Você está na página 1de 3

Universidade Estadual De Santa Cruz

Departamento De Letras E Artes


LTA 571 História da Língua Portuguesa
Professor (a): Dr. Rogério Luid Modesto dos Santos
Discente: Vinicius Oliveira Andrade

Associação de: "Latim em pó" de Caetano W. Galindo e "A língua de bell


hooks"

O livro "Latim em pó" de Caetano W. Galindo e o texto "A língua


de bell hooks" apresentam abordagens complementares sobre a importância da
linguagem e seu papel na formação da identidade cultural e na luta por justiça e
igualdade.
Em "Latim em pó", Galindo explora a evolução histórica do latim,
destacando suas transformações linguísticas ao longo do tempo. Ele nos conduz
por uma jornada que revela as influências culturais, políticas e sociais que
moldaram o latim e sua contribuição para o surgimento das línguas românicas,
incluindo o português. Galindo ressalta como a língua latina não é estática, mas
sim uma força viva e em constante evolução.
Por sua vez, "A língua de bell hooks" traz uma perspectiva crítica
sobre o poder da linguagem na sociedade contemporânea. Hooks nos lembra
que a linguagem não é apenas uma forma de comunicação, mas também um
veículo de opressão e libertação. Ela enfatiza a importância de questionar as
estruturas de poder presentes na linguagem e ampliar as vozes marginalizadas.
Ao associar os dois resumos, podemos destacar a importância
de compreendermos a linguagem como um produto histórico, social e cultural.
"Latim em pó" nos mostra como o latim evoluiu e influenciou outras línguas ao
longo dos séculos, enquanto "A língua de bell hooks" nos convida a refletir sobre
o impacto da linguagem em nossa sociedade contemporânea.
Ambas as obras ressaltam a necessidade de reconhecermos a
diversidade de vozes e experiências presentes na linguagem, promovendo a
inclusão e a justiça linguística. Galindo destaca como o latim é um tesouro
cultural que continua vivo em nosso cotidiano, enquanto hooks nos incentiva a
utilizar a linguagem como uma ferramenta de transformação e engajamento
social.
Dessa forma, a associação dos resumos de "Latim em pó" e "A
língua de bell hooks" nos convida a compreender a importância da linguagem
como um elemento central na formação da identidade cultural e na luta por
justiça e igualdade. Ambas as obras nos incentivam a refletir sobre como
podemos utilizar a linguagem de forma consciente e crítica, reconhecendo sua
capacidade tanto de perpetuar opressões quanto de promover mudanças
significativas em nossa sociedade.
Galindo ressalta as mudanças fonéticas, morfológicas e
sintáticas que ocorreram no latim, revelando como essas transformações deram
origem às línguas românicas. O autor destaca a importância da evolução do latim
ao dizer: "O latim em si não é uma língua estática. É um fluido em constante
evolução, se transformando e se adaptando conforme as necessidades
comunicativas dos falantes" (p. 37).
Além disso, Galindo não se limita apenas a explorar os aspectos
técnicos e linguísticos do latim. Ele também nos apresenta as implicações
culturais e sociais da língua, discutindo seu papel na sociedade romana, sua
influência nas instituições e nas práticas religiosas, e como o latim se tornou um
símbolo de prestígio e poder. "O latim não era apenas uma língua, mas uma
expressão de prestígio e poder. Era o idioma dos governantes, da elite e da
cultura dominante" (p. 82). Ele afirma também que: "O latim sobrevive como um
tesouro cultural, presente em nossa linguagem cotidiana e em áreas específicas
do conhecimento" (p. 124).
Já bell hooks ressalta a influência da linguagem em nossa
percepção do mundo ao afirmar: "A linguagem é o meio pelo qual aprendemos
a nos conhecer, a nos conectar, a pensar criticamente sobre nós mesmos e
sobre o mundo" (hooks, p. 12). Ela nos lembra que a forma como usamos a
linguagem pode perpetuar estereótipos e relações de poder desiguais, mas
também pode ser uma ferramenta para desafiar e subverter essas estruturas.
hooks também destaca a importância de ampliar as vozes
marginalizadas na linguagem, afirmando: "Dar espaço às vozes subalternas é
um ato de resistência, uma forma de romper com a hegemonia e de promover a
inclusão" (p. 32). Ela nos convida a reconhecer a diversidade de experiências e
perspectivas presentes na linguagem, promovendo a justiça linguística e a
igualdade. Ela ressalta a necessidade de agir além das palavras, afirmando: "A
retórica vazia não é suficiente; precisamos de ações concretas para transformar
a realidade" (p. 48). Ela nos incentiva a usar a linguagem como uma ferramenta
de engajamento ativo na luta por justiça e igualdade, indo além do discurso e se
comprometendo com a ação.
Ambas as obras ressaltam a necessidade de reconhecermos a
diversidade de vozes e experiências presentes na linguagem, promovendo a
inclusão e a justiça linguística. Galindo destaca como o latim é um tesouro
cultural que continua vivo em nosso cotidiano, enquanto hooks nos incentiva a
utilizar a linguagem como uma ferramenta de transformação e engajamento
social. Ou seja, as obras nos incentivam a refletir sobre como podemos utilizar a
linguagem de forma consciente e crítica, reconhecendo sua capacidade tanto de
perpetuar opressões quanto de promover mudanças significativas em nossa
sociedade.

Você também pode gostar