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Texto Descritivo
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do
máxima Subtotal
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Estrutura Aspectos Discussão 0.5
organizacionais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 3.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração de dados 2.5
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 2.0
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
1.1. Objectivos do Trabalho........................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho.....................................................................................................2
2. Texto descritivo......................................................................................................................3
2.1. Tipos de descrição...............................................................................................................4
2.2. Características do texto descritivo.......................................................................................4
2.3. Estrutura do texto descritivo................................................................................................5
2.4. Como se escreve um texto descritivo?.................................................................................5
2.5. Exemplos de texto descritivo...............................................................................................6
3. Conclusão................................................................................................................................8
4. Referências Bibliográficas......................................................................................................9
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1. Introdução
Existem seis tipos de textos que são classificados com base em estruturas específicas. Eles se
dividem em: narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, injuntivo e dialogal (Pereira e
Neves, 2012). Entretanto no presente trabalho da cadeira de Língua Portuguesa I abordaremos
apenas acerca do texto descritivo. Ao longo do mesmo serão descritas as características
linguísticas e discursivas desta tipologia textual, tipos de textos descritivos e alguns exemplos
desta tipologia textual.
1
1.1. Objectivos do Trabalho
2
2. Texto descritivo
Segundo Ramos et al (s/d), o texto descritivo é aquele que faz uma apresentação geral de um
objecto ou fenómeno por meio da enumeração de características mais evidentes, capazes de
fornecer uma imagem mental para o leitor. No mesmo diapasão, Santos (2009, p. 39) refere
que “a descrição é a representação de alguém ou algo que, oralmente ou por escrito, fixa a sua
atenção em características, qualidades ou circunstâncias do que se descreve e que se pode
concretizar de um modo preciso ou generalizado”.
Por exemplo, quando vamos comprar um produto, durante a análise das opções, é comum
analisarmos as funções e habilidades, em geral apresentadas em fichas de descrição. Esses
textos são essenciais para o cliente comparar os modelos e fazer a escolha mais adequada à
sua necessidade. Se o cliente está buscando um celular, por exemplo, as informações da ficha
podem indicar: cor, tamanho, peso, memória interna, memória ram, quantidade e qualidade
das câmeras, aplicativos disponíveis etc.
A descrição também pode ser encontrada em textos narrativos, quando o narrador deseja
apresentar uma cena, um personagem ou um acontecimento, por meio da enumeração de
características presentes no elemento observado. Nesses casos, pode haver uma descrição
objectiva ou subjectiva. Se o narrador descreve uma cena, apresentando características visuais
(cor, textura, tamanho etc.), a descrição é objectiva. Exemplo: O céu era laranja e vermelho.
Por outro lado, refira-se que o texto descritivo pode ser encontrado dentro de outros textos,
em passagens nas quais se quer caracterizar um objecto, um lugar ou uma pessoa. São
exemplos textos descritivos: classificados, folhetos turísticos, cardápios, anúncios e, ainda,
descrição de personagens dentro de textos narrativos.
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2.1. Tipos de descrição
Exemplo:
Exemplo:
Quando cheguei ao local, fiquei perplexo com a cena, meu corpo ficou gelado, meus membros
pareciam pesar toneladas, meus olhos, estalados e fixos em descrença, tudo parecia ter
desaparecido e perdido o sentido, era só eu e aquele horror.
De acordo com Zona (s/d), a descrição caracteriza-se pela presença de determinados índices e
por determinadas construções linguísticas, nomeadamente:
Conectores: e, de novo, em seguida, enfim, em suma. Que têm uma função coesiva
coordenando a temporalidade e o desenvolvimento dos vários momentos do texto. O uso de
conectores depende estritamente da estratégia ilocutória do descritor (expor, explicar,
argumentar) subjacente ao seu texto.
Circunstantes: em casa, numa zona, na cidade, no pátio, que localizam o objecto descrito.
Verbos de estado e verbos de acção: ser, estar, parecer, correr (As águas corriam por entre a
folhagem).
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Imperfeito do indicativo (mas também o presente e o futuro). O imperfeito, pelo seu valor
secante, permite traduzir a simultaneidade.
Decomposição do objecto descrito em subtemas (A casa tem dois quartos. Cada quarto tem
duas janelas. A janela maior...).
Qualificação por meio de verbo ser e do verbo ter: o verbo ser predica a totalidade do objecto
(“Joaninha era bela, talvez nem galante... era o tipo de gentileza...”); o verbo ter predica uma
parte do objecto - ser (Joaninha porém tinha os olhos verdes...”).
Outro aspecto presente nos textos descritivos é a comparação. Em alguns casos, ela é
utilizada como mais uma ferramenta de adjectivação do objecto descrito, servindo para
melhorar a construção da imagem, na medida em que fornece exemplos já existentes como
formas semelhantes do que está sendo tratado.
De acordo com Pereira e Neves (2012), o texto descritivo se estrutura da seguinte forma:
apresentação do que será descrito, desenvolvimento que inclui caracterização e finalização da
descrição.
Introdução – a parte na qual se faz a apresentação do que será descrito para que o
leitor volte sua atenção a esse ser ou objecto.
Desenvolvimento – nessa parte ocorre a descrição propriamente dita do objecto ou ser
que está sendo descrito, nela os detalhes são apresentados.
Conclusão – a conclusão acontece quando a caracterização do que está sendo descrito
terminar.
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Analise o género: a descrição nunca será utilizada fora de um género textual, e o
género fornece outras informações relevantes, como a função do texto e o público-
alvo. Considerando tais aspectos, será mais produtivo escolher quais características
serão apresentadas e de qual forma, a fim de contemplar o objectivo do texto.
Observe com atenção: toda descrição pressupõe um trabalho de contemplação, de
observação do objecto ou fenómeno que será descrito. Nesse sentido, antes mesmo de
produzir o texto, é necessário listar quais características observadas são pertinentes a
ele.
Construa um texto: considerando todos os aspectos anteriores, pode-se partir para a
produção do texto. A depender do objectivo e do efeito desejado, o autor pode optar
por primeiro informar “o que se descreve” e depois inserir as características, ou pode
começar com as descrições e revelar, depois, o objecto analisado.
Texto I
Prima Julieta
Prima Julieta, jovem viúva, aparecia de vez em quando na casa de meus pais ou na de
minhas tias. O marido, que lhe deixara uma fortuna substancial, pertencia ao ramo rico da
família Monteiro de Barros. Nós éramos do ramo pobre. Prima Julieta possuía uma casa no
Rio e outra em Juiz de Fora. Morava em companhia de uma filha adoptiva. E já fora três
vezes à Europa.
Prima Julieta irradiava um fascínio singular. Era a feminilidade em pessoa. Quando a
conheci, sendo ainda garoto e já sensibilíssimo ao charme feminino, teria ela uns trinta ou
trinta e dois anos de idade.
Apenas pelo seu andar percebia-se que era uma deusa, diz Virgílio de outra mulher.
Prima Julieta caminhava em ritmo lento, agitando a cabeça para trás, remando os belos braços
brancos. A cabeleira loura incluía reflexos metálicos. Ancas poderosas. Os olhos de um verde
azulado borboleteavam. A voz rouca e ácida, em dois planos; voz de pessoa da alta sociedade.
Uma vez descobri admirado sua nuca, que naquele tempo chamavam de cangote, nome
expressivo: pressupõe jugo e domínio. No caso somos nós, homens, a sofrer a canga.
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Descobri por intuição a beleza do cangote e do pescoço feminino, não querendo com isso
dizer que desprezava outras regiões do universo.
(Murilo Mendes)
O texto “Prima Julieta” é um exemplo de descrição de pessoa. Nele o escritor não se limita
em descrever a personagem apenas fisicamente ( por fora ), mas também marcando os traços
psicológicos ( jeito de ser ) da personagem, seleccionando aspectos considerados importantes
para a caracterização do ser.
Texto II
Do mar à lata
Longa é a vida da sardinha desde que sai do mar e cai no prato do consumidor. O
processo de fabrico começa pela preparação do peixe, ao qual é cortada a cabeça e a cauda, e
retirada as vísceras.
Depois de lavada, a sardinha é submersa numa solução de sal com a finalidade de lhe
dar consistência e sabor. A operação de enlatar vem a seguir, feita à mão em virtude da
fragilidade do animal.
Na fase seguinte, procede-se à eliminação do ar da lata antes de esta ser fechada. O
vácuo evita o aparecimento de tampas abauladas, a oxidação da lata e a deterioração do
alimento.
Uma vez fechada hermeticamente (cravação), a embalagem é submetida a um
tratamento térmico para assegurar a inactivação das bactérias eventualmente presentes.
O arrefecimento com água, operação seguinte, destina-se a evitar um sobreaquecimento
que poderia alterar as características gustativas e nutritivas do peixe.
Seguem-se três a seis meses de maturação do produto para apurar o respectivo sabor. A
sardinha está pronta a comer.
No texto descritivo “Do mar à lata”, as orações são sequências de actos rigorosamente
ordenados. Não se passa ao segundo ponto sem antes se ter passado pelo primeiro. A
cronologia nestes textos (como na receita de cozinha) é essencial. Há uma espécie de
narrativização da descrição devido à presença de conectores como “depois de”, “a seguir”,
“uma vez”, “operação seguinte”.
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3. Conclusão
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Referências Bibliográficas
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