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FERNANDÓPOLIS
2015
INDALÉA STELA LOMBA RODRIGUES
FERNANDÓPOLIS
2015
Catalogação na publicação
Serviço de Documentação Universitária
41 p.; 30 cm
Monografia: Instituição de ensino superior, Pedagogia
Examinadores:
___________________________________________
Prof. Coordenador
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Prof. Orientador
___________________________________________
Prof. Co-Orientador
DEDICATÓRIA
(Érico Veríssimo).
RESUMO
Is it possible to re (model) the brain and thereby optimize the learning? According to
studies carried out in the area of neuroscience, is possible. There is possibility to give
continuity to the learning, this, regardless of age, or special abilities. Although I think
we're the same people throughout our life; Neuroscience explains that the structure
and the functional State of our brains change dramatically over the course of human
life. We moved because our brain is flexible-has-plasticity which allows the
occurrence of memory and learning . According to the, Neuroscientists, learning is
the result of communication between neurons; memory, decision-making,
consciousness, emotions and mind-body interactions, are all hosted systems in the
brain. Theoretical knowledge in the area of neuroscience shows that there are
methods based on theories about the functioning of the brain, which make the
teaching/learning more effective. As, for example: the Neuroscience notes that the
brain makes its connections in the best way when discipline is given to
interdisciplinary manner, thus avoiding that the information is presented out of
context. The educational system has benefited with the knowledge of neuroscience,
with the aim to improve the teaching/learning of your students and empower their
teachers. However, knowledge about the functioning of the brain is indispensable for
the professional Pedagogy, Yes, your task is to clear the obstacles that impede
learning, allowing the understanding of this process; taking the better development of
the individual as a whole.
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 11
...
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1 A PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
ESCOLAR..................................... 17
CONCLUSÃO...................................................................................................
..
BIBLIOGRAFIA................................................................................................
..
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INTRODUÇÃO
sua complexa rede de relações". A partir dessa reflexão, podemos dizer que a
instituição é um espaço físico e psíquico da aprendizagem, local e objeto de estudo
da Psicopedagogia. Os procedimentos didáticos que interferem na aprendizagem
devem ser analisados e discutidos, a fim de que possam ser ressignificados.
De acordo com Fagali e Vale (2003), o trabalho preventivo está
relacionado ao desenvolvimento de assessorias para pedagogos, orientadores e
professores das instituições de ensino. Nessa perspectiva, para as autoras, o
trabalho preventivo tem o seguinte papel:
Trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno
e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e cognitivo, através
da aprendizagem dos conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento (FAGALI;
VALE, 2003, p.10).
As autoras relatam, também, que o trabalho psicopedagógico de cunho
preventivo destaca-se em variadas formas de intervenção:
Releitura e reelaboração no desenvolvimento das programações
curriculares, centrando a atenção na articulação dos aspectos afetivos - cognitivos,
conforme o desenvolvimento integrado da criança e do adolescente;
Análise mais detalhada dos conceitos, desenvolvendo atividades que
ampliem as diferentes formas de trabalhar o conteúdo programático. Nesse
processo busca-se de forma que o aluno atue operativamente nos diferentes níveis
de escolaridade. Complementa-se a esta prática o treinamento e desenvolvimento
de projetos junto aos professores;
-Criação de materiais, textos e livros para o uso do próprio aluno,
desenvolvendo o seu raciocínio, construindo criativamente o conhecimento,
integrando afeto e cognição no diálogo com as informações (FAGALI; VALE, 2003,
p. 10-11).
Na concepção de Allessandrini (1996), no que se refere ao papel do
psicopedagogo em instituições de ensino:
outras áreas para que a codificação e decodificação dos sons sejam efetivas. Como
não penetrar nos mistérios da região temporal relacionado á percepção e
identificações dos sons onde os reconhece por completo? (área temporal verbal que
produz os sons para que possamos fonar as letras). Não esquecendo a região
occipital que tem como uma de suas funções coordenar e reconhecer os objetos
assim como o reconhecimento da palavra escrita. Assim, cada órgão se conecta e
se interliga nesse trabalho onde cada estrutura com seus neurônios específicos e
especializados desempenham um papel importantíssimo nesse aprender.
Podemos compreender, desta forma que o uso de estratégias adequadas
em um processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará consequentemente,
alterações na quantidade e qualidade destas conexões sinápticas, afetando assim o
funcionamento cerebral, de forma positiva e permanente, com resultados
extremamente satisfatórios. .
Estudos na área neurocientífica, centrados no manejo do aluno em sala
de aula vem nos esclarecer que a aprendizagem ocorre quando dois ou mais
sistemas funcionam de forma inter-relacionada. Assim, podemos entender, por
exemplo, como é valioso aliar a musica e os jogos em atividades escolares, pois há
a possibilidade de se trabalhar simultaneamente mais de um sistema: o auditivo, o
visual e até mesmo o sistema tátil (a música possibilitando dramatizações).
Os games (adorados pelas crianças e adolescentes) ainda em discussão
no âmbito acadêmico são fantásticos na sua forma de manter nossos alunos
plugados e podem ser mais uma ferramenta facilitadora, pois possibilita estimular o
raciocínio lógico, a atenção, a concentração, os conceitos matemáticos e através de
cruzadinhas e caça-palavras interativos, desenvolver a ortografia de forma
desafiadora e prazerosa para os alunos. Vários sites na internet nos disponibilizam
esses jogos.
Desta forma, o grande desafio dos educadores é viabilizar uma aula que
'facilite' esse disparo neural, as sinapses e o funcionamento desses sistemas, sem
que necessariamente o professor tenha que saber se a melhor forma de seu aluno
lidar com os objetos externos é: auditiva, visual ou tátil. Quando ciente da
modalidade de aprendizagem do seu aluno, (e isso não está longe de termos na
formação de nossos educadores) o professor saberá quais estratégias mais
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adequadas utilizar e certamente fará uso desse grande e inigualável meio facilitador
no processo ensino aprendizagem.
Outra grande descoberta das neurociências é que através de atividades
prazerosas e desafiadoras o “disparo” entre as células neurais acontece mais
facilmente: as sinapses se fortalecem e redes neurais se estabelecem com mais
facilidade.
Mas como desencadear isso em sala de aula? Como o professor pode
ajudar nesse “fortalecimento neural”? Todo ensino desafiador ministrado de forma
lúdica tem esse efeito: aulas dinâmicas, divertidas, ricas em conteúdo visual e
concreto, onde o aluno não é um mero observador, passivo e distante, mas sim,
participante, questionador e ativo nessa construção do seu próprio saber, o deixam
“literalmente ligado”, plugado, antenado.
O conteúdo antes desestimulante e repetitivo para o aluno e professor
ganha uma nova roupagem: agora propicia novas descobertas, novos saberes, é
dinâmico e flexível, plugado em uma era informatizada aonde a cada momento
novas informações chegam ao mundo desse aluno. Professor e aluno interagem
ativamente, criam, viabilizam possibilidades e meios de fazer esse saber,
construindo juntos a aprendizagem.
Uma aula enriquecida com esses pré- requisitos é mágica, envolvente e
dinâmica. É saber fazer uso de uma estratégia assertiva onde conhecimentos
neurocientíficos e educação caminham lado a lado. Mas como isso é possível? O
que fazer em sala de aula? A seguir veremos algumas sugestões que podem ser
adotadas:
Estabelecer regras para que haja um convívio harmonioso de todos em
sala de aula, fazendo com que os alunos sejam responsáveis pela organização,
limpeza e utilização dos materiais. Opinando e criando as regras e normas
adotadas, eles se sentirão responsáveis pela sala de aula.
Fazer uso de materiais diversificados que explorem todos os sentidos.
Visual: mural, cartazes coloridos, filmes, livros, filmes educativos; Tátil: material
concreto e objetos de sucata planejados. Há uma riqueza de sites na internet que
nos disponibilizam atividades muito ricas e prazerosas.
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saberá o quão precisamente estão afinados seus instrumentos e como poderá tirar
deles melodias harmoniosas e suaves!
A neurociência se constitui assim em atual e uma grande aliada do
professor para poder identificar o individuo como ser único, pensante, atuante, que
aprende de uma maneira toda sua única e especial. Desvendando os mistérios que
envolvem o cérebro na hora da aprendizagem, a neurociências disponibiliza, ao
moderno professor (neuroeducador), impressionantes e sólidos conhecimentos
sobre como se processam a linguagem, a memória, o esquecimento, o humor, o
sono, a atenção, o medo, como incorporamos o conhecimento, o desenvolvimento
infantil, as nuances do desenvolvimento cerebral desta infância e os processos que
estão envolvidos na aprendizagem acadêmica. Logo, um vasto campo de preciosas
informações relacionadas ao aluno e ao processo de absorção da aprendizagem a
ele proporcionada. Tomarmos posse desses novos e fascinantes conhecimentos é
imprescindível e de fundamental importância para uma pedagogia moderna, ativa,
contemporânea, que se mostre atuante e voltada às exigências do aprendizado em
nosso mundo globalizado, veloz, complexo e cada vez mais exigente.
Conceitos como neurônios, sinapses, sistemas atencionais, (que
viabilizam o gerenciamento da aprendizagem), mecanismos mnemônicos
(fundamentais para o entendimento da consolidação das memórias), neurônios
espelho, que possibilitam a espécie humana progressos na comunicação,
compreensão e no aprendizado e plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de
que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar não mais estarão
sendo discutidos apenas por neurocientistas, como até então imaginávamos.
Estarão agora, na verdade, em sala de aula, no dia a dia do educador,
pois uma nova visão de aprendizagem está a se delinear. O fracasso e insucesso
escolar têm hoje um novo olhar, já que uma nova e fascinante gama de informações
e conhecimentos está á disposição do educador moderno.
Graças á neurociência da aprendizagem, os transtornos comportamentais
e da aprendizagem passaram a ser mais facilmente compreendidos pelos
educadores, que aliados á neurociência tem subsídios para a elaboração de
estratégias mais adequadas a cada caso. Um professor qualificado e capacitado, um
método de ensino adequado e uma família facilitadora dessa aprendizagem são
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fatores fundamentais para que todo esse conhecimento que a neurociências nos
viabiliza seja efetivo, interagindo com as características do cérebro de nosso aluno.
Esta nova base de conhecimentos habilita o educador a ampliar ainda
mais as suas atividades educacionais, abrindo uma nova estrada no campo do
aprendizado e da transmissão do saber.
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Então a disgrafia é a perturbação da escrita no que diz respeito ao traçado das letras
e à disposição dos conjuntos gráficos no espaço utilizado. Relaciona-se, portanto, a
dificuldades motoras e espaciais (p. 19).
Há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de
números, podendo, inclusive, cometer erros ortográficos, omitir, acrescentar ou
inverter letras e sílabas.
As prováveis causas da disgrafia são os distúrbios de motricidade ampla,
principalmente a fina que na escola vai refletir no mau rendimento e desempenho,
pois para a escrita é preciso que a criança saiba orientar-se no espaço (motricidade
ampla), ter consciência de seus membros, dos braços, da mão e saber individualizar
os dedos para pegar o lápis, traçar, escrever, desenhar e riscar (motricidade fina); os
distúrbios de coordenação visomotora, isto quer dizer que a criança ao traçar uma
linha, ela precisa acompanhar com os olhos o trajeto da linha não perdendo de vista
o seu ponto de chegada. A criança com este problema não consegue fazer com que
a mão obedeça ao trajeto estabelecido.
É importante a coordenação olho/mão como destreza manual; a
deficiência da organização espacial e temporal, isto é o conhecimento e o domínio
da direita/esquerda, frente/atrás/lado, etc. Que a criança deve desenvolver para a
construção de seu sistema de escrita; as perturbações de lateralidade podem ainda
estar mal definidas, quer dizer que a criança ainda não sabe se usa a mão direita ou
a esquerda, provocando a inversão de letras como p/b, b/d; a eficiência da mão
esquerda na criança canhota é inferior à da mão direita na criança destra, porque a
criança canhota precisa de uma série de movimentos e de ajustamentos motores
que devem contar com a ajuda do professor ;o erro de ordem pedagógica, isto quer
dizer que as dificuldades que os alunos apresentam na escrita, podem decorrer de
falhas no processo ensino-aprendizagem, no uso inadequado de estratégias ou por
ignorância do problema.
Cabe ao professor das séries iniciais ficar atento não só à ortografia como
também à legitimidade do que o aluno escreve todavia são cuidados que devem se
prolongar por todo o período de escolarização, inclusive pelos professores de Língua
Portuguesa.
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Diante disso, merece atenção dobrada por parte do professor, uma vez
que não está em sintonia o movimento visual com o movimento da mão ao traçar
letras ou números. É preciso trabalhar a coordenação motora e dar a essa criança
uma atenção especial.
Afasia pode ser entendida como uma perturbação da linguagem que se
caracteriza pela perda da faculdade de exprimir e compreender os pensamentos dos
sinais. James diz:
querer que o aluno seja comportado; deve estar preocupada com a formação do
cidadão, do seu bem estar pessoal e social dentro da instituição, desenvolver
hábitos de boa conduta e de solidariedade com todos com quem convive,
respeitando a hierarquia, as regras e as normas regimentais.
É importante que o professor elabore regras que os alunos possam
entendê-las, construindo valores que façam parte tanto do currículo como da
proposta pedagógica da escola. Sem disciplina não é possível um trabalho
pedagógico significativo; rever seu planejamento, refletir sobre os conteúdos que
pretende passar para a classe; conhecer seus alunos, seus interesses, seus
anseios, suas expectativas em relação à escola, à aprendizagem, à sua vida no
grupo em que vive e ao seu futuro como cidadão útil e produtivo.
escola deve ser realizada para que em conjunto busquem caminhos que garantam a
eficácia das ações.
Com relação à violência, ela se faz presente como uma forma de protesto
aos conteúdos que são trabalhados na classe, muitos dos quais sem nenhuma
significação para a vida dos jovens.
Quantas vezes já percebemos que a violência é exercida pela escola
sobre os alunos, quando faz uso do seu poder, impedindo os alunos de pensarem,
de exporem suas ideias e de demonstrarem suas capacidades. A aprendizagem fica
comprometida e os alunos taxados de incapazes.
O fracasso vem à tona e ocorre a exclusão social, fugindo totalmente à
função da escola.
Com a democratização da escola há esperanças de que ela passe a ser
valorizada e realmente cumpra seus objetivos como entidade de divulgação do
conhecimento, de formação e de socialização do cidadão. Com uma educação para
todos, vêm fazer parte desse grupo, alunos com necessidades educacionais
especiais, cuja matrícula é garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional na rede regular de ensino (art. 58),
CONCLUSÃO
pais e dos colegas, lembrando que a diversidade propicia maior aprendizagem por
toda a unidade escola que, por sua vez, vai promover adaptações dos métodos às
necessidades individuais das crianças.
Também a participação ativa dos pais vai favorecer um trabalho conjunto
com a escola, somando esforços para o maior bem-estar do portador de deficiência.
Em sala de aula é possível que o professor se depare com algumas
características que revelam distúrbios de aprendizagem de alunos como na fala:
inversão na ordem de colocar as palavras; dificuldades de concentração e entender
o que ouve; expressão escrita melhor do que a falada; faz uso de frases
entrecortadas e palavras longas.
Na escrita às dificuldades aparecem em: melhor qualidade da expressão
oral sobre a escrita; frases incompletas com incorreções gramaticais; erros de
ortografia; não consegue copiar corretamente; lentidão ao escrever com dificuldade
de orientação espacial. Dificuldade de leitura presente em leitura lenta com pouca
memorização e compreensão do texto; não sabe identificar os pontos relevantes do
texto; dificuldade de assimilação de vocábulos novos.
Na área matemática as dificuldades estão na inversão de números; troca
de símbolos operacionais como o mais e o vezes (+ x ); não consegue entender a
proposição do problema. Por outro lado esses alunos destacam por: priorizar o
pensamento com imagens e sentimentos mais do que com as palavras; têm
facilidade em guardar lugares e fisionomias; apresentam facilidade para as artes de
modo geral como a música, desenho, teatro etc.; São curiosos e perspicazes.
Diante de tais características, o professor pode: estimular atividades
artísticas; valorizar as iniciativas de cada criança, para aumentar a sua autoestima;
fazer uso de recursos pedagógicos como vídeos, projetor, gravador etc.; realizar
trabalhos de leitura fora da sala como as dramatizações, entrevistas etc.; realizar
jogos diversificados que favoreçam o movimento corporal, a lateralidade, o
equilíbrio, inclusive danças e cantigas de roda etc.
Na educação infantil, em particular, a psicomotricidade objetiva
desenvolver o aspecto comunicativo do corpo e dentre as atividades, os brinquedos
cantados e jogos ao ar livre são ótimos exercícios para a musculação de todo o
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BIBLIOGRAFIA
Sites pesquisados
www.psicopedagogia.com.br acesso 23/02/2016
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
A NEUROPEDAGOGIA E AS DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
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APRENDIZAGEM