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Tema: Personalidade.
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Código:708222447
Ano de frequencia:2°,Turma D
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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 1
1.1. Objetivo geral ............................................................................................................................... 1
1.1. Objetivos específicos.................................................................................................................... 1
2. Fundamentação teórica.................................................................................................................... 2
2.1. Definição de personalidade .......................................................................................................... 2
2.2. As fases de desenvolvimento da personalidade ........................................................................... 2
2.2.1. Etapa oral (0-1 ano) ................................................................................................................... 2
2.2.2. Etapa anal (1-3 anos) ................................................................................................................. 3
2.2.3. Etapa fálica (3-6 anos)............................................................................................................... 3
2.2.4. Etapa de latência (5-12 anos) .................................................................................................... 4
2.2.5. Etapa genital (puberdade e maturidade) .................................................................................... 4
2.3. Etapas do desenvolvimento da personalidade segundo Erikson .................................................. 4
2.3.1. Confiança vs. Desconfiança (0-18 meses) ................................................................................ 4
2.3.2. Autonomia vs. Vergonha (18 meses-3 anos)............................................................................. 5
2.3.3. Iniciativa vs. Culpa (3-5 anos) .................................................................................................. 5
2.3.4. Laboriosidade vs. Inferioridade (5-13 anos) ............................................................................. 5
2.3.5. Pesquisa da identidade vs. Difusão da identidade (13-21 anos)................................................ 5
2.3.6. Intimidade vs. Isolamento (21-40 anos) .................................................................................... 6
2.3.7. Generatividade vs. Estagnação (40-60 anos) ............................................................................ 6
2.3.8. Integridade vs. Desespero (60-morte) ....................................................................................... 6
2.4. Os pilares de autoestima e autoconfiança..................................................................................... 7
2.4.1. 1º Pilar: A atitude de viver conscientemente ............................................................................. 7
2.4.2. 2º Pilar: A atitude da autoaceitação ........................................................................................... 8
2.4.3. 3º Pilar- “A atitude da autorresponsabilidade” .......................................................................... 8
2.4.4. 4º Pilar: “A atitude da autoafirmação” ...................................................................................... 9
2.4.5. 5º- Pilar: A atitude da Intencionalidade..................................................................................... 9
2.4.6. 6º- Pilar- A atitude da integridade pessoal ................................................................................ 9
3. Conclusão ...................................................................................................................................... 11
4Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 12
1. Introdução
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2. Fundamentação teórica
2.1. Definição de personalidade
Para Gordon (1997, s/p) definiu “a personalidade como sendo a organização dinâmica dos
sistemas psicofísicos que determina uma forma de pensar e de agir. Esta organização é única
em cada sujeito no seu processo de adaptação ao ambiente”.
(Idem, 1997, s/p), são quatro os fatores apontados pelos antropólogos como determinantes da
formação da personalidade de um indivíduo:
Contudo, a personalidade é uma construção psicológica que faz referência ao conjunto das
características de uma pessoa.
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dessa etapa depende das experiências agradáveis e seguras que as crianças
experimentam durante esse período. Assim, segundo Freud, um grande exemplo de
trauma vivenciado nessa situação que pode provocar uma fixação nessa etapa é o fato
de interromper a amamentação antes do previsto ou amamentar por mais tempo que o
necessário. Os resultados de uma fixação nessa etapa podem ser vícios em tabaco, roer
as unhas, entre outros Cloninger, (2002 p.6).
Todavia, é comum que as crianças, nessa etapa, busquem contato corporal, carícias, se
masturbem ou criem fantasias em relação ao que as pessoas mais velhas fazem. No entanto,
chega um momento em que o complexo de Édipo entra em um estado de liquidação, onde
pequenas diferenças são encontradas entre meninos e meninas.
Por um lado, no caso dos meninos, a hostilidade que mostram em relação ao pai, concebido
como um rival, e o interesse sexual pela mãe fazem com que o menino espere ser castigado
com a castração.
Por outro lado, no caso das meninas, inicialmente, do mesmo modo que os meninos, mostram
amor pela mãe (progenitor do mesmo sexo). Mas diferente dos meninos, chega um momento
em que as meninas descobrem a falta do pênis, como resultado do clitóris menor em sua
comparação e, portanto, imaginam que foram mutiladas.
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2.2.4. Etapa de latência (5-12 anos)
Essa etapa começa aos cinco anos e termina aos doze, a idade aproximada em que a
puberdade começa. Nessa etapa, os impulsos sexuais permanecem adormecidos, ou seja, há
uma supressão temporal do instinto sexual nas crianças durante esse período. Nesse sentido,
essa etapa é caracterizada por não ter uma área específica onde o prazer está focalizado.
Todavia, cabe destacar que nessa etapa são desencadeados aspectos como a amabilidade,
afetuosidade, receptividade, segurança, aptidão, capacidade de compreensão e apreciação do
bem-estar dos outros, a inclinação para colaborar com outras pessoas, etc.
Assim, nessa etapa, as crianças devem lutar contra o conflito entre a confiança e a
desconfiança de gerar um vínculo de confiança com seus pais. Pois, a sensação de confiança,
a vulnerabilidade, a frustração, a satisfação, a segurança, etc., determinarão a maneira de
estabelecer relações e a qualidade dessas relações com outras pessoas ao longo de sua vida, ao
mesmo tempo que a criança também deve aprender a confiar em si mesma. Ou seja, os
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relacionamentos futuros da criança com o exterior dependerão do vínculo que foi criado com
seus pais nessa etapa.
Todavia, nesta etapa as crianças devem conhecer quais são as consequências de seus
comportamentos para poder saber o que devem e o que não devem fazer, levando à conquista
chamada “propósito”. O propósito é o que permitirá que as crianças aprendam as limitações
que suas ações têm em relação a tudo aquilo ao seu redor.
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pessoas geralmente experimentam e exploram novas opções que estão longe do que já
conheciam anteriormente” (Idem, 1987, p.53-58).
Todavia, se esse tipo de intimidade for evitado, as pessoas podem se encontrar em uma
situação de isolamento. Assim, o objetivo dessa etapa é conseguir receber o amor de outras
pessoas, levando em consideração o equilíbrio entre a intimidade e o isolamento, respeitando
os limites que cada um estabelece em relação à sua intimidade e a facilidade com que a
compartilha.
“Durante esse período, as pessoas geralmente se veem em conflito com o fato de se sentir
produtivo em seu dia a dia e se sentir estagnada e inútil. As pessoas desejam se sentirem
produtivas e que seus esforços tenham sentido, geralmente em relação a terem a
responsabilidade e o cuidado de algo ou alguém” (Idem, 1987, p.53-58).
Contudo, essas etapas consistem na busca e adaptação das pessoas no ambiente e, em cada
uma dessas etapas existem conceitos opostos que entram em conflito. Além disso, o objetivo
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das pessoas é conseguir um equilíbrio entre ambos conceitos opostos e obter uma conquista
ao finalizar cada etapa.
A autoestima é a chave que nos possibilita sair destas situações aparentemente sem solução,
ela nos encoraja ou desencoraja em nossos pensamentos e sentimentos.
Para Branden (2002), a autoestima quando plenamente internalizada é vivência de que somos
adequados para a vida e suas exigências, assim autoestima é:
1. Confiança em nossa capacidade de pensar; confiança em nossa habilidade de dar conta dos
desafios básicos da vida; e
2. Confiança em nosso direito de vencer e sermos felizes; a sensação de que temos valor e de
que merecemos e podemos afirmar nossas necessidades e aquilo que queremos alcançar
nossas metas e colher os frutos de nossos esforços Branden, (2002, p.22).
Barreto (2010) refere que “A autoestima se constrói nas relações familiares e se consolida
através do estabelecimento ou ampliação de relações sociais saudáveis. Uma educação
baseada no amor, no respeito, na valorização, na competência e bondade do indivíduo são
adubos essenciais para o seu desenvolvimento”.
Conforme Branden (2002), cita 06 atitudes fundamentais as quais denominou “os seis pilares
da autoestima” que devemos desenvolver.
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mais avançada será a relação com a vida. Isso nos leva à maturidade, sair do estado de
nevoeiro mental. Viver conscientemente significa querer estar ciente de tudo o que diz
respeito a nossas ações, nossos propósitos, valores e objetivos, ao máximo de nossa
capacidade, qualquer que seja ela e comportarmo-nos de acordo com aquilo que vemos e
conhecemos. Viver conscientemente é viver responsavelmente perante a realidade, ter a mente
ativa em vez de passiva, ter uma inteligência que deriva bem-estar, estar no momento sem
perder o contexto amplo, distinguir a relação entre os fatos, sua interpretação e as emoções. É
ter discernimento e coragem.
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2.4.4. 4º Pilar: “A atitude da autoafirmação”
Segundo Branden (2002), esse pilar é a disposição para honrar minhas vontades, meus
desejos, necessidades e valores e tratar a mim com respeito. Sem a autoafirmação agimos
como meros expectadores e não participantes. É necessário sermos atores de nossas próprias
vidas. A autoafirmação é aceitar ser o que se é com suas qualidades e defeitos, sem precisar
esconder ou falsificar a si mesmo para poder ser aceito pelos outros. Precisamos agir sem
agressividade, prestando atenção ao contexto, nutrindo em nós a confiança e a segurança
naquilo que se é, sem medo de represálias.
Integridade é a integração dos ideais, das convicções, dos critérios, das crenças e dos
comportamentos. Integridade é a congruência dos nossos atos, dos nossos valores,
compromissos e prioridades. É ter autoconsciência e autorresponsabilidade. É ser integro
consigo mesmo, admitir nossas falhas sem culpar os outros, entender o porquê daquilo que
fazemos, reconhecer nossos erros e pedir perdão, reparar os danos causados e se comprometer
intencionalmente a agir de forma diferente. É agirmos com os demais de forma como
gostaríamos que agissem connosco, de forma gentil, delicada e justa.
Para Potreck-Rose e G. Jacob (2006, s/p), propõem uma abordagem psicoterapêutica, para a
baixa autoestima, baseada no que elas chamam "os quatro pilares da autoestima":
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1. Autoaceitação: uma postura positiva, com relação a si mesmo, enquanto pessoa. Inclui
elementos como: estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, ter respeito a si próprio, ser "um
consigo mesmo", e sentir-se em casa, no próprio corpo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contactos. Inclui saber lidar com
outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reacções flexíveis,
conseguir sentir a ressonância social dos próprios actos, saber regular a distância-proximidade
com outras pessoas;
4. Rede social: é estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação
satisfatória, com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à
disposição deles, ser importante para outras pessoas.
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3. Conclusão
Para terminar dizer, a personalidade tornar-se atento e consciente das próprias emoções,
sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas, relacionar-se respeitosa e
amorosamente consigo mesmo, cuidar de si praticando atividades físicas e se alimentando
bem, são os passos iniciais para construir uma alta autoestima. Assim, personalidade
desenvolve-se, ao longo da vida, desde o nascimento a velhice.
Porem, o autoestima é a opinião que temos sobre nós mesmos. Ela pode ser alta, o que
significa que nos apreciamos, ou baixa, quando não nos prezamos e autoconfiança é a
capacidade de acreditar em si mesmo, de crer que é capaz de conseguir um bom desempenho,
por acreditar em suas capacidades. E isso pode ser aplicado em várias situações: acreditar que
pode conseguir aquela vaga de emprego, que pode construir um relacionamento saudável, que
é possível mudar e melhorar.
Finalmente, quanto mais baixa for a sua autoestima, mais propenso estaremos a esquecer
quem somos e maior a necessidade de provar quem somos. As relações serão mais
impróprias, doentias, com dificuldades na comunicação e sentimentos de inferioridade diante
do outro. A autoestima é uma consequência de atitudes geradas internamente. Precisamos
entender essas atitudes para conscientemente integrá-las em nossa vida e coloca-las em
prática connosco e com os outros.
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4. Referências Bibliográficas
Barreto, A (2010). Manual: cuidando do cuidador-resgate da autoestima na comunidade.
Fortaleza: [s.n.],
Branden, N. (2002). Autoestima e os seus seis pilares. 7ªed. São Paulo: Saraiva
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