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O CONHECMENTO NO UTILITARISMO

E NO PRAGMATISMO

Elisandro Desmarest de Souza1

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo fazer uma análise sobre o que é o conhecimento e seus
conceitos no utilitarismo e na corrente do pragmatismo, procurarei expor aqui as ideias como o
principio da utilidade em Bentham, e também tem como pretensão abordar as formas de
conhecimentos dos filósofos como: Charles Pierce, Carl Popper, Willian James, Oliver Holmes
e Richard Rorty. Inicialmente abordaremos o principio da utilidade na filosofia do pensador
inglês Jeremy Bentham (1748-1832), ele encontrou o principio da utilidade na ciência do
direito, mas precisamente no direito natural onde diz, que mesmo o príncipe não cumprindo
seus deveres com seus súditos, mesmo assim o súdito tem como obrigações de obediência,
para ele esse é um principio de contrato original, ou algo que a natureza impõe aos homens,
para Bentham tal teoria seria prejudicial, pois beneficiaria somente o Estado, e que homem só
estaria obrigado a fazer algo em favor de um bem para a sociedade, ou seja, a felicidade geral
ou um bem maior para todos. Assim o cidadão só deveria obedecer ao Estado desde que essa
obediência fosse para a felicidade da comunidade. Isso ele denominaria o direito utilitário,
enfim, isso só acontece quando passamos da ficção para uma analise do que realmente é de
fato útil ou não. Popper afirma que o conhecimento cientifica se caracteriza, sobretudo pelo
seu progresso linear que se dá através de problemas científicos, e com eles o cientista tentará
resolve-los por intermédio de falseamentos dessas teorias, tendo em vista aprimorar cada vez
mais essas teorias mediante as conjecturas, podendo assim estabelecer uma verdade mais
elaborada, entretanto, essas teoria podem ser refutadas de forma empírica por outras pessoas
da comunidade cientifica. Ou seja, o conhecimento para Popper era um conhecimento prático
o qual deve ter alguma utilidade pratica para o bem-estar da sociedade. Charles Peirce tem
como idéia que o pragmatismo está relacionado primeiramente com uma teoria abstrata a qual
deve ser teorizada, e que se essa teoria for posta em prática e alcançar o resultado desejado,
essa teoria é verdadeira, se não ocorrer o esperado, essa teoria terá que ser corrigida para
alcançar os resultados desejados, afirma que nossas ações particulares cheia de ideais geral, o
qual nos conduz nossos atos particulares. Willian James afirma que essa idéia de Peirce é a
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Acadêmico do 5º período de Filosofia da Universidade Federal de Rondônia
http://lattes.cnpq.br/0684841892216928
gênese da teoria pragmática, entretanto ele acredita que você deve crê para poder assim agir,
mesmo que não aja evidencias práticas que aquilo terá resultado pretendido. O filosofo
americano Oliver Holmes afirma que um conflito está baseado na certeza, ou seja, aquele que
acredita está correto, tende a querer impor sua certeza a seus opositores, isso gera um conflito
na prática, e isso para Holmes não seria correto, pois forma um tipo de absolutismo que só
prejudica qualquer sociedade. O neo-pragmatismo de Rirchad Rorty, ele quer quebrar as ideias
dos filósofos americanos William James e Jonh Dewey, acredita que a verdade é mais que uma
simples representação daquilo que parece ser útil como um objeto da crença, ele relaciona a
verdade como sendo um conjunto de interação do fenômeno social, a transação do sujeito
cognoscente e a realidade propriamente dita. Rorty diz que devemos trabalhar com novas
hipóteses, dados ou outra maneira de analisar as questões, o qual trará novas perspectivas que
se quer fora imaginada.

Referências
- Abbagnano, Nicolas. Dicionário de filosofia 1ª edição Brasileira;

- Bentham, Jeremy. Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação / Jeremy


Bentham; tradução de Luiz João Baraúna. – 3. ed. – São Paulo: Abril Cultural. 1984 (PDF)

- Correa, Lara Cruz. Utilitarismo e a Moralidade: Consideração sobre o indivíduo e o


Estado. – Revista Brasileira de Ciências sociais- Vol. 27 nº 79

- Hessen, Joannes. Teoria do conhecimento/ Joannes Hessen; tradução João Virgílio Gallerani
Cuter; revisão téc. Sérgio Sérvulo da Cunha. – São Paulo: Martins Fontes, 1999.

- Pogrebinschi, Thamy. Será o neopragmatimos?. Novos Estudos 74, Março 2006.

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