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Tema:
Dificuldades que a Criança Encontra Quando Aprende a Escrever
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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5
1.1 Objectivos..................................................................................................................... 5
3 Conclusão ......................................................................................................................... 13
4 Bibliografia ....................................................................................................................... 14
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1 Introdução
O presente trabalho insere-se na cadeira de Psicolinguística e tem como tema dificuldades que a
criança encontra quando aprende a escrever.
A pesquisa surge no âmbito de segundo trabalho de campo e visa não só desenvolver habilidades
de estudo individual no estudante como também classificar o estudante.
Iremos fazer uma breve apresentação do problema da disgrafia no aluno em relação à aprendizagem
e desenvolvimento da escrita em crianças neuro psicologicamente deficientes. Esta faz parte dos
conteúdos da aquisição, desenvolvimento e aprendizagem dos mecanismos da escrita na criança.
Esta naálise fundamental pois auxilia o professor na busca de métodos adequados para facilitar a
compreensão e o aprendizado do seu aluno. Sendo assim, é necessário motivá-los informando das
suas habilidades e competências, para que a realização das actividades aconteça de forma
satisfatória.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho, adoptamos como praticas metodológicas a revisão bibliográficas;
que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e discussões de textos. O
método virtual inerente a cadeira em causa também contribuiu bastante para a elaboração deste
trabalho.
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2 Dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever
Segundo Vygotstky (1991, p. 84), “iindivíduos que apresentam dificuldades de aprendizagem tem
potencialidade, tal como outros indivíduos de inteligência mediana, mas muitas vezes são
impossibilitados de conseguir esse potencial”.
A aprendizagem da escrita deve ser afetiva, a criança precisa perceber que a aprendizagem na qual
está adquirindo é significativa para ela. É importante que a criança desde início aprenda e escrever
bem, que conheça cada letra e a forma de executá-la corretamente. Para ter sucesso na escrita a
criança, precisa conhecer a estrutura da letra.
É importante que a criança aprenda o que é escrita e, as maneiras possíveis de escrever, a qualidade
dos símbolos que permita decifrar, as relações entre letras e sons tornam possível a leitura.
A escrita pode ser concebida de duas formas muito diferentes e conforme o modo de
considerá-la. As consequências pedagógicas mudam drasticamente e a escrita pode ser
considerada como uma representação da linguagem, ou como um código de transcrição
gráfica das unidades sonoras.
A escrita compõe-se de conhecimento para criança criar suas próprias regras, aonde a criança vai
criando e testando as hipóteses de como se escreve as palavras.
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Julio & Ana, 1995, p. 23), enfatizam que “novas informações vão desestabilizando a hipótese
silábica até que a criança tem coragem suficiente para se comprometer em seu novo processo de
construção”.
E, a partir daí, descobre novos problemas: pelo lado quantitativo, se não basta uma letra por sílaba,
também não pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba
(já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras); pelo lado qualitativo,
enfrentará os problemas ortográficos (a identidade de som não garante a identidade de letras, nem
a identidade de letras a de som).
Para Julio & Ana(1995, p. 18), “a escrita surge de um processo de aprendizado que se
relaciona a vários fatores, principalmente os que dizem respeito a questões subjetivos dos
alunos, como o interesse pela escola, e também a relação entre a família do aluno e a
instituição educacional”.
De acordo com Andrew Ellis, o processo de aprendizagem da escrita deve ser muito bem
trabalhado, tendo em vista que necessita que o aluno domine uma variedade de habilidades
em várias áreas, como coordenação motora e habilidades ortográficas. Além disso, é um
procedimento que lida com a forma de aprendizagem, através de níveis estruturais.
Segundo Garcia (1998, p. 49), “a relação entre o aluno, o professor e o conteúdo estudado devem
ser analisados, objetivando colocá-los mais próximos e conexos, e assim é possível compreender
qual a dificuldade o aluno vem enfrentado no seu processo de aprendizagem.
Marins (1994, p. 102) reitera que “podem existir alunos que possuem uma boa capacidade
de se comunicarem oralmente, mas que enfrentam dificuldades na escrita das palavras
(disgrafia), ou vice-versa”.
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2.1.3 Disgrafia
Segundo Fonseca (1996, p. 78), “a disgrafia é um transtorno de aprendizagem apresentado tanto
em crianças quanto em adultos (ainda que seja mais comum diagnosticá-la no período da
infância)”.
Ainda o mesmo autor subsidia que a característica mais evidente desse distúrbio é a caligrafia
ilegível, isto é, uma escrita de difícil compreensão.
Ela pode aparecer de várias maneiras, como na caligrafia, na ortografia, na coerência ou até na
dificuldade de transpor pensamentos e ideias no papel. Em geral, pessoas com disgrafia também
demoram bastante para finalizar um texto, uma tarefa escolar etc.
A disgrafia é caracterizada pela dificuldade em aprender a escrever nas crianças de nível intelectual
variável, seguindo ou não uma escolaridade normal. A caligrafia é feia, deselegante, deformada e,
por vezes, praticamente ilegível.
Níveis da disgrafia
A nível físico: a criança de pouca idade tem movimentos bruscos, mal coordenados, gestos
largos, que controla mal; ora, a escrita pede movimento flexíveis, circulares; delicados,
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encadeados, de fraca amplitude e um controle incessante para respeitar ao mesmo tempo a
forma das letras e as dimensões impostas pelas linhas.
A nível psicológico: é necessário um certo grau de maturidade intelectual e afectiva para
se ter acesso à escrita. Uma criança que não tem uma boa representação do espaço, que não
sabe orientar-se sozinha nesse espaço, não pode, logicamente, orientar as diversas figuras
geométricas que são as letras. Esta má estruturação espacial traduz-se, além disso, em má
apresentação: utiliza mal o espaço que lhe é dado pela folha de papel. A criança come a
escrever da direita para a esquerda, ou de baixo para cima, de uma maneira fantasista e não
sistemática, enquanto não adquiri os seus pontos de referência no espaço.
A nível social: as crianças são cada vez menos motivadas para a escrita. As comunicações
fazem-se, com efeito, cada vez mais pelo telefone, máquina de escrever, magnetofone; para
muitos a rádio e a televisão substituem a leitura.
Assim sendo destacam-se as seguintes causas da ocorrência das dificuldades de escrita (disgrafia):
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Carências educativas: em aulas superlotadas, o professor nem sempre pode acompanhar
os primeiros esforços, será depois mais difícil perder os maus hábitos quando estes
estiverem enraizados.
Disgrafias tardias: nos mais velhos acontece às vezes aparecer uma disgrafia que sucede a
um bom domínio da escrita; este caso dá-se com frequência ao passar do ensino primário
para o secundário: exige-se muito mais trabalho escrito, é necessário tomar notas com
rapidez, a atmosfera muda radicalmente, os professores tornam-se tão numerosos quanto as
disciplinas e, como as suas exigências nem sempre concordam, o aluno encontra-se muito
mais entregue a si próprio.
Tudo isso pode inquietar a criança, sobretudo se ela é mal apoiada por um meio familiar indiferente;
todas essas mudanças provocam reacções de instabilidade e de ansiedade, que influenciam a
escrita: o traço torna-se incerto, irregular, as letras informes.
Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de escrever é o
reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos), a sua hipertonia encontra-se
ao nível da mão.
É também preciso não esquecer que toda e qualquer aquisição requer um processo de integração
mental que tem lugar nos períodos de repouso: é por isso contra-indicado deixar e obrigar a
criança escrever sem parar.
Como dissemos, o diagnóstico de disgrafia costuma acontecer após identificação prévia, feita
na escola, de dificuldades na escrita e na aprendizagem. A forma de tratamento é ampla e varia de
acordo com o tipo, as causas e os sintomas apresentados.
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Para tanto, é necessário procurar orientação de profissionais especializados, tais como
psicopedagogos e neuropediatras. Em alguns casos, a terapia ocupacional pode ajudar bastante no
que diz respeito ao tratamento das habilidades motoras e no fortalecimento do tônus muscular.
Vale enfatizar que, quanto antes a disgrafia for detectada, menos ela vai impactar o
desenvolvimento e o aprendizado do aluno. Por isso, é muito importante estar atento aos sinais e
procurar ajuda especializada.
É difícil fazer com que a criança volte a ter vontade de escrever quando os seus insucessos neste
domínio lhe inspiraram uma repugnância mais ou menos profunda por este trabalho. Ser-lhe-á
necessário um ambiente descontraído e afectuoso, para que reencontre a confiança em si própria e
descubra novamente razões para escrever.
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3 Conclusão
Feito o trabalho, conclui-se que as dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever
esta estreitamente relacionada a disgrafia. A disgrafia é caracterizada pela dificuldade em aprender
a escrever nas crianças de nível intelectual variável, seguindo ou não uma escolaridade normal.
As principais causas das disgrafias são: aprendizagem prematura, carências educativas, disgrafias
tardias, perturbações da motricidade. Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de
disgrafia.
Para superar a disgrafia recomenda-se a não forçar a criança a escrever muito cedo. É necessário
que esteja material e psicologicamente apta para escrever; é que várias pessoas se encarreguem ao
mesmo tempo do ensino da escrita.
É também preciso não esquecer que toda e qualquer aquisição requer um processo de integração
mental que tem lugar nos períodos de repouso: é por isso contraindicado deixar e obrigar a criança
escrever sem parar.
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4 Bibliografia
Cruz, V. ( 2009). Dificuldades de Aprendizagem Específicas. Lisboa: Lidel.
Emilia Ferreiro, A. T., Ferreiro, E., & Ana, T. (1985). A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes
Medicas.
Garcia, J. N. (1998). Manual de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre:
Artes Médicas.
Marins, M. H. (1994). O que é leitura. 19.ed. São Paulo. Sao Paulo: Brasiliense.
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