite de
ação das classes.

A vocação para o coletivo já não se encontra, nos dias atuais, com a mesma eficácia
nos grandes centros, como ainda é encontrado em núcleos menores e, poucas cidades de
maior dimensão, possuem o espírito comunitário, enfrentando com grande dificuldade
as questões classistas. Parece-nos pouco entendido, que existe um bem comum a
defender do qual um número expressivo de pessoas dependem para o bem-estar próprio
e o de seus semelhantes, tendo assim uma inequívoca interação. O progresso do
individualismo gera sempre o risco da transgressão ética assim, é imperativa a
necessidade de uma tutela sobre o trabalho, através de normas éticas.

Classe profissional
Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela
natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade
de habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro
da sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa.

A divisão do trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para determinadas
tarefas e às circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho;
ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua.

A união dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não
só regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe.

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Virtudes do profissional
Honestidade – Virtude magna no campo profissional
Quanto à etimologia, a palavra honestidade tem origem no latim “honos”, que remete
para a dignidade e honra

De acordo com Alonso (2004, p.69), “Honestidade é uma


faceta de carácter moral que conota atributos positivos e
virtuosos, como integridade, veracidade, franqueza,
incluindo franqueza de conduta, juntamente com ausência
de mentiras, trapaças, roubos, etc. A honestidade envolve
ser confiável, leal, justo e sincero”.

Para Sagre (2006, p.50), citado por Sá (2000), salienta que, é necessário ser honesto,
parecer honesto e ter o ânimo de sê-lo, para que exista a prática do respeito ao direito do
nosso semelhante.
Segundo Brito (2007, p.86) “A honestidade profissional não depende de costumes, de
comportamento alheio, de obrigação religiosa ou da expectativa do usuário de serviços.
A honestidade é um princípio de vida, é uma virtude inabalável, é um parâmetro, um
modelo diferencial, no modo de trabalhar, de ser e de viver. O profissional deve ser
honesto integralmente”.

Contudo, um profissional comprometido com a ética não se deixa corromper em


nenhum ambiente, ainda que seja obrigado a viver e a conviver com eles. Portanto, um
profissional tem dever ético de ser honesto integralmente. Não existe meia confiança,
como não existe meia-honestidade, ou confiamos ou desconfiamos, o ser honesto ou
desonesto.

Na visão do Alonso (2004, p.83), “Um dos factores que mais têm caracterizado a
desonestidade é a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo
enriquecimento e desfrute ilícito em cargos que outorgam autoridade e depositam a
confiança colectiva em alguém, para através dela ensejar a prática de actos tirânicos ou
egoístas”.

Zelo – Virtude fundamental na execução da tarefa profissional


O termo provém do grego “zelos”, expressando interesse, desvelo, deligência, e afeição
íntima. Em alguns casos, o zelo pode também, ser o sinónimo de ciúmes (zelo de amor).
“O zelo começa com uma responsabilidade individual, fundamentada na
relação entre o profissional e a actividade que exerce. A qualidade do seu
serviço depende da exigência consigo mesmo. Entretanto, o trabalho

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executado expõe o profissional, mesmo na sua ausência, pois o zelo
consiste na máxima atenção em tudo que o profissional se dispõe fazer. A
virtude do zelo abrange o trabalho desde a aceitação até a finalização. A
responsabilidade não cessa perante aquele que depositou confiança no
profissional, para a execução de um serviço” (ALONSO, 2004. P. 75).

Portanto, O zelo ou cuidado com o que se faz começa com uma responsabilidade
individual, ou seja, fundamentada na relação entre o sujeito e o objecto de trabalho. O
zelo é uma virtude que, como as demais, depende muito do próprio ser.

Virtude do Sigilo
O sigilo profissional trata de uma informação a ser protegida, impõe uma relação entre
privacidade e publicidade, cujo dever profissional se estabelece desde a se ater ao
estritamente necessário ao cumprimento de seu trabalho, a não informar a matéria
sigilosa (SAMPAIO e RODRIGUES, 2014).
O respeito aos segredos das pessoas, das informações, dos negócios, das instituições, é
protegido legalmente. Eticamente, o sigilo assume o papel de algo que é confiado e cuja
preservação de silêncio é obrigatória.

Segundo Cortina (2006, P.69). “O carácter sigiloso de dados e informações que se


referem ao trabalho, sempre é preferível ao profissional, manter em secreto”.

Virtude de Competência
A palavra competência é muito discutida no contexto educativo. Mas que não é de uma
simples conceituação, pois requer um olhar para algumas acções humanas e suas
dimensões sociais, culturais pessoais principalmente profissionais e políticas.

Para Rios (2011), “competência significa fazer bem numa dupla


dimensão: técnica e política. A primeira quer dizer o domínio
adquirido na escola juntamente com a habilidade de organizar e
repassar de modo que ele faça apropriação em um aprendiz
actuante. O outro diz respeito um entendimento das múltiplas
relações entre o aprendiz e a sua relação com o social.”

Perrenoud (2013) deixa claro que ter competência é justamente ter um domínio para
uma “sinergia”. Isso significa dizer que a acção desencadeia um fazer (força
contagiante) do que se pretende, portanto, o domínio de um conjunto de situações que
mostram o saber como acto de prazer.
De frisar que a competência é responsável por mostrar aquilo que qualquer um precisa
para responder as circunstâncias de que necessita para encarar as diversas situações e

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problemas com que o ser humano se depara ao longo da vida, sempre na consistência de
acções atitudinais, procedimentais e conceptuais.

Uma abordagem da Deontologia


O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham,
para falar sobre o ramo da ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e
das normas. A deontologia é ainda conhecida como "Teoria do Dever".

Immanuel Kant (1834) também deu sua contribuição para a deontologia, uma vez que a
dividiu em dois conceitos: razão prática e liberdade. Para Kant, agir por dever é a
maneira de dar à ação o seu valor moral; e por sua vez, a perfeição moral só pode ser
atingida por uma livre vontade.

A deontologia é uma palavra de raiz grega composta de dois vocábulos: “Deon”ou


“Deontos” que significa “o que fazer” e “Logos” que significa “tratado” traduzindo--se
assim como a “Ciência dos Tratados” (Dias, 2004). Poderá então, definir-se que:

O objecto da Deontologia consiste em ensinar o homem a dirigir os seus afectos, de


maneira a que eles sejam o mais possível subordinados ao bem-estar. Cada homem tem
as suas penas e os seus prazeres, que lhe são próprios, e com os quais o resto dos
homens não tem qualquer relação; há, também, os prazeres e as penas que dependem
das relações com os outros homens, e os ensinamentos do Deontologista têm por
objectivo aprender, num como noutro caso, a dar ao prazer uma direcção tal que lhe
permita ser produtivo para outros tipo de prazer; e a dar uma tal direcção à pena que a
torne, na medida do possível, uma fonte de prazer ou, pelo menos, que ela seja o menos
pesada possível, suportável e, assim, tão transitória quanto possível.” (Bentham,2004,
pg.167).

Isaac (1994, p.6), acrescenta que a deontologia pode ainda ser definida como: “um
conjunto de regras de que uma profissão ou parte dela, se dota através de uma
organização profissional, que se torna a instância de elaboração, de prática, de
vigilância e de aplicação destas regras.”

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Conclusão
Em jeito de conclusão, A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do
profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar
no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão, atingindo toda profissão. Ao
falamos de ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e até jurídico
que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.
Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo, do psicólogo, etc, relacionada
em seus respectivos códigos de ética.

Desta forma, a reflexão ética entra na moralidade de qualquer atividade profissional


humana. A ética inerente à vida humana é de suma importância na vida profissional,
assim para o profissional a ética não é somente inerente, mas indispensável a este. Na
acção humana o fazer e o agir estão interligados. O fazer diz respeito à competência, à
eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se
refere à conduta do profissional, conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho
de sua profissão. A Ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a
natureza e o fim de todo ser humano.

O objecto da Deontologia consiste em ensinar o homem a dirigir os seus afectos, de


maneira a que eles sejam o mais possível subordinados ao bem-estar. Cada homem tem
as suas penas e os seus prazeres, que lhe são próprios, e com os quais o resto dos
homens não tem qualquer relação; há, também, os prazeres e as penas que dependem
das relações com os outros homens, e os ensinamentos do Deontologista têm por
objectivo aprender.

Bibliografia

11
Weil, Eric. (1961). Philosophie morale. Paris: Vrin.
Sá, António Lopes de. (2000). Ética Profissional. 3ª Edição, são Paulo: Atlas.
Oliveira, A. R., (2012). Ética profissional. In: Instituto Federal de Educação, Ciência
Tecnologia, PA, Belém.
Alonso, Augusto Horta. (2004). Ética Geral dos Profissionais. 2ª Edição. Bilibao.
Segre, M. (2006). A Questão de Ética e a Saúde Humana. 4ª Edição, São Paulo:
Atheneu.
Brito, José Henriques. (2007). Ética das Profissões. 2ª Edição, Editora: Braga.
Dalai & Lana. (2006). Uma Ética Para o Novo Milénio. 3ª Edição, Rio de Janeiro:
Sextante.
Cortina, A. (2004). Ética Mínima. Introdução a Filosofia Prática. 9ª Edição, Madrid:
Tecnos.
Rios, T. A. (2011). Ética e Competência. 18. ed. São Paulo: Cortez.
Perrenoud, P. (2013). Desenvolver Competências ou ensinar saberes? A escola que
prepara para a vida. Tradução: Laura Solange Pereira; Porto Alegre: Penso.
Samapio, Simone Sobral e Rodrigues, Filipe Wingeter. (2014). Ética e Sigilo
Profissional. Ed. São Paulo
Site
Moreira, Pedro Menezes. (2019). Comportamento e Ético de um profissional. Porto Edi.
Porto
Portugal. Disponível em [https://wikepedia.org]. acessado no dia 22 de Março de
2022, pelas 09:04m

Simone Sobral Sampaio*


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