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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho de Didáctica de História III

Planificação de Ensino

Nome do Estudante: Alissaia Celestino. Código: 708207587

Curso: Licenciatura em Ensino de


História
Cadeira: Didáctica de História II
Ano de Frequência: 4º ano
Pemba, Abril de 2023

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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação parágrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................5

Planificação de Ensino.....................................................................................................................6

Caracterização..................................................................................................................................6

Finalidades da Planificação Escolar.................................................................................................8

Importância da Planificação Escolar..............................................................................................10

Requisitos para a Planificação do ensino.......................................................................................10

Conclusão.......................................................................................................................................11

Referências bibliográficas..............................................................................................................12
Introdução
O presente trabalho é da Cadeira de Didáctica de História III, recomendado pela
Universidade Católica de Moçambique que aborda sobre introdução ao estudo das
instituições políticas africanas, o trabalho foi desenvolvido em formato de trabalho de
campo.

A Planificação do Ensino é a necessidade decorrente da concepção do processo


didáctico como uma acção cientificamente conduzida para alcançar determinadas
finalidades educativas.

O trabalho tem como:

Objectivo Geral:

 Compreender o processo de planificação escolar como um meio para a fácil


leccionação dos conteúdos.

Objectivos Específicos:

 Explicar a importância do processo de planificação no ensino;


 Identificar os requisitos de uma boa planificação.

Para o alcance dos objectivos acima, foi graças a consulta de várias obras bibliográficas
e a parte virtual que é a internet, que consistiu na análise, selecção de conteúdos que
achou-se pertinente para apresentação do trabalho em causa.

O trabalho esta estruturado da seguinte forma: Introdução, Planificação de Ensino,


Caracterização, finalidades da Planificação Escolar, importância da Planificação
escolar, requisitos para a Planificação do ensino, conclusão e referências bibliográficas.
Planificação de Ensino
Segundo Piletti, (2002), Planificação consiste em traduzir em termos mais concretos o
que o professor fará na sala de aula.

De acordo com Proença (1989) considera que a planificação do ensino é a necessidade


decorrente da concepção do processo didáctico como uma acção cientificamente
conduzida para alcançar determinadas finalidades educativas.

Na óptica de Libâneo, (1992), a Planificação do Ensino é a necessidade decorrente da


concepção do processo didáctico como uma acção cientificamente conduzida para
alcançar determinadas finalidades educativas.

No pensamento de Mendes, (1987), se o ensino da História visa transmitir


conhecimentos e desenvolver capacidades, tais metas não podem ser fixadas ao acaso,
ate porque estão definidas nos programas oficiais.

O professor lida com um conjunto de conteúdos programáticos, que deve transmitir aos
seus alunos, procurando através dessa transmissão desenvolver uma série de
capacidades e competências. A articulação coerente desses vectores só será possível se
o processo didáctico for precedido de uma profunda reflexão e rigorosa planificação das
suas tarefas. (João, 1983).

Caracterização
De acordo Proença, (1990), sabe-se que o ensino da História visa transmitir
conhecimentos e desenvolver capacidades, por isso, tais metas não podem ser deixadas
ao acaso, até porque estão definidas nos programas oficiais.

O professor lida com um conjunto de conteúdos programáticos que deve transmitir aos
seus alunos, procurando através dessa transmissão desenvolver uma série de
capacidades e competências. Tal processo não pode ser deixado a casualidade. É
importante sublinhar que no acto didáctico confluem uma série de vectores decorrentes
da posição do professor perante o ensino, e do conteúdo da disciplina leccionada. A
articulação coerente desses vectores só será possível se o processo didáctico for
precedido de uma profunda reflexão e planificação das fases. (Proença, 1989)
Por outro lado, há professores de tal modo rígidos dos seus planos que não são capazes
de se desviar deles, mesmo que a situação em aulas o exija.

Não nos parece correcta qualquer destas posições. A aula pode “acontecer”, e o nosso
plano não deve ser tão rígido que não permita estar aberto a alterações, sempre que estas
se revelem necessárias, mas, se não houver um plano prévio, o professor corre risco de
chegar à não saber como organizar a lição. Por outro lado, o plano não pode ser tão
rígido e com um grau de especificação tão minucioso que não deixe espaço para
criatividade e a satisfação dos interesses e curiosidade dos alunos. (Proença, 1989)

Muitas vezes, um acontecimento, um programa de televisão ou um filme pode despertar


a curiosidade e o interesse dos alunos a tal ponto que se tornam o assunto da aula
mesmo sem a intervenção do professor, ou até contra a sua vontade. Nessa altura é
necessário que este saiba tirar partido da situação aproveitando o interesse dos alunos
por determinado tema ou assunto para motivar o conteúdo da aula. (Monteiro &
Estudantes, 2010).

A aula é um processo vivo e dinâmico onde uma complexa trama de interacções


humanas e diversidades de interesses determinam a actuação do professor e dos alunos.
Neste sentido a planificação como coisa inerente, não pode corresponder a
complexidade das interacções que se vão estabelecendo durante o decorrer da aula, mas
não deixa de ter um valor de um fio condutor que vai delineando o caminho a percorrer.
A planificação será sempre o marco de referência necessário para o professor verificar
até onde chegou e o que lhe falta ainda alcançar. (Proença, 1990)

Assim uma boa planificação tem as seguintes características:

 Ser elaborado em função das capacidades dos alunos e das condições do local,
tempo e recurso;
 Deve apresentar flexibilidade e clareza.

Contudo, com frequências, alguns professores afirmam que não se deve planificar as
aulas, para evitar espartilhar a acção dos professores e alunos. No dizer desses
professores a aula deve “acontecer”. (João, 1983).
Finalidades da Planificação Escolar
Segundo Monteiro & Estudantes, (2010), sempre que se inicia um empreendimento
mais ou menos complexo, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-se
importante fazer uma previsão da acção a ser realizada. Esta previsão servirá como
vector director que oriente a acção.

No que se refere ao domínio da educação, esta necessidade torna-se cada vez mais
importante. Planificam-se os conteúdos a leccionar ao longo de um ano lectivo,
planificam-se as unidades temáticas, planificam-se as aulas, planificam-se as visitas de
estudo, planificam-se as actividades de área escola, planificam-se as actividades do
director de turma. (Proença, 1990)

Devido à natureza e acção a que se refere, cada planificação tem um momento próprio
para ser realizada. Ao iniciar um ano lectivo, é importante que o professor tenha uma
perspectiva abrangente sobre o processo ensino-aprendizagem a desenvolver ao longo
do ano, tanto no que diz respeito especificamente à sua disciplina como, de uma forma
geral, à acção das várias disciplinas consideradas como um todo na acção educativa.

Para isso, antes do início das aulas a primeira preocupação do professor deve consistir
em delimitar globalmente a acção a ser empreendida ao longo de todo o ano escolar, isto
é, em elaborar a planificação a longo prazo. (Proença, 1989)

Antes do inicio do ano lectivo e durante o seu desenrolar, é necessário elaborar planos
a médio prazo correspondentes a cada unidade de aprendizagem consideradas no plano
a longo prazo.

Durante o ano lectivo e focalizando a acção que se desenrola no contexto da turma, é


necessário elaborar planos a curto prazo de pequena amplitude correspondentes às
acções que no dia-a-dia vão concretizar os diferentes conteúdos dos planos a médio
prazo. (João, 1983).

É necessário salientar que o facto de se elaborar um plano é tão importante quanto é


importante ser-se capaz de o pôr de lado. Uma aula deve "acontecer", ser viva e
dinâmica, onde a trama complexa de inter-relacções humanas, a diversidade de
interesses e características dos alunos não pretende ser um decalque do que está no
papel. (Proença, 1989)
Mas isto não significa de modo algum que se perca o fio condutor que existe numa
planificação. Significa é que ele não pode ser rígido, mas sim flexível ao ponto de
permitir ao professor inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as
necessidades e/ou interesses do momento. (Monteiro & Estudantes, 2010).

Segundo Proença, (1990), também é unânime em considerar que Planificar é muito


importante, se assim não fosse os professores não se debruçariam sobre esta tarefa há
tantos anos. É de facto essencial que o professor tenha um fio condutor das suas aulas, é
como um mapa de estrada, para se chegar a um destino traça-se um caminho, embora
durante o percurso se possam fazer desvios e no final chegar ao sítio pretendido.

Assim a planificação não deve ser rígida, pelo contrário, deverá ser uma previsão do que
se pretende fazer, tendo em conta as actividades, material de apoio e essencialmente o
contributo dos alunos. Privilegiando as relações pessoais entre todos os membros do
grupo (turma, professor), fazendo com que os alunos se sintam como uma peça
fundamental e imprescindível para o todo. (João, 1983).

Assim podemos agrupar as seguintes finalidades da planificação:

 Os que planificavam para satisfazer as suas próprias necessidades pessoais:


reduzir a ansiedade e a incerteza que o seu trabalho lhes criava, definir uma
orientação que lhes desse confiança, segurança, etc.
 Os que chamavam planificação à determinação dos objectivos a alcançar no
termo do processo de instrução: que conteúdos deveriam ser aprendidos para se
saber que materiais deveriam ser preparados e que actividades teriam de ser
organizadas, que distribuição do tempo, etc.
 Os que chamam planificação às estratégias de actuação durante o processo de
instrução: qual a melhor forma de organizar os alunos, como começar as
actividades, que marcos de referência para a avaliação, etc. (Proença, 1989)

Ao planificar o professor:

 Sabe o que está a fazer, porquê e para quê;


 Adquire hábitos de organização (apercebe-se da organização do trabalho do
professor);
 Intervém activamente na realização do trabalho, reflecte, discute, propõe
soluções, reformula com o professor o trabalho programado;
 Tem consciência do seu próprio progresso; (João, 1983).
 Auto avalia-se comparando o que realiza e o que estava programado realizar.

Importância da Planificação Escolar


O trabalho docente é uma actividade consciente e sistemática, cujo centro está a
aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direcção do professor.

Sendo a planificação um processo de racionalização, organização e coordenação do


ensino ele esta atravessado por influências económicas, politicas e culturais que
caracterizam a sociedade. (Proença, 1990)

Portanto, - objectivos, conteúdos, métodos – estão recheados de implicações sociais,


isto é, tem um significado genuinamente político.

Portanto, é importante planificar porque:

 Evita rotina e improvisação;


 Contribui para a realização dos objectivos visados;
 Promove a eficiência no ensino;
 Garante mais segurança na direcção do ensino;
 Garante a economia do tempo e energia. (João, 1983).

Requisitos para a Planificação do ensino


Os principais requisitos para planificação do ensino são:

 Os objectivos;
 Conteúdos;
 Procedimento de ensino;
 Recursos de ensino (humos e materiais);
 Avaliação. (Proença, 1990)
Conclusão
Chegado ao fim do trabalho, conclui-se que a planificação do ensino é uma actividade
que orienta o processo geral de ensino, processo de racionalização, organização e
coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do
contexto social.

Nesta planificação são concebidos os planos de ensino que são previsões dos objectivos
e tarefas do trabalho docente para um ano ou semestre.

A acção de planificar não se reduz ao simples preenchimento de formulários para


controlo administrativo; é antes a actividade consciente de previsão de acções docentes,
fundamentadas em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as
situações didácticas concretas (isto é, a problemática social, económica, politica e
cultural que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que
interagem no processo de ensino). A planificação é uma actividade de reflexão acerca
das nossas opções.

O trabalho docente é uma actividade consciente e sistemática, cujo centro está a


aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a direcção do professor.

Sendo a planificação um processo de racionalização, organização e coordenação do


ensino ele esta atravessado por influências económicas, politicas e culturais que
caracterizam a sociedade.

Portanto, é importante planificar porque:

 Evita rotina e improvisação;


 Contribui para a realização dos objectivos visados;
 Promove a eficiência no ensino;
 Garante mais segurança na direcção do ensino;
 Garante a economia do tempo e energia.
Referências bibliográficas

João, Maria Isabel. (1983). Didáctica de História. UEM. Maputo.

Mendes, José M Amado. (1987). História Como Ciência – Fontes, Metodologias e


Teorização. Coimbra Editora.

Libâneo, José Carlos. (1992). Didáctica Geral. São Paulo.

Monteiro, Neusa Xarmila & Estudantes. (2010). Compilação de temas de Didáctica


V.UP.

Piletti, Claudino, (2002). Didáctica Geral, 8ª Edição, Ática, São Paulo.

Proênça, Maria Cândida. (1989). Ensinar /Aprender História – Questões de Didáctica


Aplicada. Livros Horizonte.

Proênça, Maria Cândida. (1990). Didáctica de História. Universidade Aberta.

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