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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho
Desafios da Governação e da Boa Governação em Moçambique

Nome e Código do Estudante


Tatiana Pedro Rocha Massamba 708191990

Curso: Administração Pública.


Disciplina: Ciências Politicas e
Boa Governação
Ano de Frequência: 4º
Docente: José de Albuquerque

Tete, Julho de 2022

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problema)
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Introdução 1.0
objectivos
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do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
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Análise e
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discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
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dados
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Conclusão 2.0
práticos
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tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
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 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice

I. Introdução..................................................................................................................................... 1

1.1. Contextualização ............................................................................................................... 1

1.2. Objectivos ......................................................................................................................... 2

1.2.1. Objectivo Geral.......................................................................................................... 2

1.2.2. Objectivos específicos ............................................................................................... 2

1.3. Metodologia .......................................................................................................................... 2

2. Conceitos de governação e boa governação ............................................................................ 3

2.1. Boa governação: caminho para uma sociedade mais justa .................................................. 4

2.2. Dificuldades na Participação Política e falta de transparência em Moçambique ................. 5

2.3. Prestação de Contas .............................................................................................................. 6

3. Conclusão .................................................................................................................................... 8

4. Referencias bibliográficas ......................................................................................................... 10

iv
I. Introdução
O setor público desempenha um papel importante na sociedade, e um sistema de governação
eficaz pode incentivar o uso eficiente dos recursos, reforçando a responsabilidade pela utilização
destes, melhorando a prestação de serviços à coletividade e, assim, contribuindo para a melhoria
de vida das pessoas. A governação como processo multidimensional que envolve processos
complexos de coordenação entre o Estado, o sector privado, o cidadão e outros agentes constitui
um tema de bastante interesse nos últimos anos.

Os modelos de governação de um país mostram esforços que o mesmo tem vindo a realizar na
adaptação das suas necessidades locais de modo a criar condições favoráveis para o seu
desenvolvimento. Volvidos 23 anos da introdução do modelo de governação descentralizada em
Moçambique, ainda persistem desafios na área de aprimoramento e consolidação da
descentralização, democracia e processo de gestão pública, segundo indicou (Fernandes, 2014).

1.1.Contextualização
Nos dias actuais, diversos países estão caminhando para uma reorientação completa do papel do
governo na sociedade, surgindo uma remodelagem da relação político administrativa projectada
para assegurar maior responsabilidade e redução do poder dos administradores. O controlo,
historicamente, vem funcionando como um instrumento importantíssimo para que as gestões
públicas proporcionem transparência nas ações tomadas por seus agentes.

Segundo Mello (2006), a principal característica da nova administração é a adequação, pelos


gestores públicos, das formas de organização e governação mais usualmente verificadas no setor
privado. Kissler e Heidemann (2006) afirmam que o setor público exerce um papel fundamental
para a sociedade, e a efetiva governação nesse setor pode contribuir para o uso eficaz dos
recursos, a exigência de responsabilidade em prestar contas para o administrador dos recursos, o
aperfeiçoamento na administração e entrega dos serviços, contribuindo assim, para oferecer uma
melhora sensível na vida das pessoas.

A governação diz respeito à capacidade do Estado para servir os seus cidadãos. Remete para as
regras, os processos e os comportamentos de acordo com os quais os interesses são articulados,
os recursos são geridos e o poder é exercido na sociedade. A boa governação assenta em
princípios universais: uma democracia inclusiva, participativa, transparente e responsável;
1
respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais; Estado de direito e garantia de
igualdade de acesso a serviços sociais de base, Homerin (2005).

1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo Geral
 Debruçar sobre a Governação e a boa Governação em Moçambique;

1.2.2. Objectivos específicos


 Discutir os conceitos de Governação e boa Governação;
 Explanar sobre as dificuldades de participação na politica em Moçambique e a falta de
transparência;
 Analisar aspectos ligados a prestação de contas em Moçambique.

1.3. Metodologia
A metodologia utilizada na realização do presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica, visto que
a pesquisa bibliográfica utiliza material já publicado, constituído basicamente de livros, artigos e
informações disponibilizadas na internet (Silva, 2011).

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2. Conceitos de governação e boa governação
Governação é geralmente entendida como um sistema de valores, políticas e instituições, através
dos quais uma sociedade gere os seus negócios públicos, económicos e sociais, por via da
interação entre o Estado, a Sociedade Civil e o mercado/setor privado. Dito de outra forma, a
Governação é o processo de tomada de decisões e o meio através do qual as decisões são ou não
implementadas. Nestes termos, as instituições públicas conduzem os assuntos públicos, gerem os
recursos públicos e garantem a realização dos direitos humanos. Por sua vez, a Boa Governação
materializa esse fim de uma forma que é essencialmente livre de abuso de poder e de corrupção,
obedecendo devidamente às normas de direito estabelecidas, Homerin (2005).

É de salientar, ainda, que o conceito de Boa Governação aparece como um instrumento de


institucionalização da Governação “Governance” e é tido como condição indispensável na
promoção da solidez social e do desenvolvimento sustentável. Manifesta-se em diversas áreas
fundamentais para a edificação do Estado de Direito, nomeadamente: a separação de poderes, o
respeito pelos direitos humanos, a prestação vertical e horizontal de contas, a transparência na
governação eleitoral e na gestão financeira e no controlo da corrupção. Nesta ordem de ideias, o
entendimento comum aventa que países com um alto desempenho em cada uma destas áreas têm
melhores condições para a consolidação democrática, defesa do bem comum e criação de
condições de bem-estar social, Negrão (2003).

De acordo com Fernandes, (2014) a Governance é um instrumento para conceber um


sistema mais efectivo de autoridade e regulação no quadro da economia global, o que aventa ser a
precondição para a sobrevivência da democracia nos Países em vias de Desenvolvimento (PvDs).
Ela concebe governação como a reinterpretação da agenda neoliberal para as instituições
internacionais apoiarem o investimento público-privado nos PvDs. No contexto da
democratização, globalização e organização supranacional, ainda na esteira desta autora, o
discurso da governação visa resolver não apenas os problemas dos PvDs, mas, também, a crise
internacional sobre o bem-estar e a governação no mundo. Esta abordagem centra-se sobre
questões atuais de desenvolvimento, tais como processos de financiamento, observância da lei,
democratização, participação de cidadãos na formulação de políticas e outros.
Numa boa governação pressupõem-se existir “um serviço público eficiente, um sistema judicial
independente e um quadro jurídico para fazer valer os contratos; o responsável administração dos
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fundos públicos; um auditor público independente, responsável por um representante legislativo;
o respeito pela lei e pelos direitos humanos em todos os níveis de governo; estrutura pluralista
institucional, e uma imprensa livre” (Rhodes, 1996, pag. 656). Porém, boa governação não é
apenas fornecer uma vasta gama de serviços locais, é preciso também a preservação da vida e da
liberdade dos residentes, criando espaço para a participação democrática e o diálogo civil, na
criação de programas que possam criar e facilitar resultados que enriquecem a qualidade de vida
dos residentes (Shah, 2006).

Desde 1980, a Governação, a que o Banco Mundial chamou “Governance”, goza de uma
reputação florescente. Ela aproveita do desencanto crescente em relação à política, ao governo
tradicional e à democracia representativa. De facto, os governos dececionam, porque parecem
deixar de controlar a realidade, sobre os desafios e os problemas das pessoas. A Boa governação
tem como objetivo lutar contra ou resistir à globalização hegemónica que exclui muitas pessoas
no processo de “design” de políticas de governação. Ela luta contra o contrato social de exclusão
da minoria, da diversidade cultural, do ambiente, etc. Em abono da verdade, a Boa Governação
procura aliar a exigência de participação e de inclusão, Homerin (2005).

O conceito de Boa Governação determina se um país consegue gerir os assuntos públicos de


forma justa e eficaz. O uso deste termo leva automaticamente a um juízo de valor, baseado na
percepção ocidental de justiça. Assim, um país com Boa Governação deve garantir ao povo:
estabilidade política e ausência de violência; liberdade de expressão e comunicação; capacidade
reguladora do Governo; cumprimento da lei e controlo da corrupção. O uso destas dimensões faz
com que os países sejam escolhidos consoante a adoção - ou não - de valores e ideias de governo
ocidentais, facto que levou a críticas.

2.1. Boa governação: caminho para uma sociedade mais justa


Num tempo em que grandes desafios globais implicam fluxos maciços de refugiados, muitos
deles fugindo às guerras e à desgovernação; num tempo em que as alterações climáticas
agravarão substancialmente as crises actuais e num tempo em que a crise do sistema bancário e
financeiro pode vir a provocar muito mais sofrimento e miséria do que a que já existia; num
tempo em que o próprio futuro está incerto, importa, mais do que nunca, que a boa governação e
o bom senso imperem, Nobre (2016).

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Boa governação exige ética, rigor, verdade, responsabilidade, coerência e compromisso, o que a
coloca nos antípodas da corrupção, demagogia, manipulação, mentira. Boa governação implica
preocupação com os mais fragilizados e desprotegidos da sociedade, estar à escuta e em diálogo
com as mais íntimas aspirações dos cidadãos e colocar o estado do país e do mundo acima dos
momentâneos interesses partidários e pessoais. Ainda segundo o mesmo autor, boa governação
requer ideias claras quanto às verdadeiras causas nacionais e globais e lutar, contra ventos e
marés, por elas. Boa governação não se faz sem que o exemplo motivador e esclarecedor venha
das lideranças, com um imprescritível sentido do dever, pois ser-se líder é sobretudo ter deveres e
pouquíssimos direitos. Quem não está disposto a sujeitar-se a este imperativo exigente e
inegociável não pode pretender ser líder (Fernandes, 2014).
Essa boa governação é exigível aos três pilares das nações e do mundo (Estado, Mercado e
Sociedade Civil). E tem que ser absoluta e urgentemente reformada, reenquadrada e
democraticamente legalizada, tendo em conta a premência de soluções globais, Nobre (2016).

2.2. Dificuldades na Participação Política e falta de transparência em Moçambique


No quadro do sistema moçambicano, não existe nenhum controlo sobre o que se faz em termos
de políticas, não há nenhuma discussão sobre o vasto mundo da acção governativa e do uso dos
recursos públicos Nguenha (2015). Segundo o mesmo autor, os moçambicanos são mudos e
impotentes diante da articulação concreta da vida do Estado e não sabem o que se faz com o
dinheiro dos moçambicanos. É exatamente aqui onde a cidadania, enquanto coordenadora de
deveres e direitos, deveria ter os seus princípios de verificação. “É aqui onde deveríamos mudar a
relação de submissão em relação de união, na passagem de subordinados a cidadãos. Em suma, é
aqui onde a democracia encontra todo o seu sentido” (Ngoenha, 2015, pag. 164).

Centro de Integridade Pública [CIP] (2015) aponta a corrupção e a ausência de prestação de


contas como a receita para o insucesso da governação do país nos últimos sete anos e acusa as
elites de enriquecerem à conta da corrupção. A administração pública, a política de terras, a
indústria extrativa e a justiça, entre outros, são setores críticos na governação em Moçambique.
CIP (2015) refere que persistem enormes desafios para a boa governação, que passam pela
prestação de contas e o combate à corrupção. Julga-se que a corrupção em Moçambique é o
combustível para o enriquecimento das nossas elites, portanto, afirma-se de que em Moçambique
não há vontade política no combate à corrupção. Para o CIP, esse papel cabe, agora, à sociedade,
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pressionando, denunciando, trazendo evidências, lutando nos tribunais, usando todo o tipo de
argumentos possíveis para mostrar que é um sistema que não tem viabilidade a longo prazo, nem
para essas próprias elites nem para o país.
Ainda refere-se que o quadro legal do sector público é consistente e sólido, mas critica a sua
implementação. Na prática, nota-se que ainda existem falhas em relação a isso.

2.3. Prestação de Contas

A prestação de contas “é um requisito da boa governação não só as instituições governamentais


mas também o sector privado e as organizações da sociedade civil devem ser responsáveis
perante o público e a seus agentes institucionais” (Fernandes, 2014, pag. 87). Quem tem de
prestar contas a quem, varia dependendo de decisões ou acções tomadas são internas ou externas
a uma organização ou instituição. Por sua vez, a prestação de contas, exige que haja uma boa
transparência e esta significa que “as decisões tomadas e a sua execução seguem regras e
regulamentos e a informação está livremente e diretamente acessível para aqueles que irão ser
afetados por estas decisões e a execução dessas” (Fernandes, 2014, pag. 127) evidencia sete
formas da prestação de contas ao público numa governação democrática que se pode destacar:
Responsabilização burocrática aos funcionários eleitos; Responsabilização dos funcionários
eleitos para o público; Eleições; Partidos políticos; Sociedade Civil; A comunicação social;
Sondagens de Opinião e Opinião pública.

Ao contrário de Homerin (2005), identifica três mecanismos de participação e de prestação de


contas na governação, nomeadamente: eleições, conselhos locais e os “Direct voice mechanisms”
(Mecanismos de voz direta em tradução direta):

a) Eleições: As eleições são importantes para promover a participação dos cidadãos e para
responsabilização dos governos locais e a provisão de informações para os eleitores.

b) Estrutura e funcionamento das assembleias/conselhos locais: os conselhos locais são


compostos por representes das comunidades, os quais tem como função representar os seus
interesses junto do órgão executivo local, mas em muitos casos na África, os executivos locais
exercem muito mais poder do que o legislativo.

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c) Direct voice mechanisms (Mecanismos de voz direta em tradução direta): Numa governação
local, é muito importante a questão da participação, mais todas elas visam salvaguardar os
interesses da dos cidadãos nas decisões locais, Homerin (2005).

Portanto, prestação de contas é a capacidade de responsabilizar legalmente os funcionários


encarregados da instituição. Requer o estabelecimento de normas e padrões para avaliar o
cumprimento da missão da instituição e um sistema de reparação que funcione bem, que proteja
os interesses das partes interessadas e detenha a má administração e os desvios do mandato da
instituição. Como administradores, os administradores de previdência social são responsáveis e,
portanto, responsáveis pelo gerenciamento do programa de maneira prudente, eficiente e
equitativa, Mello (2006).

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3. Conclusão

O conceito de governação é entendido de várias maneiras por pessoas diferentes. Sua definição
geralmente depende dos objetivos a serem perseguidos, das entidades envolvidas e do ambiente
sócio-político no qual esses objetivos devem ser alcançados.

Vários autores definem e associam vários princípios à boa governação, quatro dos quais são de
particular relevância para as instituições de previdência social: responsabilidade, transparência,
previsibilidade e participação. Fernandes, (2014) inclui o dinamismo como um quinto princípio
que caracteriza a boa governação. Os cinco princípios se reforçam mutuamente. Observar um
princípio facilita a prática de outros princípios, criando assim um ambiente virtuoso para a boa
governação.

Transparência é a disponibilidade e acessibilidade de informações precisas, essenciais e


oportunas para garantir que as partes interessadas sejam bem informadas sobre o verdadeiro
estado do programa de seguridade social e como ele está sendo gerenciado. A transparência no
processo de tomada de decisão promove a honestidade, a integridade e a competência, além de
desencorajar as irregularidades. A clareza e simplicidade de regras, sistemas e processos ajudam
a limitar as áreas que exigiriam discrição e arbitrariedade na administração do programa, Negrão
(2003).

A previsibilidade refere-se à aplicação consistente da lei e de suas políticas, regras e


regulamentos de suporte. Para programas de seguridade social, os direitos e deveres dos membros
e beneficiários devem ser bem definidos, protegidos e aplicados de maneira consistente.
Surpresas e mudanças repentinas nas taxas de contribuição, direitos aos benefícios ou outros
recursos podem prejudicar seriamente a credibilidade do programa, Nobre (2016).

A participação se refere à educação activa, engajamento e envolvimento efectivo das partes


interessadas para garantir a proteção de seus interesses. A participação significativa das partes
interessadas depende do acesso a informações sobre a instituição e de sua capacidade de entender
e agir sobre essas informações.

Dinamismo é simplesmente definido como o elemento de mudança positiva na governação.


Embora os outros quatro princípios de governação possam ser aplicados no contexto da
manutenção de um status quo, o dinamismo se refere a mudanças e melhorias no próprio status
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quo, fazendo as coisas de maneira mais eficiente e equitativa e respondendo às necessidades em
evolução dos membros do programa. e beneficiários, criando assim novo valor .

Por isso para Ngoenha (2015), é urgente exigir a reforma das instituições e a renovação das
lideranças, a fim de que sejam tratadas com eficácia, humanismo e urgência as crises financeira,
económica, social e política vigentes, a crise ambiental, a crise da violação constante dos Direitos
Humanos, a crise da corrida armamentista, a crise do Direito internacional, a crise da insegurança
e dos terrorismos, a crise dos refugiados, a crise dos já débeis sistemas democráticos, a crise
cultural e religiosa, a crise do desenvolvimento global, a crise da confiança.

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4. Referencias bibliográficas

Centro de Integridade Publica. (2015). Governação e transparência em declínio em Moçambique.


Maputo. Acedido aos 11/07/2022 em:
https://www.dw.com/pt-002/cip-governa%C3%A7%C3%A3o-e-transpar%C3%AAncia-em-
decl%C3%ADnio-em-mo%C3%A7ambique/a-55664118

Fernandes, A. T. (2014). Para uma Democracia Pluralista e Participativa. Lisboa: Editora


Mundos Sociais.

Homerin, J. (2005). As Organizações da Sociedade Civil em Moçambique: Actores em


Movimento. Maputo: SCAC

Mello, G. R. (2006). Governação Corporativa no Setor Público Federal Brasileiro. São Paulo:
FEA/USP.

Negrão, J. (2003). A Propósito das Relações entre as ONGs do Norte e a Sociedade Civil
Moçambicana. Coimbra: Universidade de Coimbra.

Ngoenha, S. E. (2015). Terceira Questão – Que leitura se pode fazer das recentes Eleições
Presidenciais e Legislativas? Maputo: Publifix Edições.

Nobre, F. (2016). Boa Governação: alicerce para uma sociedade mais justa. Acedido aos
10/07/2022 em: https://www.ver.pt/boa-governacao-alicerce-para-uma-sociedade-mais-justa/

Rhodes, R. A. W. (1996). The new governance: governing without government1. Political studies

Shah, A. (2006). Local Governance in developing countries. Washington DC: World Bank
Publications.

Silva, R. K. (2011). Manual de metodologia científica do USJ. Centro Universitário Municipal de


São José.

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