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FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO
EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

Nome do Aluno: Valéria Santos De Oliveira


RA:
VALÉRIA SANTOS DE OLIVEIRA

ESTUDO DE CASO

Estudo de Caso apresentado à Faculdade Campos


Elíseos, da Pós Graduação em Psicopedagogia Clínica.

Orientador (a): Adriana Cordeiro dos Santos

Ilhéus - BA
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ESTUDADO.....................................................4
2.2 OBJETIVOS DA PESQUISA.............................................................................5
2.3 CONTEXTO ONDE A PESQUISA FOI APLICADA..........................................5
2.4 TRABALHOS RELACIONADOS.......................................................................6
2.5 DESIGN DO ESTUDO DE CASO.....................................................................7
2.6 RESULTADOS................................................................................................10
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................12
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 14
ESTUDO DE CASO...................................................................................................16
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1 INTRODUÇÃO

A psicopedagogia é composta por duas áreas do conhecimento:


psicologia e pedagogia. Contudo, vai muito além da simples junção de termos, uma
vez que visa identificar a complexidade característica do saber e do não saber,
estudando o processo de aprendizagem humana, auxiliando na construção e
reconstrução do conhecimento.
Com caráter preventivo e terapêutico, o psicopedagogo clínico
identifica, analisa, planeja e intervém, de acordo com as etapas de diagnóstico e
tratamento. Basicamente, seu trabalho consiste em facilitar o processo de
aprendizagem para crianças, adolescentes e adultos.
A Psicopedagogia é uma abordagem de fundamental importância para
intervir nos Transtornos de Aprendizagem.
Os Transtornos de Aprendizagem mais comuns são: a Dislexia, a
Discalculia e o Transtorno de Déficit Atenção Hiperatividade – TDAH, mas existem outras
dificuldades de aprendizagens mais brandas ou mistas.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ESTUDADO

A Psicopedagogia utiliza-se dos fundamentos da Epistemologia


Genética Piagetiana que vem contribuir para a compreensão das principais causas
da não aprendizagem, bem como das mais frequentes dificuldades que podem
aparecer em um estudante.
Dentre estas dificuldades podemos ressaltar a questão do
funcionamento da escola e inabilidades do professor, por vários motivos, como por
exemplo, falta de estratégias, uso de método único para alfabetização, uso de
apostilas e sistemas prontos de educação, falta de materiais adaptados e concretos,
formas de avaliações são apenas trabalhos ou provas e o currículo geralmente é
inflexível. Estas características definem uma escola como conteudista. Portanto isso
não vem atender as necessidades e a singularidade de cada estudante.
A Psicopedagogia também utiliza escopos teóricos da Psicanálise,
que ajudam na compreensão do vínculo do aluno com o professor e vínculo com a
aprendizagem. A Psicopedagogia e Psicanálise interessam–se pelo desejo de
aprender do sujeito, suas relações vinculares afetivas, sua construção do
conhecimento e sobre o desejo epistemofílico da criança (desejo de conhecer e ter
curiosidade).
Não podemos deixar de mencionar o papel que o erro tem na
aprendizagem, ao qual a Psicopedagogia entende do ponto de vista construtivista,
portanto consideramos uma etapa para aprender com o erro. Este “erro” tem um
processo que levou a criança construir. A escola faz exatamente ao contrário, o erro
é considerado não aprendizagem, a criança é punida por isso e recebe uma nota
ruim porque não aprendeu. Obviamente se a criança não aprendeu foi porque a
escola e o professor foram ineficazes em ensiná-la e compreendê-la de maneira que
ela pudesse construir seu conhecimento.
Os Transtornos de Aprendizagem ou Dificuldades de
Aprendizagem afetam um número substancial de crianças. Essas dificuldades são
heterogêneas podendo ser leve, moderada ou graves, gerais ou específicas, de
curta ou longa duração.
5

O importante para a Psicopedagogia é o entendimento de que todas


as crianças sejam reconhecidas como um ser singular e irrepetível, que para cada
uma a especificidade da intervenção de seu Transtorno de Aprendizagem será
único, podendo assim ser construído um plano terapêutico que venha atender suas
necessidades, dificuldades, ritmo e possibilidades. O fato, por exemplo, de uma
criança ser disléxica, não quer dizer que todas as crianças disléxicas sejam iguais e
apresentam igualmente o mesmo ritmo, dificuldades e competências.

2.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

Prover informações importantes para o desenvolvimento de


hipóteses, por parte dos psicólogos, que levem à compreensão das características
psicológicas da pessoa ou de um grupo.

2.3 CONTEXTO ONDE A PESQUISA FOI APLICADA

Nem sempre um aluno inquieto e com dificuldade para se concentrar


é sinônimo de mau comportamento. Em muitos casos, isso pode estar relacionado
ao desenvolvimento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
(TDAH), que é responsável por desencadear desatenção e impulsividade.
Lidar adequadamente com o TDAH na escola é imprescindível para
garantir que os estudantes que sofrem com esse problema tenham o suporte
adequado para uma educação de qualidade.
É importante que os educadores estejam atentos aos sintomas do
transtorno para conseguir identificá-lo dentro da sala de aula, além de conhecer os
melhores métodos para adaptar o conteúdo e as suas abordagens pedagógicas às
necessidades dos discentes com TDAH.
Partindo do princípio de que o TDAH afeta a capacidade do aluno de
prestar atenção, o transtorno impacta a sua performance escolar. Isso porque ele
tende a ter dificuldade para se concentrar e para controlar o seu raciocínio, se
distraindo facilmente.
6

Uma vez que não consegue focar nos estudos, o estudante também
não memoriza sequências, não se atém a detalhes, costuma ser desorganizado e
repetir os mesmos erros. Desse modo, ainda que tenha aprendido o conteúdo
recentemente, dificilmente o aluno vai se lembrar dele por completo.
Lidar com o TDAH na escola é crucial para assegurar a
aprendizagem dos alunos que enfrentam esse distúrbio no dia a dia. O papel da
instituição é adaptar os processos de ensino para torná-los acessíveis a esse grupo
de estudantes e, assim, assegurar uma aprendizagem efetiva.
Contar com profissionais capacitados e parceiros, que ajudem a
atender alunos com diferentes características, também facilita essa adequação. É o
caso da Plataforma Eleva, que fornece materiais contextualizados e que simplificam
o trabalho da sua equipe com a diversidade.

2.4 TRABALHOS RELACIONADOS

DECLARAÇÃO DE CONSENSO DA FEDERAÇÃO MUNDIAL DE


TDAH : 208 CONCLUSÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIAS SOBRE O
TRANSTORNO Veja aqui o arquivo com a artigo completo em PDF
:https://tdah.org.br/wp-content/uploads/faraone-ADHD-2021.pdf.
O objetivo é apresentar os dados sobre o TDAH que possuem
embasamento científico, de modo a esclarecer pontos que eventualmente são
apresentados como “polêmicos” na mídia leiga ou pelos “pseudo-especialistas” em
TDAH.
O estudo realizado pelos mais importantes e renomados
pesquisadores do mundo, contou com a participação de três brasileiros,
considerados referência em TDAH no Brasil, e, também no exterior:
Prof. Paulo Mattos – MD, PhD – UFRJ – Instituto Dor de Pesquisa e Ensino –
Fundador e Presidente do Conselho Cientifico da ABDA.
Prof. Luiz Rohde – MD,PhD- UFRG – USP – Vice Presidente do Conselho Cientifico
da ABDA.
Prof. Guilherme Polanczyk – MD,PhD- USP – Membro permanente do Conselho
Cientifico da ABDA.
Como estagiária do curso de Psicopedagogia observo nas escolas
7

que a metodologia comumente aplicada ao ensino não está compatível ao que se


espera para uma educação de qualidade. A maioria das escolas são tradicionais e
não utilizam um plano de ensino individualizado, respeitando o estilo de
aprendizagem e ritmo do estudante, muito menos se valem da Teoria das
Inteligências Múltiplas.

2.5 DESIGN DO ESTUDO DE CASO

É fundamental lembrar-se que, com ou sem TDAH, cada aluno é


único e tem necessidades distintas, assim, nem todos os itens serão necessários
para todos os alunos. É a dedicação do educador, a proximidade dele com cada
aluno, que revelará quais e quantas destas dicas trarão o benefício esperado.

Ajustes e Adaptações Básicas


As configurações a seguir são essenciais para ajudar as crianças
com TDAH na sala de aula:
1. Reduzir as tarefas, torná-las mais curtas ou dividi-las em partes, etapas.
2. Reduzir as tarefas escritas e de copiar.
3. Facilitar alternativas distintas de avaliação: oral, com projetos especiais.
4. Utilizar suportes complementares na classe como gravadores, calculadoras,
computadores, papel carbono, etc.
5. Pôr notas das datas em que devem ser entregues as tarefas e trabalhos.
6. Complementar, reforçar instruções verbais com informação visual.
7. Dar cópias das notas básicas dos capítulos.
8. Modificar, simplificar o texto do livro de exercícios.
9. Ter em casa uma cópia do texto da escola.

Ajustes e intervenções específicas - No ambiente


1. Sentar-se na frente, perto do professor.
2. Sentá-lo longe das distrações.
3. Limitar as distrações visuais.
4. Reduzir o nível de ruído quando necessária concentração.
5. Fazer cartazes e guias para referência do aluno.
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Organização
1. Escrever as tarefas no quadro e explicá-las oralmente.
2. Usar e seguir o calendário diariamente.
3. Clarificar as tarefas no final do dia.
4. Conferir com o professor ou parentes os
materiais necessários para levar para casa.
5. Dar-lhe materiais prontos para arquivar na pasta
6. Ter pastas, cadernos, etc., com divisões e cores diferentes.
7. Ajudar a organizar a mesa e materiais.
8. Codificar os textos e livros por cor.
9. Colar uma lista na mesa de: “Coisas por fazer”.
10. Dividir tarefas longas.
11. Limitar a quantidade de materiais sobre a mesa da criança.

Comunicação e trabalho em equipe


1. As comunicações diárias ou semanais devem ser assinadas
pelos pais com gráficos e guias especiais que indiquem o comportamento e
se os trabalhos estão completos.
2. Comunicação telefônica frequente com os pais (Lembre-se de compartilhar as
conquistas positivas e as preocupações).
3. Encontros mais frequentes com os pais para construir
uma equipe de trabalho com e para a criança.
4. Compartilhar com outro professor suas conquistas, atividades, disciplina,
trabalho em equipe.
5. Fazer com que o aluno saiba que estamos interessados em ajudá-lo, dialogar
sobre as suas necessidades e incentivar a comunicação aberta.

Gestão em sala de aula


1. Aumentar a estrutura e o monitoramento dos comportamentos concretos.
2. Definir com clareza as expectativas e as consequências (Verifique-
as frequentemente).
3. Ter proximidade física com o aluno, contato visual permanente.
4. Ensinar apenas quando haja silêncioe todos estejam atentos.
5. Elogiar comportamentos positivos.
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6. Utilizar cartas de progresso, contratos para melhorar o comportamento.


7. Facilitar oportunidades de movimento e descansos frequentes.
8. Dar apoio extra durante as transições e mudanças do dia.
9. Permitir que o estudante participe da seleção das consequências e dos
prêmios.
10. Utilizar períodos de reforço curtos com avaliação constante.

Ensino e avaliação
1. Dar tempo extra para processar informações
(falar mais lentamente e dar mais “tempo para que o aluno pense e
responda”).
2. Aumentar a quantidade de exemplos, modelos, demonstrações e prática
dirigida.
3. Dar muitas oportunidades para trabalhar com companheiros ou em grupo
pequeno.
4. Oferecer oportunidades para verbalizar na aula, para expressar-se sem temor
em um clima seguro sem temer o ridículo.
5. Analisar o progresso e reforçá-lo: tarefas, trabalho em classe, etc.
6. Utilizar técnicas multissensoriais.
7. Propor projetos que permitam a criatividade e expressão.
8. Permitir o uso de computadores, calculadoras, etc.
9. Ajustar-se às dificuldades envolvidas nos trabalhos escritos por meio de:
a. Mais tempo disponível para completar.
b. Respostas orais.
c. Ditar as respostas, para que alguém as copie.
d. Permitir que os pais assinem o trabalho depois de algum tempo.
10. Repetir as instruções dadas.
11. Destacar os pontos importantes do texto.
12. Facilitar-lhe com diagramas e resumos da lição.
13. Dar-lhe gravações com a leitura do texto.
14. Usar técnicas de perguntas variadas para dar mais oportunidades de
resposta.
15. Fornece guias simples, organizados, breves.
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2.6 RESULTADOS

Os questionamentos que levaram a elaboração deste estudo e aos


objetivos propostos foram possíveis observar que a criança possui todas as
características do TDAH, pois é uma criança ativa, esperta, inteligente e
aparentemente nota-se uma carência afetiva, tanto que ao ser elogiado, ao se
estabelecer diálogo com ela é possível visualizar uma mudança positiva em suas
atitudes. Porém, de acordo com relatos da família apresenta um comportamento
desatento e inquieto, o que dificulta sua aprendizagem em algumas disciplinas. Vale
destacar que portadores de TDAH comumente apresentam baixa autoestima, pois
estão constantemente recebendo críticas, podendo se tornar desestimulados com a
escola. Elogiando e estimulando seu esforço, a criança se sente valorizado, sua
autoestima será protegida e teremos grandes chances de observar um crescimento
acadêmico. De acordo com o manual DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual, 4ª
edição) o TDAH se caracteriza por uma combinação de dois grupos de sintomas: 1)
desatenção; 2) hiperatividade e impulsividade.
Os pais, para o manterem quieto permitem que o mesmo faça uso
constante de meios tecnológicos, tais como: celular, computador. Percebe-se
nitidamente a importância de que a família tenta repassar a outros recursos a função
de manter a atenção da criança e também eximir-se da problemática de estar em
constante atenção respondendo aos anseios e questionamentos do filho. Em relação
a esse comportamento Belli (2008) acrescenta que as crianças com TDAH são
impulsivas, agem sem pensar, fazem o que vem à cabeça, sem se preocuparem
com as consequências. Por outro lado, são muito criativos, inventam situações
inesperadas e inusitadas. Ou seja, as crianças com TDAH têm suas características
bem explícitas.
Segundo os relatos dos pais a criança foi diagnosticada com TDAH
aos seis anos, pois notaram que o mesmo era inquieto e que não se concentrava
nas atividades que realizava: “Era tudo muito complicado, pois não entendia nada
sobre o comportamento de meu filho... então resolvemos procurar ajuda médica e
nos surpreendemos com o diagnóstico [...]”.
Em trechos da entrevista relatam que a única queixa em relação à
criança refere-se à ausência de atenção: “a professora reclama bastante da falta de
atenção dele, pois não consegue solucionar as atividades que ela manda.” Segundo
11

Paulo Mattos (2007), o portador de TDAH é descrito como sendo pessoa inquieta,
que muda de interesses e planos o tempo todo, tendo dificuldades em levar as
coisas até o fim, pois detesta coisas monótonas e repetitivas. Além disso, algumas
são impulsivas no seu dia a dia, tendem a ter problemas na sua vida acadêmica (em
geral, as queixas começam na escola), bem como na vida profissional, social e
familiar.
Durante as entrevistas, foi notado que tanto os pais como a
professora acreditam e defendem o uso da medicação porque a mesma permanece
quieta e concentra-se na execução das atividades propostas, mas um fator deve ser
observado, pois a medicação faz com que a criança fique mais quieta, mas contidas
quimicamente. Foi possível observar ainda que existem elementos que indicam que
a professora está mobilizada pela valorização do aluno com TDAH, sendo que se
coloca na situação de sujeito, mas necessita reorganizar sua prática pedagógica
tendo em vista a aprendizagem do aluno. Em relação à família conclui-se que esta
precisa reconhecer o filho como um sujeito subjetivo e em formação, ao relatar que
aprendeu a lidar com as limitações do filho, ao mesmo tempo se contradiz ao dizer
que encontra dificuldades no manejo com a criança. Revela-se aqui a necessidade
de mudança de posturas não só da família, mas também da professora. Diante
dessas constatações pode-se afirmar ainda a real necessidade de se pensar em
processos que irão facilitar a prática pedagógica do professor e propiciar a
aprendizagem desse aluno em sala de aula.
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3 CONCLUSÃO

O estudo em questão teve como objetivo investigar o


comportamento de uma criança com TDHA, as possíveis consequências na relação
do processo e aprendizagem e suas implicações no processo de inclusão em uma
Escola Pública.
Durante o estudo foi possível concluir que quando se pensa em
colocar em prática uma estratégia de ensino a um aluno, a primeira coisa a se
pensar é como organizar toda a modalidade de ensino a ser trabalhada. Essa
organização deve ser minuciosa, atenciosa e, principalmente, saber envolver todo o
processo de interdependência dos objetivos da aula, do conteúdo a ser ensinado e
dos métodos/procedimentos a serem utilizados. Desenvolvendo assim, objetivos e
conteúdo para a melhor assimilação do conhecimento pelos alunos. Esses três
moldes didáticos (objetivos, conteúdos e procedimentos) são os meios pelos quais a
intervenção dará origem e suporte para a aprendizagem do aluno. O professor
sabendo usar esse processo de maneira organizada e criativa conseguirá ensinar e
incentivar o aluno a aprender e ser autor de seu processo de aprendizagem.
Vale destacar ainda que as dificuldades enfrentadas pelos alunos
com TDAH na escola, muitas vezes, são principalmente atribuídas às dificuldades
comportamentais por eles apresentadas. Entretanto, as crianças com TDAH podem
apresentar comprometimentos em diversas funções psíquicas que contribuem para
o fracasso escolar.
Diante dos aspectos mencionados pode-se concluir que o TDAH não
é um transtorno que afeta apenas o comportamento da criança. Na medida em que
afeta também a capacidade para a aprendizagem, a escola precisa assumir o
importante papel de organizar os processos de ensino de forma a favorecer ao
máximo a aprendizagem. Para tal, é necessário que direção, coordenações, equipe
técnica e professores se unam para planejar e implementar as técnicas e estratégias
de ensino que melhor atendam às necessidades dos alunos que se encontram sob
sua responsabilidade. O mais importante é o professor conhecer o TDAH e
reconhecer que essas crianças necessitam de ajuda. Além disso, utilizar estratégias
que possam ajudá-las no aprendizado também é fundamental para o tratamento dos
portadores de TDAH. E no mais para manter a atenção desse aluno e motivá-lo
perante as dificuldades enfrentadas devido ao transtorno, o trabalho de intervenção
13

junto a este aluno exige um planejamento sistematizado das aulas, com


encaminhamento metodológico adequado, que contemple, por exemplo, atividades
envolvendo símbolos e significados. O uso de recursos diversificados pelo professor
em suas aulas possibilitará ao estudante com TDAH experiências acadêmicas
perceptivas, integradas e dinâmicas, e, por conseguinte lhe propiciará uma
aprendizagem realmente significativa.
14

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Hortênsia Maria Dantas. Uma persepctiva psicanalítica sobre o


Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Disponível em:
https://pospsi.ufba.br/sites/pospsi.ufba.br/files/hortensia_brandao_tese.pdf. Acesso
em 19/03/2023.

COUTO, Taciana de Souza; MELO-JÚNIOR, Mário Ribeiro de; GOMES, Cláudia


Roberta. Aspectos neurobiológicos do transtorno do déficit de atenção e
hiperatividade (TDAH): uma revisão. Disponível em:
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v15_1/m202_09.pdf. Acesso em: 19/03/2023.

DESIDÉRIO, Rosimeire C. S.; MIYASAKI, Maria Cristina de O. S. Transtorno de


Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH): orientações para a família. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
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FIALHO, José Tarciso; NEUBAUER FILHO, Airton. O Estudo de Caso Dirigido como
Metodologia de Pesquisa para A Educação à Distância (Ead). Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/644_503.pdf. Acesso
em 20/03/2023.

GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa Qualitativa e Subjetividade: Os Processos de


Construção da Informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning. Disponível em:
https://www.passeidireto.com/arquivo/3311114/pesquisa-qualitativa-e-subjetividade-
os-processos-de-construcao-da-informacao- Acesso em 18/03/2023.

MARTURANO, Edna Maria. Recursos no Ambiente Familiar e Dificuldades de


Aprendizagem na Escola. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Ribeirão Preto, v. 15, n. 2,
p. 135- 142, maio/ago. 1999.

Monografia de autoria de Bruna Moura Alves, intitulada Estudo de caso sobre uma
criança com TDAH: tecendo olhares sobre o percurso escolar, apresentada como
requisito para a obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia pela universidade
15

de Brasília, em 19 de setembro de 2017. <


https://bdm.unb.br/bitstream/10483/19029/1/2017_BrunaMouraAlves.pdf> Acesso
em 19/03/2023.

MORAES, César de; CIASCA, Sylvia Maria; RIBEIRO, Maria Valeriana Moura.
Problemas escolares e sua associação com o Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade. In: VALLE, Luiza Elena L. Ribeiro do; VALLE, Eduardo L. Ribeiro do.
(Orgs.) Neuropsiquiatria: infância e adolescência. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2007.

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escolares e desempenho acadêmico de alunos com TDAH. Disponível em:
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Acesso em: 18/03/2023.

SILVA, Caroline Mendes da. O olhar psicoeducacional sobre um caso de TDHA na


alfabetização. Disponível em:
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3126/1/2011_CarolineMendesdaSilva.pdf. Acesso
em: 19/03/2023.
16

ESTUDO DE CASO

Curso: Pós Graduação Em Psicopedagogia Clínica


Disciplina: Estágio Em Psicopedagogia Clínica
Orientadora: Adriana Cordeiro Dos Santos
Estagiária: Valéria Santos Oliveira
Ano: 2023
Paciente: Paulo Renato Ferreira Andrade
Nascimento 28/09/2010 Sexo (x) M ( ) F
Naturalidade: Ilhéus
End. Rua Arthur Bernardes, 175
Bairro: Conquista Cidade: Ilhéus - Bahia
CEP: 45650-770
Escola: Instituto Municipal de Ensino Eusínio Lavigne Série que cursa: 8° ano
End. Avenida Canavieiras s/n, Centro, Ilhéus - Bahia
Fone: (73) 3634-5199 Contato:______________
Pai: João Gomes Nascimento Andrade
Idade: 43 Estudou até 3° ano Teve Dificuldade? () S (x) N Se formou? (x) S () N
Profissão: Motorista
Mãe: Maria dos Santos Ferreira
Idade: 37 Estudou até 3° ano Teve Dificuldade? () S (x) N Se formou? (x) S () N
Profissão: Cabelereira
Deficiência Ou Transtorno? Transtorno
TEM ACOMPANHAMENTO (x) sim () não
Qual: Psicológico

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