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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Dificuldades que a Criança Encontra Quando Aprende a Escrever

Nome: Nádia Domingos Goodlaife Moisés


Código do Estudante: 708202600

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Psicolinguística
Ano de Frequência: 4º Ano
Docente: Pe. Filipe Ajuda

Tete, Junho, 2023

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Classificação
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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução ........................................................................................................................... 5

1.1 Objectivos..................................................................................................................... 5

1.1.1 Objectivo Geral ..................................................................................................... 5

1.1.2 Objectivos Especificos ........................................................................................... 5

1.2 Metodologia .................................................................................................................. 5

2 Dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever ........................................... 6

2.1 Aprendizagem da escrita ............................................................................................... 7

2.1.1 Factores da escrita.................................................................................................. 7

2.1.2 Dificuldades na escrita ........................................................................................... 8

2.1.3 Disgrafia ................................................................................................................ 9

2.1.4 Tipos de disgrafia .................................................................................................. 9

2.1.5 Causas das Disgrafias .......................................................................................... 10

2.1.6 Cuidados a Ter com a Disgrafia ........................................................................... 11

2.1.7 Reeducação das Disgrafias ................................................................................... 12

3 Conclusão ......................................................................................................................... 13

4 Bibliografia ....................................................................................................................... 14

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1 Introdução

O presente trabalho insere-se na cadeira de Psicolinguística e tem como tema dificuldades que a
criança encontra quando aprende a escrever.

A pesquisa surge no âmbito de segundo trabalho de campo e visa não só desenvolver habilidades
de estudo individual no estudante como também classificar o estudante.

Iremos fazer uma breve apresentação do problema da disgrafia no aluno em relação à aprendizagem
e desenvolvimento da escrita em crianças neuro psicologicamente deficientes. Esta faz parte dos
conteúdos da aquisição, desenvolvimento e aprendizagem dos mecanismos da escrita na criança.

Esta naálise fundamental pois auxilia o professor na busca de métodos adequados para facilitar a
compreensão e o aprendizado do seu aluno. Sendo assim, é necessário motivá-los informando das
suas habilidades e competências, para que a realização das actividades aconteça de forma
satisfatória.

1.1 Objectivos

1.1.1 Objectivo Geral


 Analisar as dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever.

1.1.2 Objectivos Especificos


 Contextualizar o termo disgrafia no âmbito da aquisição e aprendizagem da escrita;
 Explicar os níveis de dificuldades enfrentadas pelos alunos intelectualmente variáveis na
aquisição e aprendizagem da escrita;
 Identificar as causas da disgrafia;
 Mencionar os principais cuidados a ter com crianças que manifestam problemas de
disgrafias para o sucesso escolar.

1.2 Metodologia

Para a realização deste trabalho, adoptamos como praticas metodológicas a revisão bibliográficas;
que consistiu na leitura e interpretação dos diversos manuais, resumos e discussões de textos. O
método virtual inerente a cadeira em causa também contribuiu bastante para a elaboração deste
trabalho.

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2 Dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever

A temática de dificuldade de aprendizagem associa-se as múltiplas causas desde metodologia de


ensino inadequado as necessidades da criança, causas de ordem emocional e até outros quadros de
diagnósticos.

Segundo Vygotstky (1991, p. 84), “iindivíduos que apresentam dificuldades de aprendizagem tem
potencialidade, tal como outros indivíduos de inteligência mediana, mas muitas vezes são
impossibilitados de conseguir esse potencial”.

A aprendizagem e a construção do conhecimento deveriam acontecer de maneira natural e


prazerosa, mas o que se percebe, é que muitos alunos apresentam maior dificuldades de
aprendizagem na leitura e na escrita. Se essas dificuldades não forem percebidas e corrigidas
causarão problemas no desempenho escolar e, consequentemente, no futuro dessas crianças.

Letramento é o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto


específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais,
ou seja, é o conjunto de práticas sociais relacionadas à leitura e à escrita em que os indivíduos se
envolvem em seu contexto social. (SOARES, 2001, p. 72).

A aprendizagem da escrita deve ser afetiva, a criança precisa perceber que a aprendizagem na qual
está adquirindo é significativa para ela. É importante que a criança desde início aprenda e escrever
bem, que conheça cada letra e a forma de executá-la corretamente. Para ter sucesso na escrita a
criança, precisa conhecer a estrutura da letra.

É importante que a criança aprenda o que é escrita e, as maneiras possíveis de escrever, a qualidade
dos símbolos que permita decifrar, as relações entre letras e sons tornam possível a leitura.

De acordo com (Ferreiro, 2001, p. 10):

A escrita pode ser concebida de duas formas muito diferentes e conforme o modo de
considerá-la. As consequências pedagógicas mudam drasticamente e a escrita pode ser
considerada como uma representação da linguagem, ou como um código de transcrição
gráfica das unidades sonoras.
A escrita compõe-se de conhecimento para criança criar suas próprias regras, aonde a criança vai
criando e testando as hipóteses de como se escreve as palavras.

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Julio & Ana, 1995, p. 23), enfatizam que “novas informações vão desestabilizando a hipótese
silábica até que a criança tem coragem suficiente para se comprometer em seu novo processo de
construção”.

O período silábico-alfabético marca a transição entre os esquemas prévios em vias de serem


abandonados e os esquemas futuros em vias de serem construídos. Quando a criança descobre que
a sílaba não pode ser considerada como unidade, mas que ela é, por sua vez, reanalisável em
elementos menores, ingressa no último passo da compreensão do sistema socialmente estabelecido.

E, a partir daí, descobre novos problemas: pelo lado quantitativo, se não basta uma letra por sílaba,
também não pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba
(já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras); pelo lado qualitativo,
enfrentará os problemas ortográficos (a identidade de som não garante a identidade de letras, nem
a identidade de letras a de som).

2.1 Aprendizagem da escrita

A escrita é uma ferramenta de comunicação de grande importância para todo o


desenvolvimento do aprendizado, pois tem uma atuação ativa na vida em sociedade, sendo
este um fator relevante para o exercício da cidadania pelo indivíduo.

Para Julio & Ana(1995, p. 18), “a escrita surge de um processo de aprendizado que se
relaciona a vários fatores, principalmente os que dizem respeito a questões subjetivos dos
alunos, como o interesse pela escola, e também a relação entre a família do aluno e a
instituição educacional”.

De acordo com Andrew Ellis, o processo de aprendizagem da escrita deve ser muito bem
trabalhado, tendo em vista que necessita que o aluno domine uma variedade de habilidades
em várias áreas, como coordenação motora e habilidades ortográficas. Além disso, é um
procedimento que lida com a forma de aprendizagem, através de níveis estruturais.

2.1.1 Factores da escrita


Conforme sustenta Cruz (2009, p. 67), “a escrita é caracterizada por quatro factores
fundamentais:
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 O primeiro trata do processo de construção, elaboração e interpretação do
significado.
 Já o segundo, corrobora a necessidade de o indivíduo atuar de maneira mais ativa
para ser possível compreender o conteúdo, ao elaborar estratégias de aprendizagem
que servem para a solução de problemas.
 O terceiro fator lida com o processo afetivo e diz respeito à vontade de escrever, a
condição emocional do indivíduo e seu interesse pela aprendizagem.
 O quarto e último, abrange os fatores afetivo-motivacionais que se relacionam com
o rendimento do aluno dentro da sala de aula.

2.1.2 Dificuldades na escrita


A dificuldade na escrita não caracteriza a falta de capacidade do aluno, porém, pode
demonstrar que a criança possui algum outro tipo de obstáculo que prejudique a
aprendizagem. Assim, o seu desenvolvimento no campo da escrita pode estar
qualitativamente diferente de outros alunos, entretanto, não é mais lento ou pior (Vygotstky,
1991, p. 84).

Segundo Garcia (1998, p. 49), “a relação entre o aluno, o professor e o conteúdo estudado devem
ser analisados, objetivando colocá-los mais próximos e conexos, e assim é possível compreender
qual a dificuldade o aluno vem enfrentado no seu processo de aprendizagem.

Marins (1994, p. 102) reitera que “podem existir alunos que possuem uma boa capacidade
de se comunicarem oralmente, mas que enfrentam dificuldades na escrita das palavras
(disgrafia), ou vice-versa”.

Neste caso, determinados alunos possuem facilidade na escrita, mas dificuldade de se


comunicarem via oral, e até mesmo alunos que enfrentam problemas nas duas áreas, ou
seja, escrevem com dificuldade e também se expressam mal. O caso mais notável é de
disgrafia.

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2.1.3 Disgrafia
Segundo Fonseca (1996, p. 78), “a disgrafia é um transtorno de aprendizagem apresentado tanto
em crianças quanto em adultos (ainda que seja mais comum diagnosticá-la no período da
infância)”.

Ainda o mesmo autor subsidia que a característica mais evidente desse distúrbio é a caligrafia
ilegível, isto é, uma escrita de difícil compreensão.

Ela pode aparecer de várias maneiras, como na caligrafia, na ortografia, na coerência ou até na
dificuldade de transpor pensamentos e ideias no papel. Em geral, pessoas com disgrafia também
demoram bastante para finalizar um texto, uma tarefa escolar etc.

2.1.4 Tipos de disgrafia


Os principais tipos de disgrafia são:

 Maturativa: dificuldades apresentadas no período de aprendizagem da escrita;


 Adquirida: consequência de um ensino inadequado ou de uma lesão cerebral;
 Perceptiva: problemas em relacionar o símbolo (letras e palavras) e o significado;
 Motora: dificuldade na chamada coordenação motora fina (movimentos adequados para
reproduzir as figuras gráficas); é mais frequente e está ligada a uma imperícia geral. As
crianças são desajeitadas, não têm jeito para nada e apresentam, por vezes, sinais discretos
de má coordenação de movimentos.
 Espacial: está ligadas a uma lesão orgânica do sistema nervoso. A criança é incapaz de
escrever um ditado, as letras que escreve não têm nada que ver com as que lhe são ditadas,
custa-lhe transformar sons em letras e reproduzir em seguida essas letras. problemas no
desenho das palavras, isto é, na forma de escrevê-la. (Julio & Ana, 1995, p. 47).

A disgrafia é caracterizada pela dificuldade em aprender a escrever nas crianças de nível intelectual
variável, seguindo ou não uma escolaridade normal. A caligrafia é feia, deselegante, deformada e,
por vezes, praticamente ilegível.

Níveis da disgrafia

 A nível físico: a criança de pouca idade tem movimentos bruscos, mal coordenados, gestos
largos, que controla mal; ora, a escrita pede movimento flexíveis, circulares; delicados,

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encadeados, de fraca amplitude e um controle incessante para respeitar ao mesmo tempo a
forma das letras e as dimensões impostas pelas linhas.
 A nível psicológico: é necessário um certo grau de maturidade intelectual e afectiva para
se ter acesso à escrita. Uma criança que não tem uma boa representação do espaço, que não
sabe orientar-se sozinha nesse espaço, não pode, logicamente, orientar as diversas figuras
geométricas que são as letras. Esta má estruturação espacial traduz-se, além disso, em má
apresentação: utiliza mal o espaço que lhe é dado pela folha de papel. A criança come a
escrever da direita para a esquerda, ou de baixo para cima, de uma maneira fantasista e não
sistemática, enquanto não adquiri os seus pontos de referência no espaço.
 A nível social: as crianças são cada vez menos motivadas para a escrita. As comunicações
fazem-se, com efeito, cada vez mais pelo telefone, máquina de escrever, magnetofone; para
muitos a rádio e a televisão substituem a leitura.

2.1.5 Causas das Disgrafias


Antes de mais nada, vale enfatizar que a disgrafia não se trata de um problema cognitivo, isto é,
ela não está associada com nenhuma deficiência intelectual e muito menos com preguiça e falta de
esforço por parte do aluno.

Drouet (2006, p. 52), afirma que:

Entre as causas mais comuns desse distúrbio, podemos destacar as


causas maturativas (vinculadas a alterações na eficiência na motricidade, no
equilíbrio e na lateralidade), as caracteriais (ligadas à personalidade, ou seja, a
fatores de ordem psíquica e socioemocional) e as pedagógicas (relacionadas a
formas, instrumentos e velocidade inadequada no ensino da criança).

Assim sendo destacam-se as seguintes causas da ocorrência das dificuldades de escrita (disgrafia):

 Aprendizagem prematura: é necessário que a criança esteja física e intelectualmente


madura para aprender a escrever. Se não adquiriu ainda um controle suficiente sobre a sua
motricidade, a criança crispa a mão no lápis, a letra sai deformada e agarra-se à caneta como
a uma bóia desalvação.

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 Carências educativas: em aulas superlotadas, o professor nem sempre pode acompanhar
os primeiros esforços, será depois mais difícil perder os maus hábitos quando estes
estiverem enraizados.
 Disgrafias tardias: nos mais velhos acontece às vezes aparecer uma disgrafia que sucede a
um bom domínio da escrita; este caso dá-se com frequência ao passar do ensino primário
para o secundário: exige-se muito mais trabalho escrito, é necessário tomar notas com
rapidez, a atmosfera muda radicalmente, os professores tornam-se tão numerosos quanto as
disciplinas e, como as suas exigências nem sempre concordam, o aluno encontra-se muito
mais entregue a si próprio.

Tudo isso pode inquietar a criança, sobretudo se ela é mal apoiada por um meio familiar indiferente;
todas essas mudanças provocam reacções de instabilidade e de ansiedade, que influenciam a
escrita: o traço torna-se incerto, irregular, as letras informes.

Perturbações da motricidade: de origem neurológica (tremuras, contracções, paralisias) ou


neuromuscular (sequelas de poliomielite, miopatias), podem ser causas de disgrafia.

Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de disgrafia: a sua maneira de escrever é o
reflexo da sua fala (rabiscos, emendas, traçado trémulo, explosivos), a sua hipertonia encontra-se
ao nível da mão.

2.1.6 Cuidados a Ter com a Disgrafia


De acordo com (Marins, 1994, p. 34), “é preciso não forçar a criança a escrever muito cedo. É
necessário que esteja material e psicologicamente apta para escrever; é que várias pessoas se
encarreguem ao mesmo tempo do ensino da escrita”.

É também preciso não esquecer que toda e qualquer aquisição requer um processo de integração
mental que tem lugar nos períodos de repouso: é por isso contra-indicado deixar e obrigar a
criança escrever sem parar.

Como dissemos, o diagnóstico de disgrafia costuma acontecer após identificação prévia, feita
na escola, de dificuldades na escrita e na aprendizagem. A forma de tratamento é ampla e varia de
acordo com o tipo, as causas e os sintomas apresentados.

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Para tanto, é necessário procurar orientação de profissionais especializados, tais como
psicopedagogos e neuropediatras. Em alguns casos, a terapia ocupacional pode ajudar bastante no
que diz respeito ao tratamento das habilidades motoras e no fortalecimento do tônus muscular.

Contudo, familiares e professores têm um papel importante na superação do problema.


Primeiramente, oferecendo acolhimento, apoio e segurança para a criança com disgrafia. Além
disso, algumas estratégias para trabalhar o desenvolvimento psicomotor e o grafismo apresentam
ótimos resultados.

Como exemplo de atividades, podemos destacar os exercícios grafomotores (labirinto e


pontilhado) e pictográficos (desenho, pintura e modelagem), a prática constante da caligrafia,
a adequação da postura bem como da posição das mãos e do papel, o uso de pincel e a verbalização
das formas das letras.

Vale enfatizar que, quanto antes a disgrafia for detectada, menos ela vai impactar o
desenvolvimento e o aprendizado do aluno. Por isso, é muito importante estar atento aos sinais e
procurar ajuda especializada.

2.1.7 Reeducação das Disgrafias


Utilizam-se técnicas especializadas, que permitem, pouco a pouco, a recuperação de uma
motricidade adaptada (supressão da rigidez ao nível da mão, do antebraço, etc.). Os exercícios
puramente gráficos têm os movimentos básicos da escrita e voltam a ensinar cada letra à criança.

É difícil fazer com que a criança volte a ter vontade de escrever quando os seus insucessos neste
domínio lhe inspiraram uma repugnância mais ou menos profunda por este trabalho. Ser-lhe-á
necessário um ambiente descontraído e afectuoso, para que reencontre a confiança em si própria e
descubra novamente razões para escrever.

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3 Conclusão

Feito o trabalho, conclui-se que as dificuldades que a criança encontra quando aprende a escrever
esta estreitamente relacionada a disgrafia. A disgrafia é caracterizada pela dificuldade em aprender
a escrever nas crianças de nível intelectual variável, seguindo ou não uma escolaridade normal.

As principais causas das disgrafias são: aprendizagem prematura, carências educativas, disgrafias
tardias, perturbações da motricidade. Nos gagos observa-se por vezes um tipo particular de
disgrafia.

Para superar a disgrafia recomenda-se a não forçar a criança a escrever muito cedo. É necessário
que esteja material e psicologicamente apta para escrever; é que várias pessoas se encarreguem ao
mesmo tempo do ensino da escrita.

É também preciso não esquecer que toda e qualquer aquisição requer um processo de integração
mental que tem lugar nos períodos de repouso: é por isso contraindicado deixar e obrigar a criança
escrever sem parar.

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4 Bibliografia
Cruz, V. ( 2009). Dificuldades de Aprendizagem Específicas. Lisboa: Lidel.

Drouet, R. C. (2006). Distúrbio de Aprendizagem. Sao Paulo: Atica.

Emilia Ferreiro, A. T., Ferreiro, E., & Ana, T. (1985). A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes
Medicas.

Ferreiro, E. (2001). Alfabetização em Processo. Sao Paulo: Cortez.

Fonseca, V. (1996). Introdução às dificuldades de aprendizagem.Disponível em: <


www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/ arquivos/2320-8.pdf>. Acesso em: 18 nov.. (2 ed.).
Porto Alegre: Artmed. Acesso em 18 de Novembro de 2016, disponível em FONSECA, Vitor. 2016.
Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ewww.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/
arquivos/2320-8.pdf

Garcia, J. N. (1998). Manual de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre:
Artes Médicas.

J. A., & A. G. (1995). Manual de Psicopatologia. Porto Alegre: Artes Medicas.

Marins, M. H. (1994). O que é leitura. 19.ed. São Paulo. Sao Paulo: Brasiliense.

Vygotstky, L. S. (1991). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos


superiores. Sao Paulo: Martins Fontes.

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