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Tutor:
Msc: Almoço João Sardinha
1. Introdução ........................................................................................................................... 5
2.1.3. Formato das células que podem ser vistas a olho nu ................................ 7
A célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Elas que podem ser vistas a olho nu
nem sempre são como imaginamos. O nosso corpo é formado por diferentes órgãos com
funções distintas e dentro dele encontramos as células. Estas são estruturas muito pequenas
em geral, elas possuem entre 10 e 100 micrómetros, ou seja, entre 0,01mm e 0,1mm.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.
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2. Ilustração da Célula e dos Organelos sem Recurso ao Microscópio
A célula foi descoberta pelo Inglês Robert Hook (1635-1703), fazendo uma experiência pegou
numa casca muito fina de uma árvore-cortiça, observou que a casa era composta por várias
secções que por analogia se parecia com um favo de mel, chamou cada espaço que observou
de celas do ingles “cell” (Supinho, s/d, p.22).
“As partes elementares dos tecidos são células, semelhantes no geral, mas
diferentes em forma e função. Pode ser considerado certo que a célula é a
mola-mestra universal do desenvolvimento e está presente em cada tipo de
organismo. A essência da vida é a formação da célula” (Muller & Rombe, s/d,
p. 35).
No entanto:
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2.1.1. Definição de Célula
Segundo Supinho (s/d, p.21), a célula pode ser definida como unidade básica, estrutural e
funcional de todos os seres vivos.
Unidade Básica: porque todo e qualquer ser vivo, quer planta, quer animal, seja uni
ou pluricelular, apresenta célula segundo a teoria celular;
Estrutural: as células apresentam uma estrutura constituída pelos organelos e estes
por organitos. Estes organelos realizam um conjunto de tarefas que na maioria dos
casos obedecem à complementaridade;
Funcional: nas células ocorrem diferentes processos vitais, como: anabolismo e
catabolismo, reprodução, sensibilidade entre outras.
Ou seja, a célula pode ser definida como uma massa de substância viva delimitada por uma
membrana que protege o citoplasma e o núcleo. É capaz de realizar todas as funções vitais
importantes para ela, sendo considerada a unidade biológica (morfológica e fisiológica) na
estrutura dos organismos.
Macroscópicas: são células cujas dimensões estão acima de nosso poder resolutivo, sendo,
por consequência, visualizadas a olho nu (sem microscópio).
Exemplos: gema de ovos, alvéolos de laranja, óvulo humano, célula da bainha da folha da
bananeira.
O formato das células varia bastante, mesmo em um organismo pluricelular, como os seres
humanos. Cada célula terá um formato adaptado à função que ela exerce em determinado
tecido ou em um ambiente. Esse formato celular é controlado pelos genes que moldarão sua
membrana celular, seu cito-esqueleto e sua parede celular (no caso de células plantas,
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bactérias e fungos). O formato de uma célula poderá também ser influenciado por factores
ambientais.
As células que podem ser vistas a olho nu nem sempre são como imaginamos. O nosso corpo
é formado por diferentes órgãos com funções distintas e dentro dele encontramos as células.
Estas são estruturas muito pequenas em geral, elas possuem entre 10 e 100 micrómetros, ou
seja, entre 0,01mm e 0,1mm.
Os seres humanos são capazes de distinguir objectos bem pequenos, com no mínimo 0,1mm.
Mas, como mencionado anteriormente, as células são muito pequenas e, em geral, menores
que 0,1mm. Se elas já são pequenas, imagine suas estruturas internas. Estas pequenas
dimensões celulares se devem à necessidade de manter uma determinada razão entre o volume
e o tamanho da célula.
O ovócito humano e uma célula humana feminina localizada no óvulo que pode atingir até
0,1mm de diâmetro. Ela faz parte de uma das células que pode ser vista a olho nu, porém para
isso é necessário que ela esteja fora do corpo humano.
O óvulo é uma célula haploide, formada após a meiose de uma ovogónia, no processo
denominado ovogénese. Após a cariogamia (fusão do núcleo do óvulo, haploide – n) com o
núcleo do espermatozoide (haploide – n) forma-se uma célula denominada ovo ou zigoto
(diploide – 2n).
O óvulo da bananeira (Musa spp.) é bi tegumentar e anátropo. Ele é formado no ovário ínfero,
tri carpelar, tri locular da flor de bananeira. A flor da Musa spp. tem placentação axial e cada
lóculo do ovário possui um ou vários óvulos (Barbosa, 2015).
Os óvulos da banana (Musa spp.), observados a olho nu, apresentaram-se apenas como
pequenos pontos marrons escuros ligados ao centro do fruto a partir de uma das suas
extremidades. Trata-se das paredes dos lóculos e/ou ovários em que os óvulos estão presos ao
seu eixo (placentação axial). Com pequena ampliação em MEB (aumento de 10x), as ligações
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entre o óvulo, o centro do fruto e sua extremidade foram visualizadas (fig.10). Em MOC, com
ampliação de 10x e 20x (fig. 11 e 12), evidenciaram-se as camadas externas e internas ou (in)
tegumentos (primina e secundina), a nucela e ovário do óvulo (região escura central).
Observou-se também o funículo alongado com grande curvatura com função de unir os (in)
tegumentos, formando uma linha de soldadura, a rafe (Vidal & Vidal, 2003).
Quebre o ovo, separe a clara e coloque a gema no pires. Observe. A parte amarela é o
citoplasma. Se você espetar o palito na gema, delicadamente, poderá perceber uma
membrana, às vezes, ela até se prende no palito. O núcleo é um pontinho vermelho, mas,
geralmente, não conseguimos ver, pois ele é muito pequenino.
Com 60 dias de vida e pesando entre 300 a 400 gramas. Foi administrado ração comum e
água ad libitum para todos os ratos em destaque. Os animais são acomodados em leitos
Esterilizado e ventilação adequada com temperatura oscilando entre 20 a 22ºC, em caixas
plásticas estéreis, com cobertura de metal, armazenando três animais cada caixa. São expostos
à luz apropriada e ciclo escuro (12 horas de luz e escuridão) e anestesiados. Após este
procedimento, os animais foram posicionados na mesa cirúrgica em decúbito dorsal com
extensão cervical.
Antes da remoção das glândulas, são observados pontos anatómicos referenciais para a
identificação da Glândula Parótida bem como para a identificação da Glândula Exorbital
Lacrimal. Após a anestesia inicia-se o procedimento cirúrgico, a incisão é feita do mento até o
osso esterno, verticalmente na linha média e na altura do esterno são feitas incisões laterais
horizontais.
A pele e o tecido celular subcutâneos são divulsionados de maneira a expor todas as glândulas
salivares, essa divulsão é prolongado até o pavilhão auditivo de maneira a expor
perfeitamente a Glândula Exorbital Lacrimal. Após a divulsão total dos tecidos, já com as
glândulas perfeitamente expostas, observa-se a posição anatómica das mesmas, já descritas na
literatura (Benson, 1964). Uma vez removidas as glândulas, os animais são submetidos à
eutanásia.
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3. Considerações Finais
Findado o presente trabalho pude compreender de que, as células assim como os organelos
não só são observáveis macroscopicamente, mas também a olho nu, cujo organismos
unicelulares podem ser microscópicos ou macroscópicos. Exemplo dessas células estão, a
fibra de algodão, alvéolos de laranja/limão, a gema do ovo e as células da bainha da bananeira
são estruturas macroscópicas unicelulares, mas integrantes do corpo de organismos
pluricelulares macroscópicos.
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4. Referências Bibliográficas
Rios, E. P. & Thompson, M. (2016). Conexões com a Biologia. São Paulo: Editora Moderna.
Supinho, Arlindo Elísio Pedro. (s/d). Manual de Licenciatura em Ensino de Biologia,Biologia
Celular e Molecular BCM, UCM-CED, Beira.
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