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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Textos orais e escritos, de organização e pesquisa de dados

Ernesto Cassímo
Código: 708210992

Curso: Língua Portuguesa


Disciplina: Língua Portuguesa I
Ano de Frequência: 1º

Nampula, Outubro, 2021

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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação 1.0
paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Referências
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 1

Textos orais e escritos, de organização e pesquisa de dados ........................................................... 2

Textos de pesquisa de dados............................................................................................................ 6

O resumo ......................................................................................................................................... 6

A síntese .......................................................................................................................................... 8

Ficha de leitura ................................................................................................................................ 9

Resumo do texto ............................................................................................................................ 10

Síntese do texto.............................................................................................................................. 11

Ficha de leitura do texto ................................................................................................................ 11

Conclusão ...................................................................................................................................... 13

Referencia Bibliográfica ................................................................................................................ 15

iv
Introdução

O presente trabalho de carácter científico faz parte da cadeira de Língua Portuguesa I do curso de
Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesado 1º ano, e tem como tema: Textos orais e
escritos, de organização e pesquisa de dados.
É um facto que a oralidade pode ser adquirida e desenvolvida a partir dos contextos familiares em
que as crianças se inserem. Mas, tendo em conta a investigação actual sobre este domínio da
comunicação verbal, nada justifica a tendência para considerar que a comunicação oral não pode
ser um objecto de ensino e aprendizagem.
Pensadores vêem a fala e a escrita não apenas como elementos que compõem o mesmo sistema
linguístico, mas que, como partes integrantes dele, se constituem em objectos legítimos de
investigação, uma vez que são modos de expressão que servem perfeitamente a intenções
comunicativas. Isso implica entender que uma modalidade não tem primazia sobre a outra, a
despeito do elevado valor social que tradicionalmente foi legado à escrita, mas, sim, constroem o
mundo, dando-lhe significado, cada uma com os recursos que compõem a sua léxico gramática.

Não obstante a apenas os conteúdos abordados, no trabalho também faz-se uma retrospectiva
acerca do resumo, da síntese e da ficha de leitura.
Na esperança de proporcionar ao leitor o interesse pelo tema, este visa alcançar os seguintes
objectivos: Objectivos gerais: Contextualizar os textos orais dos escritos, de organização e
pesquisa de dados.
Objectivos específicos: Identificar as fases de preparação de resumo, a síntese e a ficha de leitura;
Diferenciar os textos orais dos escritos, de organização e de pesquisa de dados; e
Resumir e sintetizar uns textos seguintes as etapas recomendadas na produção destes géneros
textuais.
Para que a abordagem patente no trabalho fosse clara usou-se o método de revisão bibliográfica.
Por fim, o trabalho apresenta a seguinte estrutura organizacional: Capa, Introdução,
Desenvolvimento do trabalho, conclusão e a bibliográfica respectivamente.

1
Textos orais e escritos, de organização e pesquisa de dados

Para Almeida (2013), textos orais e textos escritos têm semelhanças devido a sua mesma origem
processual, mas apresentam entre si diferenças formais e funcionais. Formais, pois os textos orais
são passíveis de mudanças instantâneas no decorrer da sua comunicação, já os escritos são
imutáveis e tem seu alcance prolongado. Textos orais são mais fluídos, naturais, enquanto textos
escritos dependem de um prévio conhecimento do interlocutor e só alcançam essa fluidez depois
que sua prática se torna automática. A oralidade dá vazão a características dialécticas sejam
geográficas, socioculturais ou contextuais, que passam despercebidas nos textos escritos e sua
estrutura normativa. Enquanto o texto oral em sua elaboração conta com recursos para linguísticos,
prosódicos e linguísticos que ajudam na compreensão da mensagem, os textos escritos analisam o
nível léxico, seleccionam os melhores termos e combinam os sons.

Isso implica entender que uma modalidade não tem primazia sobre a outra, a despeito do elevado
valor social que tradicionalmente foi legado à escrita, mas, sim, constroem o mundo, dando-lhe
significado, cada uma com os recursos que compõem a sua léxico gramática. Textos de uma e de
outra modalidade permeiam as relações humanas, portanto as relações sociais, políticas e
económicas, sendo formas genuínas de expressão.

Por outro lado, muitas pesquisas, tais como as feitas por Biber (1988, 1994), Chafe (1982, 1985),
Halliday (1989), Kress (1989) e Tannen (1982, 1985) têm apontado que essas modalidades não
são exactamente contrárias nem mesmo podem ser apreendidas uma como reflexo da outra.
Grabe & Kaplan (1996, p. 15) demonstram que o estudo da história do letramento tem
evidenciado que oralidade e escrita coexistem em complexos padrões de uso.

Autores como Koch & Oesterreicher (1990, apud Koch, 1997) indicam a necessidade de se
utilizar não apenas o critério da proximidade/distância (física, social, etc.), como também o de
meio, para categorizar ou situar os diversos tipos de texto que se movimentam ao longo de um
continuo. A esse respeito, Marcuschi (2001) deixa evidente que as relações entre oralidade e
escrita precisam se consideradas na amplitude das práticas comunicativas e dos géneros textuais.

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O autor compreende que não se podem considerar tais relações de modo dicotómico ou polar, já
que cada modalidade tem suas especificidades.
Considerar o maior ou menor envolvimento dos interlocutores é a postura que Chafe (1985)
adota. Halliday (1987), por seu turno, aborda também a noção de maior densidade lexical para o
texto escrito e menor complexidade gramatical ao passo que para a língua falada ocorre o oposto,
ou seja, é lexicalmente mais esparsa, mas apresenta grau de intrincamento gramatical elevado.

Em outras palavras, o que essa noção quer evidenciar? Observa-se, a partir de tal máxima, que
não se trata de uma modalidade ser mais complexa que a outra, mas, sim, de ambas disporem de
tipos diferentes de complexidade entre si e uma em relação à outra. Se, por um lado, textos
escritos tendem a apresentar uma proporção maior de palavras de conteúdo, relativamente à
totalidade do discurso, tendem também a organizá-las por meio de processos gramaticais que
evidenciam a contribuição que uma oração traz para apreensão da outra. A disposição no papel
em períodos, parágrafos, em ordenação quase sempre linear, com poucas pausas e inserção de
outras formas ─ se comparado ao que ocorre na oralidade ─, ou mesmo desvio do tópico
principal, entre outros fenómenos, colaboram para a noção de que se trata de, usando a metáfora
de Halliday, uma complexidade transparente.

A oralidade, por sua vez, é de complexidade coreográfica (Halliday, 1987 [2002, p. 336]), já que
é um processo em construção, com mobilidade dinâmica e fluxo contínuo, em que cada figura
fornece o contexto para a próxima, definindo as convenções em relação ao que deve ser
interpretado.
Abaixo são explicitadas algumas considerações por meio de gráficos que tentam evidenciar
alguns traços constitutivos das duas modalidades.

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O gráfico 1 expressa a noção de que, no contínuo do modo de Registro, enquanto a densidade
lexical é maior na escrita, por apresentar um número mais elevado de palavras de conteúdo, e
menor na oralidade, a “intricaria” gramatical é maior na oralidade e menor na escrita. Isso não
quer dizer, entretanto, que um e outro aspecto estejam totalmente ausentes em uma ou outra
modalidade, mas, no contínuo, o que acontece é a maior ou a menor presença ou ausência de
determinados traços mais característicos de uma ou de outra modalidade, a depender,
evidentemente, da prática comunicativa e do contexto em jogo.

No que diz respeito ao grau de monitoramento de uma e outra modalidade, o que se observa a
partir do gráfico 2 é que pode haver tipos de oralidade mais espontâneos se comparados à escrita,
que, por sua vez, pode ser mais automonitorada, dadas as circunstâncias de produção(Ferreira,
2014). Importa ter sempre em vista que os graus de monitoramento podem ser maior ou menor
tanto em uma quanto em outra modalidade, já que as situações de comunicação são as mais
diversas e determinantes, portanto.

Deve-se ressaltar ainda que a espontaneidade ou monitoramento estão atrelados ao nível de


formalidade/informalidade do contexto de situação bem como aos papéis sociais dos
participantes, ou seja, às variáveis Campo e Relações, nos moldes em que tais variáveis são
apresentadas no capítulo sobre géneros textuais (cf. seção 3.1).

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O gráfico 3 pode ser explicado, segundo Martin (1984), da seguinte forma: o distanciamento dos
eventos que a língua descreve é menor na oralidade promovendo, assim, um feedback mais
imediato; na escrita, por sua vez, o feedback é menos imediato pelo maior distanciamento
espacial. Esse aspecto está directamente relacionado à necessidade de os significados se tornarem
mais explícitos para que sua recuperação pelo leitor, no caso da modalidade escrita, seja possível.
Nesse sentido, a língua oral é menos constitutiva dessa experiência por envolver outros factores
para além dos linguísticos, o que não acontece na escrita.
Os estudiosos apontam que textos orais e textos escritos apresentam padrões de variação em
diferentes dimensões as quais devem ser consideradas para sua descrição. Indicam, assim, que
tais dimensões envolvem diferenças de estrutura e organização, diferenças na frequência de
traços linguísticos, diferenças nos usos. Esses estudos confirmam, por um lado, as naturezas
diversas que as constituem, mas, por outro, a noção de um continuo que as envolve, o que implica
analisá-las por meio de parâmetros diferenciados (Ferreira, 2014).

Biber (1988, 1992, 1994, 1995), por exemplo, tem buscado esclarecer a complexidade de
relações que se podem estabelecer entre as duas modalidades. Por meio do que designou de
modelo multidimensional de variação entre textos, comparou as relações entre 23 diferentes
géneros de texto oral e de texto escrito, colaborando para uma visão precisa da variação entre
textos falados e escritos em língua inglesa.

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Textos de pesquisa de dados

Os textos de pesquisas de dados constituem um conjunto de textos que englobam resultados de


pesquisas anteriormente realizadas focadas em responder determinada questão. Como exemplos
de tipos de textos de pesquisa de dados, temos o inquérito, o fechamento, o resumo e o relatório.

O resumo

É uma síntese elaborada que se obtém a partir das ideias principais sublinhadas em um texto, ou a
partir das notas feitas em uma exposição, para elaborá-la da maneira correta, é preciso
compreender a ordem das ideias, da mesma forma, observar a conexão entre Eles que foram
expostos nos diferentes parágrafos, da mesma forma, o material deve ser organizado, escrever
com precisão e brevidade apenas as contribuições básicas do autor no assunto em questão, com
frases curtas e sem julgamentos críticos .

O resumo deve mostrar as ligações lógicas entre as ideias explicitadas no texto inicial , embora
isso implique mudar a ordem em que aparecem, e a redacção deve adoptar um tom independente
e objectivo do ponto de vista do autor do texto base (Rei, 2000).

Nesse mesmo contexto, é importante mencionar que se forem incluídas peças textuais, elas
devem ser colocadas entre “aspas” . Por exemplo: na linguagem jornalística, o verbete de uma
notícia a resume e é redigida com as directrizes mencionadas acima.

Os resumos podem ser produzidos para diferentes fins, tais como:

 Apresentar uma obra literária , caso em que sua trama é resumida.


 Da mesma forma, para mostrar um artigo científico , neste caso denomina-se resumo
documental ou resumo , detalha os objectivos da pesquisa e o problema que está sendo
abordado.
 Também é apresentado para demonstrar um nível suficiente de compreensão de leitura
na escola.
 E para sintetizar as informações para um estudo posterior ou consulta.

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Estrutura resumida

Segundo Rei (2000), o resumo é uma óptima técnica para adquirir informações , entre suas
vantagens podemos citar: compreender e descobrir ideias, destacar relações importantes, facilitar
a revisão e também permitir que textos complexos sejam facilmente lembrados, isso é feito de
forma mais evidente quando o pesquisador estuda outro idioma, por exemplo: ao preparar um
resumo em inglês.

Em geral, a estrutura e partes do resumo são as seguintes:

1. Cabeçalho : a parte superior do resumo, por sua vez, deve ser composta por:

 Título do texto, documento ou livro.


 O autor ou autores do texto ou livro consultado devem ser colocados.
 A editora, a cidade e o ano do texto ou livro.

2. Introdução : é a parte inicial onde será explicado o desenvolvimento do conteúdo.

3. Desenvolvimento : é o desenvolvimento do corpo ou das partes importantes da estrutura


do resumo, que deve necessariamente partir da ideia principal do texto ou livro.

4. Conclusão : é a parte final do trabalho, na qual são abordadas as ideias principais .

5. Bibliografia : é a identificação do tipo de texto utilizando as normas APA

Importância do resumo

A importância do resumo é que é muito mais fácil entender um tema (em particular) quando é
analisado em profundidade, mas usando algumas ferramentas como: leia muito bem o texto para
aproveitá-lo ao máximo, aliado a isso, as ideias principais são essenciais porque esse processo
torna a compreensão do assunto mais segura e abrangente.

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Resumir ajuda e garante que o tempo de estudo que você investiu seja mais produtivo e bem-
sucedido . É ideal para pesquisar e encontrar os pontos fundamentais, as ideias mais importantes,
os detalhes-chave de cada parágrafo e os objectivos da mensagem.

A síntese

A palavra síntese logo remete ao significado do termo. Uma síntese é um resumo que contempla
as principais ideias ou a essência de algo. É possível, portanto, fazer uma síntese de um filme, de
uma série, de uma novela, de um livro, de um artigo ou de um trabalho académico, por exemplo.

Síntese de texto

A síntese de texto, por sua vez, é o resumo de um texto original. Por essa razão, sempre deve ser
menor do que o texto base. Se você costuma elencar os principais tópicos de um texto e acredita
que isso seja uma síntese, saiba que é um equívoco.

Isso porque, ainda que a técnica seja eficaz e parte importante da construção, esse formato exige
a apresentação em texto corrido.

A seguir, você descobre como fazer uma síntese.

Como se faz uma síntese

Embora pareça algo simples de ser feito, a síntese exige grande capacidade de compreensão e de
interpretação do texto original. Não se trata, simplesmente, copiar e colar alguns trechos da obra
primária. É necessário, de fato, entender o assunto abordado e as ideias defendidas pelo autor.

Sendo assim, para iniciar uma síntese, você precisa ter a certeza de que não restam dúvidas sobre
o que acabou de ler. Também é importante ser coeso e coerente na elaboração do texto. Mais à
frente, você verá mais algumas dicas sobre como fazer uma síntese perfeita.

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Como identificar uma síntese

Muita gente acredita que sinopse, resenha, resumo e fechamento são sinónimos de uma síntese.
Mas, na realidade, não são. Podemos dizer que eles são uma espécie de primos - cada um dos
tipos tem características próprias.

Ficha de leitura

A técnica de Fichas de leitura pode ser abordada como técnica por envolver um conjunto de
procedimentos para se recolher dados das bibliografias consultadas pelo investigador. Esta
técnica apresenta-se relevante no momento da revisão de literatura que fundamenta toda a
investigação. É uma etapa em que o investigador se depara com diversas literaturas e, através de
uma leitura crítica das mesmas, precisa analisar, sintetizar, interpretar e organizar as informações
presentes nas bibliografias.

Para uma análise crítica da literatura a ser consultada, Gray (2004: 53) recomenda que sejam
colocadas questões como:

• Qual é o propósito do presente estudo?


• Qual é o foco principal?
• Quais tipos de dados foram recolhidos?
• Como os dados foram tratados?
• Qual abordagem analítica foi utilizada?
• Como a validade é dirigida no estudo?
• Como as questões éticas são abordadas?

Segundo o referido autor, este exercício do investigador em analisar e avaliar a literatura


promove o desenvolvimento de competências através da sua prática, tais como a capacidade de
análise, de síntese, de compreensão e de construção de conhecimento. O principal objectivo desta
técnica é o de passar de uma colecção caótica de ideias não relacionadas para uma integrada
organização das mesmas. Analisar, sintetizar, organizar e registar são procedimentos necessários
para tal (Halasz et al., 1986).

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As informações recolhidas precisam ser registadas e organizadas para posterior utilização. A
ficha de leitura como instrumento é o documento onde o investigador regista o resultado de um
trabalho de tratamento, análise e síntese da informação (Carmo & Ferreira, 1998). Ou seja, a
ficha de leitura em si (documento) não é mais do que um instrumento de trabalho que o
investigador utiliza para registar a sua revisão de literatura. Existem modelos de ficha de leitura,
mas este instrumento é passível de ser personalizado pelo próprio investigador.

Resumo do texto

Biblioteca

Antes de cristo já existiam bibliotecas, na mesopotâmia. Para além da biblioteca Assurbanipal


que contava com 200 000 tabuas, a de Atenas foi a primeira biblioteca pública nos meados de
330 a.C. a mais célebre foi a de Alexandrina (Egipto).
No século XII, as bibliotecas ganham um sentido mais amplo, mais tarde a evolução do livro.
As maiores bibliotecas actuais estão na Rússia e EUA. As de Lenine, e Moscovo com 12 milhões
de volumes, ainda na Rússia-Leninegrado encontram-se bibliotecas com um acervo que perfaz
cerca de 20 milhões de volumes.

A biblioteca do congresso nos EUA é a mais famosa por possuir maior acervo, junto com a
Universidade de Harvard, a Yale e a de Colômbia.
Na Europa, a universidade Cambridge é uma das mais antigas, junto dela estão as bibliotecas da
universidade de Praga, a Nacional de Paris, a Apostólica do Vaticano e a de Budapeste, na
Hungria.
A biblioteca Nacional de Lisboa e do Rio de Janeiro, desatam-se como as maiores dos países de
Língua Oficial portuguesa, com um acervo equivalente a um milhão de títulos.
Em Moçambique, a biblioteca Nacional conta com cerca de 100 000 títulos. O Eduardo
Mondlane com 15 bibliotecas, seu acervo atinge os 173 000 títulos. No arquivo histórico de
Moçambique, dispõe de uma biblioteca de História de Moçambique, com 23 000 títulos. Na
Beira, destaca-se a biblioteca provincial de Solafa, com cerca de 40 000 volumes. Moçambique
conta com um acervo bibliográfico diversificado, onde estudantes podem ter acesso a fontes de
autores conceituados.

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Síntese do texto

A Biblioteca
As bibliotecas existem antes de Cristo, na Mesopotâmia. As bibliotecas de Assurbanipal e a de
Atenas foras as primeiras nos anos de 330 a.C., tendo se destacado a de Alexandrina no Egipto.
A evolução do livro sentiu-se mais tarde. Actualmente as Bibliotecas de Lanine e Moscovo e
Leninegrado na Rússia dispõem de maior acervo/volumes.
Contudo, a biblioteca de Harvard e Yale a de Colômbia são as com maior acervo, incluindo a de
Cambridge uma das mais antigas.
Na região Lusófona dos países falantes da língua portuguesa destacam-se a biblioteca Nacional
de Lisboa e de Rio de Janeiro.
A biblioteca Nacional, a de história de Moçambique e provincial de Sofala são as que possuem
mais acervos no país, sendo assim ponto de destaque no que diz respeito ao numero de acervos
naquela região.

Ficha de leitura do texto

Ficha de Leitura

Referencia Bibliográfica

Pag Figueiredo, Olívia Maria e Bizarro, Rosa Porfíria. (2003). História das Observações
bibliotecas, 6ª ed., Porto: Edições ASA.

Tema: A Biblioteca

Antes de cristo já existiam bibliotecas, na mesopotâmia. Para além da


biblioteca Assurbanipal que contava com 200 000 tabuas, a de Atenas foi a
primeira biblioteca pública nos meados de 330 a.C. a mais célebre foi a de
28 Alexandrina (Egipto).
No século xii, as bibliotecas ganham um sentido mais amplo, mais tarde a
evolução do livro.
As maiores bibliotecas actuais estão na Rússia e EUA. As de Lenine, e

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Moscovo com 12 milhões de volumes, ainda na Rússia-Leninegrado
encontram-se bibliotecas com um acervo que perfaz cerca de 20 milhões de
volumes.
A biblioteca do congresso nos EUA é a mais famosa por possuir maior acervo,
junto com a Universidade de Harvard, a Yale e a de Colômbia.

Na Europa, a universidade Cambridge é uma das mais antigas, junto dela estão
as bibliotecas da universidade de Praga, a Nacional de Paris, a Apostólica do
Vaticano e a de Budapeste, na Hungria.
A biblioteca Nacional de Lisboa e do Rio de Janeiro, desatam-se como as
maiores dos países de Língua Oficial portuguesa, com um acervo equivalente a
um milhão de títulos.
Em Moçambique, a biblioteca Nacional conta com cerca de 100 000 títulos. O
Eduardo Mondlane com 15 bibliotecas, seu acervo atinge os 173 000 títulos.
No arquivo histórico de Moçambique, dispõe de uma biblioteca de História de
Moçambique, com 23 000 títulos. Na Beirra, destaca-se a biblioteca provincial
de Solafa, com cerca de 40 000 volumes

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Conclusão

Depois de uma minuciosa abordagem do tema baseado na fundamentação de diversas obras e


pensadores, concluiu-se que: partindo do pressuposto teórico apresentado no presente trabalho,
podemos comprovar que toda acção linguística contém traços argumentativos e que toda forma
de comunicação se dá através de algum género textual.

O que se pretendeu, neste trabalho, foi discutir uma ideia, – a de que a língua deva ser ensinada
com base nos géneros textuais, que devem ser trabalhados com os alunos, com a prática intensa
da leitura, da fala e da escrita, da textualização e identificar características argumentativas em
diferentes géneros textuais, para demonstrar que a argumentação é ata inerente à língua,
independente do suporte que a mesma se utiliza.

Por conseguinte, Fonseca (1994) defende que o ato linguístico fundamental é a argumentação
“isto é, de orientar o discurso no sentido de determinadas conclusões, constitui o ato linguístico
fundamental, pois a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia, na acepção mais ampla do
termo”. (Fonseca,1994a,p. 17).

Os alunos devem desenvolver a sua capacidade argumentativa, desde cedo, não só para saberem
defender seus pontos de vista, mas também para conseguirem reconhecer a validade dos
argumentos que lhe são apresentados diariamente por outras pessoas e não aceitarem
simplesmente porque a fala do outro é atraente e envolvente.

Por outro lado, o resumo é a breve apresentação do essencial de um tópico ou assunto , tanto
oralmente quanto por escrito. Consiste em reduzir ou sintetizar o conteúdo de uma leitura, texto,
documento ou apresentação oral; fazendo um extracto no qual os mais importantes deles são
colectados, com precisão e usando nossas próprias palavras. É importante destacar que as ideias
principais devem ser levadas em consideração sem alterar o significado inicial do tema.

Resumo é a versão precisa, sintética e selectiva do texto do documento, destacando os elementos


de maior importância. Deve evidenciar os principais objectivos, métodos empregados, resultados

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e conclusões, permitindo ao leitor decidir sobre a conveniência da leitura do texto na íntegra.
Diferente da síntese de um texto, que por sua vez, é o resumo de um texto original.

Enquanto que A técnica de Fichas de leitura pode ser abordada como técnica por envolver um
conjunto de procedimentos para se recolher dados das bibliografias consultadas pelo
investigador. Esta técnica apresenta-se relevante no momento da revisão de literatura que
fundamenta toda a investigação. É uma etapa em que o investigador se depara com diversas
literaturas e, através de uma leitura crítica das mesmas, precisa analisar, sintetizar, interpretar e
organizar as informações presentes nas bibliografias.

Por essa razão, sempre deve ser menor do que o texto base. Se você costuma elencar os principais
tópicos de um texto e acredita que isso seja uma síntese, saiba que é um equívoco. Isso porque,
ainda que a técnica seja eficaz e parte importante da construção, esse formato exige a
apresentação em texto corrido.

Por fim, as fichas de leitura não deixam de ser, embora não taxativamente, resumos dos textos
lidos. Mais do que uma técnica de leitura, elas convertem-se em instrumento de pesquisa
bibliográfica, funcionando como recursos de mem6ria.

Segundo Quivy e Campenhoudt, «A ficha de leitura é um momento de um movimento mais


alargado, constituído pela leitura sucessiva de conjuntos de textos, em que cada conjunto ajuda a
aperfeiçoar os nossos objectivos e estes determinam o novo conjunto a ler». (Manual de
Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva, 1992: 51).

A ficha de leitura não é um fim em si mesmo, mas um meio para se conseguir relembrar ou
retomar as principais conclusões de um texto sem o tornar a ler

As fichas são um instrumento importantíssimo na Vida estudantil, uma vez que permitem
identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer citações e criticar o conteúdo da obra. Deves,
no entanto, e, antes de mais, distinguir uma ficha de leitura de uma síntese, de um resumo, de um
sumário e de uma recensão critica.

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Referencia Bibliográfica

Almeida, C, S. G. (2013). À descoberta das narrativas clássicas da literatura infantojuvenil.


Robinson Crusoé no 1º Ciclo do Ensino Básico. Relatório de estágio. Aveiro: Universidade
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