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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

2º Trabalho

Resolução de Questões

Estudante: Palmira Daniel Jossias


Código: 708200535

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Didáctica do Português II
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Santo Vaz Meia

Tete, Julho, 2022


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontua Nota
ção do Subtotal
máxim
a tutor

 Índice 0.5

Estrutura  Introdução 0.5


Aspectos  Discussão 0.5
organizaciona
is  Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico (expressão
Conteúdo 3.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas

Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 3

Objectivos ................................................................................................................................... 3

Objectivos Geral ..................................................................................................................... 3

Objcetivos Específicos ............................................................................................................ 3

Metodologias .............................................................................................................................. 3

1.O professor poderá encarregar-se também de uma leitura em voz alta, se o domínio de leitura
pelos alunos o tornar conveniente. ............................................................................................ 4

a)Comente a afirmação com base nas etapas de leitura. ........................................................ 4

b)Procure clarificar todas as regras que regulam o uso das letras maiúsculas e minúsculas.
Explique o que estará por de trás do uso assistemático dessas letras. .................................... 4

c)Refira-se das técnicas de produção escrita. ......................................................................... 6

d)Diferencie as diferentes modalidades de planificação. ........................................................ 7

2.Conceito o termo “materiais didácticos” ................................................................................. 8

a)Fale da importância que o caderno diárario tem para o aluno. ............................................ 8

b)Enuncie e justifique as normas de utilização do quadro e giz. ............................................ 9

3.“ A avaliação pode mostrar que a planificação não está adequada à turma respectiva,
sobretudo a planificação a médio prazo ou a planificação a curto prazo.” .............................. 12

a).Diga até que ponto a afirmação é verdadeira. .................................................................. 12

b).Desbruce-se sobre a avaliação sumativa no ensino. ......................................................... 12

Conclusão ................................................................................................................................. 13

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 14


Introdução

É através da leitura que podemos levar o aluno a enriquecer-se pelo contacto com outras
vivências e como outros mundos. Hoje em dia, a leitura é indispensável à vida, uma vez que
esta é uma competência essencial para o bom desempenho pessoal, social e académico do ser
humano. Material didático é um instrumento pedagógico que serve como base, apoio e
orientação ao aluno. Ele é como um manual de instrução sobre determinado assunto.

Objectivos

Objectivos Geral

 Resolver os exercícios propostos

Objcetivos Específicos

 Explicar detalhadamente as modalidades de planificação do ensino;


 Descrever as etapas de leitura.
 Identificar as regras do uso das letras maiúsculas e minúsculas.
 Conceituar material didactico.
 Diferenciar as modalidades de planificação.

Metodologias

A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma
foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.

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1.O professor poderá encarregar-se também de uma leitura em voz alta, se o domínio de
leitura pelos alunos o tornar conveniente.

a)Comente a afirmação com base nas etapas de leitura.

Uma leitura em voz alta e expressiva feita pelo professor também facilita a compreensão e
interpretação do texto, devido à correcção, clareza, pronúncia e entoação adequadas. Ler em
voz alta é útil para as crianças, especialmente quando se trata de algo que prende a sua atenção,
que desperta a sua curiosidade e estimula a sua imaginação. Tanto melhor será a leitura quanto
mais vezes o(a) aluno(a) ler. Para que as actividades conducentes à interpretação do texto
estejam adequadas ao nível dos alunos, podem ser consideradas quatro etapas distintas.

Esta competência permite aos alunos a possibilidade de melhor compreenderem o mundo que
os rodeia e darem respostas às situações que surgem quer na escola, na sociedade e, mais tarde,
no mundo profissional. É por isso que, a leitura é considerada uma das capacidades mais
importantes e determinante no sucesso pessoal, social e académico do ser humano. Deste modo,
e sendo o professor o principal mediador da leitura compete-lhe semear o gosto pela leitura,
mostrando aos alunos tudo o que ato de ler lhe possibilita.

Na verdade entende-se que, a leitura em voz alta constitui um método privilegiado e decisivo
na promoção de hábitos leitores desde tenra idade, pois ler para as crianças constitui, em grande
medida, o primeiro contacto com a Literatura. Pennac (1993, citado por Nóbrega, 2014) refere
que “para além do papel da família na valorização de hábitos de leitura, sublinhou também o
da escola, espaço onde, muitas vezes, o leitor aprende a ler e a gostar de ouvir ler”. (p.91). A
leitura em voz alta é uma atividade de extrema importância, pois possibilita a aprendizagem e
o desenvolvimento da linguagem escrita, e o enriquecimento do vocabulário da criança além de
que ajuda, tal como referido anteriormente, no desenvolvimento de estruturas cognitivas ao
nível da compreensão e interpretação textual.

b)Procure clarificar todas as regras que regulam o uso das letras maiúsculas e minúsculas.
Explique o que estará por de trás do uso assistemático dessas letras.

O uso das letras maiúsculas

O uso das letras maiúsculas Celso Pedro Luft (2007), em seu Grande Manual de Ortografia
Globo, inicia o tópico sobre “as letras maiúsculas”, lembrando que as iniciais maiúsculas, em
geral, são usadas “Em começo de frase e de nomes próprios (nomes individuais, que se aplicam

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a um único ser, a ele próprio): Os alunos estudam. – Antônio, Tiradentes, [...], Marte, Vênus,
Brasília, [...]63 etc". (Luft, 2007, p. 93).

2.1. As normas oficiais Já se falou disso, mas vale a pena repetir, porque está no Acordo: “A
letra minúscula inicial é usada, ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos
correntes” (Silva, 2010, p. 103).

Por isto, se não houver justificativa de norma ou de uso, deve-se optar sempre pela letra
minúscula na escrita, seja como inicial, seja no corpo das palavras. Por causa das numerosas
divergências relativas ao uso de iniciais maiúsculas na ortografia, relacionam-se alguns casos,
inclusive no novo Acordo Ortográfico.

Usa-se a letra inicial minúscula:

b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: domingo, segundafeira; terça-feira, quarta-
feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado; janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro, outubro, outubro, novembro, dezembro; primavera, verão, outono, inverno.
(Silva, 2010, p. 103).

Esta regra se justifica, mais do que antes, pelo fato de haver divergência entre a ortografia
brasileira e a ortografia do Acordo de 1945, que foi oficial nos demais países de língua
portuguesa até 2014.

c) Nos bibliônimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos
podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes pró prios nele contidos, tudo em grifo): O
Senhor do Paço de Ninães ou O Senhor do paço de Ninães, Menino de Engenho ou Menino de
engenho, Árvore e Tambor ou Árvore e tambor, Histórias sem Data ou Histórias sem data,
Crepúsculo dos Deuses ou Crepúsculo dos deuses, Viagem ao Centro da Terra ou Viagem ao
centro da terra, etc. (Silva, 2010, p. 103).

Escrevem-se com iniciais minúsculas os nomes de doutrinas correntes e escolas de pensamento


e religiões, como: positivismo, romantismo, barroco, marxismo, catolicismo etc. Observe-se,
no entanto, que, quando se referem a periodização artística, filosófica, literária etc., escrevem-
se com iniciais maiúsculas (Classicismo, Neoclassicismo, Barroco, Renascimento,
Romantismo, Simbolismo, Realismo, Modernismo, Pós-Modernismo etc.). Escrevem-se com
iniciais minúsculas os nomes de grupos ou movimentos políticos (anarquistas, republicanos,
jacobinos, tenentes, oligarcas, sovietes, udenistas, petistas etc.) ou religiosos (católicos,
jesuítas, reformistas, evangélicos, pentecostalistas, umbandistas, protestantes, espíritas etc.).
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d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano.

e) Nos pontos cardeais, quando indicam direção, limite ou situação geográfica (mas não nas
suas abreviaturas): norte, sul, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste, nor-nordeste,
nor-noroeste, nor-sudeste, norsudoeste, su-sudeste, su-nordeste, su-sudoeste e su-noroeste,
(mas: N, S, L, W, NE, NW, SE, SW, NNE, NNW, NSE, NSW, SSE, SNE, SSW e SNW). (Cf.
Silva, 2010, p. 103).

f) Nos axiônimos66 e hagiônimos67 (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula)68:


senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal8 Bembo; santa Filomena
(ou Santa Filomena), festa de são João (mas a festa ocorreu em São João do Oriente), o beato
José de Anchieta foi canonizado. (Silva, 2010, p. 103-104).

g) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente, também
com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas
modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas), agricultura (ou Agricultura), arquitetura (ou
Arquitetura), educação física (ou Educação Física), filologia portuguesa (ou Filologia
Portuguesa), direito (ou Direito), medicina (ou Medicina), engenharia (ou Engenharia), história
do Brasil (ou História do Brasil), geografia (ou Geografia), pintura (ou Pintura), arte (ou Arte
), ciência (ou Ciência), cultura (ou Cultura). (Silva, 2010, p. 104)

c)Refira-se das técnicas de produção escrita.

A produção de textos é o ato de expor por meio de palavras as ideias sobre determinado assunto.
Saber como escrever um texto pode ser um pré-requisito para conseguir um emprego e uma
vaga na faculdade. Isso porque pessoas que escrevem bons textos conseguem se expressar
melhor.

Vale lembrar que o hábito da leitura é essencial para se produzir um bom texto. Enquanto
estamos lendo vamos ampliamos nosso vocabulário e, consequentemente, nosso universo
interpretativo. Ou seja, com o ato da leitura estamos aumentando nossa capacidade de entender
melhor tudo que nos rodeia.

Para que um texto seja considerado bom, o importante é conhecer o tipo e o gênero do texto.
Além disso, é essencial não fugir do tema pedido e sobretudo, cumprir as regras gramaticais
essenciais do “Novo Acordo Ortográfico” para sua compreensão.

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Pesquisar sobre o tema antes de escrever o texto é muito importante para dar consistência e
mais propriedade à argumentação textual agregando maior valor ao texto.

Cada indivíduo tem um estilo de escrita, no entanto, o que importa não é necessariamente o
estilo e sim, a coesão e a coerência apresentadas no texto.

A coerência é uma característica textual que está relacionada com o contexto. Ou seja, ela
significa a relação lógica entre as ideias expressas, de forma que não haja contradição no texto.

A coesão, por sua vez, está relacionada com a regras gramaticais e os usos corretos dos
conectivos (conjunções, preposições, advérbios e pronomes).

Dicas essenciais para escrever um bom texto

 Mantenha o hábito da leitura e da escrita;


 Tenha o conhecimento das novas regras gramaticais;
 Preste atenção à grafia, pontuação, parágrafos e concordâncias;
 Seja criativo e espontâneo;
 Não utilize palavras de baixo calão, palavrões;
 Se distancie da linguagem coloquial, informal;
 Tenha opinião e faça críticas próprias;
 Atenção à relação lógica das ideias (coerência);
 Não se afaste do tema e do tipo de texto proposto;
 Faça um rascunho para evitar rasuras;
 Se necessário, leia o texto em voz alta;
 Cuidado com as repetições de palavras e ideias;
 Não utilize palavras ou expressões que não conheça;
 Se necessário, recorra ao dicionário;
 Seja claro e conciso.

d)Diferencie as diferentes modalidades de planificação.

Planificar aulas e concretizá-las são duas coisas distintas, mas o mais importante é a
concretização do ensino e não a natureza dos planos escritos.

Contudo, há uma relação entre o acto de planificar e o de executar, isto é, se os professores


fizerem bons planos escritos estarão em melhores condições para dar boas aulas.

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O acto de planificar pressupõe: os alunos (para quem se organiza o trabalho); os objectivos
(para quê se leva a cabo o trabalho); os conteúdos (o assunto que se vai estudar); as estratégias
(como se vai realizar o trabalho); o tempo previsto (o tempo que se vai gastar); a avaliação (a
medida em que é/foi conseguido o trabalho). Há, entretanto, que distinguir as seguintes
modalidades de planificação:

a) Planificação a longo prazo: definição de planos para o trabalho de um ano inteiro;

b) Planificação a médio prazo: definição de planos por unidade de ensino;

c) Planificação a curto prazo: definição dos planos para cada lição.

Os planos a longo prazo constituem o suporte dos planos a médio prazo, que, por sua vez,
constituem o suporte dos planos a curto prazo. Importa, no entanto, ter em conta que, na
generalidade de países, não cabe aos professores assumirem a execução dos três estádios de
planificação

2.Conceito o termo “materiais didácticos”

Material didáctico é um instrumento pedagógico que serve como base, apoio e orientação ao
aluno. Ele é como um manual de instrução sobre determinado assunto. Esse material de apoio
pode ser qualquer recurso que esteja associado ao contexto educativo, ou seja, que aborde o
objecto de estudo e o apresente de forma explicativa para a aquisição do conhecimento.

É considerado material didático todo o material que tem por objectivo apoiar a actividade
pedagógica, de modo que o seu conteúdo esteja relacionado à transmissão do conhecimento de
forma sistematizada e de acordo com o planeamento pedagógico.

Em outras palavras, o material didático refere-se a todo e qualquer recurso utilizado em um


procedimento de ensino, visando à estimulação do aluno e à sua aproximação do conteúdo. O
material didático também faz parte do plano pedagógico da escola, pois ele serve de referência
para o processo de ensino e aprendizagem, guiando o processo do aluno e o trabalho do
professor.

a)Fale da importância que o caderno diárario tem para o aluno.

Atualmente tem-se assistido à entrada e disseminação de novas tecnologias no ensino, sendo


um dos exemplos mais paradigmáticos a substituição do tradicional quadro negro pelos quadros
interativos. Contudo, o estatuto e importância de outros materiais pedagógicos, como o caderno

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diário, mantém-se inalterada. A que se deve então a permanência deste objeto? Ora, para
perceber esta continuidade do caderno diário no ensino basta pensar na quantidade de funções
que este dispositivo escolar desempenha, funções que acabam por facilitar tanto a tarefa dos
professores, como a dos alunos.

Segundo as palavras de Santos, “o caderno serve como registro, cuja verificação permite ao
professor o controle e o conhecimento, de parte daquilo que os alunos fazem. Nas páginas do
caderno fica registrada a elaboração ou não da tarefa solicitada, os erros e os acertos. Essas
informações que vão sendo registradas, ao longo do tempo, possibilitam que o professor adquira
conhecimento sobre seus alunos, ajuda a fazer hipóteses sobre o nível de aprendizagem, sobre
o interesse dedicado à execução das actividades” (2002, pp. 57-58).

Assim sendo, como vimos, o caderno diário mantém um papel de destaque no ensino atual,
desempenhando um alargado número de funções. Tal como afirma Mignot (2010, p. 2) “apesar
de tantas mudanças, em tempos de escrita digital, nos cadernos escolares, os alunos ainda
aprendem e exercitam a escrita imposta e regulada pela instituição escolar ou transgridem as
normas instituídas”. Tal como destaca Gvirtz (1999), os cadernos diários são mais que o mero
suporte físico que possibilita o registo das atividades realizadas nas salas de aula, sendo, pelo
contrário algo que gera efeitos na dinâmica da sala de aula, por via da interação entre professor
e alunos durante o desenrolar do processo de ensino-aprendizagem.

b)Enuncie e justifique as normas de utilização do quadro e giz.

Para que um quadro de giz ao ser utilizado pelo professor ou pelos alunos, durante uma aula,
preencha efetivamente as duas pais funções que lhe são atribuídas pela didática moderna e que
são: dar organização aos conhecimentos e reforçar a experiência auditiva através do sentido da
visão, é necessário que ele seja uti lizado com uma técnica específica, da qual as normas
primordiais são as seguintes:

a) nunca inicie uma aula sem que o quadro de giz esteja completamente limpo. Se quem o
deve deixar limpo é o professor que termina a sua aula ou se deve limpá-lo aquele que
a inicia é de somenos importância. Se deve ser limpo pelo próprio professor, por um
servente da escola ou por um aluno que para isso se ofereça ou atenda a um pedido do
professor, não tem a menor importância, contanto que o princípio fundamental de só
iniciar a aula com o quadro totalmente limpo seja respeitado.

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É fato comprovado, e a experiência sempre o confirma, como é trabalhoso e por vezes difícil
vencer, no princípio da aula, a apatia inicial dos alunos e a natural dispersão da atenção que
neles foi provocada pelo intervalo entre .a saída de um professor e a entrada do outro. Sendo
assim, não é normal que o professor dificulte o seu trabalho de incentivo inicial, permitindo um
quadro de giz cheio de resumos, demonstrações, exercícios ou textos da aula que precedeu a
sua e que tenha sido tão bem dada que a motivação por ela criada ainda perdure e venha a
funcionar como um poderoso fator de dispersão da atenção. Além disso, o simples fato de o
professor, antes de se dirigir à turma, apagar totalmente o quadro de giz é mais uma maneira de
predispor e preparar os alunos para o começo do trabalho. Ao apagar o quadro de giz, no início
ou durante a aula, sendo sempre grande a extensão a ser apagada devido ao tamanho dos quadros
de giz, deve-se fazê-lo por setores, cujo tamanho corresponda à amplitude do movimento do
braço de quem segura o apagador.

Ao apagarmos cada setor devemos fazê-lo com movimentos calmos, regulares, da direita para
a esquerda ou vice-versa e de cima para baixo, de modo que o pó de giz seja melhor
encaminhado para a calha inferior destinada a recebê-lo. Os movimentos bruscos e
desordenados são inadequados por espalharem pó de giz em todas as direções e por não
limparem completamente a área. o apagador deve ser segurado com firmeza de modo que não
escape da mão de quem o utiliza, e a pressão que sobre ele se exer ce deve ser suficiente para
remover, totalmente, as partículas de giz aderentes ao quadro, de modo que nenhum vestígio
ou tasma do que estava escrito permaneça visível.

b) uma segunda norma importantíssima a ser observada quando se usa o quadro de giz é
não utilizá-lo indiscriminadamente. O uso indiscriminado e não planejado gera uma
confusão tão grande que, por vezes, o próprio professor se perde no emaranhado dos
dados, desenhos, gráficos, esquemas, etc., desordenadamente lançados.

Se uma das importantes funções do quadro de giz é dar organização aos conhecimentos relativos
à aula que está sendo dada, não se pode admitir o seu emprego indiscriminado e desordenado.
Por esta razão, impõe-se o planejamento antecipado do seu emprego, planejamento esse, que
deve ser feito pelo professor, paralelamente ao da aula que o mesmo irá ilustrar e à qual deverá
dar organicidade. O planeamento antecipado do aproveitamento da área útil do quadro de giz e
da distribuição a ser dada à matéria no mesmo impede que o professor venha a ser surpreendido
no transcurso da aula pela falta de espaço que o obrigue a apagar dados essenciais da matéria,
cuja permanência no quadro, até o final da aula, seria indispensável, ou fazendo-o perder tempo

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e contato de comunicação com a turma, à procura de dados ali anotados desordenadamente e
dos quais necessita para dar seqüência e unidade às suas explicações.

c) como terceira norma prática, aconselharíamos ao professor que não ficasse muito tempo
voltado para o quadro, dando as costas para a turma sem com ela se comúnicar oralmente. Tal
atitude conduz a uma perda de contato com os alunos, para cuja retomada perde-se um precioso
tempo e despende-se um esforço dobrado. O correto é saber intercalar, habilmente, períodos de
exposição com períodos de escrita no quadro. Até mesmo a confecção de um esquema, de um
gráfico, de um organograma ou de um fluxograma nunca deve ser feito todo de uma vez, com
paralisação da aula e interrupção da comunicação entre o professor e os alunos. Ao contrário, a
confecção deve ser feita por partes, à medida que as necessárias explicações vão sendo dadas,
o que permite alternar a exposição com os períodos em que se está voltado para o quadro de
giz.

d) relativamente ao trabalho dos alunos no quadro de giz, são aconselháveis as seguintes normas
principais: quando um aluno é convidado pelo professor a ir ao quadro para colaborar com ele,
resolvendo um problema, fazendo a correção de um exercício ou de uma prova para o confronto
do trabalho dos demais colegas, para transcrever um texto para o quadro de giz, etc., ou mesmo
quando o aluno, espontaneamente, vai ao quadro de giz expor uma dúvida ou uma dificuldade
surgida, expor o seu ponto de vista ou a sua opinião pessoal ou de um grupo de alunos sobre o
tema em estudo, etc.; em qualquer destas eventualidades o professor nunca deve permanecer
junto ao aluno que está no quadro, devendo, ao contrário, afastar-se para o meio da sala de aula,
de onde, então, dialogará com o aluno, fazendo-lhe as perguntas necessárias, respondendo às
que lhe forem feitas, orientando o trabalho do mesmo, etc. Este modo de agir permite que toda
a turma, e não só o aluno que está no quadro, ouça o diálogo travado entre o professor e o aluno,
podendo portanto dele beneficiar-se e dele participar.

e) em relação ao que se escreve no quadro de giz, as principais recomendações são as seguintes:


em primeiro lugar, segure o bastão de giz com firmeza, de modo a assegurar um traço forte,
homogêneo e firme. Para isso, o bastão de giz, depois de partido ao meio, deve ser seguro por
três dedos; o polegar e o médio imprensando-o de cada lado e o indicador, comprimindo-o de
encontro a superfície do quadro. No ato de escrever, a ponta do dedo indicador quase toca a
superfície do quadro, pois o pedaço do bastão que ultrapassa os dedos que o seguram é muito
pequeno, sem o que, ao exercer pressão o giz se quebra.

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3.“ A avaliação pode mostrar que a planificação não está adequada à turma respectiva,
sobretudo a planificação a médio prazo ou a planificação a curto prazo.”

a).Diga até que ponto a afirmação é verdadeira.

A planificação não é uma panaceia de todos os problemas de educação, mais concretamente do


ensino: a PLANIFICAÇÃO, como ilustra a figura abaixo, é apenas uma parte do que
normalmente chamamos ciclo docente, visto que para além dela temos a REALIZAÇÃO e a
AVALIAÇÃO, razão pela qual mesmo que o professor tenha uma planificação mais correcta
possível, se a realização e avaliação do processo de ensino-aprendizagem tiverem problemas
não poderá alcançar facilmente os objectivos que pretende.

A avaliação se justifica como componente essencial do plano de ensino pelo facto de ajudar na
determinação do grau e quantidade de resultados alcançados em relação aos objectivos
definidos. Nesta ordem de ideais, quando terminam os trabalhos previstos para o ano lectivo,
para aquela unidade de ensino ou para aquela lição, bem como as actividades que, por se ter de
atender a qualquer acontecimento inesperado substituíram ou complementaram o que estava
planificado, a próxima etapa é avaliar o plano executado, referindo determinadas perspectivas:
a sua eficácia, o seu rendimento e optimização, a sua maximização.

b).Desbruce-se sobre a avaliação sumativa no ensino.

Avaliação sumativa

A avaliação sumativa é geralmente realizada no final de uma unidade temática ou de um período


lectivo (ano, semestre, trimestre). Tem a função classificatória (classificação final). Com este
tipo de avaliação pretende-se somente classificar o aluno, de acordo com níveis de
aproveitamento, tendo em vista a sua progressão de uma classe para outra, ou de um ciclo para
o outro, por exemplo: o exame.

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Conclusão

A leitura em voz alta é, de acordo com o histórico relatório norte-americano, intitulado


Becoming a Nation of Readers (1985), a atividade mais importante para a construção do
conhecimento necessário para o sucesso final na leitura, além de que é a principal capacidade
para que o ser humano alcance condições de autonomia e sucesso na vida pessoal escolar e
profissional. Essas reflexões não esgotam os problemas relativos ao uso das letras maiúsculas
em geral, nem mesmo das iniciais maiúsculas, com os respectivos casos obrigatórios e
facultativos. A simplificação que ocorreu com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de
1990 só diz respeito aos casos obrigatórios, porque os casos facultativos e os casos especiais
(decididos pelas diversas instituições em nível interno) continuarão oferecendo dificuldade aos
profissionais da língua escrita.

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Referências Bibliográficas

Amor, Emília (1983), Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologia, Lisboa: Texto


Editora.

Gvirtz, S. (1999). El discurso escolar através de los cuadernos de clase. Buenos Aires: Eudeba
Facultad de Filosofía de Buenos Aires.

Mignot, A. C. V. (2010). Cadernos escolares. In: Oliveira, D.A., Duarte, A.M.C. & Vieira,
L.M.F., Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade
de Educação.

Nóbrega, S. P. G. (2014). Leitura e tratamento do texto literário na aula de Português:


Espaço(s) e Modo(s) de Intervenção. Tese de Doutoramento. Coimbra: Faculdade de Letras.

Santos, A. A. C. (2002). Cadernos escolares na primeira série do Ensino Fundamental:


Funções e significados. Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia da Universidade de
São Paulo, São Paulo.

Silva, José Pereira da. (2010). A nova ortografia da língua portuguesa. (2. ed.). rev. e atual.
Niterói: Impetus.

Silva, Maurício. (2008). O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o que
não muda. São Paulo: Contexto,.

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