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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Licenciatura em Ensino de História

Trabalho de História da Sociedade IV

As Sociedades africanas na Construção das Nações em África e em Moçambique

Nome do Estudante: Alissaia Celestino. Código: 708207587

Curso: Licenciatura em Ensino de


História
Cadeira: História da Sociedade IV
Ano de Frequência: 4º ano
Pemba, Abril de 2023

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organizacionais  Discussão 0.5
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 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................5

As Sociedades africanas na Construção das Nações em África e em Moçambique........................6

Conceito de nação.............................................................................................................................6

Ideologia...........................................................................................................................................6

A Situação após a II Guerra Mundial...............................................................................................7

O papel da Igreja em Moçambique..................................................................................................7

O Começo do Nacionalismo.............................................................................................................8

A Revolta dos Intelectuais................................................................................................................9

Factores da Emergência do Nacionalismo Africano......................................................................10

Factores Externos...........................................................................................................................10

Factores Internos............................................................................................................................10

O Caminho a Unidade....................................................................................................................10

Impacto sócio - cultural..................................................................................................................11

Conclusão.......................................................................................................................................13

Referências bibliográficas..............................................................................................................14
Introdução
O presente trabalho é da Cadeira Historia da Sociedade IV, recomendado pela
Universidade Católica de Moçambique que aborda sobre introdução ao estudo das
instituições políticas africanas, o trabalho foi desenvolvido em formato de trabalho de
campo.

O trabalho em causa constitui um dispositivo de debate muito importante, porém o


mesmo está inserido na. Trata-se dum trabalho de carácter individual recomendado pelo
docente da cadeira em causa á respeito dos conteúdos do programa da cadeira.

O presente trabalho tem como tema: as Sociedades africanas na Construção das Nações
em África e em Moçambique

Diferentemente do caso europeu, a África colonizada vai, inicialmente, usar os próprios


meios do estrangeiro, isto é, a sua língua, a sua técnica, a sua religião, as suas ideias.

Objectivo Geral:

 Compreender as Sociedades africanas na Construção das Nações em África e em


Moçambique;

Objectivos Específicos:

 Identificar os factores que contribuíram e incentivaram as independências de


África;
 Explicar as grandes viragens que ocorreram na história africana a partir da
década de 50.

Para o alcance dos objectivos acima, foi graças a consulta de várias obras bibliográficas
e a parte virtual que é a internet, que consistiu na análise, selecção de conteúdos que
achou-se pertinente para apresentação do trabalho em causa.

O trabalho esta estruturado da seguinte forma: introdução, as Sociedades africanas na


Construção das Nações em África e em Moçambique, conceito de nação, ideologia, a
Situação após a II Guerra Mundial, o papel da Igreja em Moçambique, o Começo do
Nacionalismo, a Revolta dos Intelectuais, factores da Emergência do Nacionalismo
Africano, factores Externos, factores Internos, o Caminho a Unidade, impacto sócio -
cultural , conclusão e referências bibliográficas.
As Sociedades africanas na Construção das Nações em África e em Moçambique
De acordo com Benot, (1981), o sistema colonial é em poucas palavras, a exploração
económica aliada à descriminação racial.”

Diferentemente do caso europeu, a África colonizada vai, inicialmente, usar os próprios


meios do estrangeiro, isto é, a sua língua, a sua técnica, a sua religião, as suas ideias...
Por isso a emergência do nacionalismo africano realiza-se nas cidades, onde a presença
colonial é mais constante e próxima, (Iliffe, 1994).

Assim, os escritores e poetas exprimiram a sua revolta na língua colonial. Na visão de


Eduardo Mondlane fez com que Moçambique tornasse independente, permitiu a
unidade dos Moçambicanos. O seu horizonte analítico estendeu-se também com os
conteúdos programáticos de combater o colonialismo como um sistema, a partir de luta
armada de libertação nacional. (Mondlane, 1975)

Conceito de nação
O conceito de nação aplica-se, em princípio, ao menos a três categorias de grupos
humanos. Em primeiro lugar, ele pode aplicar-se a “uma comunidade estável e
historicamente evoluída de pessoas tendo em comum um território, uma vida
económica, uma cultura que os distingue e uma língua”. Em segundo lugar ele pode
designar “as pessoas habitantes de um território unificado sob a autoridade de um
governo único; uns pais e ainda um Estado”. E, em terceiro lugar, uma nação pode ser
“um povo ou uma tribo”. (Mazrui, 2010:35)

A definição da ideia de nação faz muito amiúde intervir a distinção entre os atributos
objectivos e os atributos subjectivos da nação. Entre os elementos objectivos, cita-se
frequentemente a língua, a história, o território, a cultura (que por vezes engloba a
religião), a organização política e a vida económica. (Ayerbe, 2003)

Ideologia
Segundo Mondlane, (1975), “ ideologia é um conjunto de ideias, conceitos, princípios,
doutrinas, designadamente políticas e sócio – económicas, próprias de um grupo social/
ou de uma época, traduzindo uma certa situação histórica”.

“O Estado Novo de Salazar nos anos 30 a 40 manteve-se a política de indigenato em


todos os territórios africanos”. (Cossa & Mataruca, 2006)
Segundo Cossa & Mataruca, (2006), neste contexto a população africana foi dividida
em duas categorias distintas (africano não assimilado) e não indígena (qualquer um que
tivesse plena cidadania portuguesa incluindo os assimilados africanos).

O crescente interesse pelos assuntos africanos levou vários africanos, jornalista e


humanista a contestar as ideias dos colonos.

Além disso a aceitação do princípio de autodeterminação que defendia a


independência. A sua reacção foi sobretudo refrear a imagem dos portugueses como
racistas, para argumentar que todo dos cidadãos são iguais de um Portugal maior, os
habitantes das suas colónias não tem qualquer necessidade de independência.

Em quanto que na sua prática o indígena não tinha cidadania e era obrigado a trazer uma
caderneta indígena (cartão de identidade) e estava sujeito a todos os regulamentos do
regime. (Iliffe, 1994).

A Situação após a II Guerra Mundial


Após a IIGM, ocorreram mudanças substâncias em todo o mundo. As organizações
internacionais tornaram-se mais influentes. O conceito de autodeterminação, ganhando
assim o espaço pelas maioria das potências coloniais. (Cossa & Mataruca, 2006)

Mas Portugal permaneceu com a sua Sé Católica foi tendência até que as revindicações
do governo indiano sobre Goa chamaram atenção para a situação dos territórios
coloniais e começou a sentir a necessidade de defender a sua posição como colonizador
e entrou nas Nações Unidas e a sua primeira acção ocorreu em 1951 que transformou as
colónias em províncias ultramarinas, tornando-as parte integrante de Portugal fugindo
assim o princípio de auto-determinação.

A agitação de Angola que se transformou em um movimento armado em 1961


contribuiu mais um impulso para esta mudança. (Mondlane, 1975)

O papel da Igreja em Moçambique


Em 1940 foi assinada um acordo entre Portugal e o Vaticano designado concordata.
Este acordo o governo português é obrigado a subsidiar os programas missionários da
Igreja, e por sua vez a igreja Católica Romana de papel de pacificador do africano para
rebelar sobre a autoridade colonial. (Cossa & Mataruca, 2006).
Por outro lado os portugueses acreditavam a maioria possibilidade de um Africano se
tornar português em todos os sentidos se ele for católico.

As missões protestantes foram acusadas de fomentar sentimentos anti-portugueses entre


as populações africanas e responsáveis pela ascensão do nacionalismo em Angola e em

Moçambique.

No caso da FRELIMO, a maior parte dos membros do comité central que dirigiu todo o
programa da luta armada foram católicos. Também é necessário referir que a igreja
Católica desempenhou um papel na divulgação de mensagem do regime de Lisboa tanto
nas colónias.

Segundo Mondlane (1975:65) “ a igreja Católica Romana está inequívocas com a


independência e intensificou pontos de que a independência para o povo africano era
um erro contrário a vontade de Deus”.

Esta teoria tinha finalidade segundo os europeus tornar o africano civilizado e fazer dele
um português. Na prática nada acontece, o sistema foi elaborado de forma a tornar
quase impossível ao africano obter uma educação que lhe dê acesso a algo mais que não
seja trabalho social. (Fernandes, 2001).

O Começo do Nacionalismo
Devido à proibição de qualquer associação política, a erosão da sociedade tradicional e
a ausência de uma educação mais moderna nas áreas rurais, se desenvolveu ideias de
uma acção de âmbito nacional.

“Nas cidades o poder colonial era visto mais perto, era mais fácil compreender que a
força do colonizador assentava na nossa fraqueza e que o sucesso por eles alcançado
dependia do trabalho do africano.” (Mondlane, 1995:89).

Encorajados pelo Liberalismo da Nova República (1910:1926), estes grupos criaram


sociedades e iniciaram a publicação de jornais através dos quais conduziam campanhas
contra abusos do colonialismo, exigindo direitos iguais até que pouco à pouco,
começaram a denunciar todo o sistema colonial.

Em 1920 foi criada em Lisboa a Liga Africana, uma organização unindo os poucos
estudantes africanos e mulatos que chegavam a cidade. (Cossa & Mataruca, 2006).
O propósito era conferir um carácter organizado as ligações entre os povos colonizados.
Esta liga defendia a unidade nacional e a unidade entre as colónias contra a mesma
potência colonizadora, uma maior unida de africana contra as todas as potências
colonizadora a unidade de todos os povos negros do mundo oprimido. Mas de facto, ela
era fraca na medida que apenas cerca de 20 membros e estava sediada em Lisboa longe
do possível campo de acção, (Hodgson, 1974).

No início dos anos 20, surgiu em Moçambique uma organização chamada Grémio
Africano que mais tarde transformou na associação Africana com apoio pelos Ventos

Fascista que sopravam em Portugal, iniciou uma campanha de intimidação e infiltração


tendo conseguida apoio de alguns dirigentes para desviar a associação para uma linha
mais conformativa. Surge então uma ala mais radical que separou e formou Instituto
Negrófico. (Mondlane, 1975)

A Revolta dos Intelectuais


Em Moçambique surge uma nova geração de insurrectos, activos e determinados a lutar
pelos seus próprios meios e não dentro dos parâmetros impostos pelo governo colonial.
A discriminação racial, e exploração dentro do sistema colonial, a fraqueza real do
colonizador e a evolução do Homem em termos gerais, (Fernandes, 2001).

A nova resistência inspirou um movimento em todas que começou durante os anos 40 e


influenciou poetas, pintores e escritas de todas as colónias portugueses.

Em Moçambique os mais importantes foram: os pintores Malangatana, e Craveirinha, o


escritor de contos o Luís Bernado Honwana e os poetas José Craveirinha e Noémia de
Sousa, (Panikkar, 1977).

As pinturas de Malangatana e José Craveirinha (sobrinho de pintor) foram buscar a sua


inspiração às figuras da escultura tradicional e da mitologia Africana incorporando-as
em obras explosivas com temas ligadas a libertação e denúncia da violência colonial.

Os contos de Luís B. Honwana, que tem sido amplamente reconhecido fora de África
como um mestre nesta arte, levam o leitor a fazer as mesmas denúncias através de uma
análise perceptiva e detalhada do comportamento humano. (Mondlane, 1975)
Factores da Emergência do Nacionalismo Africano

Factores Externos
 O abalo da 2ª Guerra Mundial;
 O Papel da ONU;
 A política dos EUA;
 A política da URSS;
 O exemplo da Ásia.

Factores Internos
 O movimento dos estudantes;
 Surgimento da frente de libertação de Moçambique;
 Acção dos intelectuais e das igrejas;
 Os Sindicatos Africanos;
 O papel dos escritores;
 A acção dos trabalhadores. (Cossa & Mataruca, 2006).

O Caminho a Unidade
As agitações dos intelectuais, como as greves da força do trabalho urbano estavam
destinados ao fracasso porque em ambos casos resultavam da acção de um pequeno
grupo isolado.

Alguns acontecimentos que tiveram lugar na s zonas rurais no período anterior à


fundação da FRELIMO, foram de grandes importâncias.

Depois do massacre de moeda, a situação do norte nunca mais voltou a normal,


espalhouse por toda a região um ódio amargo contra os portugueses e focou de uma vez
por todas demonstrando que a resistência pacífica essa inútil.

As primeiras tentativas de criar um movimento nacionalista a nível nacional foram feita


pelos moçambicanos que trabalhavam nos países vizinhos, onde estavam fora do
alcance imediato da PIDE, o velho problema de falta de comunicação levou à criação de
3 movimentos separados.

UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique), formado em 1960 em

Salisbury; (Mondlane, 1975)


MANU (Mozambique African National Union), formada em 1961 a partir de vários
grupos já existente entre os moçambicanos trabalhando na Tanganhica e Quénia.

UNAMI (União Africana de Moçambique Independente), fundada pelos exilados da


região de Tete que viviam no Malawi.

Em 1961 Eduardo Mondlane teve a oportunidade de visitar Moçambique durante as


suas férias e viajando por tarde a parte verificou com os seus próprios olhos as
condições e as mudanças que tinham ou não ocorrido deste a sua partida. No mesmo
momento preferiu deixar as Nações Unidas para a luta de libertação nacional.

Estabeleceu contactos com todos os grupos de libertação e recusou juntar-se a qualquer


um dos grupos desses movimentos que lutavam separados porque ele era um dos que
defendia a unidade de todos os moçambicanos. (Cossa & Mataruca, 2006).

É assim que reuniram em Dar-es-Salam em 1962 representantes quase de todas as


regiões de Moçambique e todos os sectores da população. Assim a 25 de Junho de 1962
os 3 movimentos existentes em Dar-es-Salam fundiram-se para formar a Frente de
Libertação de Moçambique (FRELIMO).

O carácter do próprio governo português permitiu que os moçambicanos observassem


que não era possível ter uma solução pacífica visto que Portugal nunca promoveu um
desenvolvimento Económico sólido, nem o bem-estar social e o gozo de muito pouco o
respeito internacional.

Face a essas situações restava-nos apenas duas alternativas: continuar definidamente a


viver debaixo de um regime imperial e repressivo ou encontrar uma forma de empregar
uma força contra Portugal que fosse suficientemente eficaz para prejudicar Portugal sem
provar a nossa ruína. (Mondlane, 1975)

Impacto sócio - cultural


Fez com que Moçambique alcançasse a sua independência por via de luta armada, como
o resultado da fusão dos três movimentos (UNAMO, UDENAMO e UNAMI);

 Implementou a Unidade Nacional que hoje o país desfruta;


 A radicação do analfabetismo e a luta contra a ignorância. (Cossa & Mataruca,
2006).
 Fez com que apesar de haver a diversidade étnica, religiosa e cultural estes todos
uniram se em prol de um único objectivo (libertar a pátria do jugo colonial);
 Despertou aos moçambicanos a consciência de que a colonização era mal e
tinham que se libertar deste mal através da luta e de outras formas;
 Despertou o orgulho a nacionalidade moçambicana;
 Despertou que o colono estava apenas para pilhar aquilo que eram as nossas
riquezas, e marginalizava a originalidade da cultura moçambicana;
 Mostrou ao mundo que a África tinha sua História e civilização própria que faz
parte de civilização universal e com um contributo valioso para a humanidade.
(Mondlane, 1975)
Conclusão
Chegado ao fim do trabalho, conclui-se que o sistema colonial” é em poucas palavras, a
exploração económica aliada à descriminação racial.”

Diferentemente do caso europeu, a África colonizada vai, inicialmente, usar os próprios


meios do estrangeiro, isto é, a sua língua, a sua técnica, a sua religião, as suas ideias.
Por isso a emergência do nacionalismo africano realiza-se nas cidades, onde a presença
colonial é mais constante e próxima. Assim, os escritores e poetas exprimiram a sua
revolta na língua colonial.

Na visão de Eduardo Mondlane fez com que Moçambique tornasse independente,


permitiu a unidade dos Moçambicanos. O seu horizonte analítico estendeu-se também
com os conteúdos programáticos de combater o colonialismo como um sistema, a partir
de luta armada de libertação nacional. Ele soube dividir os momentos, poder de saber e
poder político, implementou o combate contra a ignorância.

Em Moçambique surge uma nova geração de insurrectos, activos e determinados a lutar


pelos seus próprios meios e não dentro dos parâmetros impostos pelo governo colonial.
A discriminação racial, e exploração dentro do sistema colonial, a fraqueza real do
colonizador e a evolução do Homem em termos gerais.

A nova resistência inspirou um movimento em todas que começou durante os anos 40 e


influenciou poetas, pintores e escritas de todas as colónias portugueses.

Em Moçambique os mais importantes foram: os pintores Malangatana, e Craveirinha, o


escritor de contos o Luís Bernado Honwana e os poetas José Craveirinha e Noémia de
Sousa.

As pinturas de Malangatana e José Craveirinha (sobrinho de pintor) foram buscar a sua


inspiração às figuras da escultura tradicional e da mitologia Africana incorporando-as
em obras explosivas com temas ligadas a libertação e denúncia da violência colonial.
Referências bibliográficas
Ayerbe, L. F (2003), O Ocidente e o “Resto”: a América Latina e o Caribe na Cultura
do Império. Buenos Aires: Centro Latino-americano de Ciências Sociais.

Benot, Yves. (1981), Ideologias das independências Africanas, vol. I e II, Lisboa.

Cossa, Hortênsio & Mataruca, Simão, (2006), Moçambique e sua História.

Fernandes, Dominguinhos, (2001). África e sua História.

Hodgson, Marshall G.S. (1974). The Venture of Islam: Conscience and History in a
World Civilization. Chicago: Chicago University Press.
Iliffe, John, (1994), os africanos, História dum Continente.
Mondlane, Eduardo. (1975), Lutar por Moçambique, 1ͣ Edição, Lisboa, Livraria Sá da
Costa Editora.
Muzrui, Ali A. (1999), General History of África: África Since 1935, 8° vol. Paris:
UNESCO..
Panikkar, Kavalan Madhava. (1977). A Dominação Ocidental na Ásia. Rio de Janeiro:
Paz e Terra.

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