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FACULDADE CAMPOS ELISEOS – FCE

NEUROPSICOPEDAGOGIA

KATTY SILVA DOS SANTOS

SIDNEIA DOLORES RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DA NEUROPSICOPEDAGOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

ITAQUERA/SP

2019
KATTY SILVA DOS SANTOS

SIDNEIA DOLORES RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DA NEUROPSICOPEDAGOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Monografia apresentada à Faculdade Campos


Elíseos como exigência parcial à obtenção do
Título de Especialista em
Neuropsicopedagogia sob a orientação do
Professor Orientador: César Augusto Bana.

ITAQUERA/SP

2019
KATTY SILVA DOS SANTOS

SIDNEIA DOLORES RIBEIRO

A IMPORTÂNCIA DA NEUROPSICOPEDAGOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Monografia apresentada à Faculdade


Campos Elíseos como exigência parcial à
obtenção do Título de Especialista em
Neuropsicopedagogia sob a orientação do
Professor Orientador: César Augusto
Bana.

Aprovadas pelos membros da banca examinadora em _____/_____/_____ com


menção _____ (_______________________)

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

________________________________________

ITAQUERA/SP

2019
RESUMO

Este estudo tem como finalidade apresentar questões relacionadas ás neurociências


e a pedagogia, apontando lados de diferentes ideias e conceitos. Esta premissa
parte da demanda maior de acompanhamento neuropsicológico de certos quadros
de crianças em idade escolar que necessite de uma direção para a integração
comportamental e social em ambiente familiar ou escolar. Também é analisado o
fator das diversas compreensões dos quadros clínicos que possa afetar o
desenvolvimento cognitivo, motor ou social do indivíduo e seus tratamentos para
uma possível reintegração na sociedade e na instituição escolar na qual faz parte.
Os métodos de tratamento e avaliações neuropsicológicas e abordagem pedagógica
são apresentadas de forma a compreender o desenvolvimento entre o aluno, pais,
professor e psicoterapeuta, cuidando o contexto das dificuldades da criança de
forma clara e resultando em parâmetros que possam ser difundidos para posteriores
estudos e consultoria especializada no termo apresentado.

Palavras-chave: Neurosicopedagogia, Aprendizagem, Prática Pedagógica,


Psicologia.


ABSTRACT

This study aims to present questions related to neuroscience and pedagogy, pointing
sides of different ideas and concepts. This premise starts from the increased demand
for neuropsychological follow-up of certain school age children who need guidance
for behavioral and social integration in the family or school environment. It is also
analyzed the factor of the diverse comprehension of the clinical conditions that can
affect the cognitive, motor or social development of the individual and its treatments
for a possible reintegration in the society and the school institution in which it is part.
The methods of treatment and neuropsychological assessments and pedagogical
approach are presented in order to understand the development between the
student, parents, teacher and psychotherapist, taking care of the context of the
child's difficulties clearly and resulting in parameters that can be disseminated for
further study and development. specialized consulting in the term presented.

Keywords: Neurosychopedagogy, Learning, Pedagogical Practice, Psychology.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................7
1. NEUROPSICOLOGIA, ENTENDENDO E
COMPREENDENDO..........................................8
2. A AVALIAÇÃO
NEUROPSICOPEDAGÓGICA...................................................................11
3. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E AS PRÁTICAS
PSICOPEDAGÓGICAS............14
4. CONDIÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO E REINTEGRAÇÃO DA
CRIANÇA................17
5. TRATAMENTOS E MÉTODOS DA PSICOPEDAGOGIA
MODERNA................................19
6. RESULTADOS POSITIVOS NA IMPLATAÇÃO DAS NEUROCIÊNCIAS NA ÁREA
ESCOLAR...............................................................................................................................22
CONCLUSÃO.........................................................................................................................24
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................25
REFERÊNCIAS......................................................................................................................26
7

INTRODUÇÃO

O estudo da Neuropsicopedagogia é uma coisa relativamente nova no


conceito de unir as ciências do estudo comportamental e cognitivo a área
pedagógica. Esta fusão de conceitos e métodos oferece maior possibilidade para
que a criança com problemas que possa afetar o convívio social ou dificultar se
aprendizado possam ser diagnosticados com maior eficiência e rapidez.
Disponibilizando uma chance mais provável de uma reintegração e compreensão do
aluno ao meio escolar.
Para fornecer uma base de dados aceitável, o uso de assistência psicológica
em instituições de ensino pode ser uma opção com resultados positivos, tratando o
problema com mais possibilidades na identificação e causas, necessário para que
pudesse formular um trajeto de tratamento eficaz. Para isto a neurologia empresta o
conhecimento na parte de como o cérebro se comporta e como sua funcionalidade
pode ajudar ou afetar o indivíduo; a parte que cuida da psicologia, analisa e
direciona o aluno e pais para formas de lidar com o problema em questão e a parte
pedagógica é encarregada de seguir com um tratamento que auxilie a criança a
desenvolver-se sem ter muitas dificuldades, fornecendo um tratamento
especializado e abrangente.
Os estudos deste método de implantação não são novos, mas sempre
encontrou diversos obstáculos para ser devidamente colocado em um lugar de
destaque no que se refere ao ambiente escolar. Para maximizar este conceito, uma
demanda muito grande desta área comportamental está sendo muito difundida,
oferecendo maiores possibilidade de crescimento e implantações de futuros centro
de avaliação e acompanhamento neuropsicopedagógicos, trazendo vantagens para
ampliar a chance de que o aluno com quadro clinico de deformidade neurológica ou
distúrbio emocional, possa ser mais rapidamente tratada com eficiência e
reintegrada ao convívio social e acadêmico.
8

1. NEUROPSICOLOGIA, ENTENDENDO E COMPREENDENDO.

A neuropsicopedagogia, estuda o funcionamento do sistema nervoso e o


comportamento mais a atuação cognitiva. O objetivo desta neurociência é reintegrar
e reabilitar o indivíduo nas funções normais de aprendizado. Utilizando várias outras
áreas como a psicologia e a neurologia para conseguir resultados e diagnósticos de
eventuais disfuncionalidades motoras ou intelectuais. Estas disfunções, podem ser
causadas por eventos que possam danifica ou impedir certas áreas do cérebro,
causadas ou por lesão, trauma ou doença, impedindo o indivíduo a desenvolver-se
de forma normal no ambiente em que vive e aprende.
Lezak (1992) compreende que, o indivíduo que possui um quadro que afete o
funcionamento cerebral, pode ter uma recuperação ou adaptação, se tratado no
início da identificação do mesmo. Para isto é necessário fazer uma bateria de testes
e procedimentos clínicos e psicológicos. Uma das neurociências mais usadas é a
neuropsicologia, que auxilia na identificação do problema e suas causas, para poder
iniciar o devido tratamento.
O desenvolvimento intelectual da criança é um dos fatores mais importantes
para a neurociência, pois é na infância que o ser toma conhecimento do mundo que
vive e suas interações, como a comunicação e interação social. Neste período é
mais fácil ocorrerem casos de desordem cerebral, uma vez que, a criança em si,
está na fase de desenvolvimento das funções cerebrais e psicológicas. Tudo é
assimilado e processado pelo cérebro da criança, formando uma biblioteca neural de
sensações e experiências. É neste aprendizado que a criança pode também,
armazenar quadros de complicações das atividades neuro cognitivas ou neuro
motoras. Lesak (1995) afirma que, para o ser em desenvolvimento, o estímulo é
crucial para que as partes do cérebro se desenvolvam corretamente, isto leva ao
aprendizado e a forma de como a criança é levada a estímulos pelo que conhece do
mundo ao seu redor, transformando muitas vezes a imitação de gestos e sons em
algo lúdico que a ajude a desenvolver suas atividades cognitivas básicas.
Vygotsky (2004), aponta, que a comunicação é uma parte importante do
desenvolvimento infantil. Seus estudos são uma forte influência para entender a
parte da neurolinguística que é integrante dos estudos da neuropsicologia, pois, é
9

quando a criança começa a entender como se pode comunicar, que começa o


estímulo das áreas sensoriais. Cada sinal é interpretado pelo cérebro da criança
como um fator importante para sua comunicação, por tanto, tudo que a criança faz
neste período é acumular grande quantidade de informações para que sua memória
cognitiva seja o guia para o comportamento e funções motoras. De acordo com
Domingues (2007):

“É absolutamente necessária a conscientização, o conhecimento de que


fatores emocionais, fisiológicos, sociais e culturais terão reflexos estruturais,
químicos e elétricos sobre um cérebro altamente plástico e mutável,
características estas encontradas principalmente na criança e no jovem. É
necessário saber que está sendo realizada uma estruturação ou “
esculturação” do cérebro através desses fatores, o que poderá ser
irreversível”. DOMINGUES (2007, p.9.)

Existem considerações a serem feitas no caso de complicações como o


autismo, que afeta o aprendizado e a socialização da criança em idade escolar.
Nestes casos, as primeiras impressões, vem geralmente da família, que convive
com o quadro da criança desde o nascimento, porém, existe o caso de ser
identificado com uma observação em sala de aula pelo professor, só então, pede-se
o auxílio de uma avaliação para definir o tipo do autismo e o grau do mesmo.
O conjunto de especialistas na identificação, encaminhamentos e
procedimentos do indivíduo com algum problema que possa afetar seu convívio e
aprendizado é formado por três áreas:
 A psicologia: onde vão ser identificados os distúrbios que afeta a parte
de trauma, comunicação, atenção e problemas que venho de natureza sentimental.
 A neurologia: parte que vai constatar se o indivíduo tem alguma lesão
ou função cerebral atípica que possa afetar o desenvolvimento cognitivo e motor.
 A pedagogia: esta parte é a executora dos métodos e elaboração de
meios pelo qual a criança pode se reabilitar no sentido prático, sendo o mais
trabalhoso dos processos, pois lida diretamente com as limitações da criança.
O processo pelo qual a criança passa geralmente é a avaliação
neuropsicológica, que consiste de testes e procedimentos, para saber as causas e
áreas que afetem o comportamento da criança, antes de poder decidir qual o melhor
método para sua reintegração em sala de aula ou no convívio social. Podendo ter
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uma grande quantidade de facilidades devido a tecnologia para obter exames mais
precisos.
Existem muitos centros de saúde que oferecem este tipo de avaliação, assim
como universidades, facilitando muito o acesso para diagnósticos e tratamento de
algum quadro neurológico ou psicológico. Apenas algumas instituições escolares
mais privilegiadas dispõem do recurso de ter um psicólogo atuando junto com o
pedagogo.
11

2. A AVALIAÇÃO NEUROPSICOPEDAGÓGICA.

Uma avaliação neuropsicológica é muito importante para o quadro de


diagnóstico. Esta avaliação é presidida com um psicólogo, que conversa com o
paciente ou, o responsável pelo mesmo, para analisa os sintomas e possíveis
causas das dificuldades da criança. É recomendável que seja feita tanto com a
criança, quanto com os pais ou responsável, o que pode dar uma melhor quantidade
de dados, para que se possa montar um relatório clínico e identificar as áreas a
serem tratadas.
Existem algumas etapas para a avaliação e critérios a serem seguidos.
Utilizando tecnologia para identificar lesões e testes para ver como as reações do
cérebro se comportam a estímulos. No caso de crianças, é maior o cuidado, devido
à fragilidade do indivíduo, seja físico ou psicológico e, sempre existe o risco de
quadros complexos e irreversíveis.
Uma vez diagnosticado, o paciente é encaminhado para a parte prática, onde
cabe a um pedagogo estabelecer o melhor meio de interagir com a criança,
construindo uma maneira de interação dela com o que está ao seu redor e retomar o
aprendizado de forma compreensiva e eficaz.
Casos de lesões cerebrais podem oferecer muita dificuldade, PIS se a área
afetada não corresponder aos estímulos, pode ser que, o quadro seja impossível de
ser tratado, mas, existe a possibilidade de reintegração do paciente, aprendendo a
conviver e se inter-relacionar mesmo com as dificuldades causadas pela parte
cognitiva lesionada. Neste caso, sempre irá precisar de suporte psicológico
profissional e dos pais responsáveis.
Casos como autismo brando, é mais fácil de ser identificado e ser tratado.
Muitas vezes são casos que o próprio professor pode identificar em sala de aula ou
a família em casa. Quadros como: hiperatividade, déficit de atenção, dificuldade de
interação ou comunicação ou trauma, são bem mais comuns e tem uma maior
chance de ser tratado com mais eficácia.
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Uma maneira muito utilizada por psicólogos e pedagogos, são os conhecidos


métodos lúdicos, que podem dizer muito sobre a criança; onde ela tem dificuldade,
quais as limitações, como ela interage com o ambiente ao redor e com as pessoas.
Esta é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento de um plano de
adequação da criança em questões intelectuais e físicas.
Outras áreas da saúde podem ser incorporadas nesta avaliação para alcançar
melhores resultados práticos, incluindo fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
Cada um destes especialistas pode maximizar ainda mais os resultados, cuidando
da comunicação e da parte de socialização e formação do desenvolvimento
intelectual da criança.
A terapia familiar, também serve como recurso e tem resultados muito bons,
pois a criança sente-se mais confortável na presença de pessoas conhecidas, o que
lhe estimula positivamente.
As práticas lúdicas são uma forma mais que necessária no tratamento das
funções cognitivas e motoras da criança que apresenta alguma dificuldade no
aprendizado ou na socialização. Para um total de utilização das faculdades
neurológicas é necessário compreender a forma de como o intelecto, a motricidade
está diretamente ligada ás funções cerebrais naturais do ser vivo, que pode se
desenvolver a medida que cresce e aprende. Segundo Fonseca (1995):

“O aprendizado é uma combinação de atividades periféricas do cérebro e


das funções do sistema nervoso central e fatores psicológicos. Define-se as
funções cerebrais da seguinte forma; o hemisfério esquerdo é responsável
pelas funções de análise, como: organização, atenção, fatores auditivos e
fala. O hemisfério direito é responsável pelas funções de memória e setores
de sensoriais, interpretativas e emocionais. Isto refere-se ao fator de
aprendizado que é armazenado através de estímulos sensoriais pela
criança em seu desenvolvimento, tais como, memorização de imagens e
sons e o manuseio de objetos, numa participação mais lúdica enquanto se
desenvolve” FONSECA (1995, p. 52)

Piaget (1998) define que as faculdades mentais e afetivas, tem uma


relevância significativa no comportamento humano:

“O uso e o desenvolvimento de todos os poderes, capacidades,


potencialidades do homem, tanto físicas, quanto mentais e afetivas, é o
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relevante e crucial movimento pelo qual o aprender e desenvolver é


potencializado ao longo de experiências vividas e praticadas, que moldam o

intelecto humano” PIAJET (1998, p.33)

Explorando estas ideias, tratando o lado emocional, afetivo e neurológico,


temos um conjunto que é formador das ações cognitivas e comportamentais, que
pode ser mapeada e encaminhada para o pedagogo, que pode ajudar a criança a
desenvolver melhor a parte intelectual/motora/comportamental.
Russo (2014), fala sobre este desenvolvimento gradual, que deve ser tratado
de forma linear, uma vez que, se compreende as funções cerebrais como
responsáveis por todo o tipo de ação e comportamento. Estes seguimentos devem
partir do modo de interagir entre o profissional e o paciente, no caso o
desenvolvimento infantil pode ser de forma mais eficiente quando o problema é logo
diagnosticado, pois conforme o tempo, as condições se tornam muito difíceis de
tratar. Muito pode ser feito quando o paciente ainda se encontra no aprendizado e
reconhecimento do mundo ao redor, isto traz uma maneira mais fácil de conduzir o
paciente aos poucos para que retome o caminho para o viver em sociedade com
menos problemática.
Se no caso de um estado mais avançado, fica muito mais complexo o
tratamento para estas desorientações cognitivas, pois como o cérebro se formou
convivendo com uma determinada situação, os recursos tanto do terapeuta como o
pedagogo, se tornam menos efetivos e não causam tantos efeitos no que diz
respeito ao retorno integrativo na sociedade. No entanto, não é impossível que o
indivíduo possa ter um convívio entre as pessoas em seu meio de ensino. Para
moldar uma personalidade com complexos ou síndromes que possam ser uma
barreira no ambiente que não é adequado, cabe muito ao especialista analisar quais
os pontos que mais é dificultoso para a criança; isto corresponde a criar uma
estratégia que isola o problema em setores que podem ser trabalhados aos poucos,
começando pela segurança e conforto da criança para corresponder certos métodos
e atividades, depois, pode-se trabalhar a comunicação, como ela se comunica, qual
tipo de conversa pode gear conflito ou deixá-la mais atraída. Estes modos de agir
trazem progressão no tratamento, por quanto for o comportamento a matriz para o
estudo destes casos.
14

3. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E AS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS.

Quanto as dificuldades no aprendizado, pode-se muitas possibilidades, que


forçam um desenvolvimento mais lento e incoerente com as necessidades da
criança, seja em sala de aula ou em ambientes pessoais.
O comportamento da criança pode dizer muito sobre o fator intelectual dela.
Quando ocorre de a criança ser hiperativa, pode-se notar que ela volta
constantemente sua atenção para outra coisa que não seja seu aprendizado,
optando muitas vezes por algo que lhe chame mais interesse. Os casos de falta de
concentração podem vir por uma má formação comportamental, que pode vir do
meio familiar. Este caso o fator psicológico deve ser trabalhado; conversando com
os país, analisando como seu comportamento se equipara com o meio em que vive
em casa, comparando-os com os mesmos em sala de aula ou ambiente sociais.
Geralmente o modo em que a criança vive em meio familiar é reflexo do modo que
seu cérebro armazena como modo de vida, influenciando no seu comportamento no
modo de agir, falar e raciocinar.
Nos casos em que ocorre o inverso, onde a criança é extremamente fechada
a interação ou tem muita dificuldade de socializar, pode ser um caso de
inferiorização, que muitas vezes pode ser devido a traumas ou fatores externos que
possam assustar a criança em desenvolvimento. Um provedor de trauma, podem
também, vir do meio familiar, tais como: pais que estão em constante
desentendimento, má atenção ás necessidades da criança, ofensiva verbal e física
ou abuso de teor sexual. Também existe o caso de traumas por parte de pessoas
fora da família como o bulling, que é um fator preocupante em instituições de ensino
modernas. Estas experiências ruins podem, se perpetuadas por um longo período
de tempo, causar sequelas irreversíveis a criança, tornando-a reclusa, tendo
dificuldade de adaptar-se, socializar e se comunicar. A reclusão pode desencadear
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mais sintomas graves como: depressão, psicopatia, tendências suicidas e busca de


alivio fácil para lhe dar com estes problemas como o uso de drogas.
Quando ocorrem problemas por lesões internas ou externas, causando danos
ao cérebro, as chances de melhora são reduzidas, por exemplo, se um indivíduo que
sofra qualquer tipo de acidente ou por algum tipo de patologia ou mesmo, fator
genético, que possa comprometer suas capacidades cognitivas, este individuo terá
maiores sequelas e, isto, pode resultar em danos irreparáveis que afetam tanto o
intelecto, quanto o movimento. Neste caso, um tratamento intensivo é feito para que
o mesmo individuo possa ter uma reintegração funcional à sociedade. Quanto é
muito grave, torna-se um desafio para o próprio e para as famílias cuidarem e
ajudarem a pessoa a retomar uma vida considerável.
Para as crianças este quadro pode ser ainda pior, pois uma criança em
desenvolvimento é bem mais frágil e por tanto, mais suscetível à danos com pouca
possibilidade de reabilitação completa, podendo comprometer eu aprendizado e
socialização com outras pessoas e dificuldade em realizar tarefas no meio em que
vive.
Os casos podem tanto vir de nascimento, quanto por causa externa
posteriormente. Um caso comum, se dá durante a gestação, onde o feto da criança
pode ficar sem oxigênio por algum tempo, porém é o suficiente para que a criança
tenha sequelas em alguma parte do cérebro, causando complicações em seu
desenvolvimento. As áreas mais afetadas neste caso é a fala, movimento, podendo
paralisia de alguma parte do corpo e intelecto com desempenho menor que o
normal.
Ao se levar em consideração o fator do autismo, onde pode englobar
diferentes diagnósticos, torna-se um trabalho mais voltado para o conjunto de
faculdades que, envolve tanto a pedagogia, quanto a psicologia. Ambas em seu
determinado ambiente, podem auxiliar na estruturação de um plano que possibilite a
criança na tarefa de encontrar-se confortável para realizar ações e ter
comportamento adaptado no ambiente escolar e familiar.
A comunicação é um dos maiores setores afetados na maior parte das vezes,
Vygotsky (2004) alega, que a comunicação é parte constante de aprendizado e
desenvolvimento, por tanto, quando se é afetada de forma negativa, traz muitos
problemas a criança, pois como ainda está desenvolvendo esta faculdade, ela terá
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que se adequar de forma dificultosa a maneira de como se expressar futuramente,


tornando o convívio muito complicado e desdenhoso para ela.
Nota-se que, se em uma sala de aula, ter pelo menos, um aluno portador de
alguma dificuldade cognitiva ou física, é muito difícil a adaptação e seu convívio
junto aos demais alunos, muitas vezes tendo que aprender de forma menos
convencional, ou com particularidades que se difere do que se é ensinado para o
resto da classe. O método lúdico e um acompanhamento psicológico são
indispensáveis para este tipo de caso, trazendo resultados positivos se tratado de
forma a estimular a criança e deixá-la confiante e confortável para que possa realizar
tarefas e maximizar o convívio com os demais colegas de forma positiva.
Mesmo com dificuldades, um aluno com espectro autista ou outro fator de
desorientação cognitiva, pode frequentar aulas normalmente, desde que tenha um
acompanhamento por parte do professor, e quase sempre um apoio terapêutico. Isto
mantém o risco de desigualdade estudantil nivelado, porém os problemas que
podem ser apontados são: atrasos no aprendizado, ter que elaborar tarefas
especificas e mais coniventes com o grau de dificuldade do aluno, a atenção que
deve ser mantida no comportamento do aluno.
Como a classe é uma variedade de pessoas que tem formações especificas
para cada pessoa, o portador de alguma disfunção pode ter maior dificuldade no
convívio, pois pode desenvolver uma particularidade não muito comum e acaba por
sofrer bulling por parte dos colegas, mesmo que seja um caso mais grave. Isto
agravará mais o quadro da criança, trazendo crises ou isolamento extremo. O
pedagogo ou terapeuta, deve se atentar muito com os pequenos detalhes
comportamentais da criança, pois pode dize muito ao que ocorre e o que ela pensa
sobre o estado emocional que está no momento. Ela pode demonstrar agito, anseio,
tristeza, comunicação aflita; são pequenas coisas como estas que produz uma
linguagem que define o que a criança pode estar passando em determinado
momento.
17

4. CONDIÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO E REINTEGRAÇÃO DA CRIANÇA.

Para se ter um bom resultado na coordenação do tratamento


neuropsicológico em conjunto com o pedagógico, é necessário certo procedimentos.
Estes procedimentos são presididos por um profissional de cada área proposta na
formação de um prognóstico, avaliação e tratamento. O pedagogo é o primeiro a
observar o comportamento da criança; uma vez que esta demonstre certa
dificuldade para desenvolver seu aprendizado, o próximo passo é o
encaminhamento para um profissional na área da psicologia, este decidirá se é
necessário passar por uma avaliação neurologista, para que um diagnóstico seja
apresentado e encaminhado para os outros dois anteriores.
O processo pode levar tempo, uma vez que, a criança não apresente um
comportamento problemático logo de início. O psicólogo, deve sempre sondar a
criança em casa sessão, para chegar a uma conclusão do que pode estar
acontecendo. Ao pedir uma avaliação neurológica, o psicólogo chegou a conclusão
que não é apenas um problema traumático ou de personalidade, mas sim, alguma
disfunção que possa vir de dano físico no sistema neural da criança.
Para se ter ainda mais um resultado melhor, é crucial que o neurologista
examine de forma minuciosa os fatores responsáveis pelo comportamento de cada
área do cérebro, para identificar áreas danificadas. Tanto eletroencefalograma,
quanto testes psicotécnicos são feitos para chegar a um diagnóstico coerente, de
modo que, tanto o psicólogo, quanto o pedagogo, possam trabalhar na maneira mais
eficiente para o tratamento e reintegração da criança no ambiente de aprendizado e
social novamente.
18

A necessidade de criar um plano base para o tratamento da criança é dirigido


para o pedagogo, que vai interagir com a criança dependente de um cuidado e
atenção especiais. Nesta etapa, o modo de comunicar-se com a criança e a
aplicação de métodos lúdicos para que ela possa aprender de forma mais agradável,
pode trazer mais rapidamente uma reintegração da mesma no cotidiano.
Existe maior complicação se for algum problema que já vem nascença, pois
são quadros irreversíveis, trazendo dificuldade para a criança se desenvolver. O
constante tratar desta condição é algo trabalhoso e, é necessária muita paciência,
principalmente da parte familiar, que precisa estar em constante vigília no
comportamento da criança. Neste caso o pedagogo exerce a maior parte do
trabalho, pois lida diretamente com seu aluno, enquanto que, o neurologista e o
psicólogo, apenas estarão com a criança por períodos curtos.
As abordagens mais frequentes para que uma criança possa crescer e se
desenvolver, mesmo com alguma disfunção neurológica ou psicologia, são de
demanda muito limitada, uma vez que, são poucos postos de atendimento público
que oferecem este tipo de tratamento especializado. As escolas na grande maioria
não têm suporte psicológico em seu quadro de orientação, o que força os pais a
procurar ajuda em clínicas e consultórios particulares, algo que está além do poder
aquisitivo de famílias mais carentes.
O governo e as instituições de saúde seguem o mesmo exemplo do citado
anteriormente, com muita falta, tanto de especialistas, quanto aparelhagem
adequada. Com este problema, deixa-se a maior parte do acompanhamento da
criança com os pais ou com seu professor em sala de aula.
19

5. TRATAMENTOS E MÉTODOS DA PSICOPEDAGOGIA MODERNA.

O cérebro tem muitas funções, que permitem andar, comer, sentir cheiros, reflexos,
sentir dor e prazer. Uma falha em uma estrutura cerebral, uma má formação ou um
distúrbio em função de um acidente pode ter um impacto direto na vida de uma
pessoa. A aprendizagem envolve a memória, a atenção, a emoção, os sentidos, a
vontade de fazer parte, bem como as funções cognitivas de pensar, julgar, avaliar,
tomar decisões e resolver problemas. Este conjunto de faculdades é tudo que faz o
corpo humana desenvolver aspectos para que possa tanto agir como interagir com o
ambiente ao redor, porém se existe algum fator que não esteja de acordo com as
funções básicas do ser humano ou se há dificuldades em desenvolvê-las
normalmente, então é sinal que existe algo que bloqueia estas faculdades. No
estudo das neurociências é que são identificados estes problemas de
desenvolvimento, sejam elas, intelectual ou motoras.
Hoje existem formas modernas e eficazes para se identificar e tratá-las até
certo ponto. Com muita base em dados colhidos por testes e avaliações, é que, o
neurologista pode chegar à uma conclusão e poder encaminhar o paciente para um
tratamento adequado com a sua condição. Nas instituições hospitalares
especializadas, existe um leque grande de aparatos para estes testes; desde uma
primeira triagem até eletroencefalograma e ressonância magnética. Os resultados
podem variar de acordo com o grau de dano ao sistema cognitivo, que afeta uma
área especifica.
Os casos que acontecem por causa de má formação ou por sequelas de
doenças ainda em idade infantil, são muito difíceis de se tratar, porém, são logo
20

identificadas, pois apresentam sintomas como: atividade motora limitada, má


formação física, dificuldade de fala ou paralisia. O desafio maior é sempre parte da
convivência com outros indivíduos ou mesmo no meio familiar. A criança necessita
de cuidados especiais e atenção quase o tempo todo, pois a mesma não conseguirá
fazer tarefas simples e logo poderá se agitar ou surtar, podendo inclusive a
machucar a si mesma em certos casos. O tratamento é feito com base de remédios
controlados, supervisionado por um neurologista e deve-se fazer constantes visitas a
um psicólogo, este recurso é também válido para os pais ou responsáveis pela
criança. Na parte pedagógica, é raro ver um desenvolvimento por igual, em
comparação com outros alunos em sala de aula, por tanto, o professor deve ter
treinamento para lidar com estes casos, para que possa dar um tratamento
diferenciado ao aluno portador de algum quadro neurológico mais lento. Quando é
muito grave e as faculdades intelectuais apresentam caso de não conseguir
aprendizado natural ou guardar informações, o cuidado fica por conta da família que
faz o máximo possível para que a criança tenha o básico para compreender o
mundo que a cerca e como interagir com ele.
Oliveira define as neuropsicopedagogia como um fator importante no
aprendizado:

“A neuropsicopedagogia é um enfoque proposto para que a Educação se


aproprie dos conhecimentos atuais da neurociência para ensinar o cérebro e
a mente. ” OLIVEIRA (2015, p. 12)

Um dos pontos fortes da psicopedagogia em ambiente escolar, é a base de como se passa


confiança para que o aluno com um problema de assimilação intelectual ou físico, possa ser
feita uma interação positiva entre o pedagogo ou psicólogo e o aluno. Este ponto torna-se
crucial para que a criança possa se sentir no conforto para compreender certas ações ou
dados comunicados. Assim como aponta Vygotsky (2005):

“O conceito da comunicação é relevante ao trabalho clínico e educacional


que pode servir de ferramenta auxiliar aos profissionais que lidam com
pessoas com dificuldades e transtornos de aprendizagem. ” VYGOTSKY
(2005, p. 27)
21

Esta interação traz mais segurança para o aluno, que tenta entender como
funciona o mundo ao redor e como viver com suas complicações de maneira sadia.
Para o professor que tem conhecimento nas artes lúdicas, torna-se mais
compreensivo o lidar com um aluno que tem destaque entre os outros, seja por fator
de deficiência ou por casos de autismo em suas diferentes vertentes. Conforme a
criança vai se desenvolvendo, fica mais difícil a abordagem, pois a curiosidade dela
é muito maior, mesmo que seu intelecto possa oferecer limitações para
compreender tarefas e ações. Neste ponto surgem maiores cuidados por parte da
família e do professor. São muito frequentes os casos de desvio de atenção ou
crises em locais que possa assustar a criança.
Quando a criança detém as faculdades cognitivas normais, mas demonstra
certa complicação no aprender, volta-se para uma avaliação mais branda, muitas
vezes presidida por um psicólogo, que vai conversando com a criança e criando um
parecer sobre o, por que, do comportamento da mesma. Uma vez diagnosticado, é
instruído aos pais e os professores, a tomem os devidos cuidados, para que a
criança possa tratar o fator afetado sem excluí-la do resto dos alunos. Uma tarefa
que pode ser muito útil é a compreensão do mundo na qual a criança vive. No geral
uma criança que se isola tem seu próprio mundo particular, onde ela se sente
segura, porém isto pode ser muito prejudicial ao passar do tempo, pois poderá tornar
o convívio com outras pessoas mais complicada; ocorrendo medo, timidez extrema,
baixa autoestima, prejudicar sua comunicação e levar a depressão.
O inverso do caso citado, é um auto dependência da criança em querer
constante atenção. Para isto, a criança irá usar de todos os artifícios disponíveis;
falar alto, provocar os colegas, correr de um canto para o outro, tentar a todo custo
fazer as pessoas olharem para ela, jogar-se no chão, fingir choro e gritar, não
obedecer aos adultos. Estes métodos utilizados por ela podem demonstrar uma
baixa autoestima, pois a criança não se sente segura para desempenhar tarefas ou
socializar, escondendo muitas vezes o medo da rejeição por parte dos colegas,
tendo que se submeter a chamar a atenção para os seus pontos positivos. Este
quadro pode começar no meio familiar, onde a criança é constantemente mimada
pelos pais, o que, proporciona uma dependência da criança em termos de atenção
regular. Uma vez que este problema é identificado pode-se cuidar de forma mais
coerente, deixando a criança perder esta “necessidade” por ser o centro das
atenções. Para isso, começa-se com os pais que devem ser direcionados a diminuir
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os mimos. A própria criança com o tempo pode perceber que é apenas uma parte do
conjunto social, mas isto não se solidifica quando há uma preocupação da criança
de se sentir aceita a todo custo. Uma parte destes problemas tem um
desenvolvimento linear, o que ajuda o psicólogo ou pedagogo a traçar um mapa da
mente da criança, e por tanto, começar um tratamento psicológico que ajude ela a
se portar de forma mais adequada em meio social. Apenas casos muito extremos é
que uma avaliação neurologia é considerada, pois ela detém maior interesse na
parte de deformidades comportamentais devido a problemas como doença ou lesão
que possam afetar alguma área do cérebro.

6. RESULTADOS POSITIVOS NA IMPLATAÇÃO DAS NEUROCIÊNCIAS NA


ÁREA ESCOLAR.

Com o desenvolvimento no método de tornar a escola um ambiente mais rico


para um melhor atendimento de demanda social e educacional, não se pode deixar
de fora o fator de atendimento psicológico dos alunos. O plano de implantar centros
de atendimento psicológico nas instituições de ensino é algo que sempre foi
cogitado, porém poucas unidades podem ser contempladas com este auxilio a mais.
Como a maioria das escolas não tem qualquer apoio governamental para este
tipo de implantação, ficam mais inacessíveis para a população mais carente. As
poucas escolas que podem complementar este serviço, tem resultados positivos,
pois é muito importante que o aluno que tenha certa disfunção cognitiva ou outro
problema de fator psicológico, possa ter acesso a um amparo para ajudar no
condicionamento comportamental e social dentro da instituição a qual frequenta.
Com o auxílio psicopedagógico, o aluno pode contornar diversas situações
como: o isolamento social, comportamento deslocado em sala de aula e atividades,
baixa atenção, comunicação incoerente e até fatores mais graves como uma ou
outra vertente de autismo. Os resultados demonstram-se positivos em grande parte
dos casos, trazendo uma reeducação comportamental para o aluno e os pais.
O conceito lúdico pode e é bem empregado nestes casos, tornando
confortável para o aluno a se relacionar e progredir melhor ao longo do ano escolar.
Este método é utilizado tanto por especialista do meio da psicologia quanto da
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pedagogia e alcança bons resultados, uma vez que a criança se torna parte do que
está sendo discutido.
Os muitos fatores do implante no sistema de ensino é que uma demanda
maior na área social que desenvolve certa dificuldade por parte de alunos que não
conseguem ter um desenvolvimento mais coerente com o resto dos colegas. Com
maior número de crianças com alguma dificuldade de aprendizado integrando um
grupo escolar, é necessário um acompanhamento especializado, porém antes de se
pensar em termos de unir as neurociências com a pedagogia, era muito difícil para
que se pudesse manter um retorno positivo, pois como as duas partes não se
comunicavam entre si, dificultava a interação e posicionamento.
Ao unir as partes psicológica e pedagógica trouxe maior perspectiva no que
diz respeito à comportamento e integração social para os alunos necessitam deste
acompanhamento.
A reintegração da criança no meio social é feita de modo que a mesma, possa
se sentir parte do ambiente de ensino como toda criança, embora ela tenha, que
muitas vezes, ter um tratamento especial, mas sempre seguindo o conceito de
inteirar-se com os demais colegas e as situações do qual é exposta.
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CONCLUSÃO

Com os parâmetros apresentados, fica estabelecido uma notória positividade


do conceito neuropsicopedagógico implantado em ambientes de estudo e o conjunto
de benefícios fornecidos para o portador de alguma disfunção neurológica,
emocional ou comportamental. Fornece uma óptica mais clara de como as
atividades conjuntas das neurociências e do aprendizado estão sendo utilizadas de
forma positiva e coerente na identificação e tratamento de vários fatores que
dificultam a convivência da criança em idade escola.
Podendo também apontar os desafios que é gerado com certos casos e que
seguem um caminho de melhor aproveitamento de tratamento, quando este é
identificado com melhores estudos, que devem concordar entre si, para desenvolver
métodos e tratamentos adequados.
O encaminhamento para os setores da psicologia e da neurologia, ajudam em
muito o quadro de analises e conferem grande possibilidade de uma reintegração
por parte do aluno no ambiente de convívio social e escolar, abrangendo um todo,
sendo responsável pela mobilização tanto dos pais como professores, para melhor
buscar uma maneira de equilibrar o comportamento e funções do aluno enquanto
este estiver na posição de maior dificuldade para lidar com o social e o acadêmico
durante seu desenvolvimento.
Orientando como um todo, o conjunto que forma o convívio social entre
indivíduo e família e o contexto escolar, trazendo assim, um rendimento sadio no
qual a criança possa se mostrar apta a fazer parte do grupo de colegas e no mundo
ao redor. Concluindo então, que é favorável esta abordagem de implantação mais
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recorrente de psicólogos e educadores qualificados, assim como a parte da


neurologia clínica no auxílio do tratamento de crianças e adolescentes no ambiente
escolar que tenham, alguma disfunção neurológica, emocional ou que dificulte seu
aprender e comportamento dentro do contexto de sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O apresentado estudo utilizou-se de pesquisas direcionadas ao que se refere


a prática e conceitos sobre neuropsicopedagogia, aprendizado e psicologia infanto-
juvenil. Foram consultados sites de internet, vídeos, trabalhos acadêmicos e fontes
literárias que abrangem o tema das neurociências e como se utiliza no meio
pedagógico atual.
Foi compreendido que a formulação do tema e desenvolvimento do mesmo
utilizou-se de problemática atual e discussões sobre é tratado o termo
neuropsicopedagogia no sistema moderno de ensino e comportamento social
prático.
Utilizando fontes de mídia e estudos, chegou-se a uma conclusão de forma ao
analisar os pontos positivos que envolve o aprendizado moderno e as neurociências
em parceria e sua relação com sistema educacional e fatores psicopedagógicos e
sociais.
Este trabalho pode ser consultado para auxilio em análise de conteúdo para
estudos posteriores.
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REFERÊNCIAS

LEZAK, MURIEL DEUTSCH. Neuropsychological Acessem , 2016.

MARGARITA TOLER RUSSO, RITA. Neuropsicopedagogia Clínica. Introdução,


Conceitos, Teoria e Prática. SÃO PAULO, 2014.

PAVANI, G. J. Inteligência Naturalística. jan. 2018.

PIAJET J.; Seis Estudos da Psicologia. Rio de Janeiro: Forense universitário;


1998

SAMPAIO, SIMAIA. Neuropsicopedagogia e Aprendizagem, SÃO PAULO, 2015. 

VIGOTSKY L. S. A. A; Formação Social Da Mente; O Desenvolvimento Dos


Processos Psicológicos Superiores. São Paulo Martins Fontes: 1991

Sites:

Revista psicopedagia.com:
http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/302/dificuldades-de-
aprendizagem-nas-series-iniciais-do-ensino-fundamental-e-acoes-psico---
pedagogicas
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Trabalhos anteriores consultados:

FEITOSA AVELINO, WAGNER, A NEUROPSICOPEDAGOGIA NO COTIDIANO


ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA - Cotidiano Escolar, Educação Básica e
Neuropsicopedagogia. Revista Educação em Foco – Edição nº 11, 2019

OLIVEIRA, GISLENE MARIA, PASCHOALI, REGIANE APARECIDA, VIEIRA,


VANESSA OLIVEIRA, INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS E INTERVENÇÃO
NEUROPSICOPEDAGÓGICA MULTIPLE INTELLIGENCES
ANDNEUROPSYCHOPEDICOGIC INTERVENTION, Revista Educação em Foco – Edição
nº 10, 2018

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