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1. Introdução.................................................................................................................................2
1.1. Objectivos:............................................................................................................................2
I.1.1. Geral:...............................................................................................................................2
I.1.2 Específicos:......................................................................................................................2
2. Metodologia..............................................................................................................................3
5. Conclusão.................................................................................................................................8
6. Referências Bibliográficas.......................................................................................................9
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1. Introdução
O problema da ética no serviço público é tão antigo quanto o próprio governo. O problema pode
ser antigo, mas não pode ser considerado resolvido, sendo necessário revisitá-lo
permanentemente tanto em busca de soluções mais adequadas à realidade atual quanto para
discutir o "deve ser", o ideal, o utópico (mas não impossível) em Administração Pública.
1.1. Objectivos:
I.1.1. Geral:
Falar da ética na administração pública
I.1.2 Específicos:
Compreender e explicar os valores éticos na tomada de decisão;
Explicar a importância dos princípios éticos da administração pública e os seus valores.
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2. Metodologia
O trabalho foi elaborado por meio da pesquisa bibliográfica e a Internet, contudo o trabalho
apresenta conteúdo descritivo e explicativo. Segundo Gil (2006:65), pesquisa bibliográfica é
aquela que é desenvolvida a partir do material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos científicos. Esta é relevante para a realização dos trabalhos porque facilita a recolha de
dados, utilizando os métodos científicos. Estas são pesquisas usadas para que o objectivo
pretendido no presente trabalho fosse alcançado, e após estas pesquisas fez-se a devida revisão
das várias abordagens trazidas à tona pelos autores das obras consultadas. Por outro lado, foi
necessário o uso das tecnologias de informação e comunicação para a sua digitação, usando
concretamente o Microsoft Office.
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3. Uma Delimitação Do Conceito Da Ética
Falar de ética é abandonar a pretensão da neutralidade, pois o conceito exige uma tomada de
posição por parte do estudioso, que não apenas revela sua visão de como o mundo deveria ser,
mas também os valores que ele esposa e defende. Sendo um tema notoriamente difícil de se
abordar, a ética deve ser compreendida à luz da filosofia, e discutida dentro da realidade do
campo de conhecimento com o qual se trabalha. Esta seção examina inicialmente o conceito de
ética para, em seguida, partir para uma definição que norteará as discussões subsequentes.
Aristóteles, em sua "Ética a Nicómaco”, afirmou que toda arte e toda investigação buscam um
bem, que é a tendência para a qual todas as coisas convergem; esse bem é a finalidade suprema,
o "sumo bem", para o qual, segundo ele, a ciência política (que pode discuti-lo para todas as
nações e cidades) se mostra como a discussão adequada (ARISTÓTELES, 1987). A felicidade é
identificada como esse bem supremo, e Aristóteles a discute a fundo, considerando-a o único
bem que é desejável por si mesmo, o único que não contribui para
outras coisas, o único que é bom em si. Dessa maneira, a ética é o conhecimento e a prática do
bem, da felicidade que, uma vez alcançada, leva o homem a ser bom e a agir bem. Desde que
Aristóteles produziu essa reflexão, verdadeiro "marco zero" da ética, inúmeros pensadores se
debruçaram sobre o problema e produziram suas próprias ideias, e não é tarefa deste artigo
produzir uma visão, mesmo que sumária, da história dessas reflexões. Mas era necessário
recuperá-la, haja vista que a concepção aristotélica é útil para trilhar o caminho que liga a ética à
Administração Pública.
Para essa autora, as éticas aplicadas se referem a contextos específicos nos quais se desenvolvem
análises de consequências e decisões são tomadas. Ou seja, trata-se de uma ética circunscrita na
realidade, que abandona quaisquer pretensões de universalidade para focalizar em problemas
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relevantes para a área à qual se aplica, mas não necessariamente às outras. Três características
das éticas aplicadas merecem destaque:
A autora ainda observa, com base na primeira dessas características, que as éticas aplicadas se
opõem ao modelo dedutivista da filosofia moral - ou seja, os princípios e normas de uma ética
aplicada são produzidos de maneira indutiva, por meio de casos particulares, de situações
concretas específicas e de decisões tomadas; uma vez aplicados a outros casos e situações,
podem aspirar ao status de guias de ação para a área ou esfera da vida ao qual se aplicam.
Como não se tem a pretensão de esgotar a discussão sobre o conceito de ética, pode-se agora
apresentar uma definição própria, útil para os propósitos deste estudo: a ética é a reflexão
sistemática e rigorosa sobre os valores, as normas de conduta e os princípios morais que
norteiam a ação do ser humano junto aos seus semelhantes. A ética se aplica a toda esfera da vida
humana, a cada tipo de ação, dentro do quadro mais amplo dos valores morais da sociedade; ou
seja, não deveria haver tensão entre estes no sentido geral e sua aplicação a problemas
específicos, como a bioética, a administração ou o direito. Assim, a ética é uma reflexão sobre
como deveria ser o agir humano conforme uma determinada estrutura de valores.
A Administração Pública ao zelar pelos interesses de cada cidadão, zela pelos interesses gerais da
sociedade e seus valores e assume um compromisso social que lhe aporta responsabilidades:
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Melhorar a Administração Pública é a questão que está presente nas agendas governamentais.
Como?
Princípio da Legalidade
Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os
cidadãos, actuando segundo rigorosos princípios de neutralidade.
Princípio da Igualdade
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Princípio da Proporcionalidade
Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de forma clara, simples, cortês
e rápida.
Princípio Da Lealdade
Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem agir de forma leal, solidária e cooperante.
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5. Conclusão
Como qualquer área do conhecimento, a Administração Pública envolve questões éticas, que
dizem respeito não somente às suas ações e resultados, mas também aos princípios que a
governam. Essas questões são tangenciadas pelos modelos que foram produzidos ao longo do
tempo para lidar com o desafio de administrar as ações governamentais na busca do governo,
mas pode-se afirmar que o tratamento dado a elas por esses modelos é insatisfatório e exige
maior aprofundamento.
As diferentes teorias éticas construídas ao longo de mais de vinte séculos de reflexão moral
podem ajudar a superar este problema. Estudos mais aprofundados sobre os fundamentos dos
modelos de Administração Pública e sobre as consequências de sua adoção, orientados por uma
perspectiva ética, devem ser empreendidos para que se possa efetivamente chegar a uma
conclusão a respeito de como se pode equacionar o problema de bem administrar as atividades
públicas, isto é, de agir de acordo com as necessidades e interesses de uma
população que clama por serviços públicos. É inegável que a Administração Pública lida com
problemas de fundo moral; como esses problemas são trabalhados é, por outro lado, uma
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6. Referências Bibliográficas
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os Pensadores,
vol. II).
BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação. São Paulo:
BOWMAN, James B.; WILLIAMS, Russel L. Ethics in government: from a winter of despair to
a spring of hope. Public Administration Review, v. 57, n. 6, p. 517-526, nov./dec. 1997.
CORTINA, Adela; MARTÍNEZ, Emilio. Ética. São Paulo: Loyola, 2005.DAVIS, Nancy (Ann).
Contemporary deontology. In: SINGER, Peter (Org.). A companionto ethics. Oxford: Blackwell,
1997. p. 205-218.
DENHARDT, Janet V.; DENHARDT, Robert B.The new public service: serving, not steering.
Armonk: M. E. Sharpe, 2003.