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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema: Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio

Rosalina António Nhantumbo: Cód.

Curo: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Experiencia de Laboratório
Ano de Frequência: II° Ano

Tutor:
Msc: Almoço João Sardinha

Maputo, Janeiro de 2022.


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhoria:
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Índice

1. Introdução ........................................................................................................................... 5

1.1. Objectivos ................................................................................................................ 5

1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................... 5

1.1.2. Objectivos específicos .............................................................................. 5

1.2. Metodologia ............................................................................................................. 5

2. Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio .................................. 6

2.1. Historial da teoria Celular ........................................................................................ 6

2.1.1. Definição de Célula................................................................................... 7

2.1.2. Observação das células ............................................................................. 7

2.1.3. Formato das células que podem ser vistas a olho nu ................................ 7

2.2. Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio ....................... 8

2.2.1. O ovócito humano ..................................................................................... 8

2.2.2. O Óvulo da Banana ................................................................................... 8

2.2.3. Ilustração da Célula do Ovo Macroscopicamente .................................... 9

2.2.4.1. Análise Macroscópica .............................................................. 10

3. Considerações finais ......................................................................................................... 11

4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 12


1. Introdução

A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Elas que podem ser vistas a olho nu
nem sempre são como imaginamos. O nosso corpo é formado por diferentes órgãos com
funções distintas e dentro dele encontramos as células. Estas são estruturas muito pequenas
em geral, elas possuem entre 10 e 100 micrómetros, ou seja, entre 0,01mm e 0,1mm.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Compreender o processo de Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao


Microscópio;

1.1.2. Objectivos Específicos

 Apresentar a Breve História das Células;


 Descrever os Tipos de Células Observáveis sem Microscópio;
 Ilustrar as Célula e Organelos sem Recurso ao Microscópio.

1.2. Metodologia

Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.

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2. Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio

2.1. Historial da Teoria Celular

A célula foi descoberta pelo Inglês Robert Hook (1635-1703), fazendo uma experiência pegou
numa casca muito fina de uma árvore-cortiça, observou que a casa era composta por várias
secções que por analogia se parecia com um favo de mel, chamou cada espaço que observou
de celas do ingles “cell” (Supinho, s/d, p.22).

Os inúmeros estudos microscópicos realizados após a descoberta das células


permitiram, no final da década de 1830, dois cientistas alemães, Mathias
Schleiden e Theodor Schwann, formulassem a Teoria Celular. Mathias
Schleiden (1804 – 1881) dedicou-se ao estudo da estrutura e fisiologia das
plantas, enquanto Theodor Schwann (1810 – 1882) era médico e se dedicou ao
estudo da anatomia dos animais (Muller & Rombe, s/d, p. 35).

Em Outubro de 1838, os dois cientistas se reuniram e discutiram suas ideias a respeito da


organização dos seres vivos. Schleiden tinha a convicção de que todas as plantas eram
constituídas por células; Schwann tinha a mesma opinião a respeito dos animais. Essas ideias
foram resumidas por Schwann da seguinte forma:

“As partes elementares dos tecidos são células, semelhantes no geral, mas
diferentes em forma e função. Pode ser considerado certo que a célula é a
mola-mestra universal do desenvolvimento e está presente em cada tipo de
organismo. A essência da vida é a formação da célula” (Muller & Rombe, s/d,
p. 35).

Eminentes biólogos da época reconheceram prontamente a validade da Teoria Celular, o que


facilitou muito a sua aceitação. O reconhecimento de que a célula é a peça fundamental na
constituição de todo ser vivo foi uma das mais importantes generalizações na história da
Biologia (Muller & Rombe, s/d, p. 35).

No entanto:

Robert Hooke (1665) – primeira observação de células em fragmento de cortiça.


Theodor Schwann (1839) – conclui que todos os seres vivos são formados de células.
Rudolf Virchow (1858) – afirma que toda célula é proveniente de outra célula.

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2.1.1. Definição de Célula

Segundo Supinho (s/d, p.21), a célula pode ser definida como unidade básica, estrutural e
funcional de todos os seres vivos.

 Unidade Básica: porque todo e qualquer ser vivo, quer planta, quer animal, seja uni
ou pluricelular, apresenta célula segundo a teoria celular;
 Estrutural: as células apresentam uma estrutura constituída pelos organelos e estes
por organitos. Estes organelos realizam um conjunto de tarefas que na maioria dos
casos obedecem à complementaridade;
 Funcional: nas células ocorrem diferentes processos vitais, como: anabolismo e
catabolismo, reprodução, sensibilidade entre outras.

Ou seja, a célula pode ser definida como uma massa de substância viva delimitada por uma
membrana que protege o citoplasma e o núcleo. É capaz de realizar todas as funções vitais
importantes para ela, sendo considerada a unidade biológica (morfológica e fisiológica) na
estrutura dos organismos.

2.1.2. Observação das Células

Macroscópicas: são células cujas dimensões estão acima de nosso poder resolutivo, sendo,
por consequência, visualizadas a olho nu (sem microscópio).

Exemplos: gema de ovos, alvéolos de laranja, óvulo humano, célula da bainha da folha da
bananeira.

Microscópicas: Possuem dimensões que estão abaixo do poder de resolução do olho


humano, sendo visualizadas somente com o auxílio de instrumentos de aumento, o
microscópio.

Exemplos: A maioria delas. Bactérias, protozoários, células da sua pele, etc.

2.1.3. Formato das Células que Podem ser Vistas a Olho Nu

O formato das células varia bastante, mesmo em um organismo pluricelular, como os seres
humanos. Cada célula terá um formato adaptado à função que ela exerce em determinado
tecido ou em um ambiente. Esse formato celular é controlado pelos genes que moldarão sua
membrana celular, seu cito-esqueleto e sua parede celular (no caso de células plantas,
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bactérias e fungos). O formato de uma célula poderá também ser influenciado por factores
ambientais.

2.2. Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio

As células que podem ser vistas a olho nu nem sempre são como imaginamos. O nosso corpo
é formado por diferentes órgãos com funções distintas e dentro dele encontramos as células.
Estas são estruturas muito pequenas em geral, elas possuem entre 10 e 100 micrómetros, ou
seja, entre 0,01mm e 0,1mm.

Os seres humanos são capazes de distinguir objectos bem pequenos, com no mínimo 0,1mm.
Mas, como mencionado anteriormente, as células são muito pequenas e, em geral, menores
que 0,1mm. Se elas já são pequenas, imagine suas estruturas internas. Estas pequenas
dimensões celulares se devem à necessidade de manter uma determinada razão entre o volume
e o tamanho da célula.

2.2.1. O Ovócito Humano

O ovócito humano e uma célula humana feminina localizada no óvulo que pode atingir até
0,1mm de diâmetro. Ela faz parte de uma das células que pode ser vista a olho nu, porém para
isso é necessário que ela esteja fora do corpo humano.

O óvulo é uma célula haploide, formada após a meiose de uma ovogónia, no processo
denominado ovogénese. Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo, haploide – n) com o
núcleo do espermatozoide (haploide – n) forma-se uma célula denominada ovo ou zigoto
(diploide – 2n).

2.2.2. O Óvulo da Banana

O óvulo da bananeira (Musa spp.) é bi tegumentar e anátropo. Ele é formado no ovário ínfero,
tri carpelar, tri locular da flor de bananeira. A flor da Musa spp. tem placentação axial e cada
lóculo do ovário possui um ou vários óvulos (Barbosa, 2015).

Os óvulos da banana (Musa spp.), observados a olho nu, apresentaram-se apenas como
pequenos pontos marrons escuros ligados ao centro do fruto a partir de uma das suas
extremidades. Trata-se das paredes dos lóculos e/ou ovários em que os óvulos estão presos ao
seu eixo (placentação axial). Com pequena ampliação em MEB (aumento de 10x), as ligações
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entre o óvulo, o centro do fruto e sua extremidade foram visualizadas (fig.10). Em MOC, com
ampliação de 10x e 20x (fig. 11 e 12), evidenciaram-se as camadas externas e internas ou (in)
tegumentos (primina e secundina), a nucela e ovário do óvulo (região escura central).
Observou-se também o funículo alongado com grande curvatura com função de unir os (in)
tegumentos, formando uma linha de soldadura, a rafe (Vidal & Vidal, 2003).

2.2.3. Ilustração da Célula do Ovo Macroscopicamente

Quebre o ovo, separe a clara e coloque a gema no pires. Observe. A parte amarela é o
citoplasma. Se você espetar o palito na gema, delicadamente, poderá perceber uma
membrana, às vezes, ela até se prende no palito. O núcleo é um pontinho vermelho, mas,
geralmente, não conseguimos ver, pois ele é muito pequenino.

2.2.4. Ilustração em Ratos

Um facto interessante a respeito da ilustração das células e organelos sem o uso do


microscópio esta relativo a parótida do rato e do camundongo na sua extremamente lenta
morfogénese pré-natal, que resulta numa morfologia rudimentar da glândula ao nascimento
(Pinkstaff, 1980). Já a glândula Exorbital lacrimal é uma glândula do tipo acinoso composto,
seu epitélio secretor é constituído por células piramidais, com núcleo no terço inferior da
célula, com padrão oscilante da sua afinidade tintorial e volume. O citoplasma tem aspecto
característico, pois apresenta uma região apical clara, cheia de grânulos finos levemente
basófilos, observando-se na sua região basal, intensa basófila, apresentando aspecto estriado
típico.

Os ductos excretores, inicialmente delgados e constituídos por células epiteliais achatadas,


vão confluindo e aumentando de diâmetro. Esses ductos mais grossos são revestidos
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internamente por um epitélio cúbico ou cilíndrico e externamente por tecido conjuntivo.
Reúnem-se em um ducto único que termina após anastomose com ducto da glândula intra-
orbital, na conjuntiva (Ríos et al., 2004).

2.2.4.1. Análise Macroscópica

Com 60 dias de vida e pesando entre 300 a 400 gramas. Foi administrado ração comum e
água ad libitum para todos os ratos em destaque. Os animais são acomodados em leitos
Esterilizado e ventilação adequada com temperatura oscilando entre 20 a 22ºC, em caixas
plásticas estéreis, com cobertura de metal, armazenando três animais cada caixa. São expostos
à luz apropriada e ciclo escuro (12 horas de luz e escuridão) e anestesiados. Após este
procedimento, os animais foram posicionados na mesa cirúrgica em decúbito dorsal com
extensão cervical.

Antes da remoção das glândulas, são observados pontos anatómicos referenciais para a
identificação da Glândula Parótida bem como para a identificação da Glândula Exorbital
Lacrimal. Após a anestesia inicia-se o procedimento cirúrgico, a incisão é feita do mento até o
osso esterno, verticalmente na linha média e na altura do esterno são feitas incisões laterais
horizontais.

A pele e o tecido celular subcutâneos são divulsionados de maneira a expor todas as glândulas
salivares, essa divulsão é prolongado até o pavilhão auditivo de maneira a expor
perfeitamente a Glândula Exorbital Lacrimal. Após a divulsão total dos tecidos, já com as
glândulas perfeitamente expostas, observa-se a posição anatómica das mesmas, já descritas na
literatura (Benson, 1964). Uma vez removidas as glândulas, os animais são submetidos à
eutanásia.

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3. Considerações Finais

Findado o presente trabalho pude compreender de que, as células assim como os organelos
não só são observáveis macroscopicamente, mas também a olho nu, cujo organismos
unicelulares podem ser microscópicos ou macroscópicos. Exemplo dessas células estão, a
fibra de algodão, alvéolos de laranja/limão, a gema do ovo e as células da bainha da bananeira
são estruturas macroscópicas unicelulares, mas integrantes do corpo de organismos
pluricelulares macroscópicos.

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4. Referências Bibliográficas

Barbosa, A. O. (2015). Aspectos reprodutivos e fertilidade em bananeiras diplóides e


triplóides. 2012. Dissertação (mestrado) -Universidade Federal do Recôncavo Baiano.

Benson, M. D. Walte, R. (1964). Acceleration of aging changes in the exorbital lacrimal


gland of the female rat North Carolina: Department of Pathology, School of Medicine,
University of Chapel Hill, N.C.

Marconi, Mariana de Andrade e Lakatos, Eva Maria; (2009). Fundamentos de Metodologia


Científica, 6ª edição. São Paulo, Editora Atlas S.A.

Mendonça, V. L. (2016). Biologia. São Paulo: Editora AJS.


Muller, Susann & Rombe, Maria Clara. (s/d). Biologia 9ª classe - Modulo 3, IEDA

Rios, E. P. & Thompson, M. (2016). Conexões com a Biologia. São Paulo: Editora Moderna.
Supinho, Arlindo Elísio Pedro. (s/d). Manual de Licenciatura em Ensino de Biologia,Biologia
Celular e Molecular BCM, UCM-CED, Beira.

Vidal, W. N. Vidal, M. R. R. (2003). BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos


ilustrados de fanerógamos. Viçosa: UFV. 124 p., 4. ed. rev. ampl.

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