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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

A relevância da literatura como fonte de pesquisa na construção do pensamento social


luso (Português)

Ilda Fernando Castigo – 708205868

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Turma: C
Disciplina: Literatura Luso-Brasileira
Ano de frequência: 2º Ano
Docente: Manuel João Vicente

Chimoio, Junho de 2021


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máxim tal
a
Estrutura  Capa 0.5
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
 Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
 Descrição dos objectivos 1.0
Introdução
 Metodologia adequada ao 2.0
objecto de trabalho

 Articulação e domínio do 2.0


discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual
Conteúdo  Revisão bibliográfica 2.0
Análise e
discussão nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
 Exploração dos dados. 2.0
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0
de letra, paragrafo,
Aspectos espaçamento entre linhas.
gerais
Normas APA 6a  Rigor e coerência das 4.0
Referências edição em citações/referências
bibliográfica citações e bibliográficas
s bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução...........................................................................................................................1

1.1. Objectivos........................................................................................................................2

1.1.1. Geral..........................................................................................................................2

1.1.2. Específico..................................................................................................................2

1.2. Metodologia.....................................................................................................................2

2. Definição da literatura........................................................................................................3

2.1. Consolidação da literatura entre os brasileiros como Tradição documental...................4

2.2. A literatura na formação da sociedade brasileira............................................................5

2.2.1. A contribuição da literatura para a formação cidadã....................................................6

2.2.2. Indústrias Culturais e Criativas em língua portuguesa.................................................8

3. Conclusão.............................................................................................................................10

4. Referencias Bibliográficas...................................................................................................11
1.1.
1. Introdução

Este trabalho tem o intuito de abordar a relevância da literatura enquanto um dos elementos
de construção do pensamento social luso português. No entanto, antes de entrar na
abordagem que se fez menção, se dará primeiro o conceito da literatura de modo a facilitar a
compreensão.

Em seguida irá se abordar acerca dos seguintes conteúdos: Consolidação da literatura entre os
brasileiros como Tradição documental, a literatura na formação da sociedade brasileira, a
contribuição da literatura para a formação cidadã, Indústrias Culturais e Criativas em língua
portuguesa.

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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Falar da relevância da literatura como fonte de pesquisa.

1.1.2. Específico

 Conceitualizar a palavra literatura;


 Consolidação da literatura entre os brasileiros como Tradição documental;
 A literatura na formação da sociedade brasileira e para a formação cidadania.

1.2. Metodologia

Para a realização do trabalho recorremos a diversas fontes com a finalidade de reunir uma
informação satisfatória e de fácil compressão através de consulta de obras, revisões
bibliográficas e pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema
em destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.

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2. Definição da literatura

Segundo Lopes (2017:1), Pode-se dizer que a literatura pertence ao campo das artes (arte
verbal), que o seu meio de expressão é a palavra e que a sua definição está comummente
associada à ideia de estética/valor estético.

Etimologicamente, o termo deriva do latim litteratura, a partir de littera, letra1.


Aparentemente, portanto, o conceito de literatura parece estar implicitamente ligado à palavra
escrita ou impressa, à arte de escrever, à erudição.

Nas línguas europeias, a palavra “literatura” designou em regra, até ao século XVIII, o saber,
o conhecimento, as artes e as ciências em geral. Até à segunda metade desse século, para
designar especificamente a arte verbal, o corpus textual, eram utilizadas palavras como
“poesia”, “verso” e “prosa” (que hoje reconhecemos enquanto classificação de géneros
literários).

Falar de literatura como arte (verbal) é falar inevitavelmente de imitação. De facto, descrever
a literatura como arte é considerá-la uma forma de imitação, um meio de reprodução e
recriação através da palavra.

Historicamente, o conceito de arte como imitação remonta a Platão e Aristóteles. Platão


expõe esse conceito na República, de forma bastante depreciativa, quando descreve a
literatura (e também a pintura) como imitação afastada da realidade.

Com Aristóteles o conceito renova-se, perde o sentido negativo. Na Poética, Aristóteles


qualifica como “modos de imitação” (mimesis) a poesia, a tragédia, a comédia, a lírica. A
arte literária é mimesis, é a arte que imita pela palavra. Isto quer dizer que a literatura imita a
vida; a vida está continuamente a ser reinterpretada: “Se tentarmos avaliar esta interpretação
da literatura, deve-se reconhecer que ela toca em, pelo menos, dois importantes pontos”.
Considerada em seu valor aparente, sugere que a literatura imita ou reflecte a vida; por outras
palavras, a temática da literatura consiste nas múltiplas experiências dos seres humanos, em
suas vivências.

“O segundo e importante ponto sugerido pela teoria da imitação é que a vida está sendo
imitada no sentido de ser reinterpretada e recriada” (Danziger e Johnson: 1974: 18-21) Citado
Por (Lopes:2017.p.4).

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A palavra literatura que se originou do latim “litterae” que significa letras, pode ser
compreendida como “arte de compor obras literárias; carreira de letras; conjunto de trabalhos
literários de um país ou de uma época; os homens de letras”. Logo, podese perceber que a
definição de literatura está ligada à concepção estética, onde a proposta inicial é possibilitar
uma sensação de prazer e emoção ao receptor.

2.1. Consolidação da literatura entre os brasileiros como Tradição documental

De acordo com Santos (2007:3), a literatura se consolida entre os brasileiros como tradição
documental desde o período colonial, quando homens eram enviados ao Brasil para escrever
ofícios e relatórios de acordo com as exigências burocráticas, proporcionando uma junção do
imaginário com o mundo dos negócios.

Dessa forma, literatura e documento, passam a ter a mesma importância ao realizarem


descrições históricas e geográficas norteadas por um orgulho nacional, visto que a exploração
do Brasil, as guerras de conquista por Portugal, a determinação bandeirante do português e de
outros europeus a caminho da interiorização brasileira, fundamentaram os primeiros escritos
de caráter literário em nosso país.

A carta de Pero Vaz de Caminha por ter sido escrita no momento do descobrimento, ganha
destaque como primeiro documento literário sobre o Brasil. A mesma retrata principalmente
o modo como Caminha contempla a variedade da flora tropical e como descreve os povos
indígenas (Leite, 2002, p.195) citados por (Santos: 2007.p.3)

Tal afirmação nos ajuda a formar a concepção de que as primeiras escrituras visavam
descrever “a admiração pela natureza tropical, o interesse pela vida indígena, o desejo de se
ver o progresso do país, a crítica aos governos da metrópole e alguns comportamentos
considerados característicos dos colonos” (Leite, 2002, p. 203) citados por (Santos: 2007.p.3)

Segundo Santos (2007:3), a partir de meados do século XIX que realmente se pode falar de
facto em literatura brasileira. Antes disso, as narrativas eram espécies de manifestações
literárias isoladas, já que não havia uma interação entre o autor e o público. Muitas obras
escritas por volta do século XVI só se tornaram conhecidas entre os séculos XIX e XX.

Para ter-se uma maior percepção a respeito do pensamento literário, é necessário entender a
articulação de diferentes discursos. O que pode nos levar a refletir sobre a pertinência do

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discurso, sendo que sua implicância não é apenas a vigência1 ou a validade, mas as
ideologias3 presentes nele; ou seja, como são utilizadas e a que interesses atendem.

Partindo do pressuposto de que vigência se refere a um conjunto de condições sociais e


institucionais que possibilitam a existência de uma teoria, e de que algo válido possa ser
comprovado cientificamente, pode-se inferir que a literatura é, sobretudo um discurso válido,
pois com o auxílio da história, é responsável por retratar a interpretação de um ambiente
social que pode resistir ao tempo, possibilitando a construção de representações referentes a
uma realidade.

Nesse sentido, a pertinência indica que expressões discursivas e ideológicas influenciaram e


ainda são presentes em muitas das formas de construção da identidade brasileira, assim como
o mito democracia racial, que comprova que os aspectos da influência da mestiçagem sobre
as relações sociais e de cultura entre os portugueses, índios e negros, trouxeram
conseqüências para a nossa realidade, onde percebesse que a distribuição de oportunidades
em nosso país é desigual, principalmente entre negros e índios.

2.2. A literatura na formação da sociedade brasileira

De acordo Ortiz (1994:13) citado por Santos (2007:5), Algumas obras de autores como
Euclides da Cunha, Raimundo Nina Rodrigues e Sílvio Romero, procuraram destacar a
problemática da identidade nacional ao fazer algumas reflexões sobre a relação entre questão
racial e identidade brasileira.

Inspirados nas teorias positivista, darwinista e evolucionista esses autores buscaram tratar da
evolução histórica dos povos, destacando essencialmente a “superioridade” do povo europeu
sobre os demais. Isso os levou a procurar em estudos sobre o “caráter nacional”, explicações
ao “atraso” brasileiro.

O principal problema encontrado por eles era o de poder “compreender a defasagem entre a
teoria e a realidade, o que se consubstancia na construção de uma identidade nacional” (Ortiz,
1994, p.15) citado por (Santos: 2007.p.5) . Porém, fundamentaram suas idéias em argumentos
voltados para os parâmetros de raça e meio.

As obras literárias buscam na verdade repensar uma nova idéia sobre o povo brasileiro e
realçar os principais traços que caracterizam a formação de nossa sociedade, proporcionando

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ao leitor sensações que o possibilita imaginar cenas cotidianas do passado de nosso país, que
teve por muito tempo o homem branco e o Estado imperial como sujeitos de sua história.

De acordo com Santos (2007:7), a literatura possibilita que os seres humanos possam refletir
no seu modo de ver a vida e de estar no mundo, chegando a obter a função de documentar e
registrar a história do nosso país, através da tradição documental. É ela quem ajuda o
pensamento social a utilizar conceitos considerados adequados para a construção ideológica
da nação ao fazer uso de um conjunto de campos discursivos que se relacionam entre si e
com os poderes que expressam.

2.2.1. A contribuição da literatura para a formação cidadã

A literatura infantil tem função formadora, pois apresenta modelos de comportamento a


serem seguidos, com a finalidade de reforçar os valores sociais vigentes.

A literatura tem função formadora, pois apresenta modelos de comportamento a serem


seguidos, com a finalidade de reforçar os valores sociais vigentes.

Zilberman (2009) citado por (Oliveira: 2015:2), relata que a discussão acerca da importância
de se trabalhar com literatura na escola iniciou-se entre os anos 70 para os anos 80, década
esta que houve uma grande discussão com o intuito de reforma na educação uma vez que o
modelo vigente não apresentava resultados satisfatórios. “A literatura encarnava a utopia de
uma escola renovada e eficiente, de que resultavam a aprendizagem do aluno e a gratificação
profissional do professor”.

Segundo a autora a leitura está presente nas escolas desde seu surgimento, porém
inicialmente com o intuito de transmitir um padrão linguístico. Hoje a leitura tem por
objectivo formar o leitor, para tanto é necessário conceber “a leitura não como o resultado
satisfatório do processo de letramento e decodificação de matéria escrita, mas como
actividade propiciadora de experiência única com o texto literário” (Zilberman, 2009, p. 16)
citado por (Oliveira: 2015:3).

Antônio Candido pesquisador dos direitos humanos em uma palestra acerca do direito à
literatura defende que para termos um equilíbrio social é necessário que a população tenha
acesso à literatura uma vez que esta causa inquietações ao trazer problemas relacionados com

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a sociedade geral. O confronto dialético entre a leitura realizada com a realidade vivida leva o
leitor a pensar criticamente sobre sua realidade e agir sobre ela.

Toda obra literária tem o poder de humanizar, pois pressupõe a superação do caos. “O
processo de humanizar requer o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a capacidade de
penetrar nos problemas da vida, o senso de beleza, a percepção da complexidade do mundo”.

Essa humanização se dá pelo fato da literatura proporcionar um efeito duplo no leitor onde
este o remete a fantasia trazendo situações não reais que instiga o leitor a um posicionamento
intelectual, assim mesmo distante de sua rotina a literatura leva o leitor a refletir sobre seu
cotidiano e incorporar novas experiências.

É durante o processo de leitura que o leitor entra em contato com diferentes culturas
instigando assim a compreensão de seu papel como sujeito histórico. (Olivera:2015.p.2)

Segundo Oliveira (2015:3), a literatura tem uma função social e uma função psicológica.
Todo ser humano em algum momento de sua vida necessita da fantasia e a literatura vem
suprir essas necessidades de variadas formas como o conto, a parlenda, o trocadilho. Ou
ainda de forma mais complexa como os narrativos populares, os contos, as lendas e os mitos.

A obra literária atua em nosso subconsciente de forma que não percebemos trazendo
situações que nos remetem ao pensar sobre, a criar caminho de superação a reavaliar nossas
atitudes. Situações que nos leva a um crescimento enquanto pessoa humana.

A leitura do texto literário constitui uma actividade sintetizadora, permitindo ao indivíduo


penetrar o âmbito da alteridade sem perder de vista sua subjetividade e história. O leitor não
esquece suas próprias dimensões, mas expande as fronteiras do conhecido, que absorve
através da imaginação e decifra por meio do intelecto.

Por isso, trata-se também de uma actividade bastante completa, raramente substituída por
outra, mesmo as de ordem existencial. Essas têm seu sentido aumentado, quando contrapostas
às vivências transmitidas pelo texto, de modo que o leitor tende a se enriquecer graças ao seu
consumo (Zilberman, 2009, p. 17) citado por (Oliveira: 2015:3).

De acordo com Ana (2008:5), a literatura introduz um universo que, por mais distanciado do
cotidiano, leva o leitor a refletir sobre sua rotina e a incorporar novas experiências. O texto

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artístico talvez não ensine nada, nem se pretenda a isso; mas seu consumo induz a algumas
práticas socializantes que, estimuladas, mostram-se democráticas, porque igualitárias.

O pensamento humano não é arbóreo, acontece por um sistema descontínuo, múltiplo, que
sugere a metáfora do rizoma – sistema formado de inúmeras linhas fibrosas que se entrelaçam
e, ao mesmo tempo, remetem-se de umas para outras e lançam-se para fora do conjunto,
abrindo-se para mil possibilidades e ao trânsito livre entre os saberes.

O sabor das palavras cria novos saberes. Constitui-se, dessa forma, a metáfora do rizoma, que
cresce lateralmente, ocupando espaços e transformando-se em outras compreensões, a partir
do deslocamento de significados, que se confundem, que se misturam, oferecendo novas
possibilidades de leitura. A imaginação é a memória do futuro e, nesse sentido, a literatura
reflete o passado e ilumina o futuro.

Por essa perspectiva, os jovens aproximam-se da compreensão de que podem ser autores,
pois, à medida que mergulham no oceano da literatura sem naufragar, descobrirão o prazer da
aventura literária. Literatura é arte e, como tal, está a serviço da fruição, do prazer, da
descoberta. (Ana: 2008.p.6).
A literatura provoca no leitor um efeito duplo: aciona sua fantasia, colocando frente a frente
dois imaginários e dois tipos de vivência interior; mas suscita um posicionamento intelectual,
uma vez que o mundo representado no texto, mesmo afastado no tempo ou diferenciado
enquanto invenção produz uma modalidade de reconhecimento em quem lê. (Ana:2008.p.6).

2.2.2. Indústrias Culturais e Criativas em língua portuguesa

A diversidade histórica, cultural, política e social da Lusofonia cria um espaço autónomo


dentro da Globalização, participando dela. É na hibridação cultural, por meio da comunicação
de massas (televisão, rádio, Internet), que hoje percebemos os fluxos, e refluxos, de
informação no espaço lusófono com um mercado potencial de cerca de 300 milhões de con-
sumidores/produtores lusófonos. (Andrade: 2017.p.183).

E, sendo a globalização inevitável, a aposta na difusão internacional da cultura lusófona,


através da massificação da produção cultural, do ensino e da formação do Português, deve ser
uma estratégia prioritária da Lusofonia (Martins et al., 2006). Como espaço de cultura, “a
lusofonia não pode deixar de nos remeter para aquilo que podemos chamar o indicador
fundamental da realidade antropológica, ou seja, para o indicador de humanização, que é o

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território imaginário de paisagens, tradições e língua” (Martins, 2006, p. 69) citado po
(Andrade: 2017.p.183).

A produção cultural apresenta-se, assim, como uma dimensão essencial do desenvolvimento,


chegando-se à conclusão de que a “cultura não é somente a actividade intelectual e artística,
mas também o comportamento geral do Homem e a visão que este tem de si mesmo em
relação ao seu modo de vida e de ser, aos seus sistemas de valores e crenças” (Graça, 1992, p.
203) citados por (Andrade: 2017.p.183).

O entendimento linguístico nos países de língua portuguesa pode ser uma mais-valia na oferta
económica dos produtos gerados pelas Indústrias Culturais e Criativas (ICC), sobretudo nos
meios de comunicação de massa como é o caso das telenovelas brasileiras.

Pode-se afirmar que as telenovelas produzidas no Brasil são um produto de alto nível
artístico, que se foi aprimorando no decorrer das últimas décadas e que, embora moldado
industrialmente pela Rede Globo5, passou a influenciar as produções de outras emissoras,
tanto no Brasil, como no exterior (Mogadouro, 2007) citado por (Andrade: 2017.p.183).

É provavelmente nas relações entre política, língua e literatura que a perspectiva de se


compreender a identidade a partir da comunicação se torna mais visível. A definição de uma
língua como instrumento de comunicação está vinculada à formação da identidade do
agrupamento humano (Martino, 2010) citado por (Andrade: 2017.p.173).

Segundo Felix (2018:1), a Literatura é um dever importante na vida do homem,


principalmente na formação dos cidadãos, visto que a mesma ajuda na compreensão dele com
seu íntimo e transmite importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente e à
inconsciente. Dessa forma, ela acaba fornecendo o desenvolvimento da personalidade dos
seres humanos.

Toda obra literária, porém, transmite mensagens não apenas por meio do texto escrito. As
imagens ilustradas constroem enredos e cristalizam as percepções sobre aquele mundo
imaginado. Se examinadas como conjunto, revelam expressões culturais de uma sociedade. A
cultura informa por intermédio de seus arranjos simbólicos, valores e crenças que orientam as
percepções de mundo. A Literatura é deveras importante na vida do homem, principalmente
na formação dos cidadãos. (Lima, 2005, p. 97) citado por (Felix: 2018:1).

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3. Conclusão

Após as leituras realizadas percebe-se que a literatura contribui muito para a formação do
cidadão pois instiga a criança a pensar criticamente, expor opiniões, realizar comparações
entre a leitura e a realidade vivida.

A palavra literatura que se originou do latim “litterae” que significa letras, pode ser
compreendida como “arte de compor obras literárias; carreira de letras; conjunto de trabalhos
literários de um país ou de uma época; os homens de letras”.

A literatura é de fundamental importância na construção histórica e social da humanidade.


Logo, não devemos tê-la apenas como um passatempo. Temos que saber aproveitar o
conhecimento que é disponibilizado por ela de maneira consciente, tendo em vista que o
conhecimento literário tem a capacidade de renovar os aspectos culturais de acordo com cada
geração.

A literatura provoca no leitor um efeito duplo: aciona sua fantasia, colocando frente a frente
dois imaginários e dois tipos de vivência interior; mas suscita um posicionamento intelectual,
uma vez que o mundo representado no texto, mesmo afastado no tempo ou diferenciado
enquanto invenção, produz uma modalidade de reconhecimento em quem lê.

A Literatura é um dever importante na vida do homem, principalmente na formação dos


cidadãos, visto que a mesma ajuda na compreensão dele com seu íntimo e transmite
importantes mensagens à mente consciente, à pré-consciente e à inconsciente.

A literatura introduz um universo que, por mais distanciado do cotidiano, leva o leitor a
refletir sobre sua rotina e a incorporar novas experiências.

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4. Referencias Bibliográficas

Ana, J. A. S. (2008). A importância da literatura na formação do homem Teatro e literatura


dramatizada: uma perspectiva de leitura. Curitiba. Colégio estadual de paraná editora..

Andrade, J. G. (2017). Língua portuguesa global: um estudo de caso luso-brasileiro.


Lisboa. 1ed. FCEE editora. pp.173-183.

Felix, V. A. (2018). A importância da literatura luso-africana para a construção da


identidade do povo brasileiro. Brasil.1a ed. Volume II, Número 1. Colégio Militar de Santa
Maria editora. p.1.

Lopes, P. C. (2017). Literatura e linguagem literária. Lisboa.1a ed. Universidade Autónoma


de Lisboa.editora. pp.1-4

Santos, A. R. (2007). A importância da literatura como fonte de pesquisa na construção do


pensamento social brasileiro. Brasil.1ed. Universidade Federal de Roraima – UFRR editora..
pp.3-7.

Oliveira, D. M. B. (2015). A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA PARA A FORMAÇÃO


CIDADÃ: Uma Revisão de Literatura. São Paulo. 1ed.USP editora. pp.1-3.

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