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Classificação
Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2,0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
Conteúd do discurso académico
o (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referênc Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
ias edição em
citações/referências 2.0
Bibliográ citações e
bibliográficas
ficas bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................vi
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................vii
2.1. Escrita............................................................................................................................vii
2.2. Texto.............................................................................................................................viii
2.3. Parágrafo.......................................................................................................................viii
3. Texto Expositivo Argumentativo...........................................................................................ix
3.1. Texto como construção de sentido..................................................................................ix
3.2. Elementos da construção de sentido................................................................................x
3.2.1. Adequação.................................................................................................................x
3.2.2. Coerência..................................................................................................................x
3.2.3. Coesão.......................................................................................................................x
CONCLUSÃO...........................................................................................................................xi
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................xii

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1. INTRODUÇÃO
A linguagem verbal ela se manifestada através da fala e por meio da escrita, isso é essencial
para estabelecer uma comunicação e uma interação. De forma, pode-se referir que o acto de
ler e escrever amplia o olhar do ser humano apreendendo obter os conhecimentos ao interagir,
o que proporciona ao sujeito, assumir uma postura critica no mundo. Sendo assim, como é
sabido, uma parcela do conhecimento só é apreendida através da linguagem escrita, utilizando
os livros, os jornais, as revistas, a internet, entre outros fontes onde se pode obter a
informação, sendo cabe à escola o papel de ensinar. Nesse contexto, a escola deve buscar
cumprir um dos seus papéis que é o de transmitir conhecimentos acerca da linguagem escrita.
De forma especial no que que tange o estudo do texto, a escola segue as orientações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio pelo Ministério da Educação (PCNEM),
segundo o qual a escola deve propor. Sendo assim, a escola deve analisar os recursos
expressivos da linguagem verbal, que são relacionados nos textos ou mesmo contextos,
mediante a natureza, função, organização, estrutura, conforme as condições de produção ou
mesmo recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação
de ideias e escolhas). (1998, p. 19)
O texto expositivo‐argumentativo deve evidenciar uma análise crítica e pessoal, que é
fundamentada através de dados concretos e apoiada em determinados pressupostos como o
autor, a obra, o movimento ou o período em consideração. Neste contexto, esta tipologia visa
procurar defender uma tese, apresentando dados e observações que a confirmem e deve expor
de forma clara e precisa sobre as razões que levam à defesa do tema. Este tipo de texto, se
valoriza a capacidade de apreensão, de construção e expressão de argumentos, que são
constituídos por uma ideia principal que é confirmada por dados e razões que defendem a
opinião emitida. Consente, por isso, a possibilidade de se polemizar em torno de uma questão
e de se recorrer a outros referentes como suporte da estratégia de argumentação (Matusse,
2020; Rocha, 2010).

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Ensino da língua Portuguesa representa um desafio muito grande na maior parte do
território nacional, uma vez que grande parte dos alunos que são ensinados o Português como
instrumento de aprendizagem em diferentes áreas do saber em Moçambique tem entrando em
contacto, pela primeira vez, com esta língua na escola. Assim, este facto faz com que o
Ensino de Português, seja a língua segunda (L2) em maior parte do contexto moçambicano,
isso representa um complexo, se for considerado que, como língua oficial do país e como
língua de instrução, o Português devia ser de domínio de todos ou pelo menos na maioria,
quando entram na escola (Matusse, 2020).

2.1. Escrita
De acordo com Amor (2006) e Santos e Gonçalves (2011), conceituam a linguística da escrita
como sendo é a forma da realização da língua que utilizando um suporte de gráfico e exige a
adequação discursiva que tenha em conta o facto de o destinatário se estar ausente no tempo e
no espaço, assim permitindo o controlo do tempo e remete a um elevado nível de planificação.
Assim, esta planificação será o garante de uma maior formalidade do discurso escrito. Por
forma, o exercício da escrita faz-se uma associação ao tempo e ao espaço, isto é, a mensagem
que é veiculada deve, por outra forma, apresentar fronteiras ou intervalo de tempo a serem
abordado no texto, seja ela cronológico ou imaginário e faz, por outro lado, a delimitação
geográfica a que se refere o texto.
Para o Amor (2006), no seu artigo apresenta duas finalidades da escrita, a ter em conta no seu
ensino:
 Uma actividade de resolução de problemas - na medida em que deve ser fonte para a
resolver os problemas, que consistem geralmente, no pressuposto de falta de
conhecimento sobre determinada matéria por parte do destinatário;
 Uma actividade orientada para um fim na medida em que há o pressuposto de que o
escritor deve ter em mente que escreve para um fim específico, que pretende atingir
para com os seus leitores ou audiência.
O ensino da escrita como construção de sentido, estes dois objectivo da escrita é fundamental
na medida do possível em que o aluno deve estar consciente de que o seu produto escrito pode
ser uma solução da falta de conhecimento de um determinado leitor. De forma, o aluno

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precisa de saber que escrever melhor e bem é um imperativo, sob pena de, no lugar de
solucionar um problema, poder agravar (Matusse, 2020).

2.2. Texto
O texto para Silva (2012), define como sendo é um objecto verbal que é escrito, com extensão
indeterminada, mas entanto, geralmente são compostas por um conjunto de parágrafos. Como
refere Orlandi (2012), no seu artigo, que analisa o texto enquanto discurso e, por isso, uma
unidade de análise com o começo, no meio e fim e que tem um autor que lhe dá coerência,
progressão e finalidade, ou seja, a textura que garante a existência do texto.

2.3. Parágrafo
Como se verificou no texto, que apresenta as ideias que são expostas por escrito e, onde no
geral são distribuídas em parágrafos. Conforme Moreno e Guedes (1979), ponta que o
parágrafo consiste em uma unidade gráfica material do texto, assim como uma unidade de
composição. Ou seja, o parágrafo pode ser considerado materialmente como um conjunto de
frases que perfazem um bloco e é uma unidade de composição na medida em que se encontra
composta uma mensagem. Sendo assim, o parágrafo inicia por uma frase que denominada
tópico frasal. Que esta é desenvolvida, para apresentar o corpo ao parágrafo, através de frases
principais de explanação e frases secundárias de explanação, respectivamente. Sendo assim,
os autores terminam o parágrafo com uma conclusão. Hacker (2000), onde por seu turno, se
acrescenta o parágrafo devendo ter foco num ponto principal, ou seja, essas todas as frases
que são contidas no parágrafo são relacionados com o tópico como argumenta o Moreno e
Guedes (1979), a quem escreve deve indicar a ideia principal numa frase e esta devendo
resumir para o leitor o que vai encontrar no parágrafo.

3. Texto Expositivo Argumentativo


De acordo com o Nascimento e Pinto (2006), apontam que a natureza de um texto expositivo
é de apresentar uma questão, situação ou problema para, em seguida, mostra-se um
conhecimento completo sobre o que foi exposto. Esse contexto, esta tipologia textual, traz
uma ideia de problema versus solução do problema devendo estar patente no seio do ensino
pois o argumento é considerada a chave deste tipo de texto.
Assim, a argumentação é considerada um conjunto de elementos que são interligados e com a
finalidade de conquistar a adesão de outrem à utilidade e ao valor daquilo que defende contra

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aquilo que defende do adversário ou, seja, um conjunto de razões que trazem a favor ou
contra uma opinião Reis (1993).
Para o Nascimento e Pinto (2006), apontam que a argumentação como sendo um
encadeamento das ideias assim como, o garante da unidade textual, isto é, as ideias são
apresentadas em de forma sequenciadas e na forma de sob uma lógica que seja descortinável
pelos destinatários do texto. Reis (1993), o Reis acrescenta que a argumentação pressupõe a
organização das ideias tendo em conta um a finalidade final a ser alcançado pelo texto. Dessa
forma, segundo Nascimento e Pinto (2006), apontam que apresentação da aquilo que
entendem ser a estrutura do texto expositivo argumentativo que é constituída por três partes,
sendo: a colocação da questão, o desenvolvimento da questão e a conclusão da questão. Neste
ponto a colocação da questão define-se ao estabelecimento da tese. O desenvolvimento, como
caracterizar como à concretização do que foi anunciado na tese do texto ou tópico frasal do
parágrafo. Assim, por último, a conclusão da questão tem referência à síntese, não existindo
um lugar na informação nova na fase.

3.1. Texto como construção de sentido


Como afirma Koch (2017), argumenta que o texto para a construção de sentido é uma
actividade consciente, criativa onde se compreende o desenvolvimento de estratégias
concretas de acção e a escolha de meios adequados para a realização a finalidade. Esta uma
actividade intencional que o autor, em conformidade com as condições sob as quais o texto é
produzido, empreende, tentando dar a entender seus propósitos ao destinatário, através da
manifestação verbal.

3.2. Elementos da construção de sentido


Para Figueiredo (2017), afirma que os elementos da construção de sentido, como sendo um
conjunto de elementos, como a adequação, coerência e coesão, respectivamente, estes
fenómenos de textura textual ou textualidade, ou seja, os elementos que possam garantir a
construção do texto como uma unidade de sentido.

3.2.1. Adequação
A adequação é definida como sendo, uma situação da comunicação e sua relação com o texto,
ou seja, averiguação do texto refletindo o contexto ao qual se refere. Como por exemplo, um
texto argumentativo que pretenda persuadir um público específico a aderir a uma certa ideia

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deve ser construído tendo em conta o contexto em que vivem os destinatários sob pena de não
lograr seus intentos.
Para Koch (2017), aponta que os primórdios da linguística textual, o contexto era visto como
informação velha ou que precede a nova e que tinha como função fazer com que o leitor
relacionar as informações, e tarde o contexto passou a ser a relação entre participante, local e
tempo de interacção, a finalidade da comunicação e meio de propagação. Onde este contexto
é chamado como contexto imediato, porque é aquele que afecta imediatamente a situação
retórica do emissor.

3.2.2. Coerência
Para Mateus, Brito, Duarte e Faria (1983), apontam que a coerência ou conectividade
conceptual resulta da junção dos elementos cognitivos apresentados no texto e o
conhecimento do mundo dos que interagem com o texto e, nesse contexto, é necessário
encontrar, no mundo trazendo o texto, a sensação de normalidade, ou seja, o texto coerente
transmite algo lógico.

3.2.3. Coesão
Coesão é considerada como uma propriedade da textualidade que dá conta dos elementos
linguísticos, lexicais e gramaticais que se articulam, que se retomam e se relacionam entre si
estrategicamente dentro do texto, ou seja, uma espécie de sintaxe textual (Grácio, 1993). Para
Coughlin e Langa (1994), a coesão consiste em, gradualmente apresentar informação nova
como se bloco a bloco se construísse um muro. A informação nova que chega junta-se à
velha, ainda que, segundo estes autores, isto não ocorra de forma linear, ou seja, não se trata
de colocar frases, uma a seguir a outra, mas de seguir a perspectiva escolhida e, sobretudo, ir
de encontro ao objectivo do texto e da argumentação a favor da tese do texto.

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CONCLUSÃO
Neste trabalho conclui-se que os textos argumentativos apresentam um contributo muito
importante na escrita e no ensino e aprendizagem e torna-se muito fundamental estudar a
temática escrita na língua portuguesa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Matusse, E. C. (2020). Ensino de Escrita através do Texto Expositivo-Argumentativo: Análise
das Estratégias Metodológicas dos Professores do Ensino Secundário Geral de
Moçambique.
Rocha, S. (2010). Contribuição da teoria da argumentação na língua para os estudos da
retórica. 39(1), 998–1009.
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