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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DO PIAUÍ

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

RAYANNE DA SILVA SOUSA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO INSTITUCIONAL EM PSICOPEDAGOGIA

SANTA INÊS - MA
2023
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RAYANNE DA SILVA SOUSA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO INSTITUCIONAL EM PSICOPEDAGOGIA

Relatório do Estágio Institucional em


psicopedagogia apresentado à Faculdade
(FAEPI) como um dos pré-requisitos para
obtenção do grau de Especialista em
Psicopedagogia Clinica Institucional sob a
orientação da Professora: Enilde Gomes
Furtado.

SANTA INÊS - MA
2023
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SUMARIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................04
1.1 Breve Histórico da Psicopedagogia....................................................05
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................07
2.1 Apresentação do sujeito......................................................................07
2.2 Queixa....................................................................................................07
2.3 Hipóteses...............................................................................................08
3 DESENVOLVIMENTO...............................................................................09
3.1 Características físicas pedagógicas administrativas da escola.......09
3.2 Projeto Político pedagógico da escola...............................................09
3.2.1 Função social.......................................................................................09
3.2.2 Filosofia................................................................................................10
3.2.3 Missão..................................................................................................10
3.2.4 Observação da aula aplicada...............................................................11
3.2.5 Relatos da Entrevista...........................................................................11
3.2.6 Análises das entrevistas.......................................................................13
3.3 Intervenção............................................................................................14
3.3.1 Etapas da intervenção.........................................................................15
3.4 Diagnóstica............................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................17
REFERÊNCIAS............................................................................................ 18
APÊNDICES.................................................................................................19
Apêndice A: Caixa (EOCA) Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem
...................................................................................................................... 20
Apêndice B: Provas Projetivas....................................................................21
Apêndice C: Provas Operatórias: Conservação de Massa..........................22
Apêndice D: Provas Operatórias: Conservação de Critérios.......................23
Apêndice E: Provas Operatórias: Conservação de Volume........................24
Apêndice F: Provas Operatórias: Seriação de palitos.................................25
Apêndice G: Provas Operatórias Coordenação Motora Grossa..................26
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Apêndice H: Provas Operatórias: Conservação de pequenos conjuntos


discretos de elementos.................................................................................27
Apêndice I: Provas Operatórias: Coordenação Motora Fina.......................28
ANEXOS.......................................................................................................29
Anexo 01: Carta de Apresentação...............................................................30
Anexo 02: Relatório de atividades...............................................................31
Anexo 03: Auto Avaliação do Estagiário......................................................32
Anexo 04: Avaliação do estagiário pela escola concedente........................33
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1 INTRODUÇÃO

A Psicopedagogia Institucional e Clínica, como área que estuda o processo


de ensino-aprendizagem, podem contribuir com a escola na missão de resgate do
prazer do ato de aprender. Baseado nesse enfoque, o Estágio permitiu a somatória
das informações e práticas, atrelado à visão da Psicopedagogia, condições de
construir um olhar sobre o todo, possibilitando a identificação dos sintomas, em
busca de soluções para o problema estudado.
A psicopedagogia investiga incondicionalmente os processos cognitivos,
sociais, culturais, orgânicos e pedagógicos que intervém na aprendizagem, com o
propósito de criar circunstâncias que desempenham o prazer de compreender em
seu todo, abrangendo a acessão da associação entre, professores, pais, formadores
pedagógicos e demais especialistas que percorrem na esfera educativa do
educando.
Cabe informar que no relacionamento com o aluno, o psicopedagogo constitui
uma análise ponderada, que consente levantar, uma sequência de proposições
precursora de métodos capazes de criar situações que promova uma conexão
aceitável e apropriada para a aprendizagem.

1.1 Objetivo geral


O presente trabalho de estágio Supervisionado tem como objetivo geral observar
e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso de Pós-
Graduação em Psicopedagogia da Faculdade FAEPI, investigando de forma
minuciosa os fatores que dificultam a aprendizagem.

1.2 Objetivo específico


•Entrevistar o coordenador, professores e família do educando;
•Colaborar para que o aluno e escola, juntos desenvolvam e consigam alcançar
bons resultados;
•Aplicar testes projetivos que detectam o nível de capacidade da criança;
•Compreender e interpretar o processo de diagnostico psicopedagógico,
considerado suas relações com o aluno e as instituições;
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A relevância deste trabalho oportuniza a nós, pós-graduandos, o aperfeiçoamento e


o entrelaçamento do conhecimento teórico com a construção de um exercício
profissional no campo de atuação da Psicopedagogia institucional e clínica,
oportunizando colocar em prática as atividades e o conhecimento adquirido no
decorrer do curso, colocando-nos em contato com o ambiente de trabalho e a
tomada de consciência da importância do trabalho do Psicopedagogo.
As atividades desenvolvidas na prática do estágio psicopedagógico
contribuíram para incentivar sobre as estratégias de atendimento e ensino aos
estudantes com dificuldades de aprendizagem a fim de proporcionar orientações e
instrumentos que sejam capazes de modificar a forma de ensino.
Dentro desse contexto, foi utilizado atividades lúdicas no objetivo de produzir
prazer enquanto executada, ou seja, divertir o praticante enquanto eram observados
suas dificuldades e habilidades.

2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Breve Histórico da Psicopedagogia

Historicamente, segundo BOSSA (2000) os primórdios da Psicopedagogia


ocorreram na Europa, ainda no século XIX, evidenciada pela preocupação com os
problemas de aprendizagem na área médica. Acreditava-se na época que os
comprometimentos na área escolar eram provenientes de causas orgânicas, pois
procurava-se identificar no físico as determinantes das dificuldades do aprendente.
Com isto, constituiu-se um caráter orgânico da Psicopedagogia.

Para (Kiguel,1991, p.22), “historicamente a Psicopedagogia surgiu na


fronteira entre a Pedagogia e a Psicologia, a partir das necessidades de
entendimento de crianças com “distúrbios de aprendizagem”, consideradas
inaptas dentro do sistema educacional convencional e “no momento atual, à
luz de pesquisas psicopedagógicas que vêm desenvolvendo, inclusive no
nosso meio, e de contribuições na área da psicologia, sociologia,
antropologia, linguística, epistemologia, o campo da psicopedagogia passa
por uma reformulação. De uma perspectiva puramente clínica e individual
busca-se uma compreensão mais integradora do fenômeno da
aprendizagem e uma atuação de natureza mais preventiva”.

Segundo Kiguel, “o objeto central de estudo da psicopedagogia está se


estruturando em torno do processo de aprendizagem humana: seus padrões
evolutivos normais e patológicos – bem como a influência do meio (família, escola,
sociedade) no seu desenvolvimento’’ (2001, p.24).
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No Brasil, segundo Lino de Macedo (1994), o Psicopedagogo se ocupa das


seguintes atividades: orientação de estudos, apropriação de conteúdos escolares
que o aluno apresenta maior dificuldade, desenvolvimento de raciocínio,
principalmente por meio de jogos, e atendimento a crianças com problemas
orgânicos mais graves, sendo que essas atividades não são excludentes entre si.
A Psicopedagogia como uma prática compõe técnicas de intervenção que
tratam dos problemas de aprendizagem, trabalhando as possíveis raízes do
problema e resgatando os elementos essenciais à aprendizagem de qualquer
conteúdo específico, diferenciando-se da prática pedagógica que se ocupa,
especificamente, do conteúdo a ser aprendido.
Enquanto área de reflexão e ação sobre o trabalho pedagógico com foco nos
fatores psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem, sem arriscar uma
conceituação, tem como objeto básico contribuir para que o sujeito, a escola ou a
sociedade sejam firmados dentro de seus processos de aprendizagem. Sendo
assim, busca primeiro fazer uma observação e uma análise do sintoma no âmbito
mais global.
Com um enfoque mais preventivo de atuação, a Psicopedagogia Institucional
trabalha no sentido de cuidar com que os problemas de aprendizagem sejam
prevenidos, ou seja, antes que aconteçam, ocorra uma ação psicopedagógica,
embora o ponto de partida seja a queixa.

1.3 Identificação a instrução

O relatório de estágio institucional e clínico presente é de grande importância


para a extração de conhecimento prático relacionado à Psicopedagogia, através de
uma visão ampla da área de conhecimento e sua atuação, bem como exigência do
curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia institucional e clínica.
O presente trabalho de estágio supervisionado em psicopedagogia clínica e
institucional deu início em 03 de junho de 2023 com a orientação teórica direcionada
a pratica com a professora Enilde Gomes Furtado, iniciando assim o estágio no dia
07 de julho na Escola Thales Ribeiro Gonçalves, onde foi pedido a autorização para
a execução do trabalho para a equipe de direção da escola onde foi aceito.
No dia 07 do julho foi iniciado o estágio com a anamnese com a mãe
responsável da criança escolhida.
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O trabalho pratico de execução com a criança foi realizado a partir do dia 10


de julho de 2023, finalizando no dia 16 de agosto de 2023.

2.3 Apresentação do sujeito

O aluno P.L, de 05 anos, cursa o pré I série da Educação Infantil, é fruto da


união de W.R.S, 28 anos, vendedor e M.S.C.R, 24 anos, Lavradora. P.L tem no total
2 irmãos, sendo: o irmão mais velho JM, 2 anos, logo após, a caçula AM, menor de
1 ano.
Referente ao histórico escolar, entrou com idade adequada, com 2 anos. A
família (Mãe) alega que sempre gostou da escola que o filho estuda atualmente,
sendo ela regular, mas o educando se encontra em regressão no quesito
aprendizagem. Seu comportamento na escola, difere do seu comportamento dentro
de casa (no que diz respeito à queixa).
É considerado por sua família, uma criança calma, prestativa, um pouco
ansiosa e irritada. Começou a falar suas primeiras palavras com 1 ano e 2 meses
(“mama”, “papa” e “agú”), e não apresentava dificuldades na fala, somente
expressava-se de forma mais devagar.

2.4 Queixa

A direção da escola indicou a turma da professora M.A, que relata: “o aluno


não se comunica em sala de aula de forma coerente com os seus colegas e
professora, tem comportamento inadequado, falta de atenção e opositor”.
Em contrapartida, a família entende que o P.L têm dificuldades não só
relacionadas à aprendizagem, mas em casa também, apresentando
comportamentos atípicos desde os 4 meses de vida.
P.L de atenção especializada de outros profissionais para ele consiga
progredir, porém, compreende os comandos pedidos realizando-os de maneira
formal.
2.5 Hipóteses
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 Dificuldades de aprendizagem;
 Pouca atenção;
 Dificuldade em socializar-se;
 Métodos e técnicas pouco atrativos (uso de quadro e acompanhamento no livro).

2.6 Características físicas pedagógicas administrativas da escola

O Estágio foi realizado na Escola Thales Ribeiro Gonçalves, em uma


instituição pública municipal na cidade de Santa Inês - MA, localizada na Rua 02, na
área periférica no bairro Residencial Brasil, sob a direção da Sra. Rosilene Brasil.
A instituição de ensino se divide em uma cozinha, uma secretaria, um
deposito, um corredor, 05 salas, a escola Thales Ribeiro Gonçalves sendo ela uma
instituição tradicional do bairro que atende 187 alunos, nas modalidades de ensino:
educação infantil, ensino fundamental de 09 anos e Ensino de Jovens e Adultos
(EJAI).
São, em média, 12 alunos por sala de aula, divididos em três turnos: matutino,
vespertino e noturno (EJAI).
Contendo 03 agentes administrativos, 04 vigias, 18 professores, 03
cuidadores, totalizando 38 funcionários.
A diretora da escola, a professora Maria Antonia que assumiu consentimento
do presente trabalho.

2.7 Projeto Político pedagógico da escola

2.7.1 Função social

A Escola Thales Ribeiro Gonçalves entende a instituição de educação infantil,


fundamental menor e EJAI, como um espaço onde a criança pode se desenvolver
através de um processo rico em interações e construções de conhecimentos
significativos, exercendo sua cidadania desde a infância. Isso significa considerar
que as crianças têm direito à educação e aos conhecimentos que foram
historicamente construídos pelos grupos sociais humanos e têm especificidades
determinadas tanto pelo seu desenvolvimento quanto pelos contextos culturais
heterogêneos em que estão inseridas.
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2.7.2 Filosofia

Na dimensão pedagógica, reside a intencionalidade da instituição de ensino,


que é a formação de um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico
e criativo. Onde trabalharemos a diversidade cultural, social étnico-racial, nos
planejamentos pedagógicos em cada sala de aula, valorizando a participação da
criança e o seu conhecimento prévio, buscando a interdisciplinaridade que visa
ampliar as noções básicas das diferentes áreas do conhecimento. A concepção
teórica que alicerça esta proposta se baseia no construtivismo e na psicologia sócio-
histórica, representada por Piaget, Vygotsky e Wallon, com uma visão interacionista
de desenvolvimento que considera a influência recíproca entre indivíduo e meio.

2.7.3 Missão

A nossa missão é propor as crianças pequenas um ambiente aconchegante,


seguro e estimulante; contato com a natureza, higiene e saúde; alimentação de
qualidade; proteção, afeto e amizade, principalmente ao iniciar o ano letivo; o
educador deve ter um diálogo constante com os pais a partir do ingresso da criança
na creche para conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber
verdadeiramente quem são essas crianças, saber a história de cada uma, conhecer
sua família, suas características e a fase cognitiva em que se encontra esta criança,
enfim, o que é importante e significativo para o seu desenvolvimento. Trabalhando a
diversidade e o convívio com a diferença, possibilitando a ampliação de horizontes
tanto para o educador quanto para a criança.

2.7.4 Observação da aula aplicada

No dia 14/07/2023, foi observado a aula aplicada pela tutora da classe M.A,
onde ela nos recebeu em sua turma contendo em torno de 12 alunos no turno
matutino, o aluno PL, chega com pontualidade as 7:30.
A professora iniciou suas atividades propostas do dia notando-se o bom
envolvimento da turma e a boa interação com o aluno avaliado.
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O aluno já estava posicionado em sua carteira, aparentemente tímido, mas


curioso, mas demonstrava interesse de aprendizado no decorrer da aula. Em
contrapartida, recebeu alguns estímulos da professora para que ele participasse da
aula e tivesse um interessasse maior.
A professora entregou ao aluno P.L uma atividade no livro onde ele folheava
as páginas, sem respondê-la. O método utilizado pela mesma, não chamava muito
atenção do educando, ou seja, era pouco atrativo para que as crianças pudessem se
envolver com as atividades principalmente PL, fazendo com que a aula se tornasse
mecânica.
Na sala que PL estuda somente ele apresenta dificuldades de aprendizagem,
mas na escola em si existem outros casos. O aluno por determinados momentos se
isola dos demais sem conseguir interagir.
Nesse momento a professora busca o aluno para socializar e incluir ele a
turma.

2.7.5 Relatos da Entrevista

No dia 13/07/2023, entrevistei a professora M.A, em sala de aula após a saída


dos alunos e ela respondeu os questionários. Mas demonstrou alguns
entendimentos a respeito de seu aluno por ele já ser uma criança laudada, tanto a
professora quanto a equipe pedagógica já têm conhecimentos sobre esta.
Conforme entrevista sobre a leitura e escrita do aluno, a professora soube
responder algumas perguntas, utilizando apenas sim e não em suas respostas,
demonstrando interesse e atenção a entrevista. Ela disse que PL não se comunica
com os colegas com coerência, e que busca sempre o envolver na turma com aulas
dinâmicas e lúdicas e que mesmo assim muitas das vezes não consegue fazê-lo
focar.
A equipe educacional da escola tem grande interesse em buscar melhorias
para o educando, buscando qualificação profissional e se reciclando cada dia mais.
Ao distribuir os materiais para a aplicação da caixa lúdica Entrevista
Operatória na Aprendizagem (EOCA), o aluno de início ficou curioso tentando se
aproximar com grande entusiasmo, ele mesmo abriu a caixa observando tudo que
havia dentro. Logo, começou sua exploração pegando um pequeno livro de
ilustrações e assim, foi pegando um a um nomeando cada um deles “tesoura, lápis,
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apontador”. Pegando uma folha de papel A4, abriu a caixa de giz de cera
desenhando pequenos traços aleatórios concluindo com a letra A.
A caixa Entrevista Operatória Centrada na Aprendizagem EOCA, despertou
muito interesse em PL e de com todos que ali estava, após isso, todos os materiais
da caixa foi colocado novamente na caixa para começar a encaixar legos. Mesmo
guardando os materiais ele observou um pequeno saco com vogais e começou a
nomear as letras que ali estavam.
Fez exploração com massinha de modelar com auxílio de uma régua,
esfregando-a sobre a mesa, fez uma bola e começou a bater na mesa, a professora
tentou uma conversa, mas o aluno não obedeceu aos comandos, saiu da sala por
um instante e voltou momentos depois explorando a caixa novamente, com foco
sempre na massinha de modelar.
Tudo chamou a atenção de PL, exceto um lápis de escrever sem ponta.
De repente começou a bater a mesa com uma cola por alguns segundo, em
seguida pegou tesoura e E.V.A para recortar sobre a mesa.
Por volta das 9:50 o aluno foi jogando os materiais na caixa na tentativa de
guardar, fui induzindo PL a guardar os materiais com calma, o auxiliando a guardar e
assim consegui fazê-lo guardar sem que jogasse.
No dia 07/07/2023 foi realizada a entrevista com a mãe responsável M.S, que
responde por seu filho P.L, ela demonstra ser muito presente na vida do filho
buscando sempre por seus direitos e fazendo parceria com a escola para que juntas
consigam melhorias para o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Feita a
anamnese, não foi percebível da parte da mãe em lidar com as dificuldades do filho,
mesmo sozinha, pois o pai W.R é uma figura paterna ausente.
No dia 14/07/2023 foram aplicados testes/provas operatórias com o aluno
para que pudéssemos conhecer o nível cognitivo em que a criança se encontra e
conhecer o funcionamento e o desenvolvimento das funções lógicas.
Ao realizar os testes propostos podemos perceber que o aluno mesmo com
suas dificuldades em aprendizagem, tem grande interesse e desempenho. Já
reconhece alguns números e quantidades das massas, volume de líquido,
maior/menor, letras/vogais. A capacidade cognitiva do aluno corresponde com sua
idade cronológica, como podemos observar nos resultados dos testes aplicados.
No dia 16/07/2023, foi realizada a devolutiva psicopedagógica com a família e
a escola, mediante a queixa existente. Nela, podemos aplicar os instrumentos de
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diagnósticos necessários, através da observação, englobando os aspectos


cognitivos, pedagógicos e afetivos-sociais para poder gerar uma compreensão
global da forma de aprender os desvios que estão ocorrendo no caso em estudo.
A partir dessa devolutiva, mostram-se os resultados (orientações
pedagógicas, atividades propostas, orientação à escola e orientação à família) para
que juntos possam caminhar a favor da aprendizagem, não só o aluno em questão,
como todos os envolvidos nesse contexto.

2.7.6 Análises das entrevistas

Em entrevista com a professora M.A, baseado no questionário proposto, foi


observado que há uma necessidade relacionada a outros profissionais da área para
o atendimento de da problemática de PL. A escola tenta buscar de todas as formas
conhecimento relacionadas ao educando, o aluno ainda tem dificuldades em se
comunicar e socializar com a turma e as queixas da professora implica em barreiras
na busca de melhorias em prol da evolução e resolução dessas dificuldades.
A ação conjunta (escola + família) surtirá efeito se ambos caminharem juntos.
As propostas, ações e posicionamentos da escola são de suma importância para a
vida do aluno em questão. A família relata que o aluno se comunica em casa bem,
na escola também, porém a linguagem dificulta que as professoras entendam em
algumas vezes.
O fato de a professora não saber muitas vezes lidar com determinados
comportamentos do aluno, não impede de ela utilizar recursos (música, jogos,
incentivo à leitura), a professora acredita que deve haver um acompanhamento
Psicopedagógico disponível para que não exista fracasso escolar.
Mostra-se uma criança ansiosa, que já discrimina algumas letras, fala bem,
mas tem uma linguagem ainda dificultosa. Ele não tem o hábito de contar histórias,
mas conta coisas que vivenciou em casa, sem ordem de início, meio e fim.
Aparentemente não existiu algum tipo de trauma, pois é relatado que ele se
relaciona bem com sua família e irmãos. E ele brinca com os colegas de rua (brinca
de bola e brinquedos comuns). Entrou na idade certa na escola, com 2 anos.
Sua atitude em sala de aula sempre foi bem social e não é um aluno que falta
as aulas. Vale ressaltar que os pais são alfabetizados e a mãe o ajuda com as lições
de casa.
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Em resumo e, avaliando as respostas obtidas, dentro de casa, o aluno


mantém uma vida social adequada, se comunicando com os colegas da sua rua,
demonstrando ter dificuldades apenas na aprendizagem (precisa do auxílio de sua
mãe para responder as suas atividades; demora um pouco mais para compreender
algumas coisas e não tem dificuldades em memorizar). Não há controvérsias, pois a
escola não se queixa de que ele não se comunica, e suas dificuldades são como
qualquer outra criança de sua faixa etária.

2.8 Intervenção

Do exposto, observamos que a intervenção é o momento que contextualiza o


processo corretor de mudança na situação inicial. Propomos o seguinte conjunto de
situações: trabalhar mais o lúdico, como forma de aproximação dos alunos na aula;
refazer o processo de aprendizagem, com materiais adaptados às necessidades do
aluno; que se explorem os materiais escritos para leitura, ricos em ilustrações e uso
de contos; estímulo através de jogos e brincadeiras.
Com base nessas propostas, orientamos a escola e a família da seguinte
forma: escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno; é preciso rever
assuntos que não aprendeu; estimular sua autoestima, elogiá-lo quando houver
progresso, por mínimo que seja; fazer o contato visual ao passar-lhe uma
informação, certificar se compreendeu o ponto de partida dos temas que estão
sendo aplicado; o professor deverá ajudar na interação do aluno com os demais com
os colegas.
Orientação à família: acompanhar as tarefas do aluno, ajudando a identificar e
resolver suas dificuldades; pais devem trabalhar juntos e acompanhar nos estudos;
interagir com a criança nos momentos de socialização, tanto dentro de casa, quanto
nos momentos de lazer fora de casa, junto com a família e/ou membros que
participam ativamente na vida da criança.

2.8.1 Etapas da intervenção

A realização da intervenção se deu por meio de:


 Entrevista com o aluno, a escola e professora para entender melhor sobre a
queixa exposta (dificuldades de aprendizagem).
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 Construção da caixa lúdica Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem


(EOCA), através da exposição de materiais (massa de modelar, lápis de cor, papel
chamex, palito de sorvete, hidrocor e cola) para que o aluno desenvolvesse suas
habilidades e criatividade.
 Aplicação de testes/provas operatórias (reconhecimento de números e
quantidades das massas, volume de líquido, maior/menor e antecessor/sucessor);
 Anamnese com a família (mãe);
 Devolutiva com a família e a escola (através de orientações pedagógica,
propostas de atividades, orientações à escola e família).

2.9 Diagnóstica

Buscamos obter uma compreensão global da forma de aprender e dos


desvios que estão ocorrendo no caso em estudo. Diante das análises dos testes,
entrevista e atividades proposta nas sessões psicopedagógicas, concluímos que é
preciso uma interação no contexto social. A escola e os pais devem trabalhar juntos
para orientar o aluno e estimular sua autoestima.
A escola deverá refazer o processo de aprendizagem, com material adaptado
de acordo com a necessidade do aluno, tais como: estímulo através de contos e
livros afim de que a criança reproduza posteriormente os contos em casa e aguce a
criatividade; estímulo através de jogos e brincadeiras para que ele solte a
imaginação; aproximação do aluno com os seus colegas de sala de aula através da
interação social, buscando estratégias para conduzi-lo e inseri-lo como um aluno
atuante e ativo no processo de ensino-aprendizagem.
Utilização de brincadeiras musicais, através de músicas com refrãos
repetitivos, para que o aluno assimile e estimule a repetição interior, a fim de que
naturalmente ele consiga se expressar. Intervenção para técnica de concentração e
memória através da leitura de livros e aplicação de jogos difíceis (que envolvam
regras), mas não tão complexos, e de acordo com a faixa etária do aluno.
Vale ressaltar que esse processo só terá sucesso se o aluno mantiver o
contato social com seus colegas de turma, evitando que ele se isole e não progrida
diante da aplicação das referidas estratégias. O trabalho deverá ser coletivo, mas o
acompanhamento individual (envolvendo a escola e a família no processo,
informando os avanços e conquistas significativas).
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Em suma, a família deverá acompanhar as tarefas do aluno, ajudando a


identificar e resolver suas dificuldades, trabalhando juntos e acompanhando nos
estudos. Interagir com a criança nos momentos de socialização, tanto dentro de
casa, quanto nos momentos de lazer fora de casa, junto com a família e/ou
membros que participam ativamente na vida da criança fará com que haja uma
evolução tanto na vida familiar, quanto na vida escolar.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Psicopedagogia e aprendizagem

A psicopedagogia é uma área de extrema importância para o cenário educacional,


pois sua atuação objetiva um trabalho conjunto com a escola e a família, no intuito de
melhoria da qualidade dos processos de aprendizagem dos educandos. Nessa perspectiva, tudo
o que faz parte da vida do aluno e pode influenciar/prejudicar o alcance do sucesso em sala
torna-se alvo para a intervenção psicopedagógica.

De forma completa e clara, Scoz e Porcacchia (2009) referem-se à psicopedagogia:

(...) como uma área de estudos e um campo de atuação em Saúde e


Educação que lida com a aprendizagem humana, tem se preocupado com a
complexidade que envolve essa questão. Trata-se de percebê-la a partir de
um olhar multidisciplinar e interdisciplinar, a partir de conhecimentos sobre
as bases orgânicas, psicológicas, cognitivas e sociais do sujeito (Scoz &
Porcacchia, 2009, p. 61).

Concorda-se com as autoras ao assinalarem a complexidade da aprendizagem


humana, acreditando-se, portanto, que sua compreensão deve envolver os variados
fatores que fazem parte das vivências dos sujeitos. Tal fato torna necessário o olhar
multidisciplinar e interdisciplinar, salientando que a psicopedagogia precisa desenvolver seu
trabalho em conjunto com diversos campos de estudo e com profissionais de diferentes áreas.
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3.2 O diagnostico e o acompanhamento psicopedagógico

O diagnóstico é essencial para a definição de objetivos que por sua vez redundarão em ações
no sentido de contribuir para o bom andamento do atendimento do psicopedagogo. Um
aspecto importante apontado pela autora é a relação construída entre o profissional e o
paciente, ao proporcionar um ambiente de acolhimento, confiança, respeito e liberdade. Tal
postura favorece o procedimento diagnóstico, tornando-o ainda mais fidedigno.
Bossa (2011) observa que o diagnóstico é um processo e, portanto, está passível de mudanças
e revisões. Por se tratar de um procedimento investigativo, a todo momento lida com novos
elementos que aparecem em cada contato com o sujeito, seus familiares e demais aspectos de
sua vivência.

De fundamental importância é o fato de que a postura investigativa não se esgota


no momento do diagnóstico, mas perdura durante todo o acompanhamento psicopedagógico,
até na intervenção ao acompanhar e observar a evolução do aluno, conforme ressalta a autora.

Em relação à queixa, primeiro passo na elaboração do diagnóstico, Weiss (2012) lembra que
ela não deve ser ouvida apenas no contato inicial, mas sim durante as variadas sessões,
sempre procurando refletir seu sentido. Ela salienta que:

Em síntese, é fundamental, durante a explicitação da queixa, iniciar a reflexão sobre


as duas vertentes de problemas escolares: o sujeito e sua família e a própria escola
em suas múltiplas facetas, para definir a sequência diagnóstica mais adequada bem
como as técnicas a serem utilizadas (Weiss, 2012, p. 51).

Observa-se a importância da queixa como propulsora para o desenvolvimento da ação


psicopedagógica, servindo como norteadora inicial para a tomada de decisões do profissional,
ainda que porventura o desenrolar das sessões identifique outras questões que não foram
apontadas nesse primeiro momento.

3.3 Aprendizagem e desenvolvimento na perspectiva sócio-histórica

Têm como principal fundamento os estudos teóricos desenvolvidos por Lev Semyonovitch
Vygotsky. Ele e seus colaboradores foram os precursores da teoria que vem sendo
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amplamente difundida e explorada nos trabalhos científicos da contemporaneidade. Nessa


perspectiva há conceitos muito importantes para a compreensão dos processos de
desenvolvimento e aprendizagem que serão abordados nesse tópico.

Vygotsky (1998) ressalta que, antes da criança iniciar seus estudos formais em uma
instituição escolar, ela apresenta uma aprendizagem anterior, ou seja, o aprendizado na
infância se dá antes do ingresso na escola.
É lógico deduzir que esse conhecimento se dá mais no campo prático e experimental do que
no teórico e conceitual. Em suas vivências as crianças entram em contato com diversas
situações que são trabalhadas conceitualmente no ambiente educacional. Em relação a esse
ponto, ele destaca que “(...) aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o
primeiro dia de vida da criança.” (Vygotsky, 1998, p. 110).

Ademais da sistematização conceitual do conhecimento, o autor coloca que a aprendizagem


escolar contribui para a produção de algo novo no desenvolvimento infantil. Partindo dessa
ideia, ele elabora o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Para ele, há dois níveis
de desenvolvimento: o real – representando aquilo que a criança é capaz de fazer sozinha,
resultado de “ciclos de desenvolvimento já completados” (Vygotsky, 1998, p. 111) – e o
potencial – aquilo que ela é capaz de realizar com orientação.

A partir dessas duas definições, ele insere o conceito de Zona de


Desenvolvimento Proximal, destacando que ela se refere a funções que estão em processo
de amadurecimento:

Ela é a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar


através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de um adulto
ou em colaboração com companheiros mais capazes (Vygotsky, 1998, p. 112).

Nessa perspectiva, a aprendizagem escolar torna-se um diferencial no desenvolvimento da


criança pois lhe permite vivenciar situações de interação e troca com o professor e colegas.
Além disso, o professor assume uma dimensão de grande importância:

O professor como mediador planeja suas aulas, tendo em vista os processos já


adquiridos e aqueles em desenvolvimento, provoca situações que promovam o
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aprendizado por meio de atividades diferenciadas, discussões e reflexões que


conduzam o aluno na transformação de seu conhecimento (Pulino & Barbato, 2004,
p. 59).

Para Vygotsky (1998) a aprendizagem não é desenvolvimento, mas desde que seja organizada
apropriadamente, promove o desenvolvimento mental e de outros processos que não
aconteceriam de outra maneira. Ele destaca que os processos de desenvolvimento “progridem
de forma mais lenta e atrás do processo de aprendizado” (p. 118), corroborando a ideia de que
não são coincidentes.

Tacca (2004) salienta que o trabalho voltado para a criação da zona de desenvolvimento
proximal, que é chamada por ela de “zona proximal de desenvolvimento”, significa uma ação
direcionada ao relacionamento que possibilite “(...) fazer a parceria para que um reconheça e
confirme o outro, para que seja possível brotarem as necessidades e motivações do
pensamento e serem desencadeadas ações pertinentes no processo ensino-aprendizagem”
(Tacca, 2004, p. 113).

A autora ressalta em seu trabalho que aluno e professor possuem papéis ativos em
sala de aula em processos dinâmicos interacionais. Ao mesmo tempo em que o docente
proporciona espaços favoráveis ao desenvolvimento do aluno, este lhe devolve respostas
que contribuem para sua reflexão e possíveis mudanças da prática docente.

3.4 Dificuldades de aprendizagem

A outra categoria é identificada como problemas de aprendizagem, referindo-se a questões de


metodologias impróprias, formação docente deficitária, carência cultural e econômica, dentre
outras questões. Porto (2011) também apresenta em seu livro a distinção entre dificuldades e
distúrbio de aprendizagem, definindo-os de forma semelhante aos expostos anteriormente. Ela
destaca que:

A presença de uma dificuldade de aprendizagem não implica necessariamente um


transtorno, que se traduz por um conjunto de sinais sintomatológicos que provocam
uma série de perturbações no aprender da criança, interferindo no processo de
aquisição e manutenção, de forma acentuada (Porto, 2011, p. 62).
19

Dentre os fatores externos ao aluno, Consenza e Guerra (2011) apontam as questões


relacionadas ao ambiente que pode ser o escolar – expresso por dificuldades de
relacionamentos com colegas ou professor, estratégias pedagógicas inadequadas, dentre
outros – ou o familiar – como desinteresse dos pais pela aprendizagem da criança, falta de
incentivo, situação socioeconômica deficiente ou problemas de brigas e separação.
É importante destacar que esses aspectos não podem ser generalizados, pois há situações em
que indivíduos que vivenciam questões semelhantes não são afetadas em seu desempenho na
aprendizagem. Entretanto, são fatores que devem ser analisados uma vez que podem
influenciar de forma negativa na atividade educacional do aluno, conforme os autores
salientam:

O ambiente ao qual estamos expostos influencia o processo de aprendizagem,


interferindo nos fatores psicológicos e emocionais e induzindo comportamentos que
podem ser mais ou menos favoráveis ao aprendizado. O início da vida escolar ou a
mudança de escola podem gerar timidez, insegurança ou ansiedade. Um ambiente
familiar agressivo, inseguro, com história de alcoolismo, uso de drogas, pais
separados ou em constantes litígios, pais desempregados ou com comportamento
antissocial pode fazer com que seja muito difícil para a criança se dedicar ao
processo de aprender (Consenza & Guerra, 2011, pp. 130-131).

Verifica-se que as dificuldades de aprendizagem englobam um campo diverso de


fatores, muitas vezes complexos, que exigem do psicopedagogo um olhar criterioso para
poder identificar o problema e ajudar o discente.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A avaliação Psicopedagógica Institucional e Clínica contribuiu no sentido de


colocar em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso,
oportunizando o contato com o ambiente escolar, desafiando aos pós-graduandos
uma atividade de conduta ética, a fim de solucionar as dificuldades encontradas na
escola e, consequentemente, nos professores, através da queixa apresentada.
Ao olhar o aluno em sua totalidade, questionamos: por que não criar um
espaço prazeroso, alegre, lúdico, de expressão, em que a criança assistida possa
jogar, interagir com os outros, ocorrendo assim sua inserção no contexto escolar
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(socialização) no sentido de abrir novas perspectivas a favor da aprendizagem e


desenvolvimento.
Mesmo com uma equipe de profissionais qualificados atuante na escola,
dificulta a iniciação de um processo transformador, mediante a escola ainda não
trabalhar com o Atendimento Educacional Especializado (AEE), mas conta com o
acompanhamento de cuidadores sendo um ponto bastante positivo para a instituição
de ensino, onde contribui para o desenvolvimento do educando.
O trabalho do Psicopedagogo na instituição escolar tem caráter preventivo, ou
seja, procura criar competências e habilidades para a solução dos problemas. A
intervenção psicopedagógica só vem a agregar, pois a tomada de consciência da
escola frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos, a fim de apresentar os
objetivos e as tarefas de uma forma mais clara e compreensível, juntamente com o
professor e na escola, age positivamente no contexto escolar.
Concluímos que a escola e família ajudam muito na motivação e estímulos do
aluno não lhe afetando no rendimento escolar, mesmo que ele não vê atrativos
suficientes para se desenvolver tanto nos aspectos cognitivos, emocional, afetivos e
sociais. Como Psicopedagogos, devemos contribuir para que haja um elo entre a
escola e a família afim de estreitar os laços, a comunicação, com base na confiança
e respeito mútuo, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem,
assegurando uma educação de qualidade para todos.

5 REFERÊNCIAS

BRIAN SULKES, Stephen. Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade


(TDAH). [S. l.], 27 ago. 2022. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist
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de-dist%C3%BArbios-do-desenvolvimento#:~:text=Os%20dist%C3%BArbios%20do
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%C3%A7%C3%A3o%20social. Acesso em: 27 ago. 2023.
21

LORENZONE, Ionice. Ministerio da: EDUCAÇÃO. [S. l.], 27 ago. 2023. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/qualificacao-do-professor. Acesso
em: 27 ago. 2023.

OLIVEIRA, Daliane. EOCA: Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem. [S.


l.], 13 set. 2017. Disponível em: https://blog.psiqueasy.com.br/2017/09/13/e-o-c-a-
entrevista-operativa-centrada-na-aprendizagem/. Acesso em: 27 ago. 2023.

PSICOPEDAGOGIA: aspectos históricos e a práxis institucional. [S. l.], 6 ago. 2019.


Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/15/psicopedagogia-
aspectos-historicos-e-a-praxis- institucional#:~:text=A%20Psicopedagogia %20no
%20Brasil%20surgiu,a%20Pedagogia%20e%20a%20Medicina. Acesso em: 27
ago. 2023.

SILVA ANGELO, JAMISSON. A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA


INSTITUCIONAL: Analise sobre o psicopedagogo e a sua atuação no campo
escolar.. [S. l.], 30 nov. 2018. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-psicopedagogia-
institucional.htm. Acesso em: 27 ago. 2023

APÊNDICES

Apêndice A: Caixa (EOCA) Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem


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Apêndice B: Provas Projetivas


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Apêndice C: Provas Operatórias: Conservação de Massa


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Apêndice D: Provas Operatórias: Conservação de Critérios


25

Apêndice E: Provas Operatórias: Conservação de Volume


26

Apêndice F: Prova Operatórias: Seriação de palitos


27

Apêndice G: Prova Operatórias: Coordenação Motora Grossa


28

Apêndice H: Provas Operatórias: Conservação de pequenos conjuntos discretos de


elementos
29

Apêndice I: Prova Operatórias: Coordenação Motora Fina


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31

ANEXOS
32

Anexo 1: Carta de Apresentação


33

Anexo 02: Relatório de atividades


34

Anexo 03: Auto Avaliação do Estagiário


35

Anexo 04: Avaliação do estagiário pela escola concedente

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