Você está na página 1de 15

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Relação entre a Citologia e Microscopia

Nelcia Da Isabel Arnaldo Paulo Mabetana - 708201842

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Disciplina: Experiências Laboratoriais
Ano de frequência: 1º Ano

Chimoio, Abril de 2020


Folha de Feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0

 Articulação e domínio
Conteúdo do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 2.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
 Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração de dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos
práticos 2.0

Aspectos Paginação, tipo e tamanho


gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas

i
Recomendações de melhoria
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

ii
Índice

1. Introdução...............................................................................................................................1
2. Análise e discussão.................................................................................................................2
2. 1Tipos de microscópios..........................................................................................................2
2.2 História da descoberta do Microscópio.................................................................................4
2.3. Importância da Invenção do Microscópio............................................................................5
3.3.1 Células Sob o Microscópio................................................................................................5
2.4.1 Teoria celular.....................................................................................................................9
3. Conclusões............................................................................................................................10
4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................11

iii
1. Introdução
O presente trabalho de Experiências Laboratoriais tem como tema Relação entre a citologia e
microscopia.

Todos os seres vivos são constituídos por célula e a célula constitui a unidade básica
fundamental e estrutural para a existência da vida. Isto quer dizer o objecto de estudo da
citologia é a célula.

Pelo facto de a célula ser invisível a olho nu de forma geral, para o seu estudo e compreensão
recorre se a um aparelho que se Chama Microscópio para sua ampliação permitindo melhor
visualização.

Este trabalho tem como objectivos:

Objectivo Geral

 Relacionar a citologia de Microscopia.

Objectivos específicos:

 Conhecer a historiada citologia


 Identificar as técnicas usadas em citologia;
 Conhecer a Historia da Microscopia e os pressupostos da teoria celular;
 Descrever a relação entre a citologia e microscopia

De referir que para alcançar os objectivos traçados vai se recorrer ao uso das seguintes
metodologias de pesquisa bibliográfica nos Módulos de Experiencias Laboratoriais e Biologia
Celular e Molecular da UCM, ou em Livros de Biologia do ensino secundário Geral assim
como outros manuais que abordam conteúdos relacionados com o tema que podem estar
disponíveis em varias bibliotecas públicas de Chimoio ou em outras instituições de ensino
superior do Chimoio, por fim a pesquisa na internet.

1
2. Análise e discussão

2. 1. Tipos de microscópios

O Microscópio é um aparelho, usado para ampliar o tamanho de estruturas não visíveis a olho
nú.
Os microscópios dividem-se basicamente em dois grupos: microscópio óptico composto e
microscópio electrónico:
O microscópio óptico composto é o mais comum em muitos sectores de interesse social e em
particular nos laboratórios hospitalares e escolares.
Este tipo de microscópio é constituído por duas partes que são: Mecânica e Óptico (Supinho,
2011,P.10-18).

A Parte Mecânica Microscópio Óptico Composto:


Pé (base): Serve de apoio dos restantes componentes do microscópio.
Coluna (braço): Fixo à base, serve de suporte a outros elementos.
Platina (mesa): Fixa-se a preparação a observar; tem uma janela por onde passam os raios
luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.
Canhão (tubo): Suporta a ocular na extremidade superior.
Revólver (Óptico): Peça giratória portadora de objectivas de diferentes ampliações.
Parafuso Macrométrico: A sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina,
rápidos e de grande amplitude.
Parafuso Micrométrico: Sua rotação é responsável por movimentos verticais da platina,
lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focagem (Supinho, 2011,Pp10-18).

A Parte Óptica Microscópio Óptico Composto

Condensador: Conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e espalham


regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do microscópio.
Diafragma: Ė constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do centro
através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz que incide no
campo de visão do microscópio.
Objetivas: Permitem ampliar a imagem do objecto.

2
Oculares: Sistema de lentes que permite ampliarem a imagem real fornecida pela objectiva,
formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos olhos do
observador.
Fonte Luminosa: A mais utilizada actualmente é a luz artificial, fornecida por uma lâmpada
de tungsténio ou de halogéneo, incluída no aparelho juntamente com um interruptor com
reóstato, que permite regular a intensidade da luz emitida (Supinho, 2011, P.10-18).

Foto Microscópio Óptico Composto: 1. Fonte Luminosa, 2. Base, 3. Interruptor e


Controlo da Voltagem, 4. Platina, 5. Condensador, 6 & 7 Parafusos Macro e
Micrométricos, 8. Pinças e Nónio, 9. Tubo ou Canhão, 10. Objectivas 11.
Revólver, 12. Oculares e 13. Braço. Fonte Terra Solo Planeta.

Cuidados a ter com o manuseamento do microscópio óptico


 Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço
com a outra.
3
 Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do bordo.
 Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias.
 As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve usar a flanela que normalmente
acompanha o aparelho.
 Após a utilização, encaixar a objectiva de menor ampliação alinhada com a ocular. Se
durante a observação tiver utilizado óleo de imersão, deve limpar a objectiva e a
lamela (Uachisso,2011, p.5).

2.2 História da descoberta do Microscópio


Pensa-se que o microscópio foi inventado em 1590 por Hans Janssen e seu fiIho Zacharias,
dois Holandeses fabricantes de óculos.
Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais
Biológicos foi o Holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632 - 1723).
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica.
Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como
embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozóides presentes no
sémen dos animais. Também foi Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios,
como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como
microorganismos (Supinho, 2011,Pp.10-18).
Microscópio Electrónico

O físico francês De Broglie em 1924, descobriu que os electrões possuíam uma natureza
ondulatória e que as radiações ultravioletas tinham menor comprimento de onda. Na década
de 30, concretamente em 1933, Knoll e E.Ruska, constroem o Primeiro Microscópio
Electrónico, que na sua natureza é bastante volumoso e complexo.
O microscópio eletrônico é um aparelho, com potencial de aumento muito superior ao seu
congénere óptico. A diferença básica entre o microscópio óptico e o electrónico é que neste
último não é utilizada a luz, mas sim feixes de electrões.
No seu funcionamento, há um emissor de feixes de electrões, radiação, um conjunto de lentes
electromagnéticas, um sistema condensador, de objectivas, e de projéctil.
Os microscópios eletrônicos, vão além desse limite pela utilização de feixes de electrões em
vez de feixes de luz como fonte de iluminação, aumentando grandemente a sua capacidade
para ver os finos detalhes das células e até mesmo tornando algumas moléculas grandes
visíveis individualmente.

4
Este microscópio tem uma mesa com todos os comandos, incluindo um monitor, um tubo
metálico com vários metros de comprimento (Bray, Lewis, Walter et all, 2006).

Foto do Microscópio Electrónico. Fonte Terra Solo Planeta

2.3. Importância da Invenção do Microscópio


A citologia, ciência que estuda as células, é dependente de equipamentos que permitem a
visualização das células, pois a maioria delas, são tão pequenas que não podem ser observadas
sem o auxílio de instrumentos ópticos de ampliação.
O olho humano, tem um limite de resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível
observar os objectos sem o auxílio de instrumentos, como lupas e principalmente, o
microscópio quer óptico quer electrónico (Supinho, 2011, P.10-18).

3.3.1 Células Sob o Microscópio

Hoje temos a tecnologia para decifrar os princípios subjacentes que governam a estrutura e a
atividade da célula. Mas a biologia celular teve início sem essas ferramentas.
5
Os primeiros biologistas celulares concentraram-se em um tipo semelhante de exploração.
Eles iniciaram simplesmente observando tecidos e células, rompendo-as ou fatiando-as e
tentando observar atentamente dentro delas. O que eles viram era para eles, como para o sábio
renascentista confrontado com o computador, profundamente confuso.
Contudo, esse tipo de investigação visual foi a primeira etapa em direção à compreensão e
permanece essencial no estudo da biologia celular.

Em geral, as células são muito pequenas demais para serem vistas a olho nu. Elas não foram
visíveis até o século XVII, quando o microscópio foi inventado. Durante centenas de anos
depois, tudo o que era sabido sobre as células foi descoberto utilizando esse instrumento. Os
microscópios ópticos, que utilizam luz visível para iluminar os espécimes, ainda são peças
vitais de equipamentos em um laboratório de biologia celular.
Embora esses instrumentos agora incorporem muitas melhorias, as propriedades da própria
luz colocam um limite para a nitidez de detalhes que eles podem revelar.

Ao cortar-se uma fatia muito fina de um tecido vegetal ou animal adequado e o coloca-la sob
o microscópio óptico, Observa-se que o tecido está dividido em milhares de pequenas células.
Estas poderão estar emaranhadas umas às outras ou separadas por uma matriz extracelular,
um material denso frequentemente feito de fibras proteicas embutidas em um gel
polisacarídico.

Cada célula tem normalmente cerca de 5-20 μm de diâmetro e mostram sinais de vida:
partículas se movem dando voltas dentro delas e se você observar pacientemente, poderá ver
uma célula mudar de formato lentamente e se dividir em duas.
Visualizar a estrutura interna de uma célula é difícil, não apenas porque as partes são
pequenas, mas também porque elas são transparentes e na maioria das vezes incolores. Uma
abordagem é corar as células com agentes que coram componentes particulares de formas
diferentes.

Alternativamente, pode-se aproveitar o fato de que os componentes celulares diferem


levemente um do outro no índice de refração, assim como o vidro difere no índice de refração
da água, fazendo com que os raios de luz sejam desviados à medida que passam de um meio
para o outro. As pequenas diferenças no índice de refração podem tornar-se visíveis por
sofisticadas técnicas ópticas, e as imagens resultantes podem ser melhoradas posteriormente
por processamento eletrônico.

6
A célula revelada desse modo tem uma anatomia distinta. Ela tem um limite claramente
definido, indicando a presença de uma membrana que a cerca.
No meio, um grande corpo redondo, o núcleo, está saliente. Em volta do núcleo e
preenchendo o interior da célula está o citoplasma, uma substância transparente abarrotada
com o que primeiro parece uma mistura de minúsculos objetos heterogêneos.

Com um bom microscópio óptico, pode-se começar a distinguir e classificar os componentes


específicos no citoplasma. Entretanto, estruturas menores do que cerca de 0,2 μm – cerca de
metade do comprimento de onda da luz visível não podem ser resolvidas (pontos mais
próximos do que isso não são distinguíveis, mas aparecem como um borrão único). Para um
maior aumento e uma melhor resolução deve-se recorrer a um microscópio eletrônico, que
pode revelar detalhes medindo poucos nanômetros.

Amostras de células para o microscópio electrónico requerem uma preparação trabalhosa


(Bray, Lewis, Walter et all, 2006).

Para a microscopia eletrônica, procedimentos similares são necessários, mas os cortes devem
ser bem mais finos e não existe a possibilidade de se visualizar células vivas húmidas.
Quando as fatias são cortadas, coradas e colocadas no microscópio eletrônico, muito da
mistura de componentes celulares se torna claramente resolvida em organelas distintas –
estruturas separadas reconhecíveis que são apenas vagamente definidas sob o microscópio
óptico.
A microscopia eletrônica permite aos biólogos visualizar as estruturas de membranas
biológicas, que têm apenas duas moléculas (grandes) de espessura, até mesmo com os mais
poderosos microscópios eletrônicos, entretanto, não se podem visualizar os átomos
individuais que formam as moléculas.
O microscópio não é a única ferramenta que os biologistas moleculares utilizam para estudar
os detalhes dos componentes celulares. Técnicas como a cristalografia de raio X, por
exemplo, podem ser utilizadas para determinar a estrutura tridimensional de moléculas
proteicas, (Bray, Lewis, Walter et all, 2006).

2.4. A Invenção do Microscópio Óptico Levou à Descoberta das Células

O desenvolvimento do microscópio óptico dependeu dos avanços na produção das lentes de


vidro. Pelo século XVII, as lentes foram refinadas a ponto de tornarem possível a fabricação
de microscópios simples. Utilizando um instrumento como esse, Robert Hooke examinou um
7
pedaço de rolha e em 1665 comunicou para a Royal Society de Londres que a cortiça era
composta de uma massa de minúsculas câmaras, que ele chamou de “células”.
O nome “célula” foi estendido até para as estruturas que Hooke descreveu, que eram apenas
as paredes celulares que permaneceram depois que as células vegetais vivas dentro dela
morreram. Mais tarde, Hooke e alguns outros dos seus contemporâneos foram capazes de
visualizar células vivas.

Por quase 200 anos, a microscopia óptica permaneceu um instrumento exótico, disponível
apenas para poucos indivíduos ricos.

Foi apenas no século XIX que ela começou a ser amplamente utilizada para visualizar células.
A emergência da biologia celular como uma ciência distinta foi um processo gradual para o
qual vários indivíduos contribuíram, mas o seu nascimento oficial geralmente é dito ser
marcado por duas publicações: uma pelo botânico Matthias Schleiden, em 1838, e a outra
pelo zoólogo Theodor Schwann, em 1838.

Nesses artigos, Schleiden e Schwann documentaram os resultados de uma investigação


sistemática de tecidos vegetais e animais com o microscópio óptico, mostrando que as células
eram os blocos universais de construção de todos os tecidos vivos (Bray, Lewis, Walter et all,
2006).

O seu trabalho e o de outros microscopistas do século XIX lentamente conduziram à


compreensão de que todas as células vivas eram formadas pela divisão de células existentes –
um princípio algumas vezes chamado de a teoria da célula.

A implicação de que organismos vivos não surgem espontaneamente, porém podem ser
gerados apenas a partir de organismos existentes, foi ansiosamente contestada, mas ela foi
finalmente confirmada por experimentos realizados nos anos de 1860 por Louis Pasteur.

O princípio de que as células são geradas apenas a partir de células preexistentes e herdam
suas características a partir delas fundamenta toda a biologia e dá ao assunto uma única idéia
em biologia, as questões sobre o presente estão inevitavelmente ligadas às questões sobre o
passado. Para entender por que as células e os organismos de hoje se comportam dessa
maneira, precisamos entender a sua história, todo o caminho de volta às origens vagas das
primeiras células sobre a Terra.

8
A teoria de Darwin sobre a evolução, publicada em 1859, forneceu a compreensão-chave que
torna essa história compreensível, mostrando como a variação randômica e a seleção natural
podem orientar a produção de organismos com novas características, adaptados a novos meios
de vida. A teoria da evolução explica como a diversidade surgiu entre os organismos que
compartilham um ancestral comum. Quando combinada com a teoria celular, ela conduz a
uma visão de toda a vida, a partir do seu início até os dias atuais, como uma vasta árvore
familiar de células individuais, (Bray, Lewis, Walter et all, 2006).

Portanto, a célula foi descoberta pelo Inglês Robert Hook (1635-1703), fazendo uma
experiência pegou numa casca muito fina de uma árvore-cortiça, observou que a casa era
composta por várias secções que por analogia se parecia com um favo de mel, chamou cada
espaço que observou de celas do ingles “cell”.
Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia surgiram novas descrições das células que
culminara com a elaboração da teoria celular pelos cientistas Matthias Jakob Schleiden (1804-
1881) e Theodor Schwann (1810-1882),propõem a sua teoria celular (1835-1839), segundo a
qual: todas plantas e todos animais em todas suas partes são constituídos por células.

2.4.1 Teoria celular

Em 1855 Rudolf Virchow ampliou conceito da teoria celular proposto por Matthias Schleiden
e Theodor Schwann ao afirmar que a célula reúne por completo todas as propriedades da vida,
baseados nos três princípios básicos:

A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos;

Todas as células provem das outras pré-existentes;

A célula é a unidade de reprodução, desenvolvimento e hereditariedade dos seres vivos


(Muller & Grachane,2009).

9
3. Conclusões

De salientar que existem dois tipos de Microscópio a saber o Óptico e composto sendo que a
diferença entre eles reside no tipo de luz que cada um usa e o poder de resolução ou
ampliação. A primeira visualização microscópica foi feita pelo Anton Van Leneuwenhoek
usando um microscópio de uma lente e mais tarde o Roberto Hooke foi quem fez a primeira
observação e descoberta da célula que permitiu o Botânico Mathias Schleiden e Zoólogo
Theodoro Schwann fundamentar os princípios da teoria celular que no final permitiram ao
médico Rudolf Virchow elaborar os três princípios da teoria celular.
A citologia faz o uso das seguintes técnicas básicas de microscopia para o estudo das células:
a colheita do material que se pretende observar; fixação, desidratação ou eliminação de água
na peça que se está a preparar; inclusão do material; corte finos de poucos micrómetros de
espessura, colagem que consiste em fazer aderir o corte, coloração, e montagem do material
em condições de observação.
Em termos de relação pode se afirmar que a citologia depende essencialmente do microscópio
para o estudo da célula, isto porque no geral é invisível a olho nu, e o microscópio é o único
aparelho com capacidades de demonstrar suas características morfo-fisiologicas.

10
4. Referencias Bibliográficas

 Bray, Hopkin, Johnson, Lewis, Raff, Roberts, Walter (2006); Fundamentos da


Biologia Celular, 2nd Edição.
 Muller, Susan & Grachane António Alberto, (2009) B9, Biologia 9ª Classe, Maputo,
Texto editores.
 Supinho, Arlindo Elísio Pedro (2011), Manual do curso de licenciatura em ensino de
Biologia: Biologia Molecular e Celular, Beira, UCM editora.
 Uachisso, Arminda Fernando (2011), Manual de Experiências Laboratoriais-B, Beira,
UCM editora.

11

Você também pode gostar