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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
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Introdução..............................................................................................................................4
A contribuição da Sociolinguística.......................................................................................5
A contribuição da Psicolinguística........................................................................................6
Conclusão...............................................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................................10
Introdução
A sociolinguística educacional no ensino de Língua Portuguesa consiste em uma forma de
combate ao preconceito linguístico na escola. As aulas de Língua Portuguesa nem sempre
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contemplam os usos da língua restringindo-se a gramática normativa. Desmistificar a ideia
do falar certo e do falar errado requer conhecer os contextos de uso, a região e a
comunidade linguística.
Problematiza-se o estudo acerca da língua por meio da reflexão sobre o preconceito
linguístico no âmbito escolar e nas aulas de Língua Portuguesa por ainda ser recorrente o
fato de que saber português é saber gramática normativa. Utilizou-se a metodologia
bibliográfica para as reflexões. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Portuguesa auxiliam na compreensão de que a escola pode se apropriar das discussões
sociolinguísticas. Espera-se que a sociolinguística educacional contribua no processo de
construção do respeito entre as variedades linguísticas.
O presente trabalho da cadeira de Didáctica de Português II, tem como objectivo abordar
assuntos ligados contribuição das ciências de linguagem e da comunicação para o ensino
de língua focado concretamente na sociolinguística e psicolinguística educacional no
ensino de língua portuguesa.
No desenrolar do trabalho esta patente a introdução, desenvolvimento, conclusão e
finalmente a bibliografia.
A contribuição da Sociolinguística
Conceituar a Sociolinguística é dizer que ela corresponde a uma parte da Linguística que
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faz seus estudos tendo com focos a Língua, a Cultura e a Sociedade. Sendo assim pode-se
afirmar que Língua e Sociedade são duas realidades que se inter-relacionam de tal modo
que é impossível conceber-se a existência de uma sem a outra. É no seio da sociedade,
com suas particularidades e afinidades, que as falas fluem que a interacção ocorre (Labov,
1969).
Conforme Martins; Vieira; Tavares (2014) tem sido um dos maiores desafios enfrentados
pelo professor de português desde o nível fundamental ao médio qual saberes gramaticais
devem ser efectivamenteaccionados na escola. Confundir o ensino de português com
ensino de uma norma padrão homogeneizadora e abstracta, que em nada se aproxima dos
diferentes usos efectivos da língua nas mais variadas situações de expressão sociocultural
no país. Isso direcciona a dois grandes problemas, correlacionados entre si, que em muito
têm prejudicado o ensino de português como língua materna: o preconceito linguístico e a
falta de orientação quanto à multifacetada diversidade linguística brasileira a ser
considerada em sala de aula.
Em meio à globalização revolucionária diária, tudo o que diz respeito à língua está
relacionado ao contexto sociocultural, uma vez que não se pode falar em linguística sem
levar em consideração o espaço em que a língua é utilizada e seus falantes. Dentre as áreas
de estudos Sociolinguísticos estão a macros sociolinguística e a microssociolinguística que
refere-se a estudos classificados e analisados sob diferentes perspectivas (Monteiro, 2006).
Conforme Monteiro (2002, p. 28) destaca que a sociolinguística analisa os aspectos sociais
com o intuito de compreender melhor a estrutura das línguas e seu funcionamento. Por sua
vez, a sociologia da linguagem busca alcançar um melhor entendimento da estrutura social
através do estudo da linguagem.
Bortoni Ricardo (2005) nos permite fazer uma reflexão acerca da Sociolinguística
Educacional, pois sendo uma vertente dos estudos sociolinguísticos e inspirador, nos
permite verificar a variação linguística nos contextos educacionais e sociais. Esses estudos
nos permitem o aprofundamento da reflexão linguística, levando o professor e o aluno a
observarem o fenómeno da variação linguística no seu acontecer, reconhecendo a
legitimidade de cada uma delas e compreendendo a importância de se tornarem
competentes no uso das variedades, como uma forma de inclusão social (Silva & Freitas,
2015).
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Aevolução dosestudoslinguísticos eaanálisedequeosmodelos referidosforamobjectoé
indissociáveldaprópriaexistênciada Psicolinguísticae
daSociolinguísticacomodisciplinasouáreasde investigaçãoautónoma.
AcontribuiçãodaPsicolinguística
Segundo Bagno (2003), aPsicolinguística, como a Linguística Aplicada, teve seu
desenvolvimento sobretudo depois da 2ª guerra mundial, quando aumentou o interesse em
forno da aprendizagem das línguas estrangeiras. Ela recebe a ajuda de outras disciplinas,
notadamente da Psicologia e de Neurofisnogia. Esta já desenvolveu numerosas pesquisas
sobre o modo de realização da percepção humana em geral e da percepção linguística, em
particular, na criança em relação à língua materna e no indivíduo que aprende uma língua
estrangeira. Ela coloca os problemas e procura explicar o funcionamento do cérebro em
ambas as situações, que são aliás, bem diferentes.
De acordo com Freitas (2015), os estudos e experiências realiza' dos provam que a
percepçãolinguística é de natureza estrutura global e se faz por saltos, mais ou menos
rápidos, de acordo com certas condições. A contribuição da Psicolinguística já é bastante
valiosa para a pedagogia e a metodologia tanto da língua materna, como de uma segunda
ou terceira língua. Está provado que a inobservância dos principies que ela propõe pede
prejudicar a aquisição e a assimilação de uma língua que possui estrutura diferente e,
muitas vezes contraditória à da língua primeira.
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Para Monteiro (2002, p. 28), notocanteàSociolinguística, quesepropõe,noquadroamplodas
abordagensdodiscurso,o estudosistemáticoda co-variaçãodas
estruturaslinguísticasesociais,podedizer-seque,namedidaemque seocupadeparâmetros
fundamentais condicionadores daprodução discursiva,
passouaforneceràDidácticadaslínguas Maternas eà
DidácticadalínguaEstrangeiraperspectivas einstrumentos básicos,
sobretudodenaturezasócio-semântica,emmatériascomo:
Análisedassituaçõesdecomunicaçãoerespectivasvariáveis, em
relaçãocommodosde enunciaçãoetiposdediscurso seleccionados;
Estudodo estatutoedopapelsocialdosparceirosdoacto
comunicativo,narelaçãocomascaracterísticasdosenunciados
edossentidosproduzidos;
Análisedosjuízosdecarácternormativoefectuados sobreas
realizaçõeslinguísticasedoscritériosnelesactualizados.
Contribuiçãodeoutrasáreas
Para além das disciplinas mencionadas, de directa filiação naLinguística e com influência
relevante na área da Didáctica das Línguas, outros contributos são de reter.
No que diz respeito à linguagem, que Piaget considera uma faceta da característica mais
específica do homem – o pensamento conceptual -, a sua hipótese fundamental quanto à
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natureza e origem da mesma é da contiguidade funcional da relação entre os sistemas de
tratamento cognitivo e os sistemas de representação: a partir da construção de imagens
mentais, o sujeito tem acesso aos símbolos e, por fim, aos signos linguísticos. O que
significa que, segundo Piaget, a linguagem, ainda que possa contribuir para o
desenvolvimento cognitivo, não o determina.
Constituindoa correntedesignadaporinteraccionismosocial,asteses
destesautoresassentamnasseguintespremissas:
Alinguagem é,desdeoinício,umaactividade social,global, multifuncional;
Alinguagem,actualizada,emsimultâneo,emfalaegocêntricae em
falacomunicativa,assumeumpapelfundamentalno
desenvolvimentocognitivodosujeito;
A linguagemexerceumainfluênciadeterminantesobreos
comportamentosmotoreseaplanificaçãodaacção.
Martins, Vieira, Tavares (2014), salientam que na esteira das correntes associacionistas, do
construtivismo piagetiano e do interaccionismo social, uma diversidade de linhas de estudo
e investigação têm sido levadas a cabo, com importânciacrucial, entre outras, para a área
das Didácticas das Línguas Maternas. Pela sua relevância, sublinham-se os trabalhos de
Bruner sobre a aquisição da referência e o desenvolvimento da função referencial e os
estudos do grupo dirigido por Bronckart sobre oimpacto das estruturas linguístico-
discursivas no desenvolvimento cognitivo
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Conclusão
O estudo psicolinguístico fornece a Didácticas das Línguas regras precisas deactuação,
eestabelecimento de orientações e instrumentos de análise linguística.
O estudo sistemático da co-variação das estruturas linguísticas e sociais, pode dizer-se que,
na medida em que se ocupa de parâmetros fundamentais condicionadores daprodução
discursiva, passa a fornecer à Didáctica daslínguas perspectivas einstrumentos básicos,
sobretudo de natureza sócio-semântica.
A Didáctica não só se relaciona com essas duas ciências, também tem estreita relação
comoutras disciplinas afins, com quem tem interligação.
Conhecer a sociolinguística educacional, partindo da escola, é um grande início de
promover o respeito entre os estudantes e com quem faz parte do círculo social diário fora
da escola. A história da Língua Portuguesa também pode ser um conhecimento aliado para
compreender o léxico no âmbito linguístico e sociolinguístico.
o estudo da variação cumpre papel fundamental na formação da consciêncialinguística e no
desenvolvimento da competência discursiva do aluno e deve estar presente nas actividades
de Língua Portuguesa. Acontece que, na realidade, em algumas escolas, não se trabalha a
sociolinguística educacional sendo, por vezes, vista de forma negativa pelos professores
que não tiveram essa formação/base linguística e sociolinguística
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Bibliografia
BAGNO M. (2007), Preconceito linguístico. O que é, como se faz. São Paulo: Edições
Loyola; 3(4). 2.
CALVET JL. (2002), Políticas Lingüísticas. Florianópolis e São Paulo: Ipol. Editora
Parábola Editorial.
FARACO CA. (2001), Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das
línguas. São Paulo: Parábola Editorial.
SILVA EV, FREITAS LMA. (2015), Entrevista com Lúcia Furtado de Mendonça
CYRANKA: contribuição das investigações da Sociolinguística Educacional para o Ensino
da Língua Portuguesa. In: Cadernos de Letras da UFF Dossiê: variação linguística e
práticas pedagógicas. 25(51): 15-22.
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